Com fim de congelamentos de Massa e Fernández, alimentos podem até dobrar de preço na Argentina


Fornecedores mandam tabelas atualizadas para os supermercados; reajuste deve ser somado à inflação que acumula 142% em um ano

Por Redação
Atualização:

Na Argentina, o controle de preços do ex-ministro da Economia, Sergio Massa, na prática tem chegado ao fim junto com o governo peronista de Alberto Fernández. O decreto, em tese, vale até o final do mês, mas nesta segunda-feira, 11, enquanto todo país espera pelo anúncio das medidas econômicas do libertário Javier Milei, os supermercados recebiam tabelas atualizadas de fornecedores. E alguns alimentos como macarrão e pães podem ficar duas vezes mais caros.

Fornecedores devem repassar um aumento de 20 a 25% sobre os itens que até então eram contemplados pelo programa do antigo governo, o chamado “Preço Justo”, informou o Clarín. Macarrão, farinha, pães e óleos devem ser os alimentos mais afetados. No caso do azeite, o litro deve disparar de 800 para 2 mil pesos (algo em torno de 27 reais).

Como os valores estavam congelados, haverá também o reajuste pela inflação que chegou a 8,3% em outubro ou 142% no acumulado em 12 meses. Arroz, refrigerantes, energéticos e água também ficarão mais caros.

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Mulher faz compras em mercado subsidiado pelo governo argentino nos arredores de Buenos Aires, 11 de dezembro de 2023. Foto: AP / Rodrigo Abd

Os acordos mantidos pelo governo anterior impediam artificialmente que os preços de 50 mil produtos disparassem apesar das inflação descontrolada na Argentina. Na reta final, ao negociar com fornecedores, o então ministro Sergio Massa chegou a concordar com aumentos graduais (12% depois do segundo turno e 8% na primeira semana de dezembro). Mas o que se viu nas prateleiras foi diferente.

Nas últimas semanas, reportou o também argentino La Nación, fornecedores já haviam abandonado acordos com o governo e repassado aos supermercados aumentos de até 40%. A lista de produtos em alta foi ampliada nesta segunda e ainda têm empresas em modo de espera.

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De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor, desde 2019, o aumento dos produtos que não tinham controle de preços foi de 866%, enquanto os que sofriam intervenção aumentaram 512%.

O libertário se opõe ao controle de preços pelo Estado e já se disse contra os subsídios que pressionam o orçamento da Argentina ao mesmo tempo em que trazem certo alívio para o bolso das famílias no país onde mais de 40% da população vive na pobreza. No discurso de posse, Javier Milei avisou que “não tem dinheiro” ao reclamar da “herança” do governo anterior e indicar um duro ajuste fiscal para conter a crise. Mas o plano em si foi adiado e só deve ser anunciado pelo ministro da Economia, Luis Caputo, amanhã. Para conter a ansiedade dos mercados até lá, o novo governo limitou a atividade cambial nesta segunda.

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Ainda que Buenos Aires aparente certa calmaria, no entanto, executivos ouvidos pela imprensa argentina acreditam que a incerteza pode criar uma corrida aos supermercados diante da iminência de um aumento ainda maior dos preços. Esse movimento tende a pressionar a inflação, que pode terminar o ano acima dos 160%, segundo as projeções.

Na Argentina, o controle de preços do ex-ministro da Economia, Sergio Massa, na prática tem chegado ao fim junto com o governo peronista de Alberto Fernández. O decreto, em tese, vale até o final do mês, mas nesta segunda-feira, 11, enquanto todo país espera pelo anúncio das medidas econômicas do libertário Javier Milei, os supermercados recebiam tabelas atualizadas de fornecedores. E alguns alimentos como macarrão e pães podem ficar duas vezes mais caros.

Fornecedores devem repassar um aumento de 20 a 25% sobre os itens que até então eram contemplados pelo programa do antigo governo, o chamado “Preço Justo”, informou o Clarín. Macarrão, farinha, pães e óleos devem ser os alimentos mais afetados. No caso do azeite, o litro deve disparar de 800 para 2 mil pesos (algo em torno de 27 reais).

