Colômbia vai propor fundo internacional para preservação da Amazônia


Presidente Gustavo Petro propôs que países ricos e grandes empresas contribuam com um fundo para remunerar habitantes da floresta amazônica pela preservação e recuperação de áreas desmatadas

Por Redação

O presidente da Colômbia, o esquerdista Gustavo Petro, anunciou nesta quinta-feira, 18, que vai pedir aos países ricos e grandes empresas que paguem aos camponeses para cuidar da floresta amazônica e recuperar áreas desmatadas.

Petro, em visita a Leticia (sul), capital do departamento do Amazonas, disse que levará a iniciativa à próxima conferência da ONU sobre o clima, a COP27, que será realizada no Egito em novembro.

“É preciso criar um fundo financeiro de aproximadamente 500 milhões de dólares ao ano, permanentemente por 20 anos, para que as grandes empresas do mundo e os governos mais ricos possam, se realmente quiserem avançar na luta contra as mudanças climáticas, nos financiar através de títulos de carbono ou através de contribuições diretas”, explicou Petro em uma escola indígena.

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, prometeu defender que países ricos e grandes empresas paguem pela conservação e o reflorestamento da Amazônia durante a COP27. Foto: Luisa Gonzalez/ REUTERS - 10/06/2022

Com esse dinheiro, o novo governo espera pagar salários mensais a “cem mil famílias amazônicas” que deixem “nascer a floresta onde já foi queimada” ou protegê-la “onde é vulnerável” para “resgatar 21 milhões de hectares” destruídos na sub-região mais rica e densa em biodiversidade do planeta.

A bacia amazônica, com 7,4 milhões de km², cobre quase 40% da América do Sul e abrange nove países, com uma população estimada de 34 milhões de pessoas.

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O primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia tomou posse em 7 de agosto com um ambicioso projeto ambiental que visa conduzir o país em direção às energias limpas e cessar a exploração de novos poços de petróleo, entre outras medidas.

Em um discurso sob forte chuva, o presidente também ordenou que a força pública capture os “grandes predadores da floresta amazônica” e “responda imediatamente” a qualquer incêndio.

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“A força pública aqui simplesmente tem que parar o grande capital que está se movendo para queimar a floresta amazônica. Não quero que o camponês seja atingido”, pediu.

A Colômbia é um dos países com maior biodiversidade do mundo e o mais perigoso para os líderes ambientais, que são alvos frequentes do prolongado conflito armado, segundo a ONG Global Witness.

Entre 2018 e 2021, o país perdeu uma área de 7.018 km² devido ao desmatamento, pouco maior que a extensão da cidade de São Paulo, segundo a ONU. A maioria das florestas devastadas foi registrada na Amazônia.

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“Se destruírem a floresta amazônica, uma das maiores esponjas de gás C02 que está aquecendo o planeta e mudando o clima, (...) a humanidade vai acabar”, alertou Petro./ AFP

O presidente da Colômbia, o esquerdista Gustavo Petro, anunciou nesta quinta-feira, 18, que vai pedir aos países ricos e grandes empresas que paguem aos camponeses para cuidar da floresta amazônica e recuperar áreas desmatadas.

Petro, em visita a Leticia (sul), capital do departamento do Amazonas, disse que levará a iniciativa à próxima conferência da ONU sobre o clima, a COP27, que será realizada no Egito em novembro.

“É preciso criar um fundo financeiro de aproximadamente 500 milhões de dólares ao ano, permanentemente por 20 anos, para que as grandes empresas do mundo e os governos mais ricos possam, se realmente quiserem avançar na luta contra as mudanças climáticas, nos financiar através de títulos de carbono ou através de contribuições diretas”, explicou Petro em uma escola indígena.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, prometeu defender que países ricos e grandes empresas paguem pela conservação e o reflorestamento da Amazônia durante a COP27. Foto: Luisa Gonzalez/ REUTERS - 10/06/2022

Com esse dinheiro, o novo governo espera pagar salários mensais a “cem mil famílias amazônicas” que deixem “nascer a floresta onde já foi queimada” ou protegê-la “onde é vulnerável” para “resgatar 21 milhões de hectares” destruídos na sub-região mais rica e densa em biodiversidade do planeta.

