Conselheiro de Kadafi deixa governo e é mais um a abandonar regime líbio


Trípoli envia emissário à Grécia para discutir conflitos contra rebeldes e ''New York Times'' afirma que dois filhos do ditador estariam negociando secretamente uma saída na qual eles liderariam a transição para a democracia no país

Por Andrei Netto

CORRESPONDENTE / PARIS O regime líbio sofreu ontem mais uma perda no campo diplomático. Ali Abdessalam Treki, ex-chanceler e ex-embaixador da Líbia na ONU, abandonou ontem o cargo de conselheiro de Kadafi. Apesar de abandonar o regime, Treki não anunciou se apoiará os rebeldes.O chanceler Moussa Koussa, já havia renunciado ao cargo e deixado Trípoli na semana passada. Depois de passar pela Tunísia, ele foi para Londres, de onde passou a colaborar com os ministérios da Defesa dos países da coalizão anti-Kadafi.Ontem, Kadafi enviou um emissário à Grécia. Segundo um funcionário do governo grego, o vice-chanceler líbio, Abdelati Obeidi, desembarcou em Atenas para transmitir uma mensagem para o premiê grego, George Papandreou. "Parece que as autoridades líbias estão buscando uma solução", afirmou o chanceler da Grécia, Dimitris Droutsas.O teor da mensagem, porém, não foi revelado. Atenas também não confirmou se Obeidi seria mais um a abandonar Kadafi. O que se sabe é que ele acompanhou Koussa na viagem a Túnis. O chanceler desertou, mas ele preferiu voltar a Trípoli.Em meio a especulações, o New York Times informou ontem que Seif al-Islam e Saadi, filhos de Kadafi, estariam negociando uma saída para a crise na qual eles liderassem a transição do regime do pai para uma democracia. A notícia teria como fonte um O jornal cita como fonte um "diplomata líbio". A proposta, no entanto, não teria aceitação nem dos rebeldes nem do próprio Kadafi e mostraria que a família do ditador está dividida: Seif e Saadi teriam visão econômica e política pró-Ocidente, enquanto e Khamis e Mutassim seriam mais radicais e apoiariam o regime do pai.No campo de batalha, os combates chegaram ontem a um impasse nas instalações petrolíferas de Brega. Os insurgentes chegaram a tomar o controle da região, mas outra vez tiveram de recuar em razão do fogo cerrado dos militares fiéis a Kadafi. As forças do ditador, porém, não conseguiram avançar em razão de novos ataques da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Desde que assumiu as operações, na quinta-feira, a aliança atlântica realizou 547 voos e 218 ataques. Uma das operações resultou na morte acidental de pelo menos 13 rebeldes na noite de sábado. O Pentágono informou que os EUA aceitaram o pedido da Otan para que mantivessem os ataques aéreos na Líbia até hoje em razão do "recente mau tempo" na região. O Exército americano planejava iniciar a retirada de seus aviões de combate e mísseis Tomahawk da campanha aérea contra o regime de Kadafi no fim de semana. Congressistas americanos disseram ontem que querem mais informações sobre os rebeldes líbios antes de autorizarem a venda de armas para o grupo.PARA ENTENDERLíderes rebeldes não se entendemSegundo o jornal New York Times, um dos maiores problemas dos rebeldes é a falta de unidade de liderança. Abdul Fattah Younes, ex-ministro do Interior e líder nominal dos rebeldes, Khalifa Heftar, ex-general do Exército que recentemente voltou do exílio nos EUA, e Omar el-Hariri, ex-preso político que ocupa o posto honorário de ministro da Defesa rebelde, não suportam um ao outro. "Eles se comportam como crianças", afirmou Fathi Baja,professor de ciências políticas que comanda um dos comitês de ação política do movimento dissidente.

