A contraofensiva da Ucrânia contra cidades invadidas por forças russas continuou a avançar nesta segunda-feira, 28, em diversas regiões do país, inclusive alguns dos principais centros urbanos, informaram autoridades ucranianas.
O prefeito de Irpin, Oleksandr Markushin, afirmou que forças ucranianas retomaram o controle total da cidade localizada nos arredores de Kiev, que tem sido um dos principais focos de combates com tropas russas perto da capital.
“Temos boas notícias hoje - Irpin foi libertada”, disse Markushin em um vídeo compartilhado pelo Telegram. “Entendemos que haverá mais ataques à nossa cidade e vamos defendê-la com coragem.”
Tropas ucranianas também tomaram o controle de Trostianets e Boromlia, no nordeste do país, informou o chefe da administração militar regional de Sumy, Dmitro Zhivitski. Se confirmada, a libertação das cidades do controle russo, levaria as tropas ucranianas a 48 km da capital da província de Sumy, que está cercada por forças russas.
Os militares ucranianos também anunciaram que suas forças assumiram o controle de duas cidades próximas à cidade de Kharkiv, no nordeste do país.
Os ganhos vêm depois que a Ucrânia anunciou uma série de contra-ataques em várias regiões, com o objetivo de quebrar o domínio das forças russas em cidades sitiadas.
Zhivitski disse que os moradores locais ajudaram o exército a derrotar as forças russas.
“Hoje, nossos Trostianets e Boromlia foram libertados pelas forças armadas junto com os moradores locais”, disse seu comunicado. “Nós nos curvamos às forças de defesa locais e a todos aqueles que ajudaram a libertar as comunidades.”
Trostianets foi bloqueada por um mês por forças russas que invadiram e ocuparam as casas das pessoas depois de expulsá-las, disse o prefeito Yuri Bova em entrevista, acrescentando que a luta intensa eclodiu na cidade na quarta-feira passada.
Dois dias depois, tropas russas começaram a deixar a cidade – algumas fugindo em carros roubados e em scooters, ele escreveu em um post no Facebook – quando soldados ucranianos começaram a entrar novamente./ NYT e REUTERS