Crianças resgatadas na Colômbia: parentes entram em disputa pela guarda de irmãos


Segundo órgão governamental que supervisiona o caso, avós maternos disputam a guarda contra o pai das duas crianças mais novas

Por Redação
Atualização:

Uma batalha pela custódia das crianças que sobreviveram 40 dias na Floresta Amazônica da Colômbia eclodiu entre parentes dos quatro irmãos, após a morte da mãe durante o acidente. Segundo uma agência governamental colombiana dedicada à proteção da infância e da adolescência, a guarda é disputada pelos avós maternos e o pai das duas crianças mais novas.

Astrid Cáceres, chefe do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar, disse em entrevista à rádio BLU que uma assistente social foi designada para cuidar das crianças a pedido dos avós. “Vamos conversar, investigar, saber um pouco da situação”, disse Cáceres, acrescentando que o órgão não descarta que elas e a mãe possam ter sofrido violência doméstica.

O avô das quatro crianças, Narciso Mucutuy, juntamente de sua esposa, deseja ter a custódia dos irmãos que foram resgatados após um acidente de avião que matou sua filha, Magdalena Mucuty, mãe dos quatro. Foto: AP Photo/Ivan Valencia
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“O mais importante neste momento é a saúde das crianças, que não é só física, mas também emocional, a forma como a acompanhamos emocionalmente”, disse. A entidade governamental está entrevistando familiares para determinar quem deve cuidar das crianças, enquanto elas permanecem internadas em um hospital.

No domingo, o avô Narciso Mucutuy acusou Manuel Ranoque de espancar sua filha, Magdalena Mucuty, a mãe das crianças, dizendo aos repórteres que as crianças “se esconderiam na floresta quando começassem os combates.” Ranoque reconheceu aos repórteres que houve problemas em casa, mas caracterizou isso como um assunto privado de família e não “fofoca para o mundo”.

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Questionado se havia agredido a esposa, Ranoque disse: “verbalmente, às vezes, sim. Fisicamente, muito pouco. Tivemos mais brigas verbais.” O homem ainda disse que não teve permissão para ver os dois filhos mais velhos no hospital, dos quais não é o pai biológico. O Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar não quis comentar o motivo.

Manuel Ranoque, o pai das duas crianças mais novas, está do outro lado da disputa pela custódia. Os avós maternos da criança o acusam de violência contra a falecida esposa.  Foto: AP Photo/Ivan Valencia

As crianças viajavam com a mãe da aldeia amazônica de Araracuara para a cidade de San Jose del Guaviare em 1º de maio, quando o piloto do avião monomotor Cessna declarou estado de emergência devido a uma falha no motor. A aeronave saiu do radar pouco tempo depois, e começaram as buscas pelos três adultos e quatro crianças que estavam a bordo.

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Por mais de um mês, as crianças sobreviveram comendo farinha e sementes de mandioca, além de algumas frutas encontradas na floresta tropical, que conheciam como membros do grupo indígena Huitoto. Eles foram finalmente encontrados na sexta-feira, 9, e levados de helicóptero para a capital, Bogotá, e depois para um hospital militar, onde receberam serviços psicológicos e outros tipos de apoio. /AP

Uma batalha pela custódia das crianças que sobreviveram 40 dias na Floresta Amazônica da Colômbia eclodiu entre parentes dos quatro irmãos, após a morte da mãe durante o acidente. Segundo uma agência governamental colombiana dedicada à proteção da infância e da adolescência, a guarda é disputada pelos avós maternos e o pai das duas crianças mais novas.

Astrid Cáceres, chefe do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar, disse em entrevista à rádio BLU que uma assistente social foi designada para cuidar das crianças a pedido dos avós. “Vamos conversar, investigar, saber um pouco da situação”, disse Cáceres, acrescentando que o órgão não descarta que elas e a mãe possam ter sofrido violência doméstica.

