Com a morte de Nasrallah, ‘acertamos nossas contas’, diz Netanyahu


Premiê israelense afirmou que a eliminação de líder do Hezbollah se tornou uma ‘condição essencial’ para que Israel atingisse seus objetivos de guerra, mas ataques seguem

Por Redação
Atualização:

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou que Israel havia “acertado suas contas” com o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, cuja morte foi anunciada neste sábado, 28, pelo exército israelense. Em suas primeiras declarações públicas desde o assassinato do líder da milícia xiita radical, Netanyahu afirmou que a eliminação de Nasrallah se tornou uma “condição essencial” para que Israel atingisse seus objetivos de guerra.

“Acertamos nossas contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelenses e muitos cidadãos de outros países, incluindo centenas de americanos e dezenas de franceses”, disse Netanyahu, que afirmou que a morte de outros comandantes de alto escalão do Hezbollah não foi suficiente e que decidiu que Nasrallah também precisava ser eliminado. Ele culpou Nasrallah por ser o “arquiteto” de um plano para “aniquilar” Israel.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, discursando na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, na sexta-feira, 27.  Foto: AP Photo/Pamela Smith
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O premiê ainda declarou que morte de Nasrallah — descrita pelo líder israelense como um “ponto de virada histórico” para Israel — permitirá “avançar” na libertação dos reféns sequestrados e levados para Gaza por terroristas do Hamas há quase um ano.

Nasrallah morreu na sexta-feira, 27, em um ataque aéreo israelense no Líbano. O Ministério da Saúde do Líbano disse que seis pessoas foram mortas e 91 ficaram feridas nos ataques, que destruíram seis edifícios de apartamentos. Ali Karki, comandante da Frente Sul do Hezbollah, e outros comandantes também foram mortos, segundo o exército israelense.

Um comunicado do Hezbollah disse que Nasrallah — que liderou o grupo por mais de três décadas — “se juntou aos seus companheiros mártires”. O grupo prometeu “continuar a guerra santa contra o inimigo e em apoio à Palestina”.

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Ataques seguem

O chefe do Estado-Maior de Israel, general Herzi Halevi, disse neste sábado que a eliminação de Nasrallah “não é o fim de nossas ferramentas”, indicando que mais ataques estão planejados. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, chamou isso de “o ataque mais importante desde a fundação do Estado de Israel”. Israel prometeu aumentar a pressão sobre o Hezbollah até que cesse seus ataques, que deslocaram dezenas de milhares de israelenses de comunidades próximas à fronteira libanesa.

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Na manhã deste sábado, o exército israelense realizou mais de 140 ataques aéreos no sul de Beirute e no Vale do Bekaa, no leste do Líbano, incluindo o alvo de um depósito de mísseis antinavio no subúrbio de Dahiyeh, em Beirute. Israel disse que os mísseis estavam armazenados sob edifícios civis de apartamentos.

O Ministério da Saúde libanês anunciou que 33 pessoas morreram e 195 ficaram feridas nos bombardeios israelenses contra o Líbano neste sábado.

Em resposta, o Hezbollah lançou dezenas de projéteis contra o norte e o centro de Israel e profundamente na Cisjordânia ocupada por Israel, danificando alguns edifícios na cidade de Safed, no norte.

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Mais de 1.030 pessoas — incluindo 156 mulheres e 87 crianças — foram mortas em ataques israelenses no Líbano em menos de duas semanas, disse o ministro da saúde do país no sábado./Associated Press.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou que Israel havia “acertado suas contas” com o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, cuja morte foi anunciada neste sábado, 28, pelo exército israelense. Em suas primeiras declarações públicas desde o assassinato do líder da milícia xiita radical, Netanyahu afirmou que a eliminação de Nasrallah se tornou uma “condição essencial” para que Israel atingisse seus objetivos de guerra.

“Acertamos nossas contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelenses e muitos cidadãos de outros países, incluindo centenas de americanos e dezenas de franceses”, disse Netanyahu, que afirmou que a morte de outros comandantes de alto escalão do Hezbollah não foi suficiente e que decidiu que Nasrallah também precisava ser eliminado. Ele culpou Nasrallah por ser o “arquiteto” de um plano para “aniquilar” Israel.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, discursando na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, na sexta-feira, 27.  Foto: AP Photo/Pamela Smith

O premiê ainda declarou que morte de Nasrallah — descrita pelo líder israelense como um “ponto de virada histórico” para Israel — permitirá “avançar” na libertação dos reféns sequestrados e levados para Gaza por terroristas do Hamas há quase um ano.

Nasrallah morreu na sexta-feira, 27, em um ataque aéreo israelense no Líbano. O Ministério da Saúde do Líbano disse que seis pessoas foram mortas e 91 ficaram feridas nos ataques, que destruíram seis edifícios de apartamentos. Ali Karki, comandante da Frente Sul do Hezbollah, e outros comandantes também foram mortos, segundo o exército israelense.

