Controle ‘de videogame’, três telas: vídeo mostra interior do submarino que sumiu; assista


Embarcação Titan era um submersível com capacidade para até cinco pessoas

Por Redação
Atualização:

Ao longo das mais de 2 horas de passeio que custavam US$ 250 mil por pessoa (R$ 1,2 milhão), a embarcação da empresa privada OceanGate Expeditions, que sumiu enquanto fazia uma excursão turística para visitar destroços do Titanic, contava com um sistema que previa diferenças de pressão e até garantia um suporte de 96 horas de ar para os tripulantes.

Para entender melhor a operação do veículo subaquático Titan, é preciso saber que se trata de um submersível. Diferente dos já conhecidos submarinos, essas embarcações não operam de forma autônoma e precisam do controle de uma plataforma de apoio para funcionar. Enquanto o passeio acontece, o Titan conta com uma base que controla a ida e volta e evita turbulências na superfície, o que pode atrapalhar a operação.

O valor cobrado pelo ingresso do passeio, aliás, é justificado pela empresa com uma série de protocolos de segurança. Diferente de outras embarcações do mesmo tipo, a da agência americana seria capaz de prever e analisar diferenças de pressão que poderiam afetar o submersível a depender da profundidade.

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O submarino tem três telas, apenas um botão, um banheiro improvisado e uma única vista direta para o oceano. O veículo é dirigido por meio de uma manete que lembra um controle de video game.

Num vídeo gravado para a CBC de Newfoundland há cerca de dez meses, Stockton Rush mostrou detalhes do interior do submarino Titan.

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Dentro do veículo, há três telas — uma com as informações da navegação, outra voltada para o sonar e uma tela maior, ao fundo, em que imagens são exibidas para os passageiros.

Rush explica que a embarcação é dirigida por meio de um aparelho que lembra uma manete de video game. A tripulação leva peças sobressalentes caso o controle, embora feito num material resistente, apresente problemas no fundo do mar.

O bilionário britânico Hamish Harding, que está entre os passageiros a bordo do submarino que desapareceu na viagem aos destroços do Titanic, é visto nesta foto tirada em voo, julho de 2019 Foto: Jannicke Mikkelsen/ REUTERS
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Em outro trecho do vídeo, ele explicou um pouco dos bastidores da expedição, como o fato de uma estrutura de metal servir de banheiro para os passageiros, diante da única vista direta para o oceano.

“Este é o único toalete disponível durante o mergulho profundo. É o melhor lugar da casa, em que você pode olhar pela janela de visualização. Colocamos uma tela de privacidade, aumentamos a música e faz sucesso”, conta Rush.

Botão

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A operação do Titan conta com apenas um botão, que muda de vermelho para verde quando é acionado, e vice-versa.

“O submarino é como se fosse um elevador”, disse o CEO Rush numa entrevista de 2022. “Não exige muita habilidade [para conduzi-lo]”.

Segundo a OceanGate, o sistema promove a detecção de alerta precoce para o piloto com tempo suficiente para interromper a descida e retornar com segurança à superfície. A agência de turismo detalha, ainda, o que seria o chamado sistema de amortecimento que permite um passeio supostamente seguro.

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No site, eles garantem: “Uma vez submersa, a plataforma usa um sistema de amortecimento de movimento patenteado para permanecer acoplada à superfície e ainda fornecer uma plataforma subaquática estável”.

A OceanGate diz que o Titan é o único submersível do mundo capaz de levar até cinco pessoas a profundidades de 4 mil metros. No entanto, embora a profundidade pareça levar tempo para ser alcançada, eles informam em seu site que o retorno de todo o sistema de segurança à superfície acontece em apenas dois minutos. “Ao final de cada mergulho, o submersível chega à plataforma submersa e todo o sistema é trazido à superfície em aproximadamente dois minutos, enchendo os tanques com ar”, explica.

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O passeio para conhecer o que restou do Titanic começou a ser operado pela empresa em 2021. Em dois anos, não tinha havido um caso de desaparecimento como o desta segunda-feira, 19, no Oceano Atlântico. No entanto, segundo o site de notícias de tecnologia GeekWire, a embarcação foi reformada para conseguir operar. Isso porque, depois de realizar alguns testes, a OceanGate teria determinado que o Titan não suportaria a pressão de um mergulho de 4 mil metros.