O avô das quatro crianças, Narciso Mucutuy, juntamente de sua esposa, deseja ter a custódia dos irmãos que foram resgatados após um acidente de avião que matou sua filha, Magdalena Mucuty, mãe dos quatro. Foto: AP Photo/Ivan Valencia

“O mais importante neste momento é a saúde das crianças, que não é só física, mas também emocional, a forma como a acompanhamos emocionalmente”, disse. A entidade governamental está entrevistando familiares para determinar quem deve cuidar das crianças, enquanto elas permanecem internadas em um hospital.

No domingo, o avô Narciso Mucutuy acusou Manuel Ranoque de espancar sua filha, Magdalena Mucuty, a mãe das crianças, dizendo aos repórteres que as crianças “se esconderiam na floresta quando começassem os combates.” Ranoque reconheceu aos repórteres que houve problemas em casa, mas caracterizou isso como um assunto privado de família e não “fofoca para o mundo”.

Questionado se havia agredido a esposa, Ranoque disse: “verbalmente, às vezes, sim. Fisicamente, muito pouco. Tivemos mais brigas verbais.” O homem ainda disse que não teve permissão para ver os dois filhos mais velhos no hospital, dos quais não é o pai biológico. O Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar não quis comentar o motivo.

Manuel Ranoque, o pai das duas crianças mais novas, está do outro lado da disputa pela custódia. Os avós maternos da criança o acusam de violência contra a falecida esposa.  Foto: AP Photo/Ivan Valencia

As crianças viajavam com a mãe da aldeia amazônica de Araracuara para a cidade de San Jose del Guaviare em 1º de maio, quando o piloto do avião monomotor Cessna declarou estado de emergência devido a uma falha no motor. A aeronave saiu do radar pouco tempo depois, e começaram as buscas pelos três adultos e quatro crianças que estavam a bordo.

Por mais de um mês, as crianças sobreviveram comendo farinha e sementes de mandioca, além de algumas frutas encontradas na floresta tropical, que conheciam como membros do grupo indígena Huitoto. Eles foram finalmente encontrados na sexta-feira, 9, e levados de helicóptero para a capital, Bogotá, e depois para um hospital militar, onde receberam serviços psicológicos e outros tipos de apoio. /AP

Uma batalha pela custódia das crianças que sobreviveram 40 dias na Floresta Amazônica da Colômbia eclodiu entre parentes dos quatro irmãos, após a morte da mãe durante o acidente. Segundo uma agência governamental colombiana dedicada à proteção da infância e da adolescência, a guarda é disputada pelos avós maternos e o pai das duas crianças mais novas.

Astrid Cáceres, chefe do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar, disse em entrevista à rádio BLU que uma assistente social foi designada para cuidar das crianças a pedido dos avós. “Vamos conversar, investigar, saber um pouco da situação”, disse Cáceres, acrescentando que o órgão não descarta que elas e a mãe possam ter sofrido violência doméstica.

O avô das quatro crianças, Narciso Mucutuy, juntamente de sua esposa, deseja ter a custódia dos irmãos que foram resgatados após um acidente de avião que matou sua filha, Magdalena Mucuty, mãe dos quatro. Foto: AP Photo/Ivan Valencia

“O mais importante neste momento é a saúde das crianças, que não é só física, mas também emocional, a forma como a acompanhamos emocionalmente”, disse. A entidade governamental está entrevistando familiares para determinar quem deve cuidar das crianças, enquanto elas permanecem internadas em um hospital.

No domingo, o avô Narciso Mucutuy acusou Manuel Ranoque de espancar sua filha, Magdalena Mucuty, a mãe das crianças, dizendo aos repórteres que as crianças “se esconderiam na floresta quando começassem os combates.” Ranoque reconheceu aos repórteres que houve problemas em casa, mas caracterizou isso como um assunto privado de família e não “fofoca para o mundo”.

Questionado se havia agredido a esposa, Ranoque disse: “verbalmente, às vezes, sim. Fisicamente, muito pouco. Tivemos mais brigas verbais.” O homem ainda disse que não teve permissão para ver os dois filhos mais velhos no hospital, dos quais não é o pai biológico. O Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar não quis comentar o motivo.

