Corte livra Berlusconi e declara crime de corrupção prescrito


Aos 80 anos, Berlusconi está inelegível até 2019 devido a uma sentença definitiva por fraude fiscal, caso que levou à cassação do seu mandato de senador

Por Redação

NÁPOLES - A segunda seção da Corte de Apelação de Nápoles declarou nesta quinta-feira, 20, a prescrição do crime de corrupção pelo qual o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi havia sido condenado a três anos de cadeia em primeira instância. 

Berlusconi é presidente do Milan há mais de 30 anos Foto: Reuters

Após uma deliberação de 3h30, os juízes do tribunal reconheceram ser "subsistente" a hipótese de delito imputada ao ex-premiê, mas acolheram o pedido da própria procuradora do caso, Simona Di Monte, para considerar o crime prescrito. 

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Em primeiro grau, o Tribunal de Nápoles havia sentenciado Berlusconi a 3 anos de reclusão por ter subornado senadores - com destaque para Sergio De Gregorio - para que eles deixassem a base aliada do então primeiro-ministro Romano Prodi e derrubassem seu governo, o que efetivamente ocorreu em maio de 2008. 

Segundo Di Monte, o ex-Cavaliere investiu milhões de euros para "comprar" senadores de centro-esquerda e tirar Prodi do poder.

De Gregorio, que na época enfrentava dificuldades financeiras, teria aceitado o suborno e recebido € 3 milhões. De acordo com a denúncia, os pagamentos eram feitos pelo jornalista Valter Lavitola, ex-braço direito de Berlusconi e condenado em primeira instância a 3 anos de prisão - ele também foi beneficiado pela prescrição. 

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"A operação foi parida por Lavitola em acordo com Berlusconi", declarou Di Monte. De Gregorio pertencia ao partido centro-esquerdista Itália dos Valores (IDV), fundado pelo promotor da operação Mãos Limpas Antonio Di Pietro, que integrava a base aliada de Prodi. 

Silvio Berlusconi

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Segundo a defesa de Berlusconi, a decisão do então senador de abandonar o IDV para se juntar à centro-direita se deveu a "impossibilidades de convivência" com Di Pietro, que hoje está afastado da política. Além disso, os advogados do ex-primeiro-ministro alegam que De Gregorio sempre teve "simpatia" por ele. 

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Aos 80 anos, Berlusconi está inelegível até 2019 devido a uma sentença definitiva por fraude fiscal, caso que levou à cassação do seu mandato de senador. Por conta da condenação, ele foi obrigado a realizar um ano de serviços sociais em um asilo, pena encerrada no início de 2015. 

O ex-premiê também quase foi preso em razão de uma acusação de prostituição de menores e abuso de poder, mas acabou absolvido pela Corte de Cassação de Roma, e ainda responde a processo por corrupção do sistema judiciário. / Ansa

NÁPOLES - A segunda seção da Corte de Apelação de Nápoles declarou nesta quinta-feira, 20, a prescrição do crime de corrupção pelo qual o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi havia sido condenado a três anos de cadeia em primeira instância. 

Berlusconi é presidente do Milan há mais de 30 anos Foto: Reuters

Após uma deliberação de 3h30, os juízes do tribunal reconheceram ser "subsistente" a hipótese de delito imputada ao ex-premiê, mas acolheram o pedido da própria procuradora do caso, Simona Di Monte, para considerar o crime prescrito. 

Em primeiro grau, o Tribunal de Nápoles havia sentenciado Berlusconi a 3 anos de reclusão por ter subornado senadores - com destaque para Sergio De Gregorio - para que eles deixassem a base aliada do então primeiro-ministro Romano Prodi e derrubassem seu governo, o que efetivamente ocorreu em maio de 2008. 

Segundo Di Monte, o ex-Cavaliere investiu milhões de euros para "comprar" senadores de centro-esquerda e tirar Prodi do poder.

