Com trunfos, China recebe americano


Déficit comercial crescente fragiliza posição americana, dizem analistas; Trump deixa Seul pedindo negociação a ditador norte-coreano

Por Cláudia Trevisan, Correspondente e Washington 

O presidente Donald Trump chega hoje à China em uma posição de fragilidade para demandar concessões do anfitrião, Xi Jinping, nas aéreas de comércio e investimentos. O americano espera obter a colaboração de Pequim no esforço internacional para pressionar a Coreia do Norte a abandonar seu programa nuclear.

O presidente norte-americano, Donald Trump, caminha com o presidente chinês Xi Jinping em sua residência em Mar-a-Lago Foto: Alex Brandon/AP

Alvo de seus ataques de campanha, o déficit comercial dos EUA com a China cresceu 6% desde sua chegada à Casa Branca, em vez de diminuir. E a tendência é que aumente ainda mais, afirmou David Dollar, que foi diretor do Banco Mundial na China de 2004 a 2009 e hoje estuda a economia do país no Brookings Institution.

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+Trump vai à Ásia em novembro com Coreia do Norte em pauta

“Se os EUA cortarem impostos nos termos propostos pelos republicanos, isso aumentará o déficit fiscal e levará ao aumento dos juros e à apreciação do dólar no futuro”, observou o economista. A mudança facilitaria as exportações da China para os EUA e dificultaria o movimento contrário. “A proposta de redução de impostos será um estímulo para a economia chinesa.”

Dollar disse que Trump reduziu sua habilidade de pressionar Pequim na área comercial e de investimentos ao retirar os EUA da Parceria Trans-Pacífico (TPP), o mega-acordo comercial que uniria 12 países comprometidos com regras de mercado e elevados padrões ambientais e trabalhistas, proteção da propriedade intelectual e respeito aos diretos humanos.

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“Foi um grande erro os EUA terem saído do TPP”, avaliou Dollar. Segundo ele, a criação de um bloco comercial que abrangeria 40% do PIB global teria um efeito “disciplinador” sobre a China, que seria obrigada a aprovar reformas se quisesse se integrar ao grupo. “Agora, os EUA não têm nenhum poder de barganha para lidar com a China.” Dollar lembrou ainda que as exportações para os EUA representam hoje 3% do PIB chinês, metade do porcentual que era registrado alguns anos atrás.

O presidente americano chega hoje a Pequim, vindo da Coreia do Sul. Depois de afirmar no mês passado que era uma “perda de tempo” conversar com a Coreia do Norte, o americano adotou ontem um tom diplomático e convidou Pyongyang a “sentar à mesa” para discutir a questão nuclear. “Eu acho que nós estamos tendo muito progresso, acho que nós estamos mostrando grande força. Acho que eles entendem que temos força sem paralelo”, declarou Trump em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in. “No fim, isso vai funcionar.”

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Vice-diretor do Instituto de Segurança Nacional e Contraterrorismo da Universidade de Syracuse, Robert Murrett avaliou a mudança no tom do presidente como uma tentativa de reduzir a tensão na região. O presidente sul-coreano foi eleito com uma plataforma que defende a negociação com Pyongyang e rejeita qualquer confrontação militar. A retórica belicosa de Trump não foi bem recebida pela população sul-coreana, que seria atingida diretamente em uma eventual guerra. Pesquisa do Pew Research mostrou que dois terços dos entrevistados na Coreia do Sul consideram Trump “perigoso” . 

Murrett lembrou que a questão da Coreia do Norte estará no centro da agenda de Trump em Pequim. “Qualquer tipo de ação em relação à Coreia do Norte tem de incluir os chineses.” 

O presidente Donald Trump chega hoje à China em uma posição de fragilidade para demandar concessões do anfitrião, Xi Jinping, nas aéreas de comércio e investimentos. O americano espera obter a colaboração de Pequim no esforço internacional para pressionar a Coreia do Norte a abandonar seu programa nuclear.

O presidente norte-americano, Donald Trump, caminha com o presidente chinês Xi Jinping em sua residência em Mar-a-Lago Foto: Alex Brandon/AP

Alvo de seus ataques de campanha, o déficit comercial dos EUA com a China cresceu 6% desde sua chegada à Casa Branca, em vez de diminuir. E a tendência é que aumente ainda mais, afirmou David Dollar, que foi diretor do Banco Mundial na China de 2004 a 2009 e hoje estuda a economia do país no Brookings Institution.