O submersível geralmente carrega um piloto, três clientes e um funcionário que a empresa chama de “especialista em conteúdo”. Durante a visita aos destroços do Titanic, alguns guias explicam e realizam pesquisas no local.

Ao longo das mais de 2 horas de passeio que custavam US$ 250 mil por pessoa (R$ 1,2 milhão), a embarcação da empresa privada OceanGate Expeditions, que sumiu enquanto fazia uma excursão turística para visitar destroços do Titanic, contava com um sistema que previa diferenças de pressão e até garantia um suporte de 96 horas de ar para os tripulantes.

Para entender melhor a operação do veículo subaquático Titan, é preciso saber que se trata de um submersível. Diferente dos já conhecidos submarinos, essas embarcações não operam de forma autônoma e precisam do controle de uma plataforma de apoio para funcionar. Enquanto o passeio acontece, o Titan conta com uma base que controla a ida e volta e evita turbulências na superfície, o que pode atrapalhar a operação.

O valor cobrado pelo ingresso do passeio, aliás, é justificado pela empresa com uma série de protocolos de segurança. Diferente de outras embarcações do mesmo tipo, a da agência americana seria capaz de prever e analisar diferenças de pressão que poderiam afetar o submersível a depender da profundidade.

O submarino tem três telas, apenas um botão, um banheiro improvisado e uma única vista direta para o oceano. O veículo é dirigido por meio de uma manete que lembra um controle de video game.

Num vídeo gravado para a CBC de Newfoundland há cerca de dez meses, Stockton Rush mostrou detalhes do interior do submarino Titan.

Dentro do veículo, há três telas — uma com as informações da navegação, outra voltada para o sonar e uma tela maior, ao fundo, em que imagens são exibidas para os passageiros.

Rush explica que a embarcação é dirigida por meio de um aparelho que lembra uma manete de video game. A tripulação leva peças sobressalentes caso o controle, embora feito num material resistente, apresente problemas no fundo do mar.

O bilionário britânico Hamish Harding, que está entre os passageiros a bordo do submarino que desapareceu na viagem aos destroços do Titanic, é visto nesta foto tirada em voo, julho de 2019 Foto: Jannicke Mikkelsen/ REUTERS

Em outro trecho do vídeo, ele explicou um pouco dos bastidores da expedição, como o fato de uma estrutura de metal servir de banheiro para os passageiros, diante da única vista direta para o oceano.

“Este é o único toalete disponível durante o mergulho profundo. É o melhor lugar da casa, em que você pode olhar pela janela de visualização. Colocamos uma tela de privacidade, aumentamos a música e faz sucesso”, conta Rush.

Botão

A operação do Titan conta com apenas um botão, que muda de vermelho para verde quando é acionado, e vice-versa.

“O submarino é como se fosse um elevador”, disse o CEO Rush numa entrevista de 2022. “Não exige muita habilidade [para conduzi-lo]”.

Segundo a OceanGate, o sistema promove a detecção de alerta precoce para o piloto com tempo suficiente para interromper a descida e retornar com segurança à superfície. A agência de turismo detalha, ainda, o que seria o chamado sistema de amortecimento que permite um passeio supostamente seguro.

No site, eles garantem: “Uma vez submersa, a plataforma usa um sistema de amortecimento de movimento patenteado para permanecer acoplada à superfície e ainda fornecer uma plataforma subaquática estável”.

A OceanGate diz que o Titan é o único submersível do mundo capaz de levar até cinco pessoas a profundidades de 4 mil metros. No entanto, embora a profundidade pareça levar tempo para ser alcançada, eles informam em seu site que o retorno de todo o sistema de segurança à superfície acontece em apenas dois minutos. “Ao final de cada mergulho, o submersível chega à plataforma submersa e todo o sistema é trazido à superfície em aproximadamente dois minutos, enchendo os tanques com ar”, explica.

O passeio para conhecer o que restou do Titanic começou a ser operado pela empresa em 2021. Em dois anos, não tinha havido um caso de desaparecimento como o desta segunda-feira, 19, no Oceano Atlântico. No entanto, segundo o site de notícias de tecnologia GeekWire, a embarcação foi reformada para conseguir operar. Isso porque, depois de realizar alguns testes, a OceanGate teria determinado que o Titan não suportaria a pressão de um mergulho de 4 mil metros.

