Congresso dos EUA se reúne para certificar vitória de Biden; Trump tenta reverter resultado


Reunião da Câmara e do Senado que valida resultado do colégio eleitoral costuma ser apenas formalidade, porém contestação de Trump e aliados pode ter consequências para a política nacional

Por Nicholas Fandos
Atualização:

A Câmara e o Senado dos Estados Unidos vão se reunir na tarde desta quarta-feira, 6, para uma sessão conjunta para formalizar a vitória do presidente eleito, Joe Biden, no colégio eleitoral. O tom protocolar da sessão, no entanto, está sendo ameaçado pelo presidente Donald Trump e seus aliados, que tentam uma última investida para impugnar o resultado da eleição presidencial do ano passado.

Deputados e senadores estão preparados para se reunir até tarde da noite para vencer os desafios e confirmar o resultado do colégio eleitoral. Mas o evento, que costuma ser apenas um ato protocolar, visto como formalidade até então, está sendo explorado por Trump e pode ter implicações significativas para futuras eleições e para o Partido Republicano.

O congresso americano Foto: Erin Schaff/The New York Times
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Pelo menos quatro senadores republicanos - Ted Cruz (Texas), Josh Hawley (Missouri), Kelly Loeffler (Geórgia) e Tommy Tuberville (Alabama) - concordaram em se juntar aos membros da Câmara para desafiar os resultados de três Estados vencidos por Biden: Arizona, Geórgia e Pensilvânia . Os senadores ainda estavam avaliando se deveriam se juntar aos membros da Câmara para contestar o resultado em Michigan, Nevada e Wisconsin.

Em cada caso, as impugnações forçarão a Câmara e o Senado a debater as alegações de fraude eleitoral feitas, sem evidências, por Trump. O processo pode levar até duas horas até que se chegue ao momento da votação em que os congressistas definem se aceitam ou rejeitam os resultados certificados pelos Estados. Um processo que normalmente consiste em menos de uma hora pode levar de nove a 24 horas, começando às 13h (15h em Brasília).

Mesmo antes de começar, a sessão já está causando danos ao Partido Republicano, ameaçando causar danos duradouros à coesão da sigla, já que os congressistas estão se dividindo entre seguir Trump ou a Constituição. Os principais líderes partidários na Câmara e no Senado pareciam estar caminhando para uma divisão. E enquanto apenas uma dúzia ou mais de senadores devem votar para rejeitar o resultado em Estados-chave, até 70% dos republicanos da Câmara poderiam se juntar ao esforço, alimentando a perigosa crença de dezenas de milhões de eleitores de que Biden foi eleito ilegitimamente .

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O vice-presidente Mike Pence presidirá todo o assunto, e o estatuto e a tradição determinam que deve declarar Biden como vencedor. No entanto, Trump está pressionando seu vice para que ele rejeite os resultados nos principais Estados em que foram derrotados. A demanda garante que Pence também deve escolher entre a Constituição e sua lealdade a Trump. A resposta pode moldar seu próprio futuro político.

A Câmara e o Senado dos Estados Unidos vão se reunir na tarde desta quarta-feira, 6, para uma sessão conjunta para formalizar a vitória do presidente eleito, Joe Biden, no colégio eleitoral. O tom protocolar da sessão, no entanto, está sendo ameaçado pelo presidente Donald Trump e seus aliados, que tentam uma última investida para impugnar o resultado da eleição presidencial do ano passado.

Deputados e senadores estão preparados para se reunir até tarde da noite para vencer os desafios e confirmar o resultado do colégio eleitoral. Mas o evento, que costuma ser apenas um ato protocolar, visto como formalidade até então, está sendo explorado por Trump e pode ter implicações significativas para futuras eleições e para o Partido Republicano.

O congresso americano Foto: Erin Schaff/The New York Times

Pelo menos quatro senadores republicanos - Ted Cruz (Texas), Josh Hawley (Missouri), Kelly Loeffler (Geórgia) e Tommy Tuberville (Alabama) - concordaram em se juntar aos membros da Câmara para desafiar os resultados de três Estados vencidos por Biden: Arizona, Geórgia e Pensilvânia . Os senadores ainda estavam avaliando se deveriam se juntar aos membros da Câmara para contestar o resultado em Michigan, Nevada e Wisconsin.

