Conheça os seis Estados decisivos na corrida eleitoral americana


Michigan, Pensilvânia, Flórida, Wisconsin, Arizona e Carolina do Norte podem ser responsáveis por determinar se Casa Branca ficará com Trump ou Biden

Por Redação
Atualização:

As eleições presidenciais dos Estados Unidos em 3 de novembro serão definidas em alguns Estados que o democrata Joe Biden tenta conquistar para tirar a Casa Branca do presidente republicano, Donald Trump

A campanha presidencial agora tem como foco os Estados de Flórida, Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Carolina do Norte e Arizona - todos apoiaram Trump em 2016. Em um sinal de como são decisivos, o presidente viajou para dois deles, Flórida e Carolina do Norte, na terça-feira 8. 

Faltando oito semanas para a eleição, o ex-vice-presidente Biden lidera a disputa com uma média de 3,2 pontos percentuais, de acordo com um conglomerado de pesquisas compiladas pelo site de pesquisas políticas e notícias RealClearPolitics (RCP). Biden viaja para o Michigan nesta quarta-feira, 9, com um discurso similar ao que deu a vitória a Trump em 2016: o da defesa dos empregos americanos. 

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Conheça mais sobre os seis principais Estados americanos chamados de pêndulos: 

Michigan

Este Estado historicamente democrata inclinou-se levemente a favor de Trump em 2016 e concedeu-lhe seus 16 votos no Colégio Eleitoral. Este ano é um território fortemente disputado. 

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Trump visitou Michigan anunciando o retorno da preeminência industrial dos EUA, mas seus eleitores estão preocupados com o impacto econômico da pandemia e a resposta presidencial. O presidente espera atrair os conservadores enfurecidos com as medidas de confinamento da governadora democrata Gretchen Whitmer. 

Os democratas contam com os votos dos brancos dos subúrbios, da comunidade negra e dos trabalhadores sindicalizados. Biden lidera com 2,6 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

Apoiadores de Trump e Biden em campanha Foto: REUTERS/Yuri Gripas/File Photo
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Pensilvânia

O Estado natal de Biden, que garante 20 votos, é marcado pelo declínio industrial. Trump, que venceu a uma margem mínima há quatro anos, espera manter o apoio da população rural branca, enquanto se espera que as grandes cidades votem em Biden, que tem investido em recursos publicitários generosos na área. 

Os voluntários do presidente invadem o Estado, especialmente nos subúrbios, espaços críticos. Biden lidera por 3,9 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

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Flórida

Donald Trump viajou para o "Sunshine State" (29 votos principais) nesta semana e a companheira de chapa de Joe Biden, Kamala Harris, também o fará. A maioria dos especialistas diz que a Flórida é o bunker de Trump: caso se rompa, o presidente provavelmente perderia a reeleição.

Os republicanos estão montando uma defesa feroz na Flórida, lar de uma grande comunidade de origem cubana e de inúmeros aposentados, ambos inclinados ao voto conservador. Os democratas acusam seus rivais de suprimir o acesso ao voto, especialmente em comunidades de pessoas negras.

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A enorme população latina do Estado será chave, e as pesquisas mostram que ela está menos alinhada com o lado democrata do que em 2016. Biden lidera com 1,8 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

Eleitores de Joe Biden em evento na Pensilvânia no início de setembro Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

Wisconsin

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Em 2016, a democrata Hillary Clinton optou por não fazer campanha na terra dos laticínios dos EUA e local responsável por 10 votos. Ela foi castigada pelos eleitores. 

Neste ano, os democratas se concentraram em Wisconsin, fazendo dele o Estado anfitrião de sua convenção nacional ocorrida no último mês, embora a reunião tenha sido realizada de forma virtual por causa da pandemia. 

Na semana passada, Trump e Biden visitaram Kenosha, uma cidade atingida por duros protestos contra o racismo e a violência policial. Biden lidera com 5 pontos percentuais.

Carolina do Norte

Este Estado do sudeste do país, que já começou a enviar suas cédulas eleitorais pelo correio, também recebeu Trump nesta semana. A população branca, rural e idosa, além da comunidade evangélica, foram essenciais para sua vitória em 2016. 

Biden deve ser apoiado pelo eleitorado negro e a juventude urbana para conquistar os 15 votos do Estado. 

A Carolina do Norte, tradicionalmente conservadora, favoreceu Trump em três pontos percentuais há quatro anos, mas as pesquisas desta vez mostram uma batalha muito próxima: uma vantagem de 0,6 ponto percentual para Biden, com base na média do RCP.

Arizona

O Arizona, com 11 votos, é um reduto republicano há décadas, mas seu eleitorado está mudando com uma crescente comunidade latina e um influxo de californianos mais liberais. Os eleitores conservadores apreciam os esforços de Trump para restringir a imigração ilegal e construir um muro na fronteira com o México. 

