Análise|Como os líderes do Hamas, da Autoridade Palestina e de Israel estão travando o pós-guerra em Gaza


Após seis meses de guerra em Gaza, o único plano viável na mesa para um fim do conflito e um possível pós-Hamas veio dos americanos e sauditas

Por Luiz Raatz

Antes de o Hamas atacar covardemente Israel no 7 de outubro, o conflito entre israelenses e palestinos estava talvez em um de seus pontos mais calmos. Não havia conflitos em Gaza, trabalhadores de lá entravaram em Israel em números cada vez maiores e Tel-Aviv se preparava para um acordo de paz com os sauditas, patrocinados pelos americanos, que prometia transformar radicalmente sua relação com o Oriente Médio e o mundo muçulmano.

A normalização das relações com os sauditas, desde sua concepção ainda no governo Trump, no entanto, não levava em conta o destino dos 5 milhões de palestinos vivendo em Gaza e na Cisjordânia, que, até o 7 de outubro, era a principal preocupação de segurança de Israel, em meio à tensão crescente entre judeus e muçulmanos.

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Então, veio o ataque brutal do Hamas, e com ele o alerta: os palestinos continuam ali e não vão a lugar algum.

Após seis meses de guerra em Gaza, o único plano viável na mesa para um fim do conflito e um possível pós-Hamas veio dos americanos e sauditas. Ele consiste na saída do Hamas do poder, uma transição nas mãos de uma Autoridade Palestina revigorada, a reconstrução do enclave com financiamento das monarquias sunitas do Golfo e um futuro compromisso israelense com um Estado palestino.

Esse plano tem fundamentalmente três problemas. Os três atores envolvidos não estão dispostos, por razões óbvias, a aceitá-lo. Para Netanyahu, o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Yahya Sinwar, essa solução representaria uma morte política.

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Manifestantes contrários ao governo Binyamin Netanyahu exigem libertação dos reféns, 31 de março de 2024. Foto: Leo Correa/ AP

Netanyahu voltou ao poder basicamente para evitar a cadeia. Ele tem driblado seu acerto de contas com a Justiça israelense por acusações de corrupção há tempos graças a sua grande habilidade política que o mantém no cargo, e consequentemente com foro privilegiado.

O ataque de 7 de outubro demoliu as credenciais de segurança de Netanyahu, que se vendia como o garantidor de Israel contra o terrorismo. Com isso, e também em virtude das falhas que permitiram um atentado da amplitude como a que vimos, seu mandato agora está em risco. Sua única chance de se manter no cargo é a guerra seguir em curso.

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Do lado palestino, Mahmoud Abbas também é um cadáver político. Aos 88 anos, gere uma organização falida e corrupta, que não tem autoridade sequer junto aos palestinos. A comunidade internacional sabe que precisa de uma nova liderança laica do lado muçulmana, mas líderes, ainda mais hoje em dia, são difíceis de encontrar. Muito se fala em Marwan Barghouti, mas mesmo sobre ele não há consenso nem entre os palestinos, nem em Israel e nem na comunidade internacional.

E por fim, temos Sinwar, o artífice da barbárie do dia 7, escondido em algum túnel em Gaza. Assim como Netanyahu, a continuidade da guerra e dos reféns é seu seguro de vida (neste caso talvez literalmente). Sua derrota é necessária para que a situação em Gaza mude de figura.

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Um futuro melhor para os palestinos, que hoje sofrem com a fome e a destruição em Gaza, passaria por uma espécie de Plano Marshall árabe, onde as monarquias sunitas reconstruiriam a região, administrada por uma Autoridade Palestina disposta a coexistir em paz com Israel. Mas para isso, as três peças no tabuleiro precisam se mexer.

Esta análise é parte de uma série produzida pelo Estadão em Israel sobre os seis meses dos atentados de 7 de outubro e o impacto da guerra no país. Para ler o primeiro capítulo, clique neste link, o segundo, neste link e o terceiro aqui.

* O repórter viajou a convite da ONG StandWithUs Brasil

Antes de o Hamas atacar covardemente Israel no 7 de outubro, o conflito entre israelenses e palestinos estava talvez em um de seus pontos mais calmos. Não havia conflitos em Gaza, trabalhadores de lá entravaram em Israel em números cada vez maiores e Tel-Aviv se preparava para um acordo de paz com os sauditas, patrocinados pelos americanos, que prometia transformar radicalmente sua relação com o Oriente Médio e o mundo muçulmano.

A normalização das relações com os sauditas, desde sua concepção ainda no governo Trump, no entanto, não levava em conta o destino dos 5 milhões de palestinos vivendo em Gaza e na Cisjordânia, que, até o 7 de outubro, era a principal preocupação de segurança de Israel, em meio à tensão crescente entre judeus e muçulmanos.

