Começa contagem de votos de referendo sobre Constituição do Quênia


Votação transcorreu sem maiores incidentes; nova Carta limita poderes presidenciais.

Por BBC Brasil

As autoridades eleitorais do Quênia começaram a contagem de votos do referendo sobre a nova Constituição do país, realizado nesta quarta-feira e que pode representar o início de uma grande reforma política na nação africana. Resultados preliminares sugerem que a maior parte dos eleitores votou a favor da nova legislação, como já indicavam pesquisas de opinião. Baseados na contagem de 5 milhões dos 12,4 milhões de votos potenciais, os resultados preliminares sugerem que 66% dos eleitores votaram a favor da nova Constituição e 34% contra. A realização do referendo é parte do acordo selado para encerrar os conflitos que se seguiram às eleições presidenciais de 2007 e que deixaram mais de mil mortos e 300 mil desabrigados. Se aprovada, a nova Carta irá limitar o poder presidencial e instalar uma comissão para mediar disputas de terra. Tanto o presidente do país, Mwai Kibaki, quanto o primeiro-ministro, Raila Odinga, que se enfrentaram nas urnas em 2007, fizeram campanha pela nova Constituição. Críticos, no entanto, afirmam que a nova legislação irá piorar os problemas do país, causando mais divisão étnica. Eles defendem uma outra proposta de Constituição. Violência Segundo o repórter da BBC Peter Greste, que está no oeste do país, a votação aparentemente transcorreu sem maiores incidentes nesta quarta-feira. Ele afirma que, no entanto, ainda é cedo para declarar este referendo bem sucedido, já que, tradicionalmente, episódios de violência são registrados durante a contagem de votos no país. Mesmo se a Constituição for aprovada, ainda falta muito trabalho para que seja regulamentada, diz Greste. Durante a campanha para o referendo foram registrados episódios de violência. Em junho, um ataque com granadas em um comício contrário à nova Constituição deixou seis mortos na capital Nairóbi. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

As autoridades eleitorais do Quênia começaram a contagem de votos do referendo sobre a nova Constituição do país, realizado nesta quarta-feira e que pode representar o início de uma grande reforma política na nação africana. Resultados preliminares sugerem que a maior parte dos eleitores votou a favor da nova legislação, como já indicavam pesquisas de opinião. Baseados na contagem de 5 milhões dos 12,4 milhões de votos potenciais, os resultados preliminares sugerem que 66% dos eleitores votaram a favor da nova Constituição e 34% contra. A realização do referendo é parte do acordo selado para encerrar os conflitos que se seguiram às eleições presidenciais de 2007 e que deixaram mais de mil mortos e 300 mil desabrigados. Se aprovada, a nova Carta irá limitar o poder presidencial e instalar uma comissão para mediar disputas de terra. Tanto o presidente do país, Mwai Kibaki, quanto o primeiro-ministro, Raila Odinga, que se enfrentaram nas urnas em 2007, fizeram campanha pela nova Constituição. Críticos, no entanto, afirmam que a nova legislação irá piorar os problemas do país, causando mais divisão étnica. Eles defendem uma outra proposta de Constituição. Violência Segundo o repórter da BBC Peter Greste, que está no oeste do país, a votação aparentemente transcorreu sem maiores incidentes nesta quarta-feira. Ele afirma que, no entanto, ainda é cedo para declarar este referendo bem sucedido, já que, tradicionalmente, episódios de violência são registrados durante a contagem de votos no país. Mesmo se a Constituição for aprovada, ainda falta muito trabalho para que seja regulamentada, diz Greste. Durante a campanha para o referendo foram registrados episódios de violência. Em junho, um ataque com granadas em um comício contrário à nova Constituição deixou seis mortos na capital Nairóbi. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

As autoridades eleitorais do Quênia começaram a contagem de votos do referendo sobre a nova Constituição do país, realizado nesta quarta-feira e que pode representar o início de uma grande reforma política na nação africana. Resultados preliminares sugerem que a maior parte dos eleitores votou a favor da nova legislação, como já indicavam pesquisas de opinião. Baseados na contagem de 5 milhões dos 12,4 milhões de votos potenciais, os resultados preliminares sugerem que 66% dos eleitores votaram a favor da nova Constituição e 34% contra. A realização do referendo é parte do acordo selado para encerrar os conflitos que se seguiram às eleições presidenciais de 2007 e que deixaram mais de mil mortos e 300 mil desabrigados. Se aprovada, a nova Carta irá limitar o poder presidencial e instalar uma comissão para mediar disputas de terra. Tanto o presidente do país, Mwai Kibaki, quanto o primeiro-ministro, Raila Odinga, que se enfrentaram nas urnas em 2007, fizeram campanha pela nova Constituição. Críticos, no entanto, afirmam que a nova legislação irá piorar os problemas do país, causando mais divisão étnica. Eles defendem uma outra proposta de Constituição. Violência Segundo o repórter da BBC Peter Greste, que está no oeste do país, a votação aparentemente transcorreu sem maiores incidentes nesta quarta-feira. Ele afirma que, no entanto, ainda é cedo para declarar este referendo bem sucedido, já que, tradicionalmente, episódios de violência são registrados durante a contagem de votos no país. Mesmo se a Constituição for aprovada, ainda falta muito trabalho para que seja regulamentada, diz Greste. Durante a campanha para o referendo foram registrados episódios de violência. Em junho, um ataque com granadas em um comício contrário à nova Constituição deixou seis mortos na capital Nairóbi. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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