No entanto, Trump prejudicou suas chances nesta área do sul ao criticar o repetidamente falecido senador John McCain, que representou o Arizona por décadas em Washington e cujo legado ainda permanece na política estadual. Biden lidera por 5 pontos percentuais, com base na média do RCP.

As eleições presidenciais dos Estados Unidos em 3 de novembro serão definidas em alguns Estados que o democrata Joe Biden tenta conquistar para tirar a Casa Branca do presidente republicano, Donald Trump

A campanha presidencial agora tem como foco os Estados de Flórida, Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Carolina do Norte e Arizona - todos apoiaram Trump em 2016. Em um sinal de como são decisivos, o presidente viajou para dois deles, Flórida e Carolina do Norte, na terça-feira 8. 

Faltando oito semanas para a eleição, o ex-vice-presidente Biden lidera a disputa com uma média de 3,2 pontos percentuais, de acordo com um conglomerado de pesquisas compiladas pelo site de pesquisas políticas e notícias RealClearPolitics (RCP). Biden viaja para o Michigan nesta quarta-feira, 9, com um discurso similar ao que deu a vitória a Trump em 2016: o da defesa dos empregos americanos. 

Conheça mais sobre os seis principais Estados americanos chamados de pêndulos: 

Michigan

Este Estado historicamente democrata inclinou-se levemente a favor de Trump em 2016 e concedeu-lhe seus 16 votos no Colégio Eleitoral. Este ano é um território fortemente disputado. 

Trump visitou Michigan anunciando o retorno da preeminência industrial dos EUA, mas seus eleitores estão preocupados com o impacto econômico da pandemia e a resposta presidencial. O presidente espera atrair os conservadores enfurecidos com as medidas de confinamento da governadora democrata Gretchen Whitmer. 

Os democratas contam com os votos dos brancos dos subúrbios, da comunidade negra e dos trabalhadores sindicalizados. Biden lidera com 2,6 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

Apoiadores de Trump e Biden em campanha Foto: REUTERS/Yuri Gripas/File Photo

Pensilvânia

O Estado natal de Biden, que garante 20 votos, é marcado pelo declínio industrial. Trump, que venceu a uma margem mínima há quatro anos, espera manter o apoio da população rural branca, enquanto se espera que as grandes cidades votem em Biden, que tem investido em recursos publicitários generosos na área. 

Os voluntários do presidente invadem o Estado, especialmente nos subúrbios, espaços críticos. Biden lidera por 3,9 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

Flórida

Donald Trump viajou para o "Sunshine State" (29 votos principais) nesta semana e a companheira de chapa de Joe Biden, Kamala Harris, também o fará. A maioria dos especialistas diz que a Flórida é o bunker de Trump: caso se rompa, o presidente provavelmente perderia a reeleição.

Os republicanos estão montando uma defesa feroz na Flórida, lar de uma grande comunidade de origem cubana e de inúmeros aposentados, ambos inclinados ao voto conservador. Os democratas acusam seus rivais de suprimir o acesso ao voto, especialmente em comunidades de pessoas negras.

A enorme população latina do Estado será chave, e as pesquisas mostram que ela está menos alinhada com o lado democrata do que em 2016. Biden lidera com 1,8 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

Eleitores de Joe Biden em evento na Pensilvânia no início de setembro Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

Wisconsin

Em 2016, a democrata Hillary Clinton optou por não fazer campanha na terra dos laticínios dos EUA e local responsável por 10 votos. Ela foi castigada pelos eleitores. 

Neste ano, os democratas se concentraram em Wisconsin, fazendo dele o Estado anfitrião de sua convenção nacional ocorrida no último mês, embora a reunião tenha sido realizada de forma virtual por causa da pandemia. 

Na semana passada, Trump e Biden visitaram Kenosha, uma cidade atingida por duros protestos contra o racismo e a violência policial. Biden lidera com 5 pontos percentuais.

Carolina do Norte

Este Estado do sudeste do país, que já começou a enviar suas cédulas eleitorais pelo correio, também recebeu Trump nesta semana. A população branca, rural e idosa, além da comunidade evangélica, foram essenciais para sua vitória em 2016. 

Biden deve ser apoiado pelo eleitorado negro e a juventude urbana para conquistar os 15 votos do Estado. 

A Carolina do Norte, tradicionalmente conservadora, favoreceu Trump em três pontos percentuais há quatro anos, mas as pesquisas desta vez mostram uma batalha muito próxima: uma vantagem de 0,6 ponto percentual para Biden, com base na média do RCP.

Arizona

O Arizona, com 11 votos, é um reduto republicano há décadas, mas seu eleitorado está mudando com uma crescente comunidade latina e um influxo de californianos mais liberais. Os eleitores conservadores apreciam os esforços de Trump para restringir a imigração ilegal e construir um muro na fronteira com o México. 

No entanto, Trump prejudicou suas chances nesta área do sul ao criticar o repetidamente falecido senador John McCain, que representou o Arizona por décadas em Washington e cujo legado ainda permanece na política estadual. Biden lidera por 5 pontos percentuais, com base na média do RCP.

