Corpos de palestinos são armazenados em caminhões de sorvete na Faixa de Gaza por falta de espaço


De acordo com autoridades de saúde de Gaza, as medidas foram tomadas por conta da falta de espaço nos cemitérios do enclave palestino

Por Redação

As autoridades de saúde da Faixa de Gaza afirmaram que estão armazenando corpos de civis palestinos mortos por ataques aéreos de Israel no enclave palestino em caminhões refrigerados de sorvete. Segundo eles, a medida foi tomada por conta da falta de espaço nos cemitérios do enclave palestino e pelo risco de transportar os corpos para os hospitais.

Desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas organizou um ataque contra Israel, deixando 1.400 mortos, o governo israelense tem imposto um cerco à Faixa de Gaza, sem permitir a entrada de eletricidade, combustível e alimentos. Israel também tem feito diversos ataques aéreos ao enclave palestino, que levaram a morte de 2.700 palestinos em Gaza, segundo o ministério da Saúde.

Em entrevista a Reuters, Yasser Ali, que é médico do hospital Shuhada Al-Aqsa, afirmou que o necrotério do hospital só pode receber 10 corpos e por isso os freezers das fábricas de sorvete foram usados.

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Pessoas carregam o corpo de um civil palestino, que foi morto em um ataque aéreo israelense, de um caminhão de sorvete onde foi guardado, enquanto os necrotérios dos hospitais estão lotados na Faixa de Gaza Foto: Stringer/Reuters

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os hospitais da Faixa de Gaza devem ficar sem combustível nas próximas 24 horas, colocando em risco a vida de milhares de pacientes. A única central elétrica do enclave costeiro foi fechada por falta de combustível.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou que os hospitais estão lotados. “Estamos preocupados com surtos de doenças devido ao deslocamento em massa e a falta de água e saneamento”. A OMS também destacou que a falta de água prejudica as condições sanitárias dos hospitais.

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Deslocamento para o sul

Desde a semana passada, Israel tem feito pedidos para que os civis palestinos da Faixa de Gaza se desloquem para o sul do enclave por conta de uma possível incursão terrestre do exército israelense no norte da Faixa de Gaza. Mais de 600 mil pessoas já se movimentaram para o sul de Gaza.

Já o grupo terrorista Hamas pediu para que as pessoas continuassem no norte de Gaza e o exército israelense acusou a organização terrorista Hamas de bloquear o tráfego para o sul do enclave palestino.

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Pessoas foram uma fila para comprar pão em uma padaria na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza  Foto: Samar Abu Elouf / NYT

Ajuda humanitária

A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza segue fechada para a saída de palestinos com dupla nacionalidade e a entrada de ajuda humanitária ao enclave palestino. De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, Israel está impedindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

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“O Egito tem procurado, desde o início da crise, deixar a passagem funcionar para que a ajuda humanitária entre”, afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa. “Até agora, infelizmente, o governo israelense não tomou uma posição que permita abrir a passagem para permitir a entrada de ajuda ou para permitir a saída de estrangeiros”, disse Shoukry.

O Egito está “totalmente pronto” para facilitar a passagem da ajuda para Gaza e a saída de cidadãos estrangeiros do enclave para o Sinai, acrescentou. O país também está pronto para receber civis palestinos feridos./AP e W.Post

As autoridades de saúde da Faixa de Gaza afirmaram que estão armazenando corpos de civis palestinos mortos por ataques aéreos de Israel no enclave palestino em caminhões refrigerados de sorvete. Segundo eles, a medida foi tomada por conta da falta de espaço nos cemitérios do enclave palestino e pelo risco de transportar os corpos para os hospitais.

Desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas organizou um ataque contra Israel, deixando 1.400 mortos, o governo israelense tem imposto um cerco à Faixa de Gaza, sem permitir a entrada de eletricidade, combustível e alimentos. Israel também tem feito diversos ataques aéreos ao enclave palestino, que levaram a morte de 2.700 palestinos em Gaza, segundo o ministério da Saúde.

