Coreia do Norte envia tropas para a fronteira com a Coreia do Sul, diz Seul


Restauração de postos de guarda na fronteira entre as Coreias seria mais um sinal de violação do acordo de 2018, feito para reduzir tensões entre países, após lançamento de satélite espião

Por Redação

A Coreia do Norte está restaurando postos de guarda na linha de frente que havia desmontado durante um período de aproximação intercoreana nos últimos anos, informou o exército sul-coreano nesta segunda-feira, 27. Nas últimas semanas, desde o lançamento de um satélite espião pelo Norte, houve um aumento de animosidades entre os países rivais.

As duas Coreias haviam desmontaram ou desarmaram 11 dos seus postos de guarda na sua fronteira altamente fortificada, chamada Zona Desmilitarizada, sob um acordo de 2018 feito para reduzir confrontos militares na linha de frente. Esse acordo agora corre o risco de ser desfeito, já tanto o Norte quanto o Sul têm ameaçado abertamente violá-lo.

O acordo exigia que os países interrompessem a vigilância aérea e os exercícios de fogo em zonas que estabeleceram ao longo da Zona Desmilitarizada, além de remover alguns dos seus postos de guarda na linha de frente e minas terrestres.

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Entretanto, após a Coreia do Norte ter dito que colocou em órbita seu primeiro satélite espião militar no dia 21 de novembro, a Coreia do Sul disse que suspenderia parcialmente o acordo e retomaria a vigilância aérea em resposta. A Coreia do Sul afirmou que sua resposta era “uma medida defensiva mínima” porque o lançamento mostrou as intenções do Norte de fortalecer sua monitorização do Sul e melhorar sua tecnologia de mísseis.

A Coreia do Norte criticou imediatamente a decisão da Coreia do Sul, dizendo que iria implantar armas poderosas na fronteira em retaliação. O Norte disse também que não respeitará mais o acordo de 2018.

Foto divulgada pelo Ministério da Defesa da Coreia do Sul mostra soldados norte-coreanos reconstruindo um posto de guarda no lado norte da zona desmilitarizada que divide as duas Coreias. Foto: Ministério da Defesa da Coreia do Sul/AFP
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O Ministério da Defesa da Coreia do Sul afirmou em comunicado nesta segunda-feira que detectou a Coreia do Norte construindo postos de guarda em locais da fronteira onde estavam seus postos desmantelados anteriormente, e que a Coreia do Norte implantou tropas e armas pesadas lá. Fotos de soldados norte-coreanos construindo um posto de guarda e movendo para trincheira algo que parece ser um canhão foram divulgados à imprensa pelo Sul.

O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol ordenou ao exército que mantenha um olhar atento sobre o Norte e se mantenha em prontidão, de acordo com seu gabinete. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul posteriormente disse que está pronto para “punir prontamente e fortemente” a Coreia do Norte por qualquer provocação que ela lance.

Retorno dos postos de guarda na fronteira seria mais um sinal de um passo atrás no acordo de 2018 feito para reduzir confrontos militares na linha de frente. Foto: Ministério da Defesa da Coreia do Sul/AFP
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Países como Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão condenaram veementemente o lançamento do satélite, o qual consideram uma ameaça à paz regional e uma violação de resoluções do Conselho de Segurança da ONU, as quais proíbem qualquer lançamento de satélite pela Coreia do Norte, já que a organização considera essa prática como uma cobertura para testes de tecnologia de mísseis intercontinentais. A Coreia do Norte afirma ter direitos soberanos para lançar satélites espiões para lidar com o que diz ser ameaças militares lideradas pelos EUA./Associated Press.

A Coreia do Norte está restaurando postos de guarda na linha de frente que havia desmontado durante um período de aproximação intercoreana nos últimos anos, informou o exército sul-coreano nesta segunda-feira, 27. Nas últimas semanas, desde o lançamento de um satélite espião pelo Norte, houve um aumento de animosidades entre os países rivais.

As duas Coreias haviam desmontaram ou desarmaram 11 dos seus postos de guarda na sua fronteira altamente fortificada, chamada Zona Desmilitarizada, sob um acordo de 2018 feito para reduzir confrontos militares na linha de frente. Esse acordo agora corre o risco de ser desfeito, já tanto o Norte quanto o Sul têm ameaçado abertamente violá-lo.

O acordo exigia que os países interrompessem a vigilância aérea e os exercícios de fogo em zonas que estabeleceram ao longo da Zona Desmilitarizada, além de remover alguns dos seus postos de guarda na linha de frente e minas terrestres.

Entretanto, após a Coreia do Norte ter dito que colocou em órbita seu primeiro satélite espião militar no dia 21 de novembro, a Coreia do Sul disse que suspenderia parcialmente o acordo e retomaria a vigilância aérea em resposta. A Coreia do Sul afirmou que sua resposta era “uma medida defensiva mínima” porque o lançamento mostrou as intenções do Norte de fortalecer sua monitorização do Sul e melhorar sua tecnologia de mísseis.

