Coreia do Norte dispara tiros de artilharia na fronteira em resposta a exercícios militares do Sul


Esta é a 2ª vez que o país dispara projéteis nas zonas de amortecimento intercoreanas desde sexta-feira; ataque ocorre após Coreia do Sul iniciar manobras anuais com os EUA

Por Redação
Atualização:

SEUL - A Coreia do Norte disparou novos projéteis de artilharia próximo às fronteiras marítimas com a Coreia do Sul na terça-feira, 18, um dia depois de o país vizinho iniciar exercícios militares anuais em parceria com os Estados Unidos. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 19, Pyongyang diz que testes são uma resposta às manobras sul-coreanas.

De acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, ao menos 100 projéteis foram lançados na costa oeste e outros 150 no leste. Embora eles não tenham caído em águas territoriais do Sul, os militares sul-coreanos disseram que os testes atingiram a parte norte das zonas de amortecimento marítimas que as duas Coreias estabeleceram sob um pacto militar de 2018 com o objetivo de reduzir as animosidades da linha de frente.

Esta é a segunda vez que a Coreia do Norte dispara projéteis nas zonas de amortecimento desde sexta-feira passada, quando lançou centenas de projéteis em sua violação direta mais significativa do acordo de 2018. Os militares da Coreia do Sul ressaltaram que a Coreia do Norte deve “interromper as provocações que prejudicam a paz e a estabilidade na Península Coreana” e acrescentaram que estão aumentando a prontidão militar e, em coordenação com os Estados Unidos, monitorando os movimentos do país vizinho’.

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Soldados dos EUA participam de um exercício conjunto de travessia de rio entre Coreia do Sul e Estados Unidos, como parte do exercício militar anual de Hoguk, em Yeoju  Foto: Jung Yeon-je/AFP

Horas depois do tiroteio, um porta-voz do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia do Norte divulgou um comunicado afirmando que os últimos disparos seriam uma resposta ao treinamento de artilharia sul-coreano que teriam ocorrido na terça-feira, também em uma área de fronteira.

A Coreia do Sul não confirmou de imediato a realização das manobras militares. “Os inimigos devem parar imediatamente com as provocações imprudentes e incitadoras que aumentam a tensão militar na área de vanguarda”, disse o porta-voz militar norte-coreano. Ele também atacou os militares sul-coreanos por iniciarem um exercício de campo anual, chamando-o de “ensaio de invasão”.

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Já o Ministério da Defesa da Coreia do Sul alegou que o treinamento seria uma forma de “melhorar as capacidades operacionais para combater vários tipos de provocações norte-coreanas” e que um número não especificado de tropas dos Estados Unidos devem participar dos exercícios deste ano.

Imagens de arquivo do líder norte-coreano, Kim Jong-un, são mostradas em uma tela de televisão em uma estação de trem em Seul: uso de arsenal para pressionar os EUA  Foto: Heo Ran/Reuters

Na segunda-feira, o Sul iniciou os exercícios anuais de Hoguk, que durarão até 28 de outubro, e contam com a participação de unidades do Exército, da Força Aérea, da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais, além de algumas tropas norte-americanas. Soma-se a isso as manobras aéreas que Seul e Washington planejam entre 31 de outubro e 4 de novembro.

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Diante disso, nas últimas semanas, a Coreia do Norte realizou uma série de testes de armas no que chama de simulações de ataques nucleares contra alvos sul-coreanos e norte-americanos em resposta aos seus “perigosos exercícios militares” envolvendo um porta-aviões dos Estados Unidos.

Os país vê os exercícios militares regulares entre Washington e Seul como um ensaio de invasão. Desde que retomou as atividades de teste em 25 de setembro, a Coreia do Norte testou 15 mísseis. Um deles era um míssil balístico de alcance intermediário que sobrevoou o Japão e demonstrou um alcance capaz de atingir o território norte-americano do Pacífico de Guam.

Na sexta-feira passada, o exército norte-coreano lançou um míssil balístico - o nono projétil disparado em um período de 20 dias - e também realizou manobras aéreas e fogo de artilharia ao longo da fronteira em resposta a outros exercícios de tiro real em Seul. A tensão na região está atingindo níveis semelhantes aos de 2017, como resultado do aumento da frequência de lançamentos de projéteis pela Coreia do Norte, as respostas do Sul e a possibilidade de um novo teste atômico, que seria o primeiro em cinco anos.