Como os valores estavam congelados, haverá também o reajuste pela inflação que chegou a 8,3% em outubro ou 142% no acumulado em 12 meses. Arroz, refrigerantes, energéticos e água também ficarão mais caros.

Mulher faz compras em mercado subsidiado pelo governo argentino nos arredores de Buenos Aires, 11 de dezembro de 2023. Foto: AP / Rodrigo Abd

Os acordos mantidos pelo governo anterior impediam artificialmente que os preços de 50 mil produtos disparassem apesar das inflação descontrolada na Argentina. Na reta final, ao negociar com fornecedores, o então ministro Sergio Massa chegou a concordar com aumentos graduais (12% depois do segundo turno e 8% na primeira semana de dezembro). Mas o que se viu nas prateleiras foi diferente.

Nas últimas semanas, reportou o também argentino La Nación, fornecedores já haviam abandonado acordos com o governo e repassado aos supermercados aumentos de até 40%. A lista de produtos em alta foi ampliada nesta segunda e ainda têm empresas em modo de espera.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor, desde 2019, o aumento dos produtos que não tinham controle de preços foi de 866%, enquanto os que sofriam intervenção aumentaram 512%.

O libertário se opõe ao controle de preços pelo Estado e já se disse contra os subsídios que pressionam o orçamento da Argentina ao mesmo tempo em que trazem certo alívio para o bolso das famílias no país onde mais de 40% da população vive na pobreza. No discurso de posse, Javier Milei avisou que “não tem dinheiro” ao reclamar da “herança” do governo anterior e indicar um duro ajuste fiscal para conter a crise. Mas o plano em si foi adiado e só deve ser anunciado pelo ministro da Economia, Luis Caputo, amanhã. Para conter a ansiedade dos mercados até lá, o novo governo limitou a atividade cambial nesta segunda.

Ainda que Buenos Aires aparente certa calmaria, no entanto, executivos ouvidos pela imprensa argentina acreditam que a incerteza pode criar uma corrida aos supermercados diante da iminência de um aumento ainda maior dos preços. Esse movimento tende a pressionar a inflação, que pode terminar o ano acima dos 160%, segundo as projeções.

Na Argentina, o controle de preços do ex-ministro da Economia, Sergio Massa, na prática tem chegado ao fim junto com o governo peronista de Alberto Fernández. O decreto, em tese, vale até o final do mês, mas nesta segunda-feira, 11, enquanto todo país espera pelo anúncio das medidas econômicas do libertário Javier Milei, os supermercados recebiam tabelas atualizadas de fornecedores. E alguns alimentos como macarrão e pães podem ficar duas vezes mais caros.

Fornecedores devem repassar um aumento de 20 a 25% sobre os itens que até então eram contemplados pelo programa do antigo governo, o chamado “Preço Justo”, informou o Clarín. Macarrão, farinha, pães e óleos devem ser os alimentos mais afetados. No caso do azeite, o litro deve disparar de 800 para 2 mil pesos (algo em torno de 27 reais).

Como os valores estavam congelados, haverá também o reajuste pela inflação que chegou a 8,3% em outubro ou 142% no acumulado em 12 meses. Arroz, refrigerantes, energéticos e água também ficarão mais caros.

Mulher faz compras em mercado subsidiado pelo governo argentino nos arredores de Buenos Aires, 11 de dezembro de 2023. Foto: AP / Rodrigo Abd

Os acordos mantidos pelo governo anterior impediam artificialmente que os preços de 50 mil produtos disparassem apesar das inflação descontrolada na Argentina. Na reta final, ao negociar com fornecedores, o então ministro Sergio Massa chegou a concordar com aumentos graduais (12% depois do segundo turno e 8% na primeira semana de dezembro). Mas o que se viu nas prateleiras foi diferente.

Nas últimas semanas, reportou o também argentino La Nación, fornecedores já haviam abandonado acordos com o governo e repassado aos supermercados aumentos de até 40%. A lista de produtos em alta foi ampliada nesta segunda e ainda têm empresas em modo de espera.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor, desde 2019, o aumento dos produtos que não tinham controle de preços foi de 866%, enquanto os que sofriam intervenção aumentaram 512%.

