Conselho de Segurança da ONU aprova sanções à Coreia do Norte


Intenção é restringir receitas obtidas com exportações; regime norte-coreano pode ter prejuízo de até US$ 1 bilhão por ano

Por Redação

NAÇÕES UNIDAS - O Conselho de Segurança da ONU aprovou neste sábado, 5, novas sanções à Coreia do Norte que reduzem em até US$ 1 bilhão por ano as receitas que o país obtém com exportações. A resolução foi aceita por unanimidade e aumenta a pressão sobre Pyongyang.

Novas sanções são aprovadas contra a Coreia do Norte Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, afirmou que as novas medidas são uma forte resposta a uma escalada armamentista da Coreia do Norte. Segundo o texto, negociado entre EUA e China, o governo norte-coreano não poderá exportar, direta ou indiretamente, carvão, ferro, chumbo e produtos de pesca.

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Todos os países deverão garantir que suas empresas e cidadãos não adquiram esses produtos de setores-chave da economia norte-coreana, que o Conselho de Segurança critica por serem “utilizados para financiar programas ilícitos”. O embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, disse que as proibições exercerão um “controle firme” sobre o governo de Kim Jong-un e vão custar ao país aproximadamente US$ 1 bilhão.

“A unanimidade dos membros do Conselho de Segurança em relação aos últimos testes com mísseis de Pyongyang mostra a unidade e determinação em levar de novo a Coreia do Norte à mesa de negociação”, afirmou o embaixador francês na ONU, Francois Delattre.

A resolução se soma a outras aprovadas previamente, mas se diferencia, segundo Delattre, por “abrir as portas” para o único tipo de solução para o conflito: a política. Assim, os diplomatas concordaram que o programa nuclear e balístico da Coreia do Norte é uma ameaça não só regional, como internacional.

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O texto aprovado amplia o número de pessoas e entidades norte-coreanas sob sanções da ONU, o que acarreta a proibição de viagens e o congelamento de ativos no exterior. O documento também critica o dinheiro gasto com armas, enquanto a população do país sobrevive à “penúria” econômica. / AP

Os 10 testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte em 2017

1 | 11

Os 9 testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte em 2017

Foto: AFP PHOTO / KCNA
2 | 11

12 de fevereiro

Foto: KCNA/Handout via Reuters
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6 de março

Foto: REUTERS/Lee Jae-Won
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22 de março

Foto: KCNA via REUTERS
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4 de abril

Foto: AFP PHOTO / KCNA via KNS
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Foto: AFP PHOTO / KCNA via KNS
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29 de abril

Foto: Russian Defence Ministry Press Service photo via AP
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14 de maio

Foto: KCNA via REUTERS
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21 de maio

Foto: AFP PHOTO / KCNA via KNS
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29 de maio

Foto: REUTERS/Lucy Nicholson
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4 de julho

Foto: AFP PHOTO/KCNA VIA KNS

NAÇÕES UNIDAS - O Conselho de Segurança da ONU aprovou neste sábado, 5, novas sanções à Coreia do Norte que reduzem em até US$ 1 bilhão por ano as receitas que o país obtém com exportações. A resolução foi aceita por unanimidade e aumenta a pressão sobre Pyongyang.

Novas sanções são aprovadas contra a Coreia do Norte Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, afirmou que as novas medidas são uma forte resposta a uma escalada armamentista da Coreia do Norte. Segundo o texto, negociado entre EUA e China, o governo norte-coreano não poderá exportar, direta ou indiretamente, carvão, ferro, chumbo e produtos de pesca.

Todos os países deverão garantir que suas empresas e cidadãos não adquiram esses produtos de setores-chave da economia norte-coreana, que o Conselho de Segurança critica por serem “utilizados para financiar programas ilícitos”. O embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, disse que as proibições exercerão um “controle firme” sobre o governo de Kim Jong-un e vão custar ao país aproximadamente US$ 1 bilhão.

“A unanimidade dos membros do Conselho de Segurança em relação aos últimos testes com mísseis de Pyongyang mostra a unidade e determinação em levar de novo a Coreia do Norte à mesa de negociação”, afirmou o embaixador francês na ONU, Francois Delattre.

A resolução se soma a outras aprovadas previamente, mas se diferencia, segundo Delattre, por “abrir as portas” para o único tipo de solução para o conflito: a política. Assim, os diplomatas concordaram que o programa nuclear e balístico da Coreia do Norte é uma ameaça não só regional, como internacional.

O texto aprovado amplia o número de pessoas e entidades norte-coreanas sob sanções da ONU, o que acarreta a proibição de viagens e o congelamento de ativos no exterior. O documento também critica o dinheiro gasto com armas, enquanto a população do país sobrevive à “penúria” econômica. / AP

Os 10 testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte em 2017

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Foto: AFP PHOTO / KCNA
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Foto: KCNA/Handout via Reuters
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Foto: REUTERS/Lee Jae-Won
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Foto: AFP PHOTO / KCNA via KNS
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Foto: REUTERS/Lucy Nicholson
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Foto: AFP PHOTO/KCNA VIA KNS

NAÇÕES UNIDAS - O Conselho de Segurança da ONU aprovou neste sábado, 5, novas sanções à Coreia do Norte que reduzem em até US$ 1 bilhão por ano as receitas que o país obtém com exportações. A resolução foi aceita por unanimidade e aumenta a pressão sobre Pyongyang.

Novas sanções são aprovadas contra a Coreia do Norte Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, afirmou que as novas medidas são uma forte resposta a uma escalada armamentista da Coreia do Norte. Segundo o texto, negociado entre EUA e China, o governo norte-coreano não poderá exportar, direta ou indiretamente, carvão, ferro, chumbo e produtos de pesca.

Todos os países deverão garantir que suas empresas e cidadãos não adquiram esses produtos de setores-chave da economia norte-coreana, que o Conselho de Segurança critica por serem “utilizados para financiar programas ilícitos”. O embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, disse que as proibições exercerão um “controle firme” sobre o governo de Kim Jong-un e vão custar ao país aproximadamente US$ 1 bilhão.

“A unanimidade dos membros do Conselho de Segurança em relação aos últimos testes com mísseis de Pyongyang mostra a unidade e determinação em levar de novo a Coreia do Norte à mesa de negociação”, afirmou o embaixador francês na ONU, Francois Delattre.

A resolução se soma a outras aprovadas previamente, mas se diferencia, segundo Delattre, por “abrir as portas” para o único tipo de solução para o conflito: a política. Assim, os diplomatas concordaram que o programa nuclear e balístico da Coreia do Norte é uma ameaça não só regional, como internacional.

O texto aprovado amplia o número de pessoas e entidades norte-coreanas sob sanções da ONU, o que acarreta a proibição de viagens e o congelamento de ativos no exterior. O documento também critica o dinheiro gasto com armas, enquanto a população do país sobrevive à “penúria” econômica. / AP

Os 10 testes de mísseis realizados pela Coreia do Norte em 2017

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Foto: AFP PHOTO / KCNA
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Foto: KCNA/Handout via Reuters
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Foto: REUTERS/Lee Jae-Won
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