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Os recentes testes de artilharia do Norte tendem a atrair menos atenção externa que seus lançamentos de mísseis. No entanto, observa-se que os canhões de artilharia de longo alcance implantados na linha de frente também representam um sério risco à segurança da populosa região metropolitana da Coreia do Sul, que fica a cerca de 50 quilômetros da fronteira com a Coreia do Norte. Com as ofensivas da semana passada, o Sul ameaçou quebrar o pacto de cessação das hostilidades militares com o vizinho, caso o regime de Pyongyang realize um novo teste nuclear em meio à atual escalada bélica entre os países.

A Coreia do Norte, que está completamente isolada do exterior desde o início da pandemia e aprovou um plano de modernização de armas em 2021, recusou-se a retomar o diálogo com o Sul ou os Estados Unidos. Especialistas estrangeiros dizem que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, pode querer usar seu arsenal de armas expandido para pressionar os Estados Unidos e outros a aceitar seu país como um Estado nuclear legítimo e suspender as sanções econômicas ao Norte. /AP e EFE

SEUL - A Coreia do Norte disparou novos projéteis de artilharia próximo às fronteiras marítimas com a Coreia do Sul na terça-feira, 18, um dia depois de o país vizinho iniciar exercícios militares anuais em parceria com os Estados Unidos. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 19, Pyongyang diz que testes são uma resposta às manobras sul-coreanas.

De acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, ao menos 100 projéteis foram lançados na costa oeste e outros 150 no leste. Embora eles não tenham caído em águas territoriais do Sul, os militares sul-coreanos disseram que os testes atingiram a parte norte das zonas de amortecimento marítimas que as duas Coreias estabeleceram sob um pacto militar de 2018 com o objetivo de reduzir as animosidades da linha de frente.

Esta é a segunda vez que a Coreia do Norte dispara projéteis nas zonas de amortecimento desde sexta-feira passada, quando lançou centenas de projéteis em sua violação direta mais significativa do acordo de 2018. Os militares da Coreia do Sul ressaltaram que a Coreia do Norte deve “interromper as provocações que prejudicam a paz e a estabilidade na Península Coreana” e acrescentaram que estão aumentando a prontidão militar e, em coordenação com os Estados Unidos, monitorando os movimentos do país vizinho’.

Soldados dos EUA participam de um exercício conjunto de travessia de rio entre Coreia do Sul e Estados Unidos, como parte do exercício militar anual de Hoguk, em Yeoju  Foto: Jung Yeon-je/AFP

Horas depois do tiroteio, um porta-voz do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia do Norte divulgou um comunicado afirmando que os últimos disparos seriam uma resposta ao treinamento de artilharia sul-coreano que teriam ocorrido na terça-feira, também em uma área de fronteira.

A Coreia do Sul não confirmou de imediato a realização das manobras militares. “Os inimigos devem parar imediatamente com as provocações imprudentes e incitadoras que aumentam a tensão militar na área de vanguarda”, disse o porta-voz militar norte-coreano. Ele também atacou os militares sul-coreanos por iniciarem um exercício de campo anual, chamando-o de “ensaio de invasão”.

Já o Ministério da Defesa da Coreia do Sul alegou que o treinamento seria uma forma de “melhorar as capacidades operacionais para combater vários tipos de provocações norte-coreanas” e que um número não especificado de tropas dos Estados Unidos devem participar dos exercícios deste ano.

Imagens de arquivo do líder norte-coreano, Kim Jong-un, são mostradas em uma tela de televisão em uma estação de trem em Seul: uso de arsenal para pressionar os EUA  Foto: Heo Ran/Reuters

Na segunda-feira, o Sul iniciou os exercícios anuais de Hoguk, que durarão até 28 de outubro, e contam com a participação de unidades do Exército, da Força Aérea, da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais, além de algumas tropas norte-americanas. Soma-se a isso as manobras aéreas que Seul e Washington planejam entre 31 de outubro e 4 de novembro.