Em cada caso, as impugnações forçarão a Câmara e o Senado a debater as alegações de fraude eleitoral feitas, sem evidências, por Trump. O processo pode levar até duas horas até que se chegue ao momento da votação em que os congressistas definem se aceitam ou rejeitam os resultados certificados pelos Estados. Um processo que normalmente consiste em menos de uma hora pode levar de nove a 24 horas, começando às 13h (15h em Brasília).

Mesmo antes de começar, a sessão já está causando danos ao Partido Republicano, ameaçando causar danos duradouros à coesão da sigla, já que os congressistas estão se dividindo entre seguir Trump ou a Constituição. Os principais líderes partidários na Câmara e no Senado pareciam estar caminhando para uma divisão. E enquanto apenas uma dúzia ou mais de senadores devem votar para rejeitar o resultado em Estados-chave, até 70% dos republicanos da Câmara poderiam se juntar ao esforço, alimentando a perigosa crença de dezenas de milhões de eleitores de que Biden foi eleito ilegitimamente .

O vice-presidente Mike Pence presidirá todo o assunto, e o estatuto e a tradição determinam que deve declarar Biden como vencedor. No entanto, Trump está pressionando seu vice para que ele rejeite os resultados nos principais Estados em que foram derrotados. A demanda garante que Pence também deve escolher entre a Constituição e sua lealdade a Trump. A resposta pode moldar seu próprio futuro político.

A Câmara e o Senado dos Estados Unidos vão se reunir na tarde desta quarta-feira, 6, para uma sessão conjunta para formalizar a vitória do presidente eleito, Joe Biden, no colégio eleitoral. O tom protocolar da sessão, no entanto, está sendo ameaçado pelo presidente Donald Trump e seus aliados, que tentam uma última investida para impugnar o resultado da eleição presidencial do ano passado.

Deputados e senadores estão preparados para se reunir até tarde da noite para vencer os desafios e confirmar o resultado do colégio eleitoral. Mas o evento, que costuma ser apenas um ato protocolar, visto como formalidade até então, está sendo explorado por Trump e pode ter implicações significativas para futuras eleições e para o Partido Republicano.

O congresso americano Foto: Erin Schaff/The New York Times

Pelo menos quatro senadores republicanos - Ted Cruz (Texas), Josh Hawley (Missouri), Kelly Loeffler (Geórgia) e Tommy Tuberville (Alabama) - concordaram em se juntar aos membros da Câmara para desafiar os resultados de três Estados vencidos por Biden: Arizona, Geórgia e Pensilvânia . Os senadores ainda estavam avaliando se deveriam se juntar aos membros da Câmara para contestar o resultado em Michigan, Nevada e Wisconsin.

Em cada caso, as impugnações forçarão a Câmara e o Senado a debater as alegações de fraude eleitoral feitas, sem evidências, por Trump. O processo pode levar até duas horas até que se chegue ao momento da votação em que os congressistas definem se aceitam ou rejeitam os resultados certificados pelos Estados. Um processo que normalmente consiste em menos de uma hora pode levar de nove a 24 horas, começando às 13h (15h em Brasília).

Mesmo antes de começar, a sessão já está causando danos ao Partido Republicano, ameaçando causar danos duradouros à coesão da sigla, já que os congressistas estão se dividindo entre seguir Trump ou a Constituição. Os principais líderes partidários na Câmara e no Senado pareciam estar caminhando para uma divisão. E enquanto apenas uma dúzia ou mais de senadores devem votar para rejeitar o resultado em Estados-chave, até 70% dos republicanos da Câmara poderiam se juntar ao esforço, alimentando a perigosa crença de dezenas de milhões de eleitores de que Biden foi eleito ilegitimamente .

O vice-presidente Mike Pence presidirá todo o assunto, e o estatuto e a tradição determinam que deve declarar Biden como vencedor. No entanto, Trump está pressionando seu vice para que ele rejeite os resultados nos principais Estados em que foram derrotados. A demanda garante que Pence também deve escolher entre a Constituição e sua lealdade a Trump. A resposta pode moldar seu próprio futuro político.

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