Um comunicado do Hezbollah disse que Nasrallah — que liderou o grupo por mais de três décadas — “se juntou aos seus companheiros mártires”. O grupo prometeu “continuar a guerra santa contra o inimigo e em apoio à Palestina”.

Ataques seguem

O chefe do Estado-Maior de Israel, general Herzi Halevi, disse neste sábado que a eliminação de Nasrallah “não é o fim de nossas ferramentas”, indicando que mais ataques estão planejados. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, chamou isso de “o ataque mais importante desde a fundação do Estado de Israel”. Israel prometeu aumentar a pressão sobre o Hezbollah até que cesse seus ataques, que deslocaram dezenas de milhares de israelenses de comunidades próximas à fronteira libanesa.

Na manhã deste sábado, o exército israelense realizou mais de 140 ataques aéreos no sul de Beirute e no Vale do Bekaa, no leste do Líbano, incluindo o alvo de um depósito de mísseis antinavio no subúrbio de Dahiyeh, em Beirute. Israel disse que os mísseis estavam armazenados sob edifícios civis de apartamentos.

O Ministério da Saúde libanês anunciou que 33 pessoas morreram e 195 ficaram feridas nos bombardeios israelenses contra o Líbano neste sábado.

Em resposta, o Hezbollah lançou dezenas de projéteis contra o norte e o centro de Israel e profundamente na Cisjordânia ocupada por Israel, danificando alguns edifícios na cidade de Safed, no norte.

Mais de 1.030 pessoas — incluindo 156 mulheres e 87 crianças — foram mortas em ataques israelenses no Líbano em menos de duas semanas, disse o ministro da saúde do país no sábado./Associated Press.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou que Israel havia “acertado suas contas” com o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, cuja morte foi anunciada neste sábado, 28, pelo exército israelense. Em suas primeiras declarações públicas desde o assassinato do líder da milícia xiita radical, Netanyahu afirmou que a eliminação de Nasrallah se tornou uma “condição essencial” para que Israel atingisse seus objetivos de guerra.

“Acertamos nossas contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelenses e muitos cidadãos de outros países, incluindo centenas de americanos e dezenas de franceses”, disse Netanyahu, que afirmou que a morte de outros comandantes de alto escalão do Hezbollah não foi suficiente e que decidiu que Nasrallah também precisava ser eliminado. Ele culpou Nasrallah por ser o “arquiteto” de um plano para “aniquilar” Israel.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, discursando na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, na sexta-feira, 27.  Foto: AP Photo/Pamela Smith

O premiê ainda declarou que morte de Nasrallah — descrita pelo líder israelense como um “ponto de virada histórico” para Israel — permitirá “avançar” na libertação dos reféns sequestrados e levados para Gaza por terroristas do Hamas há quase um ano.

Nasrallah morreu na sexta-feira, 27, em um ataque aéreo israelense no Líbano. O Ministério da Saúde do Líbano disse que seis pessoas foram mortas e 91 ficaram feridas nos ataques, que destruíram seis edifícios de apartamentos. Ali Karki, comandante da Frente Sul do Hezbollah, e outros comandantes também foram mortos, segundo o exército israelense.

Um comunicado do Hezbollah disse que Nasrallah — que liderou o grupo por mais de três décadas — “se juntou aos seus companheiros mártires”. O grupo prometeu “continuar a guerra santa contra o inimigo e em apoio à Palestina”.

Ataques seguem

O chefe do Estado-Maior de Israel, general Herzi Halevi, disse neste sábado que a eliminação de Nasrallah “não é o fim de nossas ferramentas”, indicando que mais ataques estão planejados. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, chamou isso de “o ataque mais importante desde a fundação do Estado de Israel”. Israel prometeu aumentar a pressão sobre o Hezbollah até que cesse seus ataques, que deslocaram dezenas de milhares de israelenses de comunidades próximas à fronteira libanesa.

Na manhã deste sábado, o exército israelense realizou mais de 140 ataques aéreos no sul de Beirute e no Vale do Bekaa, no leste do Líbano, incluindo o alvo de um depósito de mísseis antinavio no subúrbio de Dahiyeh, em Beirute. Israel disse que os mísseis estavam armazenados sob edifícios civis de apartamentos.

O Ministério da Saúde libanês anunciou que 33 pessoas morreram e 195 ficaram feridas nos bombardeios israelenses contra o Líbano neste sábado.

Em resposta, o Hezbollah lançou dezenas de projéteis contra o norte e o centro de Israel e profundamente na Cisjordânia ocupada por Israel, danificando alguns edifícios na cidade de Safed, no norte.

Mais de 1.030 pessoas — incluindo 156 mulheres e 87 crianças — foram mortas em ataques israelenses no Líbano em menos de duas semanas, disse o ministro da saúde do país no sábado./Associated Press.

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