Diante disso, nas últimas semanas, a Coreia do Norte realizou uma série de testes de armas no que chama de simulações de ataques nucleares contra alvos sul-coreanos e norte-americanos em resposta aos seus “perigosos exercícios militares” envolvendo um porta-aviões dos Estados Unidos.

Os país vê os exercícios militares regulares entre Washington e Seul como um ensaio de invasão. Desde que retomou as atividades de teste em 25 de setembro, a Coreia do Norte testou 15 mísseis. Um deles era um míssil balístico de alcance intermediário que sobrevoou o Japão e demonstrou um alcance capaz de atingir o território norte-americano do Pacífico de Guam.

Na sexta-feira passada, o exército norte-coreano lançou um míssil balístico - o nono projétil disparado em um período de 20 dias - e também realizou manobras aéreas e fogo de artilharia ao longo da fronteira em resposta a outros exercícios de tiro real em Seul. A tensão na região está atingindo níveis semelhantes aos de 2017, como resultado do aumento da frequência de lançamentos de projéteis pela Coreia do Norte, as respostas do Sul e a possibilidade de um novo teste atômico, que seria o primeiro em cinco anos.

Os recentes testes de artilharia do Norte tendem a atrair menos atenção externa que seus lançamentos de mísseis. No entanto, observa-se que os canhões de artilharia de longo alcance implantados na linha de frente também representam um sério risco à segurança da populosa região metropolitana da Coreia do Sul, que fica a cerca de 50 quilômetros da fronteira com a Coreia do Norte. Com as ofensivas da semana passada, o Sul ameaçou quebrar o pacto de cessação das hostilidades militares com o vizinho, caso o regime de Pyongyang realize um novo teste nuclear em meio à atual escalada bélica entre os países.

A Coreia do Norte, que está completamente isolada do exterior desde o início da pandemia e aprovou um plano de modernização de armas em 2021, recusou-se a retomar o diálogo com o Sul ou os Estados Unidos. Especialistas estrangeiros dizem que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, pode querer usar seu arsenal de armas expandido para pressionar os Estados Unidos e outros a aceitar seu país como um Estado nuclear legítimo e suspender as sanções econômicas ao Norte. /AP e EFE

SEUL - A Coreia do Norte disparou novos projéteis de artilharia próximo às fronteiras marítimas com a Coreia do Sul na terça-feira, 18, um dia depois de o país vizinho iniciar exercícios militares anuais em parceria com os Estados Unidos. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 19, Pyongyang diz que testes são uma resposta às manobras sul-coreanas.

De acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, ao menos 100 projéteis foram lançados na costa oeste e outros 150 no leste. Embora eles não tenham caído em águas territoriais do Sul, os militares sul-coreanos disseram que os testes atingiram a parte norte das zonas de amortecimento marítimas que as duas Coreias estabeleceram sob um pacto militar de 2018 com o objetivo de reduzir as animosidades da linha de frente.

Esta é a segunda vez que a Coreia do Norte dispara projéteis nas zonas de amortecimento desde sexta-feira passada, quando lançou centenas de projéteis em sua violação direta mais significativa do acordo de 2018. Os militares da Coreia do Sul ressaltaram que a Coreia do Norte deve “interromper as provocações que prejudicam a paz e a estabilidade na Península Coreana” e acrescentaram que estão aumentando a prontidão militar e, em coordenação com os Estados Unidos, monitorando os movimentos do país vizinho’.

Soldados dos EUA participam de um exercício conjunto de travessia de rio entre Coreia do Sul e Estados Unidos, como parte do exercício militar anual de Hoguk, em Yeoju  Foto: Jung Yeon-je/AFP

Horas depois do tiroteio, um porta-voz do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia do Norte divulgou um comunicado afirmando que os últimos disparos seriam uma resposta ao treinamento de artilharia sul-coreano que teriam ocorrido na terça-feira, também em uma área de fronteira.

A Coreia do Sul não confirmou de imediato a realização das manobras militares. “Os inimigos devem parar imediatamente com as provocações imprudentes e incitadoras que aumentam a tensão militar na área de vanguarda”, disse o porta-voz militar norte-coreano. Ele também atacou os militares sul-coreanos por iniciarem um exercício de campo anual, chamando-o de “ensaio de invasão”.

