Coreia do Sul: Yoon Suk Yeol diz que ‘nunca desistirá’ após Parlamento votar por seu impeachment


Yoon Suk Yeol convocou autoridades a manterem a estabilidade nas funções de governo e disse que se trata de uma pausa ´'temporária’ de se seu cargo na presidência

Por Redação

Seul - O Parlamento da Coreia do Sul destituiu neste sábado, 14, Yoon Suk Yeol do cargo de presidente do país. Após a votação, Yoon Suk Yeol afirmou que “nunca desistirá” e convocou autoridades a manterem a estabilidade nas funções do governo durante o que ele descreveu como uma pausa “temporária” de sua presidência.

“Guardando no meu coração todas as críticas, incentivos e apoio direcionados a mim, farei o meu melhor pelo país até o último momento”, disse ele.

A moção pelo impeachment de Yoon Suk Yeol foi em reação à lei marcial imposta em 3 de dezembro. A decisão abriu uma crise política no país - o Congresso derrubou a lei marcial poucas horas após ela ter sido instituída.

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Yoon Suk Yeol, então presidente da Coreia do Sul  Foto: Gabinete Presidencial da Coreia do Sul/AFP

204 de 300 deputados votaram pelo impeachment

Na votação no Parlamento, dos 300 deputados da Câmara, 204 votaram a favor da destituição do presidente por insurreição, enquanto 85 votaram contra, três se abstiveram e oito votos foram nulos, segundo os resultados anunciados pela presidência do órgão.

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Mais cedo, a KBS, emissora nacional, disse que Yeol havia assistindo à votação de sua residência oficial em Seul.

Agora, os poderes e deveres presidenciais de Yoon serão suspensos após as cópias de um documento sobre o impeachment serem entregues a ele e à Corte Constitucional. O primeiro-ministro Han Duck-soo assumirá como líder interino, segundo a Constituição sul-coreana. Uma eleição nacional para escolher seu sucessor deve ser realizada em 60 dias.

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Manifestações pelo impeachment

Essa foi a segunda votação da Assembleia Nacional sobre a moção de impeachment do presidente. No último sábado, 7, Yoon sobreviveu a uma votação de impeachment depois que a maioria dos legisladores do partido governante boicotou a votação no plenário.

Alguns legisladores do People Power Party anunciaram suas intenções de votar pelo impeachment de Yoon em uma segunda votação, à medida que os protestos públicos contra ele se intensificavam e seu índice de aprovação despencou.

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Edição extra de jornal noticia que o impeachment de Yoon Suk Yeol foi aprovado Foto: Jung Yeon-je/JUNG YEON-JE

Dezenas de milhares de pessoas enfrentaram o frio cortante e saíram às ruas da capital, Seul, todas as noites nas últimas duas semanas, pedindo a deposição e prisão de Yoon. Eles gritaram slogans, cantaram, dançaram e acenaram com bastões de luz K-pop. Grupos menores de apoiadores conservadores — ainda na casa dos milhares — também se reuniram em Seul, denunciando tentativas de impeachment do presidente. Ambas as manifestações foram em grande parte pacíficas.

A imposição da lei marcial de Yoon, a primeira do tipo em mais de quatro décadas na Coreia do Sul, durou apenas seis horas, mas causou tumulto político massivo, interrompeu atividades diplomáticas e abalou os mercados financeiros. Yoon foi forçado a suspender seu decreto após o parlamento votar unanimemente para anulá-lo.

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A moção de impeachment alegou que o presidente “cometeu uma rebelião que fere a paz na República da Coreia ao encenar uma série de tumultos”. Segundo o pedido, a mobilização de forças militares e policiais por Yoon ameaçou a Assembleia Nacional e o público, e seu decreto de lei marcial tinha como objetivo perturbar a Constituição. /COM AP e NYT

Seul - O Parlamento da Coreia do Sul destituiu neste sábado, 14, Yoon Suk Yeol do cargo de presidente do país. Após a votação, Yoon Suk Yeol afirmou que “nunca desistirá” e convocou autoridades a manterem a estabilidade nas funções do governo durante o que ele descreveu como uma pausa “temporária” de sua presidência.

“Guardando no meu coração todas as críticas, incentivos e apoio direcionados a mim, farei o meu melhor pelo país até o último momento”, disse ele.

A moção pelo impeachment de Yoon Suk Yeol foi em reação à lei marcial imposta em 3 de dezembro. A decisão abriu uma crise política no país - o Congresso derrubou a lei marcial poucas horas após ela ter sido instituída.

Yoon Suk Yeol, então presidente da Coreia do Sul  Foto: Gabinete Presidencial da Coreia do Sul/AFP

204 de 300 deputados votaram pelo impeachment

Na votação no Parlamento, dos 300 deputados da Câmara, 204 votaram a favor da destituição do presidente por insurreição, enquanto 85 votaram contra, três se abstiveram e oito votos foram nulos, segundo os resultados anunciados pela presidência do órgão.

Mais cedo, a KBS, emissora nacional, disse que Yeol havia assistindo à votação de sua residência oficial em Seul.

Agora, os poderes e deveres presidenciais de Yoon serão suspensos após as cópias de um documento sobre o impeachment serem entregues a ele e à Corte Constitucional. O primeiro-ministro Han Duck-soo assumirá como líder interino, segundo a Constituição sul-coreana. Uma eleição nacional para escolher seu sucessor deve ser realizada em 60 dias.

