Colombianos terão pela primeira vez uma vice-presidente negra


Ambas candidatas foram protagonistas de uma campanha que quebra a tradição de governos de homens brancos

Por Redação

BOGOTÁ - A Colômbia terá pela primeira vez uma vice-presidente negra: a ambientalista de esquerda Francia Márquez ou a acadêmica conservadora Marelen Castillo, ambas protagonistas de uma campanha que quebrou a tradição de governos de homens brancos de elite.

Márquez, de 40 anos, está na chapa do ex-guerrilheiro Gustavo Petro, enquanto Castillo, de 53 anos, é peça-chave para o milionário Rodolfo Hernández. Uma das duas sucederá à conservadora Marta Lucía Ramírez, primeira mulher a ocupar a vice-presidência do país.

Imagem mostra candidatas a vice-presidente da Colômbia durante debate em Bogotá, no dia 30 de março. À esquerda, está Marelen Castillo, candidata na chapa de Rodolfo Hernández; à direita, Francia Marquez, da chapa de Gustavo Petro Foto: Daniel Munoz/AFP
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“Em termos políticos, simbólicos e culturais é muito importante, pois a Colômbia é um país com um racismo muito forte”, disse a analista Cristina Echeverri, da Universidade Nacional.

Embora 9,3% dos 50 milhões de colombianos se reconheçam como negros, poucos alcançam cargos de poder e o porcentual é ainda menor no caso das mulheres. Hoje, o gabinete do governo tem apenas uma negra e duas integram um Congresso bicameral de quase 300 membros.

Márquez faz campanha para os “ninguéns”, sua forma de se conectar com os excluídos. Ela nasceu em uma família pobre no Departamento de Cauca, foi mãe solteira aos 16 anos, fugiu de sua terra ameaçada de morte, limpou casas para sobreviver e estudou Direito antes de entrar na política.

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Castillo, filha de uma costureira e de um funcionário público, nasceu em um bairro pobre de Cali. Quando soube que Hernández procurava “uma negra da costa do Pacífico”, enviou seu currículo e foi selecionada. Ela estudou biologia, química, engenharia industrial e fez doutorado nos EUA. /AFP

BOGOTÁ - A Colômbia terá pela primeira vez uma vice-presidente negra: a ambientalista de esquerda Francia Márquez ou a acadêmica conservadora Marelen Castillo, ambas protagonistas de uma campanha que quebrou a tradição de governos de homens brancos de elite.

Márquez, de 40 anos, está na chapa do ex-guerrilheiro Gustavo Petro, enquanto Castillo, de 53 anos, é peça-chave para o milionário Rodolfo Hernández. Uma das duas sucederá à conservadora Marta Lucía Ramírez, primeira mulher a ocupar a vice-presidência do país.

Imagem mostra candidatas a vice-presidente da Colômbia durante debate em Bogotá, no dia 30 de março. À esquerda, está Marelen Castillo, candidata na chapa de Rodolfo Hernández; à direita, Francia Marquez, da chapa de Gustavo Petro Foto: Daniel Munoz/AFP

“Em termos políticos, simbólicos e culturais é muito importante, pois a Colômbia é um país com um racismo muito forte”, disse a analista Cristina Echeverri, da Universidade Nacional.

Embora 9,3% dos 50 milhões de colombianos se reconheçam como negros, poucos alcançam cargos de poder e o porcentual é ainda menor no caso das mulheres. Hoje, o gabinete do governo tem apenas uma negra e duas integram um Congresso bicameral de quase 300 membros.

Márquez faz campanha para os “ninguéns”, sua forma de se conectar com os excluídos. Ela nasceu em uma família pobre no Departamento de Cauca, foi mãe solteira aos 16 anos, fugiu de sua terra ameaçada de morte, limpou casas para sobreviver e estudou Direito antes de entrar na política.