CORRESPONDENTE / PARIS O regime líbio sofreu ontem mais uma perda no campo diplomático. Ali Abdessalam Treki, ex-chanceler e ex-embaixador da Líbia na ONU, abandonou ontem o cargo de conselheiro de Kadafi. Apesar de abandonar o regime, Treki não anunciou se apoiará os rebeldes.O chanceler Moussa Koussa, já havia renunciado ao cargo e deixado Trípoli na semana passada. Depois de passar pela Tunísia, ele foi para Londres, de onde passou a colaborar com os ministérios da Defesa dos países da coalizão anti-Kadafi.Ontem, Kadafi enviou um emissário à Grécia. Segundo um funcionário do governo grego, o vice-chanceler líbio, Abdelati Obeidi, desembarcou em Atenas para transmitir uma mensagem para o premiê grego, George Papandreou. "Parece que as autoridades líbias estão buscando uma solução", afirmou o chanceler da Grécia, Dimitris Droutsas.O teor da mensagem, porém, não foi revelado. Atenas também não confirmou se Obeidi seria mais um a abandonar Kadafi. O que se sabe é que ele acompanhou Koussa na viagem a Túnis. O chanceler desertou, mas ele preferiu voltar a Trípoli.Em meio a especulações, o New York Times informou ontem que Seif al-Islam e Saadi, filhos de Kadafi, estariam negociando uma saída para a crise na qual eles liderassem a transição do regime do pai para uma democracia. A notícia teria como fonte um O jornal cita como fonte um "diplomata líbio". A proposta, no entanto, não teria aceitação nem dos rebeldes nem do próprio Kadafi e mostraria que a família do ditador está dividida: Seif e Saadi teriam visão econômica e política pró-Ocidente, enquanto e Khamis e Mutassim seriam mais radicais e apoiariam o regime do pai.No campo de batalha, os combates chegaram ontem a um impasse nas instalações petrolíferas de Brega. Os insurgentes chegaram a tomar o controle da região, mas outra vez tiveram de recuar em razão do fogo cerrado dos militares fiéis a Kadafi. As forças do ditador, porém, não conseguiram avançar em razão de novos ataques da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Desde que assumiu as operações, na quinta-feira, a aliança atlântica realizou 547 voos e 218 ataques. Uma das operações resultou na morte acidental de pelo menos 13 rebeldes na noite de sábado. O Pentágono informou que os EUA aceitaram o pedido da Otan para que mantivessem os ataques aéreos na Líbia até hoje em razão do "recente mau tempo" na região. O Exército americano planejava iniciar a retirada de seus aviões de combate e mísseis Tomahawk da campanha aérea contra o regime de Kadafi no fim de semana. Congressistas americanos disseram ontem que querem mais informações sobre os rebeldes líbios antes de autorizarem a venda de armas para o grupo.PARA ENTENDERLíderes rebeldes não se entendemSegundo o jornal New York Times, um dos maiores problemas dos rebeldes é a falta de unidade de liderança. Abdul Fattah Younes, ex-ministro do Interior e líder nominal dos rebeldes, Khalifa Heftar, ex-general do Exército que recentemente voltou do exílio nos EUA, e Omar el-Hariri, ex-preso político que ocupa o posto honorário de ministro da Defesa rebelde, não suportam um ao outro. "Eles se comportam como crianças", afirmou Fathi Baja,professor de ciências políticas que comanda um dos comitês de ação política do movimento dissidente.

CORRESPONDENTE / PARIS O regime líbio sofreu ontem mais uma perda no campo diplomático. Ali Abdessalam Treki, ex-chanceler e ex-embaixador da Líbia na ONU, abandonou ontem o cargo de conselheiro de Kadafi. Apesar de abandonar o regime, Treki não anunciou se apoiará os rebeldes.O chanceler Moussa Koussa, já havia renunciado ao cargo e deixado Trípoli na semana passada. Depois de passar pela Tunísia, ele foi para Londres, de onde passou a colaborar com os ministérios da Defesa dos países da coalizão anti-Kadafi.Ontem, Kadafi enviou um emissário à Grécia. Segundo um funcionário do governo grego, o vice-chanceler líbio, Abdelati Obeidi, desembarcou em Atenas para transmitir uma mensagem para o premiê grego, George Papandreou. "Parece que as autoridades líbias estão buscando uma solução", afirmou o chanceler da Grécia, Dimitris Droutsas.O teor da mensagem, porém, não foi revelado. Atenas também não confirmou se Obeidi seria mais um a abandonar Kadafi. O que se sabe é que ele acompanhou Koussa na viagem a Túnis. O chanceler desertou, mas ele preferiu voltar a Trípoli.Em meio a especulações, o New York Times informou ontem que Seif al-Islam e Saadi, filhos de Kadafi, estariam negociando uma saída para a crise na qual eles liderassem a transição do regime do pai para uma democracia. A notícia teria como fonte um O jornal cita como fonte um "diplomata líbio". A proposta, no entanto, não teria aceitação nem dos rebeldes nem do próprio Kadafi e mostraria que a família do ditador está dividida: Seif e Saadi teriam visão econômica e política pró-Ocidente, enquanto e Khamis e Mutassim seriam mais radicais e apoiariam o regime do pai.No campo de batalha, os combates chegaram ontem a um impasse nas instalações petrolíferas de Brega. Os insurgentes chegaram a tomar o controle da região, mas outra vez tiveram de recuar em razão do fogo cerrado dos militares fiéis a Kadafi. As forças do ditador, porém, não conseguiram avançar em razão de novos ataques da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Desde que assumiu as operações, na quinta-feira, a aliança atlântica realizou 547 voos e 218 ataques. Uma das operações resultou na morte acidental de pelo menos 13 rebeldes na noite de sábado. O Pentágono informou que os EUA aceitaram o pedido da Otan para que mantivessem os ataques aéreos na Líbia até hoje em razão do "recente mau tempo" na região. O Exército americano planejava iniciar a retirada de seus aviões de combate e mísseis Tomahawk da campanha aérea contra o regime de Kadafi no fim de semana. Congressistas americanos disseram ontem que querem mais informações sobre os rebeldes líbios antes de autorizarem a venda de armas para o grupo.PARA ENTENDERLíderes rebeldes não se entendemSegundo o jornal New York Times, um dos maiores problemas dos rebeldes é a falta de unidade de liderança. Abdul Fattah Younes, ex-ministro do Interior e líder nominal dos rebeldes, Khalifa Heftar, ex-general do Exército que recentemente voltou do exílio nos EUA, e Omar el-Hariri, ex-preso político que ocupa o posto honorário de ministro da Defesa rebelde, não suportam um ao outro. "Eles se comportam como crianças", afirmou Fathi Baja,professor de ciências políticas que comanda um dos comitês de ação política do movimento dissidente.