A Coreia do Norte criticou imediatamente a decisão da Coreia do Sul, dizendo que iria implantar armas poderosas na fronteira em retaliação. O Norte disse também que não respeitará mais o acordo de 2018.

Foto divulgada pelo Ministério da Defesa da Coreia do Sul mostra soldados norte-coreanos reconstruindo um posto de guarda no lado norte da zona desmilitarizada que divide as duas Coreias. Foto: Ministério da Defesa da Coreia do Sul/AFP

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul afirmou em comunicado nesta segunda-feira que detectou a Coreia do Norte construindo postos de guarda em locais da fronteira onde estavam seus postos desmantelados anteriormente, e que a Coreia do Norte implantou tropas e armas pesadas lá. Fotos de soldados norte-coreanos construindo um posto de guarda e movendo para trincheira algo que parece ser um canhão foram divulgados à imprensa pelo Sul.

O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol ordenou ao exército que mantenha um olhar atento sobre o Norte e se mantenha em prontidão, de acordo com seu gabinete. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul posteriormente disse que está pronto para “punir prontamente e fortemente” a Coreia do Norte por qualquer provocação que ela lance.

Retorno dos postos de guarda na fronteira seria mais um sinal de um passo atrás no acordo de 2018 feito para reduzir confrontos militares na linha de frente. Foto: Ministério da Defesa da Coreia do Sul/AFP

Países como Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão condenaram veementemente o lançamento do satélite, o qual consideram uma ameaça à paz regional e uma violação de resoluções do Conselho de Segurança da ONU, as quais proíbem qualquer lançamento de satélite pela Coreia do Norte, já que a organização considera essa prática como uma cobertura para testes de tecnologia de mísseis intercontinentais. A Coreia do Norte afirma ter direitos soberanos para lançar satélites espiões para lidar com o que diz ser ameaças militares lideradas pelos EUA./Associated Press.

A Coreia do Norte está restaurando postos de guarda na linha de frente que havia desmontado durante um período de aproximação intercoreana nos últimos anos, informou o exército sul-coreano nesta segunda-feira, 27. Nas últimas semanas, desde o lançamento de um satélite espião pelo Norte, houve um aumento de animosidades entre os países rivais.

As duas Coreias haviam desmontaram ou desarmaram 11 dos seus postos de guarda na sua fronteira altamente fortificada, chamada Zona Desmilitarizada, sob um acordo de 2018 feito para reduzir confrontos militares na linha de frente. Esse acordo agora corre o risco de ser desfeito, já tanto o Norte quanto o Sul têm ameaçado abertamente violá-lo.

O acordo exigia que os países interrompessem a vigilância aérea e os exercícios de fogo em zonas que estabeleceram ao longo da Zona Desmilitarizada, além de remover alguns dos seus postos de guarda na linha de frente e minas terrestres.

Entretanto, após a Coreia do Norte ter dito que colocou em órbita seu primeiro satélite espião militar no dia 21 de novembro, a Coreia do Sul disse que suspenderia parcialmente o acordo e retomaria a vigilância aérea em resposta. A Coreia do Sul afirmou que sua resposta era “uma medida defensiva mínima” porque o lançamento mostrou as intenções do Norte de fortalecer sua monitorização do Sul e melhorar sua tecnologia de mísseis.

A Coreia do Norte criticou imediatamente a decisão da Coreia do Sul, dizendo que iria implantar armas poderosas na fronteira em retaliação. O Norte disse também que não respeitará mais o acordo de 2018.

Foto divulgada pelo Ministério da Defesa da Coreia do Sul mostra soldados norte-coreanos reconstruindo um posto de guarda no lado norte da zona desmilitarizada que divide as duas Coreias. Foto: Ministério da Defesa da Coreia do Sul/AFP

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul afirmou em comunicado nesta segunda-feira que detectou a Coreia do Norte construindo postos de guarda em locais da fronteira onde estavam seus postos desmantelados anteriormente, e que a Coreia do Norte implantou tropas e armas pesadas lá. Fotos de soldados norte-coreanos construindo um posto de guarda e movendo para trincheira algo que parece ser um canhão foram divulgados à imprensa pelo Sul.

O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol ordenou ao exército que mantenha um olhar atento sobre o Norte e se mantenha em prontidão, de acordo com seu gabinete. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul posteriormente disse que está pronto para “punir prontamente e fortemente” a Coreia do Norte por qualquer provocação que ela lance.

Retorno dos postos de guarda na fronteira seria mais um sinal de um passo atrás no acordo de 2018 feito para reduzir confrontos militares na linha de frente. Foto: Ministério da Defesa da Coreia do Sul/AFP

Países como Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão condenaram veementemente o lançamento do satélite, o qual consideram uma ameaça à paz regional e uma violação de resoluções do Conselho de Segurança da ONU, as quais proíbem qualquer lançamento de satélite pela Coreia do Norte, já que a organização considera essa prática como uma cobertura para testes de tecnologia de mísseis intercontinentais. A Coreia do Norte afirma ter direitos soberanos para lançar satélites espiões para lidar com o que diz ser ameaças militares lideradas pelos EUA./Associated Press.

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