O submersível geralmente carrega um piloto, três clientes e um funcionário que a empresa chama de “especialista em conteúdo”. Durante a visita aos destroços do Titanic, alguns guias explicam e realizam pesquisas no local.

Ao longo das mais de 2 horas de passeio que custavam US$ 250 mil por pessoa (R$ 1,2 milhão), a embarcação da empresa privada OceanGate Expeditions, que sumiu enquanto fazia uma excursão turística para visitar destroços do Titanic, contava com um sistema que previa diferenças de pressão e até garantia um suporte de 96 horas de ar para os tripulantes.

Para entender melhor a operação do veículo subaquático Titan, é preciso saber que se trata de um submersível. Diferente dos já conhecidos submarinos, essas embarcações não operam de forma autônoma e precisam do controle de uma plataforma de apoio para funcionar. Enquanto o passeio acontece, o Titan conta com uma base que controla a ida e volta e evita turbulências na superfície, o que pode atrapalhar a operação.

O valor cobrado pelo ingresso do passeio, aliás, é justificado pela empresa com uma série de protocolos de segurança. Diferente de outras embarcações do mesmo tipo, a da agência americana seria capaz de prever e analisar diferenças de pressão que poderiam afetar o submersível a depender da profundidade.

O submarino tem três telas, apenas um botão, um banheiro improvisado e uma única vista direta para o oceano. O veículo é dirigido por meio de uma manete que lembra um controle de video game.

Num vídeo gravado para a CBC de Newfoundland há cerca de dez meses, Stockton Rush mostrou detalhes do interior do submarino Titan.

Dentro do veículo, há três telas — uma com as informações da navegação, outra voltada para o sonar e uma tela maior, ao fundo, em que imagens são exibidas para os passageiros.

Rush explica que a embarcação é dirigida por meio de um aparelho que lembra uma manete de video game. A tripulação leva peças sobressalentes caso o controle, embora feito num material resistente, apresente problemas no fundo do mar.

O bilionário britânico Hamish Harding, que está entre os passageiros a bordo do submarino que desapareceu na viagem aos destroços do Titanic, é visto nesta foto tirada em voo, julho de 2019 Foto: Jannicke Mikkelsen/ REUTERS

Em outro trecho do vídeo, ele explicou um pouco dos bastidores da expedição, como o fato de uma estrutura de metal servir de banheiro para os passageiros, diante da única vista direta para o oceano.

“Este é o único toalete disponível durante o mergulho profundo. É o melhor lugar da casa, em que você pode olhar pela janela de visualização. Colocamos uma tela de privacidade, aumentamos a música e faz sucesso”, conta Rush.

Botão

A operação do Titan conta com apenas um botão, que muda de vermelho para verde quando é acionado, e vice-versa.

“O submarino é como se fosse um elevador”, disse o CEO Rush numa entrevista de 2022. “Não exige muita habilidade [para conduzi-lo]”.

Segundo a OceanGate, o sistema promove a detecção de alerta precoce para o piloto com tempo suficiente para interromper a descida e retornar com segurança à superfície. A agência de turismo detalha, ainda, o que seria o chamado sistema de amortecimento que permite um passeio supostamente seguro.

No site, eles garantem: “Uma vez submersa, a plataforma usa um sistema de amortecimento de movimento patenteado para permanecer acoplada à superfície e ainda fornecer uma plataforma subaquática estável”.

A OceanGate diz que o Titan é o único submersível do mundo capaz de levar até cinco pessoas a profundidades de 4 mil metros. No entanto, embora a profundidade pareça levar tempo para ser alcançada, eles informam em seu site que o retorno de todo o sistema de segurança à superfície acontece em apenas dois minutos. “Ao final de cada mergulho, o submersível chega à plataforma submersa e todo o sistema é trazido à superfície em aproximadamente dois minutos, enchendo os tanques com ar”, explica.

O passeio para conhecer o que restou do Titanic começou a ser operado pela empresa em 2021. Em dois anos, não tinha havido um caso de desaparecimento como o desta segunda-feira, 19, no Oceano Atlântico. No entanto, segundo o site de notícias de tecnologia GeekWire, a embarcação foi reformada para conseguir operar. Isso porque, depois de realizar alguns testes, a OceanGate teria determinado que o Titan não suportaria a pressão de um mergulho de 4 mil metros.

O submersível geralmente carrega um piloto, três clientes e um funcionário que a empresa chama de “especialista em conteúdo”. Durante a visita aos destroços do Titanic, alguns guias explicam e realizam pesquisas no local.