CORRESPONDENTE / PARIS O regime líbio sofreu ontem mais uma perda no campo diplomático. Ali Abdessalam Treki, ex-chanceler e ex-embaixador da Líbia na ONU, abandonou ontem o cargo de conselheiro de Kadafi. Apesar de abandonar o regime, Treki não anunciou se apoiará os rebeldes.O chanceler Moussa Koussa, já havia renunciado ao cargo e deixado Trípoli na semana passada. Depois de passar pela Tunísia, ele foi para Londres, de onde passou a colaborar com os ministérios da Defesa dos países da coalizão anti-Kadafi.Ontem, Kadafi enviou um emissário à Grécia. Segundo um funcionário do governo grego, o vice-chanceler líbio, Abdelati Obeidi, desembarcou em Atenas para transmitir uma mensagem para o premiê grego, George Papandreou. "Parece que as autoridades líbias estão buscando uma solução", afirmou o chanceler da Grécia, Dimitris Droutsas.O teor da mensagem, porém, não foi revelado. Atenas também não confirmou se Obeidi seria mais um a abandonar Kadafi. O que se sabe é que ele acompanhou Koussa na viagem a Túnis. O chanceler desertou, mas ele preferiu voltar a Trípoli.Em meio a especulações, o New York Times informou ontem que Seif al-Islam e Saadi, filhos de Kadafi, estariam negociando uma saída para a crise na qual eles liderassem a transição do regime do pai para uma democracia. A notícia teria como fonte um O jornal cita como fonte um "diplomata líbio". A proposta, no entanto, não teria aceitação nem dos rebeldes nem do próprio Kadafi e mostraria que a família do ditador está dividida: Seif e Saadi teriam visão econômica e política pró-Ocidente, enquanto e Khamis e Mutassim seriam mais radicais e apoiariam o regime do pai.No campo de batalha, os combates chegaram ontem a um impasse nas instalações petrolíferas de Brega. Os insurgentes chegaram a tomar o controle da região, mas outra vez tiveram de recuar em razão do fogo cerrado dos militares fiéis a Kadafi. As forças do ditador, porém, não conseguiram avançar em razão de novos ataques da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Desde que assumiu as operações, na quinta-feira, a aliança atlântica realizou 547 voos e 218 ataques. Uma das operações resultou na morte acidental de pelo menos 13 rebeldes na noite de sábado. O Pentágono informou que os EUA aceitaram o pedido da Otan para que mantivessem os ataques aéreos na Líbia até hoje em razão do "recente mau tempo" na região. O Exército americano planejava iniciar a retirada de seus aviões de combate e mísseis Tomahawk da campanha aérea contra o regime de Kadafi no fim de semana. Congressistas americanos disseram ontem que querem mais informações sobre os rebeldes líbios antes de autorizarem a venda de armas para o grupo.PARA ENTENDERLíderes rebeldes não se entendemSegundo o jornal New York Times, um dos maiores problemas dos rebeldes é a falta de unidade de liderança. Abdul Fattah Younes, ex-ministro do Interior e líder nominal dos rebeldes, Khalifa Heftar, ex-general do Exército que recentemente voltou do exílio nos EUA, e Omar el-Hariri, ex-preso político que ocupa o posto honorário de ministro da Defesa rebelde, não suportam um ao outro. "Eles se comportam como crianças", afirmou Fathi Baja,professor de ciências políticas que comanda um dos comitês de ação política do movimento dissidente.

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