As eleições presidenciais dos Estados Unidos em 3 de novembro serão definidas em alguns Estados que o democrata Joe Biden tenta conquistar para tirar a Casa Branca do presidente republicano, Donald Trump

A campanha presidencial agora tem como foco os Estados de Flórida, Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Carolina do Norte e Arizona - todos apoiaram Trump em 2016. Em um sinal de como são decisivos, o presidente viajou para dois deles, Flórida e Carolina do Norte, na terça-feira 8. 

Faltando oito semanas para a eleição, o ex-vice-presidente Biden lidera a disputa com uma média de 3,2 pontos percentuais, de acordo com um conglomerado de pesquisas compiladas pelo site de pesquisas políticas e notícias RealClearPolitics (RCP). Biden viaja para o Michigan nesta quarta-feira, 9, com um discurso similar ao que deu a vitória a Trump em 2016: o da defesa dos empregos americanos. 

Conheça mais sobre os seis principais Estados americanos chamados de pêndulos: 

Michigan

Este Estado historicamente democrata inclinou-se levemente a favor de Trump em 2016 e concedeu-lhe seus 16 votos no Colégio Eleitoral. Este ano é um território fortemente disputado. 

Trump visitou Michigan anunciando o retorno da preeminência industrial dos EUA, mas seus eleitores estão preocupados com o impacto econômico da pandemia e a resposta presidencial. O presidente espera atrair os conservadores enfurecidos com as medidas de confinamento da governadora democrata Gretchen Whitmer. 

Os democratas contam com os votos dos brancos dos subúrbios, da comunidade negra e dos trabalhadores sindicalizados. Biden lidera com 2,6 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

Apoiadores de Trump e Biden em campanha Foto: REUTERS/Yuri Gripas/File Photo

Pensilvânia

O Estado natal de Biden, que garante 20 votos, é marcado pelo declínio industrial. Trump, que venceu a uma margem mínima há quatro anos, espera manter o apoio da população rural branca, enquanto se espera que as grandes cidades votem em Biden, que tem investido em recursos publicitários generosos na área. 

Os voluntários do presidente invadem o Estado, especialmente nos subúrbios, espaços críticos. Biden lidera por 3,9 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

Flórida

Donald Trump viajou para o "Sunshine State" (29 votos principais) nesta semana e a companheira de chapa de Joe Biden, Kamala Harris, também o fará. A maioria dos especialistas diz que a Flórida é o bunker de Trump: caso se rompa, o presidente provavelmente perderia a reeleição.

Os republicanos estão montando uma defesa feroz na Flórida, lar de uma grande comunidade de origem cubana e de inúmeros aposentados, ambos inclinados ao voto conservador. Os democratas acusam seus rivais de suprimir o acesso ao voto, especialmente em comunidades de pessoas negras.

A enorme população latina do Estado será chave, e as pesquisas mostram que ela está menos alinhada com o lado democrata do que em 2016. Biden lidera com 1,8 pontos percentuais, de acordo com o RCP.

Eleitores de Joe Biden em evento na Pensilvânia no início de setembro Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

Wisconsin

Em 2016, a democrata Hillary Clinton optou por não fazer campanha na terra dos laticínios dos EUA e local responsável por 10 votos. Ela foi castigada pelos eleitores. 

Neste ano, os democratas se concentraram em Wisconsin, fazendo dele o Estado anfitrião de sua convenção nacional ocorrida no último mês, embora a reunião tenha sido realizada de forma virtual por causa da pandemia. 

Na semana passada, Trump e Biden visitaram Kenosha, uma cidade atingida por duros protestos contra o racismo e a violência policial. Biden lidera com 5 pontos percentuais.

Carolina do Norte

Este Estado do sudeste do país, que já começou a enviar suas cédulas eleitorais pelo correio, também recebeu Trump nesta semana. A população branca, rural e idosa, além da comunidade evangélica, foram essenciais para sua vitória em 2016. 

Biden deve ser apoiado pelo eleitorado negro e a juventude urbana para conquistar os 15 votos do Estado. 

A Carolina do Norte, tradicionalmente conservadora, favoreceu Trump em três pontos percentuais há quatro anos, mas as pesquisas desta vez mostram uma batalha muito próxima: uma vantagem de 0,6 ponto percentual para Biden, com base na média do RCP.

Arizona

O Arizona, com 11 votos, é um reduto republicano há décadas, mas seu eleitorado está mudando com uma crescente comunidade latina e um influxo de californianos mais liberais. Os eleitores conservadores apreciam os esforços de Trump para restringir a imigração ilegal e construir um muro na fronteira com o México. 

No entanto, Trump prejudicou suas chances nesta área do sul ao criticar o repetidamente falecido senador John McCain, que representou o Arizona por décadas em Washington e cujo legado ainda permanece na política estadual. Biden lidera por 5 pontos percentuais, com base na média do RCP.

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