Conflito entre Exército da Venezuela e criminosos na fronteira preocupa o Brasil


Ação de dissidentes das Farc – desmobilizada em 2017 – é tida como um tema de segurança pública, uma vez que a ação dos guerrilheiros tem ligação com o tráfico de drogas, de pessoas e de animais silvestres

Por Bruno Ribeiro

O Ministério da Defesa brasileiro passou a monitorar diariamente o conflito que ocorre no Estado venezuelano de Apure entre o Exército da Venezuela e dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que já teve mortes confirmadas pelas autoridades venezuelanas e denúncias de torturas, desaparecimentos e prisões ilegais.

Segundo nota do ministério, o Brasil tem acompanhado os desdobramentos do conflito se valendo “de pesquisa e análise das fontes disponíveis”. É uma ação, segundo a pasta, que ocorre de forma semelhante a outros assuntos internacionais que envolvem os países do entorno estratégico brasileiro. A nota não cita contato com autoridades da Venezuela e da Colômbia nem ações do Exército.

A ação de dissidentes das Farc – desmobilizada em 2017 – é tida como um tema de segurança pública, uma vez que a ação dos guerrilheiros tem ligação com o tráfico de drogas, de pessoas e de animais silvestres. 

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Venezuelanos deixam Arauquita, na Colômbia, para buscar abrigo em meio aos conflitos entre o Exército venezuelano e grupos armados colombianos Foto: Fernando Vergara/AP

“É uma preocupação, mas não é de agora. O Brasil já teve problemas com as Farc muitas vezes na década de 90. É uma área ‘porosa’ do ponto de vista de fronteiras. E não é uma ‘incursão’ inimiga. Esses grupos sempre tiveram uma atuação muito ligada ao crime organizado”, afirma Fernando Brancoli, professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo ele, o momento em que o País melhor tratou a situação dos guerrilheiros colombianos foi quando agiu em integração tanto com a Venezuela como com a Colômbia – uma atitude que agora, dadas as tensões entre Jair Bolsonaro e Nicolás Maduro, se mostra difícil. “Com os próprios colombianos, que a princípio poderíamos ter uma integração melhor, estamos com uma relação morna. Mesmo entre Colômbia e Venezuela o momento não é dos melhores”, diz Brancoli. 

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“No governo Bolsonaro, o Brasil olhou para a Venezuela sob uma lógica muito bélica, mas ela mexe muito com elementos que chamam a atenção do Exército brasileiro: Amazônia, narcotráfico e Venezuela. Assim, (é um assunto) que tem tudo para esquentar.”

Os combates ocorrem no Estado venezuelano de Apure de forma mais intensa desde o dia 21, quando militares da Venezuela passaram a enfrentar os criminosos colombianos em seu território. Há relatos de deslocamento de organizações também nos Estados de Bolívar, Zulia e Amazonas – que faz divisa com o Amazonas brasileiro, o que teria provocado a fuga de civis. 

O governo da Venezuela confirmou ontem a morte de militares do país, mas sem precisar o número. ONGs denunciam torturas, desaparecimentos, execução de camponeses e prisões ilegais nas áreas de conflito./ COM EFE

O Ministério da Defesa brasileiro passou a monitorar diariamente o conflito que ocorre no Estado venezuelano de Apure entre o Exército da Venezuela e dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que já teve mortes confirmadas pelas autoridades venezuelanas e denúncias de torturas, desaparecimentos e prisões ilegais.

Segundo nota do ministério, o Brasil tem acompanhado os desdobramentos do conflito se valendo “de pesquisa e análise das fontes disponíveis”. É uma ação, segundo a pasta, que ocorre de forma semelhante a outros assuntos internacionais que envolvem os países do entorno estratégico brasileiro. A nota não cita contato com autoridades da Venezuela e da Colômbia nem ações do Exército.

A ação de dissidentes das Farc – desmobilizada em 2017 – é tida como um tema de segurança pública, uma vez que a ação dos guerrilheiros tem ligação com o tráfico de drogas, de pessoas e de animais silvestres. 

Venezuelanos deixam Arauquita, na Colômbia, para buscar abrigo em meio aos conflitos entre o Exército venezuelano e grupos armados colombianos Foto: Fernando Vergara/AP

“É uma preocupação, mas não é de agora. O Brasil já teve problemas com as Farc muitas vezes na década de 90. É uma área ‘porosa’ do ponto de vista de fronteiras. E não é uma ‘incursão’ inimiga. Esses grupos sempre tiveram uma atuação muito ligada ao crime organizado”, afirma Fernando Brancoli, professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo ele, o momento em que o País melhor tratou a situação dos guerrilheiros colombianos foi quando agiu em integração tanto com a Venezuela como com a Colômbia – uma atitude que agora, dadas as tensões entre Jair Bolsonaro e Nicolás Maduro, se mostra difícil. “Com os próprios colombianos, que a princípio poderíamos ter uma integração melhor, estamos com uma relação morna. Mesmo entre Colômbia e Venezuela o momento não é dos melhores”, diz Brancoli. 