De Gregorio, que na época enfrentava dificuldades financeiras, teria aceitado o suborno e recebido € 3 milhões. De acordo com a denúncia, os pagamentos eram feitos pelo jornalista Valter Lavitola, ex-braço direito de Berlusconi e condenado em primeira instância a 3 anos de prisão - ele também foi beneficiado pela prescrição. 

"A operação foi parida por Lavitola em acordo com Berlusconi", declarou Di Monte. De Gregorio pertencia ao partido centro-esquerdista Itália dos Valores (IDV), fundado pelo promotor da operação Mãos Limpas Antonio Di Pietro, que integrava a base aliada de Prodi. 

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Segundo a defesa de Berlusconi, a decisão do então senador de abandonar o IDV para se juntar à centro-direita se deveu a "impossibilidades de convivência" com Di Pietro, que hoje está afastado da política. Além disso, os advogados do ex-primeiro-ministro alegam que De Gregorio sempre teve "simpatia" por ele. 

Aos 80 anos, Berlusconi está inelegível até 2019 devido a uma sentença definitiva por fraude fiscal, caso que levou à cassação do seu mandato de senador. Por conta da condenação, ele foi obrigado a realizar um ano de serviços sociais em um asilo, pena encerrada no início de 2015. 

O ex-premiê também quase foi preso em razão de uma acusação de prostituição de menores e abuso de poder, mas acabou absolvido pela Corte de Cassação de Roma, e ainda responde a processo por corrupção do sistema judiciário. / Ansa

NÁPOLES - A segunda seção da Corte de Apelação de Nápoles declarou nesta quinta-feira, 20, a prescrição do crime de corrupção pelo qual o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi havia sido condenado a três anos de cadeia em primeira instância. 

Berlusconi é presidente do Milan há mais de 30 anos Foto: Reuters

Após uma deliberação de 3h30, os juízes do tribunal reconheceram ser "subsistente" a hipótese de delito imputada ao ex-premiê, mas acolheram o pedido da própria procuradora do caso, Simona Di Monte, para considerar o crime prescrito. 

Em primeiro grau, o Tribunal de Nápoles havia sentenciado Berlusconi a 3 anos de reclusão por ter subornado senadores - com destaque para Sergio De Gregorio - para que eles deixassem a base aliada do então primeiro-ministro Romano Prodi e derrubassem seu governo, o que efetivamente ocorreu em maio de 2008. 

Segundo Di Monte, o ex-Cavaliere investiu milhões de euros para "comprar" senadores de centro-esquerda e tirar Prodi do poder.

De Gregorio, que na época enfrentava dificuldades financeiras, teria aceitado o suborno e recebido € 3 milhões. De acordo com a denúncia, os pagamentos eram feitos pelo jornalista Valter Lavitola, ex-braço direito de Berlusconi e condenado em primeira instância a 3 anos de prisão - ele também foi beneficiado pela prescrição. 

"A operação foi parida por Lavitola em acordo com Berlusconi", declarou Di Monte. De Gregorio pertencia ao partido centro-esquerdista Itália dos Valores (IDV), fundado pelo promotor da operação Mãos Limpas Antonio Di Pietro, que integrava a base aliada de Prodi. 

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Aos 80 anos, Berlusconi está inelegível até 2019 devido a uma sentença definitiva por fraude fiscal, caso que levou à cassação do seu mandato de senador. Por conta da condenação, ele foi obrigado a realizar um ano de serviços sociais em um asilo, pena encerrada no início de 2015. 

O ex-premiê também quase foi preso em razão de uma acusação de prostituição de menores e abuso de poder, mas acabou absolvido pela Corte de Cassação de Roma, e ainda responde a processo por corrupção do sistema judiciário. / Ansa

NÁPOLES - A segunda seção da Corte de Apelação de Nápoles declarou nesta quinta-feira, 20, a prescrição do crime de corrupção pelo qual o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi havia sido condenado a três anos de cadeia em primeira instância. 

Berlusconi é presidente do Milan há mais de 30 anos Foto: Reuters

Após uma deliberação de 3h30, os juízes do tribunal reconheceram ser "subsistente" a hipótese de delito imputada ao ex-premiê, mas acolheram o pedido da própria procuradora do caso, Simona Di Monte, para considerar o crime prescrito. 