Em entrevista a Reuters, Yasser Ali, que é médico do hospital Shuhada Al-Aqsa, afirmou que o necrotério do hospital só pode receber 10 corpos e por isso os freezers das fábricas de sorvete foram usados.

Pessoas carregam o corpo de um civil palestino, que foi morto em um ataque aéreo israelense, de um caminhão de sorvete onde foi guardado, enquanto os necrotérios dos hospitais estão lotados na Faixa de Gaza Foto: Stringer/Reuters

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os hospitais da Faixa de Gaza devem ficar sem combustível nas próximas 24 horas, colocando em risco a vida de milhares de pacientes. A única central elétrica do enclave costeiro foi fechada por falta de combustível.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou que os hospitais estão lotados. “Estamos preocupados com surtos de doenças devido ao deslocamento em massa e a falta de água e saneamento”. A OMS também destacou que a falta de água prejudica as condições sanitárias dos hospitais.

Deslocamento para o sul

Desde a semana passada, Israel tem feito pedidos para que os civis palestinos da Faixa de Gaza se desloquem para o sul do enclave por conta de uma possível incursão terrestre do exército israelense no norte da Faixa de Gaza. Mais de 600 mil pessoas já se movimentaram para o sul de Gaza.

Já o grupo terrorista Hamas pediu para que as pessoas continuassem no norte de Gaza e o exército israelense acusou a organização terrorista Hamas de bloquear o tráfego para o sul do enclave palestino.

Pessoas foram uma fila para comprar pão em uma padaria na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza  Foto: Samar Abu Elouf / NYT

Ajuda humanitária

A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza segue fechada para a saída de palestinos com dupla nacionalidade e a entrada de ajuda humanitária ao enclave palestino. De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, Israel está impedindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

“O Egito tem procurado, desde o início da crise, deixar a passagem funcionar para que a ajuda humanitária entre”, afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa. “Até agora, infelizmente, o governo israelense não tomou uma posição que permita abrir a passagem para permitir a entrada de ajuda ou para permitir a saída de estrangeiros”, disse Shoukry.

O Egito está “totalmente pronto” para facilitar a passagem da ajuda para Gaza e a saída de cidadãos estrangeiros do enclave para o Sinai, acrescentou. O país também está pronto para receber civis palestinos feridos./AP e W.Post

As autoridades de saúde da Faixa de Gaza afirmaram que estão armazenando corpos de civis palestinos mortos por ataques aéreos de Israel no enclave palestino em caminhões refrigerados de sorvete. Segundo eles, a medida foi tomada por conta da falta de espaço nos cemitérios do enclave palestino e pelo risco de transportar os corpos para os hospitais.

Desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas organizou um ataque contra Israel, deixando 1.400 mortos, o governo israelense tem imposto um cerco à Faixa de Gaza, sem permitir a entrada de eletricidade, combustível e alimentos. Israel também tem feito diversos ataques aéreos ao enclave palestino, que levaram a morte de 2.700 palestinos em Gaza, segundo o ministério da Saúde.

Em entrevista a Reuters, Yasser Ali, que é médico do hospital Shuhada Al-Aqsa, afirmou que o necrotério do hospital só pode receber 10 corpos e por isso os freezers das fábricas de sorvete foram usados.

Pessoas carregam o corpo de um civil palestino, que foi morto em um ataque aéreo israelense, de um caminhão de sorvete onde foi guardado, enquanto os necrotérios dos hospitais estão lotados na Faixa de Gaza Foto: Stringer/Reuters

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os hospitais da Faixa de Gaza devem ficar sem combustível nas próximas 24 horas, colocando em risco a vida de milhares de pacientes. A única central elétrica do enclave costeiro foi fechada por falta de combustível.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou que os hospitais estão lotados. “Estamos preocupados com surtos de doenças devido ao deslocamento em massa e a falta de água e saneamento”. A OMS também destacou que a falta de água prejudica as condições sanitárias dos hospitais.

Deslocamento para o sul

Desde a semana passada, Israel tem feito pedidos para que os civis palestinos da Faixa de Gaza se desloquem para o sul do enclave por conta de uma possível incursão terrestre do exército israelense no norte da Faixa de Gaza. Mais de 600 mil pessoas já se movimentaram para o sul de Gaza.