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“Se os EUA cortarem impostos nos termos propostos pelos republicanos, isso aumentará o déficit fiscal e levará ao aumento dos juros e à apreciação do dólar no futuro”, observou o economista. A mudança facilitaria as exportações da China para os EUA e dificultaria o movimento contrário. “A proposta de redução de impostos será um estímulo para a economia chinesa.”

Dollar disse que Trump reduziu sua habilidade de pressionar Pequim na área comercial e de investimentos ao retirar os EUA da Parceria Trans-Pacífico (TPP), o mega-acordo comercial que uniria 12 países comprometidos com regras de mercado e elevados padrões ambientais e trabalhistas, proteção da propriedade intelectual e respeito aos diretos humanos.

“Foi um grande erro os EUA terem saído do TPP”, avaliou Dollar. Segundo ele, a criação de um bloco comercial que abrangeria 40% do PIB global teria um efeito “disciplinador” sobre a China, que seria obrigada a aprovar reformas se quisesse se integrar ao grupo. “Agora, os EUA não têm nenhum poder de barganha para lidar com a China.” Dollar lembrou ainda que as exportações para os EUA representam hoje 3% do PIB chinês, metade do porcentual que era registrado alguns anos atrás.

O presidente americano chega hoje a Pequim, vindo da Coreia do Sul. Depois de afirmar no mês passado que era uma “perda de tempo” conversar com a Coreia do Norte, o americano adotou ontem um tom diplomático e convidou Pyongyang a “sentar à mesa” para discutir a questão nuclear. “Eu acho que nós estamos tendo muito progresso, acho que nós estamos mostrando grande força. Acho que eles entendem que temos força sem paralelo”, declarou Trump em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in. “No fim, isso vai funcionar.”

Vice-diretor do Instituto de Segurança Nacional e Contraterrorismo da Universidade de Syracuse, Robert Murrett avaliou a mudança no tom do presidente como uma tentativa de reduzir a tensão na região. O presidente sul-coreano foi eleito com uma plataforma que defende a negociação com Pyongyang e rejeita qualquer confrontação militar. A retórica belicosa de Trump não foi bem recebida pela população sul-coreana, que seria atingida diretamente em uma eventual guerra. Pesquisa do Pew Research mostrou que dois terços dos entrevistados na Coreia do Sul consideram Trump “perigoso” . 

Murrett lembrou que a questão da Coreia do Norte estará no centro da agenda de Trump em Pequim. “Qualquer tipo de ação em relação à Coreia do Norte tem de incluir os chineses.” 

O presidente Donald Trump chega hoje à China em uma posição de fragilidade para demandar concessões do anfitrião, Xi Jinping, nas aéreas de comércio e investimentos. O americano espera obter a colaboração de Pequim no esforço internacional para pressionar a Coreia do Norte a abandonar seu programa nuclear.

O presidente norte-americano, Donald Trump, caminha com o presidente chinês Xi Jinping em sua residência em Mar-a-Lago Foto: Alex Brandon/AP

Alvo de seus ataques de campanha, o déficit comercial dos EUA com a China cresceu 6% desde sua chegada à Casa Branca, em vez de diminuir. E a tendência é que aumente ainda mais, afirmou David Dollar, que foi diretor do Banco Mundial na China de 2004 a 2009 e hoje estuda a economia do país no Brookings Institution.

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“Se os EUA cortarem impostos nos termos propostos pelos republicanos, isso aumentará o déficit fiscal e levará ao aumento dos juros e à apreciação do dólar no futuro”, observou o economista. A mudança facilitaria as exportações da China para os EUA e dificultaria o movimento contrário. “A proposta de redução de impostos será um estímulo para a economia chinesa.”

Dollar disse que Trump reduziu sua habilidade de pressionar Pequim na área comercial e de investimentos ao retirar os EUA da Parceria Trans-Pacífico (TPP), o mega-acordo comercial que uniria 12 países comprometidos com regras de mercado e elevados padrões ambientais e trabalhistas, proteção da propriedade intelectual e respeito aos diretos humanos.

“Foi um grande erro os EUA terem saído do TPP”, avaliou Dollar. Segundo ele, a criação de um bloco comercial que abrangeria 40% do PIB global teria um efeito “disciplinador” sobre a China, que seria obrigada a aprovar reformas se quisesse se integrar ao grupo. “Agora, os EUA não têm nenhum poder de barganha para lidar com a China.” Dollar lembrou ainda que as exportações para os EUA representam hoje 3% do PIB chinês, metade do porcentual que era registrado alguns anos atrás.