Ao longo das mais de 2 horas de passeio que custavam US$ 250 mil por pessoa (R$ 1,2 milhão), a embarcação da empresa privada OceanGate Expeditions, que sumiu enquanto fazia uma excursão turística para visitar destroços do Titanic, contava com um sistema que previa diferenças de pressão e até garantia um suporte de 96 horas de ar para os tripulantes.

Para entender melhor a operação do veículo subaquático Titan, é preciso saber que se trata de um submersível. Diferente dos já conhecidos submarinos, essas embarcações não operam de forma autônoma e precisam do controle de uma plataforma de apoio para funcionar. Enquanto o passeio acontece, o Titan conta com uma base que controla a ida e volta e evita turbulências na superfície, o que pode atrapalhar a operação.

O valor cobrado pelo ingresso do passeio, aliás, é justificado pela empresa com uma série de protocolos de segurança. Diferente de outras embarcações do mesmo tipo, a da agência americana seria capaz de prever e analisar diferenças de pressão que poderiam afetar o submersível a depender da profundidade.

O submarino tem três telas, apenas um botão, um banheiro improvisado e uma única vista direta para o oceano. O veículo é dirigido por meio de uma manete que lembra um controle de video game.

Num vídeo gravado para a CBC de Newfoundland há cerca de dez meses, Stockton Rush mostrou detalhes do interior do submarino Titan.

Dentro do veículo, há três telas — uma com as informações da navegação, outra voltada para o sonar e uma tela maior, ao fundo, em que imagens são exibidas para os passageiros.

Rush explica que a embarcação é dirigida por meio de um aparelho que lembra uma manete de video game. A tripulação leva peças sobressalentes caso o controle, embora feito num material resistente, apresente problemas no fundo do mar.

O bilionário britânico Hamish Harding, que está entre os passageiros a bordo do submarino que desapareceu na viagem aos destroços do Titanic, é visto nesta foto tirada em voo, julho de 2019 Foto: Jannicke Mikkelsen/ REUTERS

Em outro trecho do vídeo, ele explicou um pouco dos bastidores da expedição, como o fato de uma estrutura de metal servir de banheiro para os passageiros, diante da única vista direta para o oceano.

“Este é o único toalete disponível durante o mergulho profundo. É o melhor lugar da casa, em que você pode olhar pela janela de visualização. Colocamos uma tela de privacidade, aumentamos a música e faz sucesso”, conta Rush.

Botão

A operação do Titan conta com apenas um botão, que muda de vermelho para verde quando é acionado, e vice-versa.

“O submarino é como se fosse um elevador”, disse o CEO Rush numa entrevista de 2022. “Não exige muita habilidade [para conduzi-lo]”.

Segundo a OceanGate, o sistema promove a detecção de alerta precoce para o piloto com tempo suficiente para interromper a descida e retornar com segurança à superfície. A agência de turismo detalha, ainda, o que seria o chamado sistema de amortecimento que permite um passeio supostamente seguro.

No site, eles garantem: “Uma vez submersa, a plataforma usa um sistema de amortecimento de movimento patenteado para permanecer acoplada à superfície e ainda fornecer uma plataforma subaquática estável”.

A OceanGate diz que o Titan é o único submersível do mundo capaz de levar até cinco pessoas a profundidades de 4 mil metros. No entanto, embora a profundidade pareça levar tempo para ser alcançada, eles informam em seu site que o retorno de todo o sistema de segurança à superfície acontece em apenas dois minutos. “Ao final de cada mergulho, o submersível chega à plataforma submersa e todo o sistema é trazido à superfície em aproximadamente dois minutos, enchendo os tanques com ar”, explica.

O passeio para conhecer o que restou do Titanic começou a ser operado pela empresa em 2021. Em dois anos, não tinha havido um caso de desaparecimento como o desta segunda-feira, 19, no Oceano Atlântico. No entanto, segundo o site de notícias de tecnologia GeekWire, a embarcação foi reformada para conseguir operar. Isso porque, depois de realizar alguns testes, a OceanGate teria determinado que o Titan não suportaria a pressão de um mergulho de 4 mil metros.

O submersível geralmente carrega um piloto, três clientes e um funcionário que a empresa chama de “especialista em conteúdo”. Durante a visita aos destroços do Titanic, alguns guias explicam e realizam pesquisas no local.