Já o grupo terrorista Hamas pediu para que as pessoas continuassem no norte de Gaza e o exército israelense acusou a organização terrorista Hamas de bloquear o tráfego para o sul do enclave palestino.

Pessoas foram uma fila para comprar pão em uma padaria na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza  Foto: Samar Abu Elouf / NYT

Ajuda humanitária

A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza segue fechada para a saída de palestinos com dupla nacionalidade e a entrada de ajuda humanitária ao enclave palestino. De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, Israel está impedindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

“O Egito tem procurado, desde o início da crise, deixar a passagem funcionar para que a ajuda humanitária entre”, afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa. “Até agora, infelizmente, o governo israelense não tomou uma posição que permita abrir a passagem para permitir a entrada de ajuda ou para permitir a saída de estrangeiros”, disse Shoukry.

O Egito está “totalmente pronto” para facilitar a passagem da ajuda para Gaza e a saída de cidadãos estrangeiros do enclave para o Sinai, acrescentou. O país também está pronto para receber civis palestinos feridos./AP e W.Post

As autoridades de saúde da Faixa de Gaza afirmaram que estão armazenando corpos de civis palestinos mortos por ataques aéreos de Israel no enclave palestino em caminhões refrigerados de sorvete. Segundo eles, a medida foi tomada por conta da falta de espaço nos cemitérios do enclave palestino e pelo risco de transportar os corpos para os hospitais.

Desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas organizou um ataque contra Israel, deixando 1.400 mortos, o governo israelense tem imposto um cerco à Faixa de Gaza, sem permitir a entrada de eletricidade, combustível e alimentos. Israel também tem feito diversos ataques aéreos ao enclave palestino, que levaram a morte de 2.700 palestinos em Gaza, segundo o ministério da Saúde.

Em entrevista a Reuters, Yasser Ali, que é médico do hospital Shuhada Al-Aqsa, afirmou que o necrotério do hospital só pode receber 10 corpos e por isso os freezers das fábricas de sorvete foram usados.

Pessoas carregam o corpo de um civil palestino, que foi morto em um ataque aéreo israelense, de um caminhão de sorvete onde foi guardado, enquanto os necrotérios dos hospitais estão lotados na Faixa de Gaza Foto: Stringer/Reuters

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os hospitais da Faixa de Gaza devem ficar sem combustível nas próximas 24 horas, colocando em risco a vida de milhares de pacientes. A única central elétrica do enclave costeiro foi fechada por falta de combustível.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou que os hospitais estão lotados. “Estamos preocupados com surtos de doenças devido ao deslocamento em massa e a falta de água e saneamento”. A OMS também destacou que a falta de água prejudica as condições sanitárias dos hospitais.

Deslocamento para o sul

Desde a semana passada, Israel tem feito pedidos para que os civis palestinos da Faixa de Gaza se desloquem para o sul do enclave por conta de uma possível incursão terrestre do exército israelense no norte da Faixa de Gaza. Mais de 600 mil pessoas já se movimentaram para o sul de Gaza.

Já o grupo terrorista Hamas pediu para que as pessoas continuassem no norte de Gaza e o exército israelense acusou a organização terrorista Hamas de bloquear o tráfego para o sul do enclave palestino.

Pessoas foram uma fila para comprar pão em uma padaria na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza  Foto: Samar Abu Elouf / NYT

Ajuda humanitária

A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza segue fechada para a saída de palestinos com dupla nacionalidade e a entrada de ajuda humanitária ao enclave palestino. De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, Israel está impedindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

“O Egito tem procurado, desde o início da crise, deixar a passagem funcionar para que a ajuda humanitária entre”, afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa. “Até agora, infelizmente, o governo israelense não tomou uma posição que permita abrir a passagem para permitir a entrada de ajuda ou para permitir a saída de estrangeiros”, disse Shoukry.

O Egito está “totalmente pronto” para facilitar a passagem da ajuda para Gaza e a saída de cidadãos estrangeiros do enclave para o Sinai, acrescentou. O país também está pronto para receber civis palestinos feridos./AP e W.Post

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