O libertário se opõe ao controle de preços pelo Estado e já se disse contra os subsídios que pressionam o orçamento da Argentina ao mesmo tempo em que trazem certo alívio para o bolso das famílias no país onde mais de 40% da população vive na pobreza. No discurso de posse, Javier Milei avisou que “não tem dinheiro” ao reclamar da “herança” do governo anterior e indicar um duro ajuste fiscal para conter a crise. Mas o plano em si foi adiado e só deve ser anunciado pelo ministro da Economia, Luis Caputo, amanhã. Para conter a ansiedade dos mercados até lá, o novo governo limitou a atividade cambial nesta segunda.

Ainda que Buenos Aires aparente certa calmaria, no entanto, executivos ouvidos pela imprensa argentina acreditam que a incerteza pode criar uma corrida aos supermercados diante da iminência de um aumento ainda maior dos preços. Esse movimento tende a pressionar a inflação, que pode terminar o ano acima dos 160%, segundo as projeções.

Na Argentina, o controle de preços do ex-ministro da Economia, Sergio Massa, na prática tem chegado ao fim junto com o governo peronista de Alberto Fernández. O decreto, em tese, vale até o final do mês, mas nesta segunda-feira, 11, enquanto todo país espera pelo anúncio das medidas econômicas do libertário Javier Milei, os supermercados recebiam tabelas atualizadas de fornecedores. E alguns alimentos como macarrão e pães podem ficar duas vezes mais caros.

Fornecedores devem repassar um aumento de 20 a 25% sobre os itens que até então eram contemplados pelo programa do antigo governo, o chamado “Preço Justo”, informou o Clarín. Macarrão, farinha, pães e óleos devem ser os alimentos mais afetados. No caso do azeite, o litro deve disparar de 800 para 2 mil pesos (algo em torno de 27 reais).

Como os valores estavam congelados, haverá também o reajuste pela inflação que chegou a 8,3% em outubro ou 142% no acumulado em 12 meses. Arroz, refrigerantes, energéticos e água também ficarão mais caros.

Mulher faz compras em mercado subsidiado pelo governo argentino nos arredores de Buenos Aires, 11 de dezembro de 2023. Foto: AP / Rodrigo Abd

Os acordos mantidos pelo governo anterior impediam artificialmente que os preços de 50 mil produtos disparassem apesar das inflação descontrolada na Argentina. Na reta final, ao negociar com fornecedores, o então ministro Sergio Massa chegou a concordar com aumentos graduais (12% depois do segundo turno e 8% na primeira semana de dezembro). Mas o que se viu nas prateleiras foi diferente.

Nas últimas semanas, reportou o também argentino La Nación, fornecedores já haviam abandonado acordos com o governo e repassado aos supermercados aumentos de até 40%. A lista de produtos em alta foi ampliada nesta segunda e ainda têm empresas em modo de espera.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor, desde 2019, o aumento dos produtos que não tinham controle de preços foi de 866%, enquanto os que sofriam intervenção aumentaram 512%.

O libertário se opõe ao controle de preços pelo Estado e já se disse contra os subsídios que pressionam o orçamento da Argentina ao mesmo tempo em que trazem certo alívio para o bolso das famílias no país onde mais de 40% da população vive na pobreza. No discurso de posse, Javier Milei avisou que “não tem dinheiro” ao reclamar da “herança” do governo anterior e indicar um duro ajuste fiscal para conter a crise. Mas o plano em si foi adiado e só deve ser anunciado pelo ministro da Economia, Luis Caputo, amanhã. Para conter a ansiedade dos mercados até lá, o novo governo limitou a atividade cambial nesta segunda.

Ainda que Buenos Aires aparente certa calmaria, no entanto, executivos ouvidos pela imprensa argentina acreditam que a incerteza pode criar uma corrida aos supermercados diante da iminência de um aumento ainda maior dos preços. Esse movimento tende a pressionar a inflação, que pode terminar o ano acima dos 160%, segundo as projeções.

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