Manuel Ranoque, o pai das duas crianças mais novas, está do outro lado da disputa pela custódia. Os avós maternos da criança o acusam de violência contra a falecida esposa.  Foto: AP Photo/Ivan Valencia

As crianças viajavam com a mãe da aldeia amazônica de Araracuara para a cidade de San Jose del Guaviare em 1º de maio, quando o piloto do avião monomotor Cessna declarou estado de emergência devido a uma falha no motor. A aeronave saiu do radar pouco tempo depois, e começaram as buscas pelos três adultos e quatro crianças que estavam a bordo.

Por mais de um mês, as crianças sobreviveram comendo farinha e sementes de mandioca, além de algumas frutas encontradas na floresta tropical, que conheciam como membros do grupo indígena Huitoto. Eles foram finalmente encontrados na sexta-feira, 9, e levados de helicóptero para a capital, Bogotá, e depois para um hospital militar, onde receberam serviços psicológicos e outros tipos de apoio. /AP

Uma batalha pela custódia das crianças que sobreviveram 40 dias na Floresta Amazônica da Colômbia eclodiu entre parentes dos quatro irmãos, após a morte da mãe durante o acidente. Segundo uma agência governamental colombiana dedicada à proteção da infância e da adolescência, a guarda é disputada pelos avós maternos e o pai das duas crianças mais novas.

Astrid Cáceres, chefe do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar, disse em entrevista à rádio BLU que uma assistente social foi designada para cuidar das crianças a pedido dos avós. “Vamos conversar, investigar, saber um pouco da situação”, disse Cáceres, acrescentando que o órgão não descarta que elas e a mãe possam ter sofrido violência doméstica.

O avô das quatro crianças, Narciso Mucutuy, juntamente de sua esposa, deseja ter a custódia dos irmãos que foram resgatados após um acidente de avião que matou sua filha, Magdalena Mucuty, mãe dos quatro. Foto: AP Photo/Ivan Valencia

“O mais importante neste momento é a saúde das crianças, que não é só física, mas também emocional, a forma como a acompanhamos emocionalmente”, disse. A entidade governamental está entrevistando familiares para determinar quem deve cuidar das crianças, enquanto elas permanecem internadas em um hospital.

No domingo, o avô Narciso Mucutuy acusou Manuel Ranoque de espancar sua filha, Magdalena Mucuty, a mãe das crianças, dizendo aos repórteres que as crianças “se esconderiam na floresta quando começassem os combates.” Ranoque reconheceu aos repórteres que houve problemas em casa, mas caracterizou isso como um assunto privado de família e não “fofoca para o mundo”.

Questionado se havia agredido a esposa, Ranoque disse: “verbalmente, às vezes, sim. Fisicamente, muito pouco. Tivemos mais brigas verbais.” O homem ainda disse que não teve permissão para ver os dois filhos mais velhos no hospital, dos quais não é o pai biológico. O Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar não quis comentar o motivo.

Manuel Ranoque, o pai das duas crianças mais novas, está do outro lado da disputa pela custódia. Os avós maternos da criança o acusam de violência contra a falecida esposa.  Foto: AP Photo/Ivan Valencia

As crianças viajavam com a mãe da aldeia amazônica de Araracuara para a cidade de San Jose del Guaviare em 1º de maio, quando o piloto do avião monomotor Cessna declarou estado de emergência devido a uma falha no motor. A aeronave saiu do radar pouco tempo depois, e começaram as buscas pelos três adultos e quatro crianças que estavam a bordo.

Por mais de um mês, as crianças sobreviveram comendo farinha e sementes de mandioca, além de algumas frutas encontradas na floresta tropical, que conheciam como membros do grupo indígena Huitoto. Eles foram finalmente encontrados na sexta-feira, 9, e levados de helicóptero para a capital, Bogotá, e depois para um hospital militar, onde receberam serviços psicológicos e outros tipos de apoio. /AP

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