Ao longo das mais de 2 horas de passeio que custavam US$ 250 mil por pessoa (R$ 1,2 milhão), a embarcação da empresa privada OceanGate Expeditions, que sumiu enquanto fazia uma excursão turística para visitar destroços do Titanic, contava com um sistema que previa diferenças de pressão e até garantia um suporte de 96 horas de ar para os tripulantes.

Para entender melhor a operação do veículo subaquático Titan, é preciso saber que se trata de um submersível. Diferente dos já conhecidos submarinos, essas embarcações não operam de forma autônoma e precisam do controle de uma plataforma de apoio para funcionar. Enquanto o passeio acontece, o Titan conta com uma base que controla a ida e volta e evita turbulências na superfície, o que pode atrapalhar a operação.

O valor cobrado pelo ingresso do passeio, aliás, é justificado pela empresa com uma série de protocolos de segurança. Diferente de outras embarcações do mesmo tipo, a da agência americana seria capaz de prever e analisar diferenças de pressão que poderiam afetar o submersível a depender da profundidade.

O submarino tem três telas, apenas um botão, um banheiro improvisado e uma única vista direta para o oceano. O veículo é dirigido por meio de uma manete que lembra um controle de video game.

Num vídeo gravado para a CBC de Newfoundland há cerca de dez meses, Stockton Rush mostrou detalhes do interior do submarino Titan.

Dentro do veículo, há três telas — uma com as informações da navegação, outra voltada para o sonar e uma tela maior, ao fundo, em que imagens são exibidas para os passageiros.

Rush explica que a embarcação é dirigida por meio de um aparelho que lembra uma manete de video game. A tripulação leva peças sobressalentes caso o controle, embora feito num material resistente, apresente problemas no fundo do mar.

O bilionário britânico Hamish Harding, que está entre os passageiros a bordo do submarino que desapareceu na viagem aos destroços do Titanic, é visto nesta foto tirada em voo, julho de 2019 Foto: Jannicke Mikkelsen/ REUTERS

Em outro trecho do vídeo, ele explicou um pouco dos bastidores da expedição, como o fato de uma estrutura de metal servir de banheiro para os passageiros, diante da única vista direta para o oceano.

“Este é o único toalete disponível durante o mergulho profundo. É o melhor lugar da casa, em que você pode olhar pela janela de visualização. Colocamos uma tela de privacidade, aumentamos a música e faz sucesso”, conta Rush.

Botão

A operação do Titan conta com apenas um botão, que muda de vermelho para verde quando é acionado, e vice-versa.

“O submarino é como se fosse um elevador”, disse o CEO Rush numa entrevista de 2022. “Não exige muita habilidade [para conduzi-lo]”.

Segundo a OceanGate, o sistema promove a detecção de alerta precoce para o piloto com tempo suficiente para interromper a descida e retornar com segurança à superfície. A agência de turismo detalha, ainda, o que seria o chamado sistema de amortecimento que permite um passeio supostamente seguro.

No site, eles garantem: “Uma vez submersa, a plataforma usa um sistema de amortecimento de movimento patenteado para permanecer acoplada à superfície e ainda fornecer uma plataforma subaquática estável”.

A OceanGate diz que o Titan é o único submersível do mundo capaz de levar até cinco pessoas a profundidades de 4 mil metros. No entanto, embora a profundidade pareça levar tempo para ser alcançada, eles informam em seu site que o retorno de todo o sistema de segurança à superfície acontece em apenas dois minutos. “Ao final de cada mergulho, o submersível chega à plataforma submersa e todo o sistema é trazido à superfície em aproximadamente dois minutos, enchendo os tanques com ar”, explica.

O passeio para conhecer o que restou do Titanic começou a ser operado pela empresa em 2021. Em dois anos, não tinha havido um caso de desaparecimento como o desta segunda-feira, 19, no Oceano Atlântico. No entanto, segundo o site de notícias de tecnologia GeekWire, a embarcação foi reformada para conseguir operar. Isso porque, depois de realizar alguns testes, a OceanGate teria determinado que o Titan não suportaria a pressão de um mergulho de 4 mil metros.

O submersível geralmente carrega um piloto, três clientes e um funcionário que a empresa chama de “especialista em conteúdo”. Durante a visita aos destroços do Titanic, alguns guias explicam e realizam pesquisas no local.

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