O presidente americano chega hoje a Pequim, vindo da Coreia do Sul. Depois de afirmar no mês passado que era uma “perda de tempo” conversar com a Coreia do Norte, o americano adotou ontem um tom diplomático e convidou Pyongyang a “sentar à mesa” para discutir a questão nuclear. “Eu acho que nós estamos tendo muito progresso, acho que nós estamos mostrando grande força. Acho que eles entendem que temos força sem paralelo”, declarou Trump em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in. “No fim, isso vai funcionar.”

Vice-diretor do Instituto de Segurança Nacional e Contraterrorismo da Universidade de Syracuse, Robert Murrett avaliou a mudança no tom do presidente como uma tentativa de reduzir a tensão na região. O presidente sul-coreano foi eleito com uma plataforma que defende a negociação com Pyongyang e rejeita qualquer confrontação militar. A retórica belicosa de Trump não foi bem recebida pela população sul-coreana, que seria atingida diretamente em uma eventual guerra. Pesquisa do Pew Research mostrou que dois terços dos entrevistados na Coreia do Sul consideram Trump “perigoso” . 

Murrett lembrou que a questão da Coreia do Norte estará no centro da agenda de Trump em Pequim. “Qualquer tipo de ação em relação à Coreia do Norte tem de incluir os chineses.” 

O presidente Donald Trump chega hoje à China em uma posição de fragilidade para demandar concessões do anfitrião, Xi Jinping, nas aéreas de comércio e investimentos. O americano espera obter a colaboração de Pequim no esforço internacional para pressionar a Coreia do Norte a abandonar seu programa nuclear.

O presidente norte-americano, Donald Trump, caminha com o presidente chinês Xi Jinping em sua residência em Mar-a-Lago Foto: Alex Brandon/AP

Alvo de seus ataques de campanha, o déficit comercial dos EUA com a China cresceu 6% desde sua chegada à Casa Branca, em vez de diminuir. E a tendência é que aumente ainda mais, afirmou David Dollar, que foi diretor do Banco Mundial na China de 2004 a 2009 e hoje estuda a economia do país no Brookings Institution.

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“Se os EUA cortarem impostos nos termos propostos pelos republicanos, isso aumentará o déficit fiscal e levará ao aumento dos juros e à apreciação do dólar no futuro”, observou o economista. A mudança facilitaria as exportações da China para os EUA e dificultaria o movimento contrário. “A proposta de redução de impostos será um estímulo para a economia chinesa.”

Dollar disse que Trump reduziu sua habilidade de pressionar Pequim na área comercial e de investimentos ao retirar os EUA da Parceria Trans-Pacífico (TPP), o mega-acordo comercial que uniria 12 países comprometidos com regras de mercado e elevados padrões ambientais e trabalhistas, proteção da propriedade intelectual e respeito aos diretos humanos.

“Foi um grande erro os EUA terem saído do TPP”, avaliou Dollar. Segundo ele, a criação de um bloco comercial que abrangeria 40% do PIB global teria um efeito “disciplinador” sobre a China, que seria obrigada a aprovar reformas se quisesse se integrar ao grupo. “Agora, os EUA não têm nenhum poder de barganha para lidar com a China.” Dollar lembrou ainda que as exportações para os EUA representam hoje 3% do PIB chinês, metade do porcentual que era registrado alguns anos atrás.

O presidente americano chega hoje a Pequim, vindo da Coreia do Sul. Depois de afirmar no mês passado que era uma “perda de tempo” conversar com a Coreia do Norte, o americano adotou ontem um tom diplomático e convidou Pyongyang a “sentar à mesa” para discutir a questão nuclear. “Eu acho que nós estamos tendo muito progresso, acho que nós estamos mostrando grande força. Acho que eles entendem que temos força sem paralelo”, declarou Trump em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in. “No fim, isso vai funcionar.”

Vice-diretor do Instituto de Segurança Nacional e Contraterrorismo da Universidade de Syracuse, Robert Murrett avaliou a mudança no tom do presidente como uma tentativa de reduzir a tensão na região. O presidente sul-coreano foi eleito com uma plataforma que defende a negociação com Pyongyang e rejeita qualquer confrontação militar. A retórica belicosa de Trump não foi bem recebida pela população sul-coreana, que seria atingida diretamente em uma eventual guerra. Pesquisa do Pew Research mostrou que dois terços dos entrevistados na Coreia do Sul consideram Trump “perigoso” . 

Murrett lembrou que a questão da Coreia do Norte estará no centro da agenda de Trump em Pequim. “Qualquer tipo de ação em relação à Coreia do Norte tem de incluir os chineses.” 

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