Então, veio o ataque brutal do Hamas, e com ele o alerta: os palestinos continuam ali e não vão a lugar algum.

Após seis meses de guerra em Gaza, o único plano viável na mesa para um fim do conflito e um possível pós-Hamas veio dos americanos e sauditas. Ele consiste na saída do Hamas do poder, uma transição nas mãos de uma Autoridade Palestina revigorada, a reconstrução do enclave com financiamento das monarquias sunitas do Golfo e um futuro compromisso israelense com um Estado palestino.

Esse plano tem fundamentalmente três problemas. Os três atores envolvidos não estão dispostos, por razões óbvias, a aceitá-lo. Para Netanyahu, o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Yahya Sinwar, essa solução representaria uma morte política.

Manifestantes contrários ao governo Binyamin Netanyahu exigem libertação dos reféns, 31 de março de 2024. Foto: Leo Correa/ AP

Netanyahu voltou ao poder basicamente para evitar a cadeia. Ele tem driblado seu acerto de contas com a Justiça israelense por acusações de corrupção há tempos graças a sua grande habilidade política que o mantém no cargo, e consequentemente com foro privilegiado.

O ataque de 7 de outubro demoliu as credenciais de segurança de Netanyahu, que se vendia como o garantidor de Israel contra o terrorismo. Com isso, e também em virtude das falhas que permitiram um atentado da amplitude como a que vimos, seu mandato agora está em risco. Sua única chance de se manter no cargo é a guerra seguir em curso.

Do lado palestino, Mahmoud Abbas também é um cadáver político. Aos 88 anos, gere uma organização falida e corrupta, que não tem autoridade sequer junto aos palestinos. A comunidade internacional sabe que precisa de uma nova liderança laica do lado muçulmana, mas líderes, ainda mais hoje em dia, são difíceis de encontrar. Muito se fala em Marwan Barghouti, mas mesmo sobre ele não há consenso nem entre os palestinos, nem em Israel e nem na comunidade internacional.

E por fim, temos Sinwar, o artífice da barbárie do dia 7, escondido em algum túnel em Gaza. Assim como Netanyahu, a continuidade da guerra e dos reféns é seu seguro de vida (neste caso talvez literalmente). Sua derrota é necessária para que a situação em Gaza mude de figura.

Um futuro melhor para os palestinos, que hoje sofrem com a fome e a destruição em Gaza, passaria por uma espécie de Plano Marshall árabe, onde as monarquias sunitas reconstruiriam a região, administrada por uma Autoridade Palestina disposta a coexistir em paz com Israel. Mas para isso, as três peças no tabuleiro precisam se mexer.

Esta análise é parte de uma série produzida pelo Estadão em Israel sobre os seis meses dos atentados de 7 de outubro e o impacto da guerra no país. Para ler o primeiro capítulo, clique neste link, o segundo, neste link e o terceiro aqui.

* O repórter viajou a convite da ONG StandWithUs Brasil

Antes de o Hamas atacar covardemente Israel no 7 de outubro, o conflito entre israelenses e palestinos estava talvez em um de seus pontos mais calmos. Não havia conflitos em Gaza, trabalhadores de lá entravaram em Israel em números cada vez maiores e Tel-Aviv se preparava para um acordo de paz com os sauditas, patrocinados pelos americanos, que prometia transformar radicalmente sua relação com o Oriente Médio e o mundo muçulmano.

A normalização das relações com os sauditas, desde sua concepção ainda no governo Trump, no entanto, não levava em conta o destino dos 5 milhões de palestinos vivendo em Gaza e na Cisjordânia, que, até o 7 de outubro, era a principal preocupação de segurança de Israel, em meio à tensão crescente entre judeus e muçulmanos.

Então, veio o ataque brutal do Hamas, e com ele o alerta: os palestinos continuam ali e não vão a lugar algum.

Após seis meses de guerra em Gaza, o único plano viável na mesa para um fim do conflito e um possível pós-Hamas veio dos americanos e sauditas. Ele consiste na saída do Hamas do poder, uma transição nas mãos de uma Autoridade Palestina revigorada, a reconstrução do enclave com financiamento das monarquias sunitas do Golfo e um futuro compromisso israelense com um Estado palestino.

Esse plano tem fundamentalmente três problemas. Os três atores envolvidos não estão dispostos, por razões óbvias, a aceitá-lo. Para Netanyahu, o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Yahya Sinwar, essa solução representaria uma morte política.

Manifestantes contrários ao governo Binyamin Netanyahu exigem libertação dos reféns, 31 de março de 2024. Foto: Leo Correa/ AP

Netanyahu voltou ao poder basicamente para evitar a cadeia. Ele tem driblado seu acerto de contas com a Justiça israelense por acusações de corrupção há tempos graças a sua grande habilidade política que o mantém no cargo, e consequentemente com foro privilegiado.