Castillo, filha de uma costureira e de um funcionário público, nasceu em um bairro pobre de Cali. Quando soube que Hernández procurava “uma negra da costa do Pacífico”, enviou seu currículo e foi selecionada. Ela estudou biologia, química, engenharia industrial e fez doutorado nos EUA. /AFP

BOGOTÁ - A Colômbia terá pela primeira vez uma vice-presidente negra: a ambientalista de esquerda Francia Márquez ou a acadêmica conservadora Marelen Castillo, ambas protagonistas de uma campanha que quebrou a tradição de governos de homens brancos de elite.

Márquez, de 40 anos, está na chapa do ex-guerrilheiro Gustavo Petro, enquanto Castillo, de 53 anos, é peça-chave para o milionário Rodolfo Hernández. Uma das duas sucederá à conservadora Marta Lucía Ramírez, primeira mulher a ocupar a vice-presidência do país.

Imagem mostra candidatas a vice-presidente da Colômbia durante debate em Bogotá, no dia 30 de março. À esquerda, está Marelen Castillo, candidata na chapa de Rodolfo Hernández; à direita, Francia Marquez, da chapa de Gustavo Petro Foto: Daniel Munoz/AFP

“Em termos políticos, simbólicos e culturais é muito importante, pois a Colômbia é um país com um racismo muito forte”, disse a analista Cristina Echeverri, da Universidade Nacional.

Embora 9,3% dos 50 milhões de colombianos se reconheçam como negros, poucos alcançam cargos de poder e o porcentual é ainda menor no caso das mulheres. Hoje, o gabinete do governo tem apenas uma negra e duas integram um Congresso bicameral de quase 300 membros.

Márquez faz campanha para os “ninguéns”, sua forma de se conectar com os excluídos. Ela nasceu em uma família pobre no Departamento de Cauca, foi mãe solteira aos 16 anos, fugiu de sua terra ameaçada de morte, limpou casas para sobreviver e estudou Direito antes de entrar na política.

Castillo, filha de uma costureira e de um funcionário público, nasceu em um bairro pobre de Cali. Quando soube que Hernández procurava “uma negra da costa do Pacífico”, enviou seu currículo e foi selecionada. Ela estudou biologia, química, engenharia industrial e fez doutorado nos EUA. /AFP

BOGOTÁ - A Colômbia terá pela primeira vez uma vice-presidente negra: a ambientalista de esquerda Francia Márquez ou a acadêmica conservadora Marelen Castillo, ambas protagonistas de uma campanha que quebrou a tradição de governos de homens brancos de elite.

Márquez, de 40 anos, está na chapa do ex-guerrilheiro Gustavo Petro, enquanto Castillo, de 53 anos, é peça-chave para o milionário Rodolfo Hernández. Uma das duas sucederá à conservadora Marta Lucía Ramírez, primeira mulher a ocupar a vice-presidência do país.

Imagem mostra candidatas a vice-presidente da Colômbia durante debate em Bogotá, no dia 30 de março. À esquerda, está Marelen Castillo, candidata na chapa de Rodolfo Hernández; à direita, Francia Marquez, da chapa de Gustavo Petro Foto: Daniel Munoz/AFP

“Em termos políticos, simbólicos e culturais é muito importante, pois a Colômbia é um país com um racismo muito forte”, disse a analista Cristina Echeverri, da Universidade Nacional.

Embora 9,3% dos 50 milhões de colombianos se reconheçam como negros, poucos alcançam cargos de poder e o porcentual é ainda menor no caso das mulheres. Hoje, o gabinete do governo tem apenas uma negra e duas integram um Congresso bicameral de quase 300 membros.

Márquez faz campanha para os “ninguéns”, sua forma de se conectar com os excluídos. Ela nasceu em uma família pobre no Departamento de Cauca, foi mãe solteira aos 16 anos, fugiu de sua terra ameaçada de morte, limpou casas para sobreviver e estudou Direito antes de entrar na política.

Castillo, filha de uma costureira e de um funcionário público, nasceu em um bairro pobre de Cali. Quando soube que Hernández procurava “uma negra da costa do Pacífico”, enviou seu currículo e foi selecionada. Ela estudou biologia, química, engenharia industrial e fez doutorado nos EUA. /AFP

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