Manifestações pelo impeachment

Essa foi a segunda votação da Assembleia Nacional sobre a moção de impeachment do presidente. No último sábado, 7, Yoon sobreviveu a uma votação de impeachment depois que a maioria dos legisladores do partido governante boicotou a votação no plenário.

Alguns legisladores do People Power Party anunciaram suas intenções de votar pelo impeachment de Yoon em uma segunda votação, à medida que os protestos públicos contra ele se intensificavam e seu índice de aprovação despencou.

Edição extra de jornal noticia que o impeachment de Yoon Suk Yeol foi aprovado Foto: Jung Yeon-je/JUNG YEON-JE

Dezenas de milhares de pessoas enfrentaram o frio cortante e saíram às ruas da capital, Seul, todas as noites nas últimas duas semanas, pedindo a deposição e prisão de Yoon. Eles gritaram slogans, cantaram, dançaram e acenaram com bastões de luz K-pop. Grupos menores de apoiadores conservadores — ainda na casa dos milhares — também se reuniram em Seul, denunciando tentativas de impeachment do presidente. Ambas as manifestações foram em grande parte pacíficas.

A imposição da lei marcial de Yoon, a primeira do tipo em mais de quatro décadas na Coreia do Sul, durou apenas seis horas, mas causou tumulto político massivo, interrompeu atividades diplomáticas e abalou os mercados financeiros. Yoon foi forçado a suspender seu decreto após o parlamento votar unanimemente para anulá-lo.

A moção de impeachment alegou que o presidente “cometeu uma rebelião que fere a paz na República da Coreia ao encenar uma série de tumultos”. Segundo o pedido, a mobilização de forças militares e policiais por Yoon ameaçou a Assembleia Nacional e o público, e seu decreto de lei marcial tinha como objetivo perturbar a Constituição. /COM AP e NYT

Seul - O Parlamento da Coreia do Sul destituiu neste sábado, 14, Yoon Suk Yeol do cargo de presidente do país. Após a votação, Yoon Suk Yeol afirmou que “nunca desistirá” e convocou autoridades a manterem a estabilidade nas funções do governo durante o que ele descreveu como uma pausa “temporária” de sua presidência.

“Guardando no meu coração todas as críticas, incentivos e apoio direcionados a mim, farei o meu melhor pelo país até o último momento”, disse ele.

A moção pelo impeachment de Yoon Suk Yeol foi em reação à lei marcial imposta em 3 de dezembro. A decisão abriu uma crise política no país - o Congresso derrubou a lei marcial poucas horas após ela ter sido instituída.

Yoon Suk Yeol, então presidente da Coreia do Sul  Foto: Gabinete Presidencial da Coreia do Sul/AFP

204 de 300 deputados votaram pelo impeachment

Na votação no Parlamento, dos 300 deputados da Câmara, 204 votaram a favor da destituição do presidente por insurreição, enquanto 85 votaram contra, três se abstiveram e oito votos foram nulos, segundo os resultados anunciados pela presidência do órgão.

Mais cedo, a KBS, emissora nacional, disse que Yeol havia assistindo à votação de sua residência oficial em Seul.

Agora, os poderes e deveres presidenciais de Yoon serão suspensos após as cópias de um documento sobre o impeachment serem entregues a ele e à Corte Constitucional. O primeiro-ministro Han Duck-soo assumirá como líder interino, segundo a Constituição sul-coreana. Uma eleição nacional para escolher seu sucessor deve ser realizada em 60 dias.

Manifestações pelo impeachment

Essa foi a segunda votação da Assembleia Nacional sobre a moção de impeachment do presidente. No último sábado, 7, Yoon sobreviveu a uma votação de impeachment depois que a maioria dos legisladores do partido governante boicotou a votação no plenário.

Alguns legisladores do People Power Party anunciaram suas intenções de votar pelo impeachment de Yoon em uma segunda votação, à medida que os protestos públicos contra ele se intensificavam e seu índice de aprovação despencou.

Edição extra de jornal noticia que o impeachment de Yoon Suk Yeol foi aprovado Foto: Jung Yeon-je/JUNG YEON-JE

Dezenas de milhares de pessoas enfrentaram o frio cortante e saíram às ruas da capital, Seul, todas as noites nas últimas duas semanas, pedindo a deposição e prisão de Yoon. Eles gritaram slogans, cantaram, dançaram e acenaram com bastões de luz K-pop. Grupos menores de apoiadores conservadores — ainda na casa dos milhares — também se reuniram em Seul, denunciando tentativas de impeachment do presidente. Ambas as manifestações foram em grande parte pacíficas.

A imposição da lei marcial de Yoon, a primeira do tipo em mais de quatro décadas na Coreia do Sul, durou apenas seis horas, mas causou tumulto político massivo, interrompeu atividades diplomáticas e abalou os mercados financeiros. Yoon foi forçado a suspender seu decreto após o parlamento votar unanimemente para anulá-lo.

A moção de impeachment alegou que o presidente “cometeu uma rebelião que fere a paz na República da Coreia ao encenar uma série de tumultos”. Segundo o pedido, a mobilização de forças militares e policiais por Yoon ameaçou a Assembleia Nacional e o público, e seu decreto de lei marcial tinha como objetivo perturbar a Constituição. /COM AP e NYT

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