Em primeiro grau, o Tribunal de Nápoles havia sentenciado Berlusconi a 3 anos de reclusão por ter subornado senadores - com destaque para Sergio De Gregorio - para que eles deixassem a base aliada do então primeiro-ministro Romano Prodi e derrubassem seu governo, o que efetivamente ocorreu em maio de 2008. 

Segundo Di Monte, o ex-Cavaliere investiu milhões de euros para "comprar" senadores de centro-esquerda e tirar Prodi do poder.

De Gregorio, que na época enfrentava dificuldades financeiras, teria aceitado o suborno e recebido € 3 milhões. De acordo com a denúncia, os pagamentos eram feitos pelo jornalista Valter Lavitola, ex-braço direito de Berlusconi e condenado em primeira instância a 3 anos de prisão - ele também foi beneficiado pela prescrição. 

"A operação foi parida por Lavitola em acordo com Berlusconi", declarou Di Monte. De Gregorio pertencia ao partido centro-esquerdista Itália dos Valores (IDV), fundado pelo promotor da operação Mãos Limpas Antonio Di Pietro, que integrava a base aliada de Prodi. 

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Aos 80 anos, Berlusconi está inelegível até 2019 devido a uma sentença definitiva por fraude fiscal, caso que levou à cassação do seu mandato de senador. Por conta da condenação, ele foi obrigado a realizar um ano de serviços sociais em um asilo, pena encerrada no início de 2015. 

O ex-premiê também quase foi preso em razão de uma acusação de prostituição de menores e abuso de poder, mas acabou absolvido pela Corte de Cassação de Roma, e ainda responde a processo por corrupção do sistema judiciário. / Ansa

NÁPOLES - A segunda seção da Corte de Apelação de Nápoles declarou nesta quinta-feira, 20, a prescrição do crime de corrupção pelo qual o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi havia sido condenado a três anos de cadeia em primeira instância. 

Berlusconi é presidente do Milan há mais de 30 anos Foto: Reuters

Após uma deliberação de 3h30, os juízes do tribunal reconheceram ser "subsistente" a hipótese de delito imputada ao ex-premiê, mas acolheram o pedido da própria procuradora do caso, Simona Di Monte, para considerar o crime prescrito. 

Em primeiro grau, o Tribunal de Nápoles havia sentenciado Berlusconi a 3 anos de reclusão por ter subornado senadores - com destaque para Sergio De Gregorio - para que eles deixassem a base aliada do então primeiro-ministro Romano Prodi e derrubassem seu governo, o que efetivamente ocorreu em maio de 2008. 

Segundo Di Monte, o ex-Cavaliere investiu milhões de euros para "comprar" senadores de centro-esquerda e tirar Prodi do poder.

De Gregorio, que na época enfrentava dificuldades financeiras, teria aceitado o suborno e recebido € 3 milhões. De acordo com a denúncia, os pagamentos eram feitos pelo jornalista Valter Lavitola, ex-braço direito de Berlusconi e condenado em primeira instância a 3 anos de prisão - ele também foi beneficiado pela prescrição. 

"A operação foi parida por Lavitola em acordo com Berlusconi", declarou Di Monte. De Gregorio pertencia ao partido centro-esquerdista Itália dos Valores (IDV), fundado pelo promotor da operação Mãos Limpas Antonio Di Pietro, que integrava a base aliada de Prodi. 

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Aos 80 anos, Berlusconi está inelegível até 2019 devido a uma sentença definitiva por fraude fiscal, caso que levou à cassação do seu mandato de senador. Por conta da condenação, ele foi obrigado a realizar um ano de serviços sociais em um asilo, pena encerrada no início de 2015. 

O ex-premiê também quase foi preso em razão de uma acusação de prostituição de menores e abuso de poder, mas acabou absolvido pela Corte de Cassação de Roma, e ainda responde a processo por corrupção do sistema judiciário. / Ansa

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