Constituinte venezuelana anulará partidos que boicotarem eleições


Decreto estabelece que os partidos que quiserem participar das próximas eleições devem ter participado do pleito anterior e obriga os que não o fizeram a renovarem seu registro

CARACAS - A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprovou nesta quarta-feira um decreto que estabelece que os partidos que quiserem participar das próximas eleições devem ter participado do pleito anterior e obriga os que não o fizeram a renovarem seu registro no Poder Eleitoral para que não sejam inabilitados. Este decreto põe em risco a estabilidade dos partidos Ação Democrática, Vontade Popular e Primeiro Justiça - que não participaram das eleições municipais de 10 de dezembro - e que poderiam ficar de fora do pleito presidencial do ano que vem. "As organizações políticas, para participarem dos processos eleitorais nacionais, regionais e municipais, deverão ter participado nas eleições do período constitucional de âmbito nacional, regional e municipal imediatamente anterior", diz o texto adotado nesta quearta-feira.

Delcy Rodríguez é chamada de "tigresa" por Nicolás Maduro em razão desua defesa ferrenha do governo socialista Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

Delcy Rodríguez, presidente do órgão integrado apenas por governistas, afirmou que o decreto"incentivará a participação dos partidos nos processos eleitorais, visando fortalecer a democracia".

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"Partido que não se envolve nos processos eleitorais não pode participar da seguinte eleição. Simples assim", disse à imprensa o constituinte Iris Varela.

+ Boicote opositor e desmobilização favorecem chavismo em eleição municipal

A reinscrição dos partidos deverá ocorrer junto ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado pela oposição de servir ao governo.

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Os partidos Vontade Popular, de Leopoldo López (em prisão domiciliar); Primeiro Justiça, do ex-candidato presidencial Henrique Capriles, e Ação Democrática, de Henry Ramos Allup, ex-presidente da Assembleia Nacional, não participaram da eleição municipal do dia 10 de dezembro. Os três partidos são a base da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

A presidente da Constituinte não precisou se o decreto tem efeito retroativo. / AFP e EFE

CARACAS - A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprovou nesta quarta-feira um decreto que estabelece que os partidos que quiserem participar das próximas eleições devem ter participado do pleito anterior e obriga os que não o fizeram a renovarem seu registro no Poder Eleitoral para que não sejam inabilitados. Este decreto põe em risco a estabilidade dos partidos Ação Democrática, Vontade Popular e Primeiro Justiça - que não participaram das eleições municipais de 10 de dezembro - e que poderiam ficar de fora do pleito presidencial do ano que vem. "As organizações políticas, para participarem dos processos eleitorais nacionais, regionais e municipais, deverão ter participado nas eleições do período constitucional de âmbito nacional, regional e municipal imediatamente anterior", diz o texto adotado nesta quearta-feira.

Delcy Rodríguez é chamada de "tigresa" por Nicolás Maduro em razão desua defesa ferrenha do governo socialista Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

Delcy Rodríguez, presidente do órgão integrado apenas por governistas, afirmou que o decreto"incentivará a participação dos partidos nos processos eleitorais, visando fortalecer a democracia".

"Partido que não se envolve nos processos eleitorais não pode participar da seguinte eleição. Simples assim", disse à imprensa o constituinte Iris Varela.

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Os partidos Vontade Popular, de Leopoldo López (em prisão domiciliar); Primeiro Justiça, do ex-candidato presidencial Henrique Capriles, e Ação Democrática, de Henry Ramos Allup, ex-presidente da Assembleia Nacional, não participaram da eleição municipal do dia 10 de dezembro. Os três partidos são a base da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

A presidente da Constituinte não precisou se o decreto tem efeito retroativo. / AFP e EFE

CARACAS - A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprovou nesta quarta-feira um decreto que estabelece que os partidos que quiserem participar das próximas eleições devem ter participado do pleito anterior e obriga os que não o fizeram a renovarem seu registro no Poder Eleitoral para que não sejam inabilitados. Este decreto põe em risco a estabilidade dos partidos Ação Democrática, Vontade Popular e Primeiro Justiça - que não participaram das eleições municipais de 10 de dezembro - e que poderiam ficar de fora do pleito presidencial do ano que vem. "As organizações políticas, para participarem dos processos eleitorais nacionais, regionais e municipais, deverão ter participado nas eleições do período constitucional de âmbito nacional, regional e municipal imediatamente anterior", diz o texto adotado nesta quearta-feira.

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Delcy Rodríguez, presidente do órgão integrado apenas por governistas, afirmou que o decreto"incentivará a participação dos partidos nos processos eleitorais, visando fortalecer a democracia".

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Os partidos Vontade Popular, de Leopoldo López (em prisão domiciliar); Primeiro Justiça, do ex-candidato presidencial Henrique Capriles, e Ação Democrática, de Henry Ramos Allup, ex-presidente da Assembleia Nacional, não participaram da eleição municipal do dia 10 de dezembro. Os três partidos são a base da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

A presidente da Constituinte não precisou se o decreto tem efeito retroativo. / AFP e EFE

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