O ataque de 7 de outubro demoliu as credenciais de segurança de Netanyahu, que se vendia como o garantidor de Israel contra o terrorismo. Com isso, e também em virtude das falhas que permitiram um atentado da amplitude como a que vimos, seu mandato agora está em risco. Sua única chance de se manter no cargo é a guerra seguir em curso.

Do lado palestino, Mahmoud Abbas também é um cadáver político. Aos 88 anos, gere uma organização falida e corrupta, que não tem autoridade sequer junto aos palestinos. A comunidade internacional sabe que precisa de uma nova liderança laica do lado muçulmana, mas líderes, ainda mais hoje em dia, são difíceis de encontrar. Muito se fala em Marwan Barghouti, mas mesmo sobre ele não há consenso nem entre os palestinos, nem em Israel e nem na comunidade internacional.

E por fim, temos Sinwar, o artífice da barbárie do dia 7, escondido em algum túnel em Gaza. Assim como Netanyahu, a continuidade da guerra e dos reféns é seu seguro de vida (neste caso talvez literalmente). Sua derrota é necessária para que a situação em Gaza mude de figura.

Um futuro melhor para os palestinos, que hoje sofrem com a fome e a destruição em Gaza, passaria por uma espécie de Plano Marshall árabe, onde as monarquias sunitas reconstruiriam a região, administrada por uma Autoridade Palestina disposta a coexistir em paz com Israel. Mas para isso, as três peças no tabuleiro precisam se mexer.

Esta análise é parte de uma série produzida pelo Estadão em Israel sobre os seis meses dos atentados de 7 de outubro e o impacto da guerra no país. Para ler o primeiro capítulo, clique neste link, o segundo, neste link e o terceiro aqui.

* O repórter viajou a convite da ONG StandWithUs Brasil

Antes de o Hamas atacar covardemente Israel no 7 de outubro, o conflito entre israelenses e palestinos estava talvez em um de seus pontos mais calmos. Não havia conflitos em Gaza, trabalhadores de lá entravaram em Israel em números cada vez maiores e Tel-Aviv se preparava para um acordo de paz com os sauditas, patrocinados pelos americanos, que prometia transformar radicalmente sua relação com o Oriente Médio e o mundo muçulmano.

A normalização das relações com os sauditas, desde sua concepção ainda no governo Trump, no entanto, não levava em conta o destino dos 5 milhões de palestinos vivendo em Gaza e na Cisjordânia, que, até o 7 de outubro, era a principal preocupação de segurança de Israel, em meio à tensão crescente entre judeus e muçulmanos.

Então, veio o ataque brutal do Hamas, e com ele o alerta: os palestinos continuam ali e não vão a lugar algum.

Após seis meses de guerra em Gaza, o único plano viável na mesa para um fim do conflito e um possível pós-Hamas veio dos americanos e sauditas. Ele consiste na saída do Hamas do poder, uma transição nas mãos de uma Autoridade Palestina revigorada, a reconstrução do enclave com financiamento das monarquias sunitas do Golfo e um futuro compromisso israelense com um Estado palestino.

Esse plano tem fundamentalmente três problemas. Os três atores envolvidos não estão dispostos, por razões óbvias, a aceitá-lo. Para Netanyahu, o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Yahya Sinwar, essa solução representaria uma morte política.

Manifestantes contrários ao governo Binyamin Netanyahu exigem libertação dos reféns, 31 de março de 2024. Foto: Leo Correa/ AP

Netanyahu voltou ao poder basicamente para evitar a cadeia. Ele tem driblado seu acerto de contas com a Justiça israelense por acusações de corrupção há tempos graças a sua grande habilidade política que o mantém no cargo, e consequentemente com foro privilegiado.

O ataque de 7 de outubro demoliu as credenciais de segurança de Netanyahu, que se vendia como o garantidor de Israel contra o terrorismo. Com isso, e também em virtude das falhas que permitiram um atentado da amplitude como a que vimos, seu mandato agora está em risco. Sua única chance de se manter no cargo é a guerra seguir em curso.

Do lado palestino, Mahmoud Abbas também é um cadáver político. Aos 88 anos, gere uma organização falida e corrupta, que não tem autoridade sequer junto aos palestinos. A comunidade internacional sabe que precisa de uma nova liderança laica do lado muçulmana, mas líderes, ainda mais hoje em dia, são difíceis de encontrar. Muito se fala em Marwan Barghouti, mas mesmo sobre ele não há consenso nem entre os palestinos, nem em Israel e nem na comunidade internacional.