A bacia amazônica, com 7,4 milhões de km², cobre quase 40% da América do Sul e abrange nove países, com uma população estimada de 34 milhões de pessoas.

O primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia tomou posse em 7 de agosto com um ambicioso projeto ambiental que visa conduzir o país em direção às energias limpas e cessar a exploração de novos poços de petróleo, entre outras medidas.

Em um discurso sob forte chuva, o presidente também ordenou que a força pública capture os “grandes predadores da floresta amazônica” e “responda imediatamente” a qualquer incêndio.

“A força pública aqui simplesmente tem que parar o grande capital que está se movendo para queimar a floresta amazônica. Não quero que o camponês seja atingido”, pediu.

A Colômbia é um dos países com maior biodiversidade do mundo e o mais perigoso para os líderes ambientais, que são alvos frequentes do prolongado conflito armado, segundo a ONG Global Witness.

Entre 2018 e 2021, o país perdeu uma área de 7.018 km² devido ao desmatamento, pouco maior que a extensão da cidade de São Paulo, segundo a ONU. A maioria das florestas devastadas foi registrada na Amazônia.

“Se destruírem a floresta amazônica, uma das maiores esponjas de gás C02 que está aquecendo o planeta e mudando o clima, (...) a humanidade vai acabar”, alertou Petro./ AFP

O presidente da Colômbia, o esquerdista Gustavo Petro, anunciou nesta quinta-feira, 18, que vai pedir aos países ricos e grandes empresas que paguem aos camponeses para cuidar da floresta amazônica e recuperar áreas desmatadas.

Petro, em visita a Leticia (sul), capital do departamento do Amazonas, disse que levará a iniciativa à próxima conferência da ONU sobre o clima, a COP27, que será realizada no Egito em novembro.

“É preciso criar um fundo financeiro de aproximadamente 500 milhões de dólares ao ano, permanentemente por 20 anos, para que as grandes empresas do mundo e os governos mais ricos possam, se realmente quiserem avançar na luta contra as mudanças climáticas, nos financiar através de títulos de carbono ou através de contribuições diretas”, explicou Petro em uma escola indígena.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, prometeu defender que países ricos e grandes empresas paguem pela conservação e o reflorestamento da Amazônia durante a COP27. Foto: Luisa Gonzalez/ REUTERS - 10/06/2022

Com esse dinheiro, o novo governo espera pagar salários mensais a “cem mil famílias amazônicas” que deixem “nascer a floresta onde já foi queimada” ou protegê-la “onde é vulnerável” para “resgatar 21 milhões de hectares” destruídos na sub-região mais rica e densa em biodiversidade do planeta.

A bacia amazônica, com 7,4 milhões de km², cobre quase 40% da América do Sul e abrange nove países, com uma população estimada de 34 milhões de pessoas.

O primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia tomou posse em 7 de agosto com um ambicioso projeto ambiental que visa conduzir o país em direção às energias limpas e cessar a exploração de novos poços de petróleo, entre outras medidas.

Em um discurso sob forte chuva, o presidente também ordenou que a força pública capture os “grandes predadores da floresta amazônica” e “responda imediatamente” a qualquer incêndio.

“A força pública aqui simplesmente tem que parar o grande capital que está se movendo para queimar a floresta amazônica. Não quero que o camponês seja atingido”, pediu.

A Colômbia é um dos países com maior biodiversidade do mundo e o mais perigoso para os líderes ambientais, que são alvos frequentes do prolongado conflito armado, segundo a ONG Global Witness.

Entre 2018 e 2021, o país perdeu uma área de 7.018 km² devido ao desmatamento, pouco maior que a extensão da cidade de São Paulo, segundo a ONU. A maioria das florestas devastadas foi registrada na Amazônia.

“Se destruírem a floresta amazônica, uma das maiores esponjas de gás C02 que está aquecendo o planeta e mudando o clima, (...) a humanidade vai acabar”, alertou Petro./ AFP

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