Já o Ministério da Defesa da Coreia do Sul alegou que o treinamento seria uma forma de “melhorar as capacidades operacionais para combater vários tipos de provocações norte-coreanas” e que um número não especificado de tropas dos Estados Unidos devem participar dos exercícios deste ano.

Imagens de arquivo do líder norte-coreano, Kim Jong-un, são mostradas em uma tela de televisão em uma estação de trem em Seul: uso de arsenal para pressionar os EUA  Foto: Heo Ran/Reuters

Na segunda-feira, o Sul iniciou os exercícios anuais de Hoguk, que durarão até 28 de outubro, e contam com a participação de unidades do Exército, da Força Aérea, da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais, além de algumas tropas norte-americanas. Soma-se a isso as manobras aéreas que Seul e Washington planejam entre 31 de outubro e 4 de novembro.

Diante disso, nas últimas semanas, a Coreia do Norte realizou uma série de testes de armas no que chama de simulações de ataques nucleares contra alvos sul-coreanos e norte-americanos em resposta aos seus “perigosos exercícios militares” envolvendo um porta-aviões dos Estados Unidos.

Os país vê os exercícios militares regulares entre Washington e Seul como um ensaio de invasão. Desde que retomou as atividades de teste em 25 de setembro, a Coreia do Norte testou 15 mísseis. Um deles era um míssil balístico de alcance intermediário que sobrevoou o Japão e demonstrou um alcance capaz de atingir o território norte-americano do Pacífico de Guam.

Na sexta-feira passada, o exército norte-coreano lançou um míssil balístico - o nono projétil disparado em um período de 20 dias - e também realizou manobras aéreas e fogo de artilharia ao longo da fronteira em resposta a outros exercícios de tiro real em Seul. A tensão na região está atingindo níveis semelhantes aos de 2017, como resultado do aumento da frequência de lançamentos de projéteis pela Coreia do Norte, as respostas do Sul e a possibilidade de um novo teste atômico, que seria o primeiro em cinco anos.

Os recentes testes de artilharia do Norte tendem a atrair menos atenção externa que seus lançamentos de mísseis. No entanto, observa-se que os canhões de artilharia de longo alcance implantados na linha de frente também representam um sério risco à segurança da populosa região metropolitana da Coreia do Sul, que fica a cerca de 50 quilômetros da fronteira com a Coreia do Norte. Com as ofensivas da semana passada, o Sul ameaçou quebrar o pacto de cessação das hostilidades militares com o vizinho, caso o regime de Pyongyang realize um novo teste nuclear em meio à atual escalada bélica entre os países.

A Coreia do Norte, que está completamente isolada do exterior desde o início da pandemia e aprovou um plano de modernização de armas em 2021, recusou-se a retomar o diálogo com o Sul ou os Estados Unidos. Especialistas estrangeiros dizem que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, pode querer usar seu arsenal de armas expandido para pressionar os Estados Unidos e outros a aceitar seu país como um Estado nuclear legítimo e suspender as sanções econômicas ao Norte. /AP e EFE

SEUL - A Coreia do Norte disparou novos projéteis de artilharia próximo às fronteiras marítimas com a Coreia do Sul na terça-feira, 18, um dia depois de o país vizinho iniciar exercícios militares anuais em parceria com os Estados Unidos. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 19, Pyongyang diz que testes são uma resposta às manobras sul-coreanas.

De acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, ao menos 100 projéteis foram lançados na costa oeste e outros 150 no leste. Embora eles não tenham caído em águas territoriais do Sul, os militares sul-coreanos disseram que os testes atingiram a parte norte das zonas de amortecimento marítimas que as duas Coreias estabeleceram sob um pacto militar de 2018 com o objetivo de reduzir as animosidades da linha de frente.