E por fim, temos Sinwar, o artífice da barbárie do dia 7, escondido em algum túnel em Gaza. Assim como Netanyahu, a continuidade da guerra e dos reféns é seu seguro de vida (neste caso talvez literalmente). Sua derrota é necessária para que a situação em Gaza mude de figura.

Um futuro melhor para os palestinos, que hoje sofrem com a fome e a destruição em Gaza, passaria por uma espécie de Plano Marshall árabe, onde as monarquias sunitas reconstruiriam a região, administrada por uma Autoridade Palestina disposta a coexistir em paz com Israel. Mas para isso, as três peças no tabuleiro precisam se mexer.

Esta análise é parte de uma série produzida pelo Estadão em Israel sobre os seis meses dos atentados de 7 de outubro e o impacto da guerra no país. Para ler o primeiro capítulo, clique neste link, o segundo, neste link e o terceiro aqui.

* O repórter viajou a convite da ONG StandWithUs Brasil

Antes de o Hamas atacar covardemente Israel no 7 de outubro, o conflito entre israelenses e palestinos estava talvez em um de seus pontos mais calmos. Não havia conflitos em Gaza, trabalhadores de lá entravaram em Israel em números cada vez maiores e Tel-Aviv se preparava para um acordo de paz com os sauditas, patrocinados pelos americanos, que prometia transformar radicalmente sua relação com o Oriente Médio e o mundo muçulmano.

A normalização das relações com os sauditas, desde sua concepção ainda no governo Trump, no entanto, não levava em conta o destino dos 5 milhões de palestinos vivendo em Gaza e na Cisjordânia, que, até o 7 de outubro, era a principal preocupação de segurança de Israel, em meio à tensão crescente entre judeus e muçulmanos.

Então, veio o ataque brutal do Hamas, e com ele o alerta: os palestinos continuam ali e não vão a lugar algum.

Após seis meses de guerra em Gaza, o único plano viável na mesa para um fim do conflito e um possível pós-Hamas veio dos americanos e sauditas. Ele consiste na saída do Hamas do poder, uma transição nas mãos de uma Autoridade Palestina revigorada, a reconstrução do enclave com financiamento das monarquias sunitas do Golfo e um futuro compromisso israelense com um Estado palestino.

Esse plano tem fundamentalmente três problemas. Os três atores envolvidos não estão dispostos, por razões óbvias, a aceitá-lo. Para Netanyahu, o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Yahya Sinwar, essa solução representaria uma morte política.

Manifestantes contrários ao governo Binyamin Netanyahu exigem libertação dos reféns, 31 de março de 2024. Foto: Leo Correa/ AP

Netanyahu voltou ao poder basicamente para evitar a cadeia. Ele tem driblado seu acerto de contas com a Justiça israelense por acusações de corrupção há tempos graças a sua grande habilidade política que o mantém no cargo, e consequentemente com foro privilegiado.

O ataque de 7 de outubro demoliu as credenciais de segurança de Netanyahu, que se vendia como o garantidor de Israel contra o terrorismo. Com isso, e também em virtude das falhas que permitiram um atentado da amplitude como a que vimos, seu mandato agora está em risco. Sua única chance de se manter no cargo é a guerra seguir em curso.

Do lado palestino, Mahmoud Abbas também é um cadáver político. Aos 88 anos, gere uma organização falida e corrupta, que não tem autoridade sequer junto aos palestinos. A comunidade internacional sabe que precisa de uma nova liderança laica do lado muçulmana, mas líderes, ainda mais hoje em dia, são difíceis de encontrar. Muito se fala em Marwan Barghouti, mas mesmo sobre ele não há consenso nem entre os palestinos, nem em Israel e nem na comunidade internacional.

E por fim, temos Sinwar, o artífice da barbárie do dia 7, escondido em algum túnel em Gaza. Assim como Netanyahu, a continuidade da guerra e dos reféns é seu seguro de vida (neste caso talvez literalmente). Sua derrota é necessária para que a situação em Gaza mude de figura.

Um futuro melhor para os palestinos, que hoje sofrem com a fome e a destruição em Gaza, passaria por uma espécie de Plano Marshall árabe, onde as monarquias sunitas reconstruiriam a região, administrada por uma Autoridade Palestina disposta a coexistir em paz com Israel. Mas para isso, as três peças no tabuleiro precisam se mexer.

Esta análise é parte de uma série produzida pelo Estadão em Israel sobre os seis meses dos atentados de 7 de outubro e o impacto da guerra no país. Para ler o primeiro capítulo, clique neste link, o segundo, neste link e o terceiro aqui.

* O repórter viajou a convite da ONG StandWithUs Brasil

Análise por Luiz Raatz

É jornalista formado pela PUC-SP. Subeditor de internacional do Estadão, tem 20 anos de experiência em coberturas na América Latina e Oriente Médio.

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