Colombianos buscam desaparecidos após inundações; tragédia matou mais de 250


Famílias e equipes de resgate tentam localizar no meio da lama as mais de 200 pessoas que sumiram após o transbordamento de três rios na cidade de Mocoa, capital do Departamento (Estado) de Putumayo

Por Redação

MOCOA, COLÔMBIA - Famílias desesperadas e equipes de resgate procuravam neste domingo, 2, centenas de desaparecidos devido ao transbordamento de vários rios em uma cidade no sul da Colômbia, numa tragédia que já custou a vida de mais de 250 pessoas e reduziu vários bairros a escombros.

O presidente Juan Manuel Santos está na cidade para supervisionar os trabalhos de resgate pelo segundo dia consecutivo. Mais de 1,1 mil militares e policiais foram enviados para ajudar na ação, em 17 bairros afetados. Uma estrada que havia sido bloqueada por terra foi reaberta nas primeiras horas de domingo.

Socorristas procuram sobreviventes no meio da lama na cidade colombiana de Mocoa Foto: AP Photo/Fernando Vergara
continua após a publicidade

"Infelizmente, o número de pessoas mortas cresce a cada instante. Já estamos em 207, é a última informação que tenho", afirmou o líder, que chegou ao local acompanhado da esposa, María Clemência de Santos. 

Os números sobre a catástrofe ainda são desencontrados. Pouco depois da declaração de Santos, as Forças militares afirmaram 254 pessoas morreram, 400 ficaram feridas e 200 estão desaparecidas. Ao menos 50 vítimas tinham sido identificados até este domingo. 

"O que vamos fazer agora é um balanço de todos os pontos que temos identificados", acrescentou o presidente, que expressou preocupação com o atendimento das crianças, principalmente as que ainda não encontraram os pais e foram levadas para abrigos por serviços sociais, enquanto as autoridades tentavam restaurar a energia e água.

continua após a publicidade

Centenas de pessoas que sobreviveram ao desastre, um dos piores na história recente do país, passaram a noite à procura de seus parentes entre lama e pedras em Mocoa, capital do Departamento (Estado) de Putumayo, perto da fronteira com Equador e Peru.

Deslizamento de terra mata centenas e destrói bairros de Mocoa, na Colômbia

1 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE
2 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: AP
3 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE
4 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: Exército da Colômbia/EFE
5 | 7

Deslizamento na Colômbia

6 | 7

Deslizamento na Colômbia

7 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE

"Eu quero saber algo sobre elas, se elas estão feridas ou se estão mortas, que Deus tenha piedade", disse María Lilia Tisoy, chorando enquanto procurava sua neta e duas filhas, uma delas grávida, no que restou de sua casa.

continua após a publicidade

O desastre de Mocoa ofuscou outras tragédias recentes, como a registrada em maio de 2015, quando uma inundação repentina no município de Salgar varreu tudo o que encontrou pela frente e deixou 97 mortos e dezenas de feridos.

Condolências vieram de todo o mundo, incluindo uma mensagem do Vaticano. "Rezo pelas vítimas e asseguro nosso apoio a todos que choram o desaparecimento de seus entes queridos", disse o papa Francisco, em suas palavras dominicais na Praça São Pedro.

A Colômbia enfrenta uma forte estação de chuvas que tem causado emergências em diferentes regiões do país. / EFE e REUTERS

continua após a publicidade
 Foto:

MOCOA, COLÔMBIA - Famílias desesperadas e equipes de resgate procuravam neste domingo, 2, centenas de desaparecidos devido ao transbordamento de vários rios em uma cidade no sul da Colômbia, numa tragédia que já custou a vida de mais de 250 pessoas e reduziu vários bairros a escombros.

O presidente Juan Manuel Santos está na cidade para supervisionar os trabalhos de resgate pelo segundo dia consecutivo. Mais de 1,1 mil militares e policiais foram enviados para ajudar na ação, em 17 bairros afetados. Uma estrada que havia sido bloqueada por terra foi reaberta nas primeiras horas de domingo.

Socorristas procuram sobreviventes no meio da lama na cidade colombiana de Mocoa Foto: AP Photo/Fernando Vergara

"Infelizmente, o número de pessoas mortas cresce a cada instante. Já estamos em 207, é a última informação que tenho", afirmou o líder, que chegou ao local acompanhado da esposa, María Clemência de Santos. 

Os números sobre a catástrofe ainda são desencontrados. Pouco depois da declaração de Santos, as Forças militares afirmaram 254 pessoas morreram, 400 ficaram feridas e 200 estão desaparecidas. Ao menos 50 vítimas tinham sido identificados até este domingo. 