Esta é a segunda vez que a Coreia do Norte dispara projéteis nas zonas de amortecimento desde sexta-feira passada, quando lançou centenas de projéteis em sua violação direta mais significativa do acordo de 2018. Os militares da Coreia do Sul ressaltaram que a Coreia do Norte deve “interromper as provocações que prejudicam a paz e a estabilidade na Península Coreana” e acrescentaram que estão aumentando a prontidão militar e, em coordenação com os Estados Unidos, monitorando os movimentos do país vizinho’.

Soldados dos EUA participam de um exercício conjunto de travessia de rio entre Coreia do Sul e Estados Unidos, como parte do exercício militar anual de Hoguk, em Yeoju  Foto: Jung Yeon-je/AFP

Horas depois do tiroteio, um porta-voz do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia do Norte divulgou um comunicado afirmando que os últimos disparos seriam uma resposta ao treinamento de artilharia sul-coreano que teriam ocorrido na terça-feira, também em uma área de fronteira.

A Coreia do Sul não confirmou de imediato a realização das manobras militares. “Os inimigos devem parar imediatamente com as provocações imprudentes e incitadoras que aumentam a tensão militar na área de vanguarda”, disse o porta-voz militar norte-coreano. Ele também atacou os militares sul-coreanos por iniciarem um exercício de campo anual, chamando-o de “ensaio de invasão”.

Já o Ministério da Defesa da Coreia do Sul alegou que o treinamento seria uma forma de “melhorar as capacidades operacionais para combater vários tipos de provocações norte-coreanas” e que um número não especificado de tropas dos Estados Unidos devem participar dos exercícios deste ano.

Imagens de arquivo do líder norte-coreano, Kim Jong-un, são mostradas em uma tela de televisão em uma estação de trem em Seul: uso de arsenal para pressionar os EUA  Foto: Heo Ran/Reuters

Na segunda-feira, o Sul iniciou os exercícios anuais de Hoguk, que durarão até 28 de outubro, e contam com a participação de unidades do Exército, da Força Aérea, da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais, além de algumas tropas norte-americanas. Soma-se a isso as manobras aéreas que Seul e Washington planejam entre 31 de outubro e 4 de novembro.

Diante disso, nas últimas semanas, a Coreia do Norte realizou uma série de testes de armas no que chama de simulações de ataques nucleares contra alvos sul-coreanos e norte-americanos em resposta aos seus “perigosos exercícios militares” envolvendo um porta-aviões dos Estados Unidos.

Os país vê os exercícios militares regulares entre Washington e Seul como um ensaio de invasão. Desde que retomou as atividades de teste em 25 de setembro, a Coreia do Norte testou 15 mísseis. Um deles era um míssil balístico de alcance intermediário que sobrevoou o Japão e demonstrou um alcance capaz de atingir o território norte-americano do Pacífico de Guam.

Na sexta-feira passada, o exército norte-coreano lançou um míssil balístico - o nono projétil disparado em um período de 20 dias - e também realizou manobras aéreas e fogo de artilharia ao longo da fronteira em resposta a outros exercícios de tiro real em Seul. A tensão na região está atingindo níveis semelhantes aos de 2017, como resultado do aumento da frequência de lançamentos de projéteis pela Coreia do Norte, as respostas do Sul e a possibilidade de um novo teste atômico, que seria o primeiro em cinco anos.

Os recentes testes de artilharia do Norte tendem a atrair menos atenção externa que seus lançamentos de mísseis. No entanto, observa-se que os canhões de artilharia de longo alcance implantados na linha de frente também representam um sério risco à segurança da populosa região metropolitana da Coreia do Sul, que fica a cerca de 50 quilômetros da fronteira com a Coreia do Norte. Com as ofensivas da semana passada, o Sul ameaçou quebrar o pacto de cessação das hostilidades militares com o vizinho, caso o regime de Pyongyang realize um novo teste nuclear em meio à atual escalada bélica entre os países.

A Coreia do Norte, que está completamente isolada do exterior desde o início da pandemia e aprovou um plano de modernização de armas em 2021, recusou-se a retomar o diálogo com o Sul ou os Estados Unidos. Especialistas estrangeiros dizem que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, pode querer usar seu arsenal de armas expandido para pressionar os Estados Unidos e outros a aceitar seu país como um Estado nuclear legítimo e suspender as sanções econômicas ao Norte. /AP e EFE

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