“No governo Bolsonaro, o Brasil olhou para a Venezuela sob uma lógica muito bélica, mas ela mexe muito com elementos que chamam a atenção do Exército brasileiro: Amazônia, narcotráfico e Venezuela. Assim, (é um assunto) que tem tudo para esquentar.”

Os combates ocorrem no Estado venezuelano de Apure de forma mais intensa desde o dia 21, quando militares da Venezuela passaram a enfrentar os criminosos colombianos em seu território. Há relatos de deslocamento de organizações também nos Estados de Bolívar, Zulia e Amazonas – que faz divisa com o Amazonas brasileiro, o que teria provocado a fuga de civis. 

O governo da Venezuela confirmou ontem a morte de militares do país, mas sem precisar o número. ONGs denunciam torturas, desaparecimentos, execução de camponeses e prisões ilegais nas áreas de conflito./ COM EFE

O Ministério da Defesa brasileiro passou a monitorar diariamente o conflito que ocorre no Estado venezuelano de Apure entre o Exército da Venezuela e dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que já teve mortes confirmadas pelas autoridades venezuelanas e denúncias de torturas, desaparecimentos e prisões ilegais.

Segundo nota do ministério, o Brasil tem acompanhado os desdobramentos do conflito se valendo “de pesquisa e análise das fontes disponíveis”. É uma ação, segundo a pasta, que ocorre de forma semelhante a outros assuntos internacionais que envolvem os países do entorno estratégico brasileiro. A nota não cita contato com autoridades da Venezuela e da Colômbia nem ações do Exército.

A ação de dissidentes das Farc – desmobilizada em 2017 – é tida como um tema de segurança pública, uma vez que a ação dos guerrilheiros tem ligação com o tráfico de drogas, de pessoas e de animais silvestres. 

Venezuelanos deixam Arauquita, na Colômbia, para buscar abrigo em meio aos conflitos entre o Exército venezuelano e grupos armados colombianos Foto: Fernando Vergara/AP

“É uma preocupação, mas não é de agora. O Brasil já teve problemas com as Farc muitas vezes na década de 90. É uma área ‘porosa’ do ponto de vista de fronteiras. E não é uma ‘incursão’ inimiga. Esses grupos sempre tiveram uma atuação muito ligada ao crime organizado”, afirma Fernando Brancoli, professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo ele, o momento em que o País melhor tratou a situação dos guerrilheiros colombianos foi quando agiu em integração tanto com a Venezuela como com a Colômbia – uma atitude que agora, dadas as tensões entre Jair Bolsonaro e Nicolás Maduro, se mostra difícil. “Com os próprios colombianos, que a princípio poderíamos ter uma integração melhor, estamos com uma relação morna. Mesmo entre Colômbia e Venezuela o momento não é dos melhores”, diz Brancoli. 

“No governo Bolsonaro, o Brasil olhou para a Venezuela sob uma lógica muito bélica, mas ela mexe muito com elementos que chamam a atenção do Exército brasileiro: Amazônia, narcotráfico e Venezuela. Assim, (é um assunto) que tem tudo para esquentar.”

Os combates ocorrem no Estado venezuelano de Apure de forma mais intensa desde o dia 21, quando militares da Venezuela passaram a enfrentar os criminosos colombianos em seu território. Há relatos de deslocamento de organizações também nos Estados de Bolívar, Zulia e Amazonas – que faz divisa com o Amazonas brasileiro, o que teria provocado a fuga de civis. 

O governo da Venezuela confirmou ontem a morte de militares do país, mas sem precisar o número. ONGs denunciam torturas, desaparecimentos, execução de camponeses e prisões ilegais nas áreas de conflito./ COM EFE

O Ministério da Defesa brasileiro passou a monitorar diariamente o conflito que ocorre no Estado venezuelano de Apure entre o Exército da Venezuela e dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que já teve mortes confirmadas pelas autoridades venezuelanas e denúncias de torturas, desaparecimentos e prisões ilegais.

Segundo nota do ministério, o Brasil tem acompanhado os desdobramentos do conflito se valendo “de pesquisa e análise das fontes disponíveis”. É uma ação, segundo a pasta, que ocorre de forma semelhante a outros assuntos internacionais que envolvem os países do entorno estratégico brasileiro. A nota não cita contato com autoridades da Venezuela e da Colômbia nem ações do Exército.

A ação de dissidentes das Farc – desmobilizada em 2017 – é tida como um tema de segurança pública, uma vez que a ação dos guerrilheiros tem ligação com o tráfico de drogas, de pessoas e de animais silvestres. 