"O que vamos fazer agora é um balanço de todos os pontos que temos identificados", acrescentou o presidente, que expressou preocupação com o atendimento das crianças, principalmente as que ainda não encontraram os pais e foram levadas para abrigos por serviços sociais, enquanto as autoridades tentavam restaurar a energia e água.

Centenas de pessoas que sobreviveram ao desastre, um dos piores na história recente do país, passaram a noite à procura de seus parentes entre lama e pedras em Mocoa, capital do Departamento (Estado) de Putumayo, perto da fronteira com Equador e Peru.

Deslizamento de terra mata centenas e destrói bairros de Mocoa, na Colômbia

1 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE
2 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: AP
3 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE
4 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: Exército da Colômbia/EFE
5 | 7

Deslizamento na Colômbia

6 | 7

Deslizamento na Colômbia

7 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE

"Eu quero saber algo sobre elas, se elas estão feridas ou se estão mortas, que Deus tenha piedade", disse María Lilia Tisoy, chorando enquanto procurava sua neta e duas filhas, uma delas grávida, no que restou de sua casa.

O desastre de Mocoa ofuscou outras tragédias recentes, como a registrada em maio de 2015, quando uma inundação repentina no município de Salgar varreu tudo o que encontrou pela frente e deixou 97 mortos e dezenas de feridos.

Condolências vieram de todo o mundo, incluindo uma mensagem do Vaticano. "Rezo pelas vítimas e asseguro nosso apoio a todos que choram o desaparecimento de seus entes queridos", disse o papa Francisco, em suas palavras dominicais na Praça São Pedro.

A Colômbia enfrenta uma forte estação de chuvas que tem causado emergências em diferentes regiões do país. / EFE e REUTERS

 Foto:

MOCOA, COLÔMBIA - Famílias desesperadas e equipes de resgate procuravam neste domingo, 2, centenas de desaparecidos devido ao transbordamento de vários rios em uma cidade no sul da Colômbia, numa tragédia que já custou a vida de mais de 250 pessoas e reduziu vários bairros a escombros.

O presidente Juan Manuel Santos está na cidade para supervisionar os trabalhos de resgate pelo segundo dia consecutivo. Mais de 1,1 mil militares e policiais foram enviados para ajudar na ação, em 17 bairros afetados. Uma estrada que havia sido bloqueada por terra foi reaberta nas primeiras horas de domingo.

Socorristas procuram sobreviventes no meio da lama na cidade colombiana de Mocoa Foto: AP Photo/Fernando Vergara

"Infelizmente, o número de pessoas mortas cresce a cada instante. Já estamos em 207, é a última informação que tenho", afirmou o líder, que chegou ao local acompanhado da esposa, María Clemência de Santos. 

Os números sobre a catástrofe ainda são desencontrados. Pouco depois da declaração de Santos, as Forças militares afirmaram 254 pessoas morreram, 400 ficaram feridas e 200 estão desaparecidas. Ao menos 50 vítimas tinham sido identificados até este domingo. 

"O que vamos fazer agora é um balanço de todos os pontos que temos identificados", acrescentou o presidente, que expressou preocupação com o atendimento das crianças, principalmente as que ainda não encontraram os pais e foram levadas para abrigos por serviços sociais, enquanto as autoridades tentavam restaurar a energia e água.

Centenas de pessoas que sobreviveram ao desastre, um dos piores na história recente do país, passaram a noite à procura de seus parentes entre lama e pedras em Mocoa, capital do Departamento (Estado) de Putumayo, perto da fronteira com Equador e Peru.

Deslizamento de terra mata centenas e destrói bairros de Mocoa, na Colômbia

1 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE
2 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: AP
3 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE
4 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: Exército da Colômbia/EFE
5 | 7

Deslizamento na Colômbia

6 | 7

Deslizamento na Colômbia

7 | 7

Deslizamento na Colômbia

Foto: EFE

"Eu quero saber algo sobre elas, se elas estão feridas ou se estão mortas, que Deus tenha piedade", disse María Lilia Tisoy, chorando enquanto procurava sua neta e duas filhas, uma delas grávida, no que restou de sua casa.

O desastre de Mocoa ofuscou outras tragédias recentes, como a registrada em maio de 2015, quando uma inundação repentina no município de Salgar varreu tudo o que encontrou pela frente e deixou 97 mortos e dezenas de feridos.

Condolências vieram de todo o mundo, incluindo uma mensagem do Vaticano. "Rezo pelas vítimas e asseguro nosso apoio a todos que choram o desaparecimento de seus entes queridos", disse o papa Francisco, em suas palavras dominicais na Praça São Pedro.

A Colômbia enfrenta uma forte estação de chuvas que tem causado emergências em diferentes regiões do país. / EFE e REUTERS

 Foto:

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.