BOGOTÁ - Com o futuro dos acordos de paz em jogo, a Colômbia elege neste domingo, 17, seu novo presidente, entre um ex-guerrilheiro e um discípulo do popular ex-mandatário.
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O segundo turno das eleições presidenciais é disputado por Iván Duque, de direita, e Gustavo Petro, de esquerda. Eles propõem caminhos diametralmente opostos para a quarta maior economia da América Latina.
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Mais de 36 milhões de eleitores vão definir o futuro do acordo de paz que desarmou a ex-guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - convertida no partido político Força Alternativa Revolucionária do Comum. Apesar de em 2017 ter evitado 3 mil mortes, o pacto dividiu profundamente uma sociedade anestesiada por mais de meio século de violência.
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Ele é protegido de Álvaro Uribe e lidera as pesquisas com 12 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. A única experiência de Iván Duque na política é o mandato de senador que dura quatro anos, mas o candidato da direita à Presidência colombiana parece ter tudo para vencer nas urnas no domingo.
"São eleições transcendentais", afirmou no domingo Juan Manuel Santos, o presidente que deixará o poder em agosto, ao votar nesta manhã na Praça de Bolívar de Bogotá. O Nobel da Paz de 2016 destacou as "garantias" de segurança que os eleitores terão, em um país onde a violência afetou por décadas as eleições.
A jornada eleitoral começou às 8hs (10h em Brasília). Os locais de votação devem ficar abertos por oito horas. A autoridade responsável pela organização do pleito alertou para as chuvas em diversas zonas, o que poderia afetar a votação em um país com índice de abstenção que historicamente beira os 50%. / AFP