Venezuelanos deixam Arauquita, na Colômbia, para buscar abrigo em meio aos conflitos entre o Exército venezuelano e grupos armados colombianos Foto: Fernando Vergara/AP

“É uma preocupação, mas não é de agora. O Brasil já teve problemas com as Farc muitas vezes na década de 90. É uma área ‘porosa’ do ponto de vista de fronteiras. E não é uma ‘incursão’ inimiga. Esses grupos sempre tiveram uma atuação muito ligada ao crime organizado”, afirma Fernando Brancoli, professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo ele, o momento em que o País melhor tratou a situação dos guerrilheiros colombianos foi quando agiu em integração tanto com a Venezuela como com a Colômbia – uma atitude que agora, dadas as tensões entre Jair Bolsonaro e Nicolás Maduro, se mostra difícil. “Com os próprios colombianos, que a princípio poderíamos ter uma integração melhor, estamos com uma relação morna. Mesmo entre Colômbia e Venezuela o momento não é dos melhores”, diz Brancoli. 

“No governo Bolsonaro, o Brasil olhou para a Venezuela sob uma lógica muito bélica, mas ela mexe muito com elementos que chamam a atenção do Exército brasileiro: Amazônia, narcotráfico e Venezuela. Assim, (é um assunto) que tem tudo para esquentar.”

Os combates ocorrem no Estado venezuelano de Apure de forma mais intensa desde o dia 21, quando militares da Venezuela passaram a enfrentar os criminosos colombianos em seu território. Há relatos de deslocamento de organizações também nos Estados de Bolívar, Zulia e Amazonas – que faz divisa com o Amazonas brasileiro, o que teria provocado a fuga de civis. 

O governo da Venezuela confirmou ontem a morte de militares do país, mas sem precisar o número. ONGs denunciam torturas, desaparecimentos, execução de camponeses e prisões ilegais nas áreas de conflito./ COM EFE

O Ministério da Defesa brasileiro passou a monitorar diariamente o conflito que ocorre no Estado venezuelano de Apure entre o Exército da Venezuela e dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que já teve mortes confirmadas pelas autoridades venezuelanas e denúncias de torturas, desaparecimentos e prisões ilegais.

Segundo nota do ministério, o Brasil tem acompanhado os desdobramentos do conflito se valendo “de pesquisa e análise das fontes disponíveis”. É uma ação, segundo a pasta, que ocorre de forma semelhante a outros assuntos internacionais que envolvem os países do entorno estratégico brasileiro. A nota não cita contato com autoridades da Venezuela e da Colômbia nem ações do Exército.

A ação de dissidentes das Farc – desmobilizada em 2017 – é tida como um tema de segurança pública, uma vez que a ação dos guerrilheiros tem ligação com o tráfico de drogas, de pessoas e de animais silvestres. 

Venezuelanos deixam Arauquita, na Colômbia, para buscar abrigo em meio aos conflitos entre o Exército venezuelano e grupos armados colombianos Foto: Fernando Vergara/AP

“É uma preocupação, mas não é de agora. O Brasil já teve problemas com as Farc muitas vezes na década de 90. É uma área ‘porosa’ do ponto de vista de fronteiras. E não é uma ‘incursão’ inimiga. Esses grupos sempre tiveram uma atuação muito ligada ao crime organizado”, afirma Fernando Brancoli, professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo ele, o momento em que o País melhor tratou a situação dos guerrilheiros colombianos foi quando agiu em integração tanto com a Venezuela como com a Colômbia – uma atitude que agora, dadas as tensões entre Jair Bolsonaro e Nicolás Maduro, se mostra difícil. “Com os próprios colombianos, que a princípio poderíamos ter uma integração melhor, estamos com uma relação morna. Mesmo entre Colômbia e Venezuela o momento não é dos melhores”, diz Brancoli. 

“No governo Bolsonaro, o Brasil olhou para a Venezuela sob uma lógica muito bélica, mas ela mexe muito com elementos que chamam a atenção do Exército brasileiro: Amazônia, narcotráfico e Venezuela. Assim, (é um assunto) que tem tudo para esquentar.”

Os combates ocorrem no Estado venezuelano de Apure de forma mais intensa desde o dia 21, quando militares da Venezuela passaram a enfrentar os criminosos colombianos em seu território. Há relatos de deslocamento de organizações também nos Estados de Bolívar, Zulia e Amazonas – que faz divisa com o Amazonas brasileiro, o que teria provocado a fuga de civis. 

O governo da Venezuela confirmou ontem a morte de militares do país, mas sem precisar o número. ONGs denunciam torturas, desaparecimentos, execução de camponeses e prisões ilegais nas áreas de conflito./ COM EFE

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