Crimes de gênero matam uma mulher a cada duas horas na América Latina, revela relatório da ONU


Sábado foi marcado por manifestações pelo Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

Por Redação
Atualização:

Há uma maior conscientização social, mais leis, mais estatísticas e uma presença do Estado mais presente, porém, a violência contra a mulher ainda persiste na região. É também por isso que há mais vozes atuando para aumentar a pressão para que essa situação pare.

Em seu último relatório, a Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL) da ONU revelou a persistência do problema em 26 países e territórios: uma mulher é assassinada por razões de gênero a cada duas horas.

Em 2022, as vítimas latino-americanas de feminicídios totalizaram 4.050, segundo números fornecidos pelos Estados, publicados esta semana. Esses assassinatos, segundo a Cepal, são “a expressão extrema da desigualdade, discriminação e múltiplas formas de violência contra mulheres e meninas”.

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No entanto, coletivos e entidades do 3º setor afirmam que esse número é maior do que evidenciam os dados oficiais.

Manifestantes protestam contra a violência de gênero em comemoração ao Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher no Rio de Janeiro. Foto: Silvia Izquierdo/AP

Neste sábado, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, manifestantes em todo o continente, marcharam expressando sua indignação e exigindo um fim à violência.

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No Rio de Janeiro, os protestos se concentraram na praia de Cobacabana, com um grupo de mulheres protestando “pelo direito à vida de todas as mulheres”, e com intervenções com nomes de vítimas de feminicídio e sapatos doados.

Instalação composta pelos nomes das vítimas de violência de gênero e sapatos doados, exibida na praia de Copacabana  Foto: Silvia Izquierdo/AP

Na Argentina, as ruas foram tomadas por mulheres que afirmaram que não darão “um passo atrás” nos direitos que conseguiram, como o direito ao aborto, em uma resposta direta à vitória do libertário e conservador Javier Milei para a presidência.

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Manifestante usa máscara com a frase "Nenhuma passo para trás" na Argentina.  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Os protestos também ocorreram no México, com a praça principal da Cidade do México transformada em um ‘cemitério’ de mulheres. Coletivos feministas cobriram parte do Zócalo, em frente à sede presidencial, com cartazes simulando lápides, lembrando as mulheres assassinadas no país.

Mulheres marcham em direção ao Zócalo para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, na Cidade do México. Foto: Aurea Del Rosario/AP
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Em outras partes da América Latina, as manifestações foram igualmente intensas. As mulheres exigem não apenas um fim à violência, mas também mudanças estruturais e respostas estatais abrangentes e firmes. A ameaça da violência feminicida afeta milhões de mulheres com mais de 15 anos na América Latina e no Caribe, de acordo com a Cepal.

Na Venezuela, centenas de pessoas marcharam até a Praça Altamira, em Caracas, onde ativistas protestaram pelas vítimas que “não conseguiram levantar a voz para serem ouvidas e atendidas em seu clamor por justiça”, disse a ativista Anis López.

A violência contra as mulheres “é um problema de desenvolvimento” que dificulta o seu acesso aos estudos, ao trabalho e ao crescimento e é dever dos Estados “cuidar da prevenção desta violência”, observou./ COM EFE E AP

Há uma maior conscientização social, mais leis, mais estatísticas e uma presença do Estado mais presente, porém, a violência contra a mulher ainda persiste na região. É também por isso que há mais vozes atuando para aumentar a pressão para que essa situação pare.

Em seu último relatório, a Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL) da ONU revelou a persistência do problema em 26 países e territórios: uma mulher é assassinada por razões de gênero a cada duas horas.

Em 2022, as vítimas latino-americanas de feminicídios totalizaram 4.050, segundo números fornecidos pelos Estados, publicados esta semana. Esses assassinatos, segundo a Cepal, são “a expressão extrema da desigualdade, discriminação e múltiplas formas de violência contra mulheres e meninas”.

No entanto, coletivos e entidades do 3º setor afirmam que esse número é maior do que evidenciam os dados oficiais.

Manifestantes protestam contra a violência de gênero em comemoração ao Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher no Rio de Janeiro. Foto: Silvia Izquierdo/AP

Neste sábado, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, manifestantes em todo o continente, marcharam expressando sua indignação e exigindo um fim à violência.

No Rio de Janeiro, os protestos se concentraram na praia de Cobacabana, com um grupo de mulheres protestando “pelo direito à vida de todas as mulheres”, e com intervenções com nomes de vítimas de feminicídio e sapatos doados.

Instalação composta pelos nomes das vítimas de violência de gênero e sapatos doados, exibida na praia de Copacabana  Foto: Silvia Izquierdo/AP

Na Argentina, as ruas foram tomadas por mulheres que afirmaram que não darão “um passo atrás” nos direitos que conseguiram, como o direito ao aborto, em uma resposta direta à vitória do libertário e conservador Javier Milei para a presidência.

Manifestante usa máscara com a frase "Nenhuma passo para trás" na Argentina.  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Os protestos também ocorreram no México, com a praça principal da Cidade do México transformada em um ‘cemitério’ de mulheres. Coletivos feministas cobriram parte do Zócalo, em frente à sede presidencial, com cartazes simulando lápides, lembrando as mulheres assassinadas no país.

Mulheres marcham em direção ao Zócalo para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, na Cidade do México. Foto: Aurea Del Rosario/AP

Em outras partes da América Latina, as manifestações foram igualmente intensas. As mulheres exigem não apenas um fim à violência, mas também mudanças estruturais e respostas estatais abrangentes e firmes. A ameaça da violência feminicida afeta milhões de mulheres com mais de 15 anos na América Latina e no Caribe, de acordo com a Cepal.

Na Venezuela, centenas de pessoas marcharam até a Praça Altamira, em Caracas, onde ativistas protestaram pelas vítimas que “não conseguiram levantar a voz para serem ouvidas e atendidas em seu clamor por justiça”, disse a ativista Anis López.

A violência contra as mulheres “é um problema de desenvolvimento” que dificulta o seu acesso aos estudos, ao trabalho e ao crescimento e é dever dos Estados “cuidar da prevenção desta violência”, observou./ COM EFE E AP

Há uma maior conscientização social, mais leis, mais estatísticas e uma presença do Estado mais presente, porém, a violência contra a mulher ainda persiste na região. É também por isso que há mais vozes atuando para aumentar a pressão para que essa situação pare.

Em seu último relatório, a Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL) da ONU revelou a persistência do problema em 26 países e territórios: uma mulher é assassinada por razões de gênero a cada duas horas.

Em 2022, as vítimas latino-americanas de feminicídios totalizaram 4.050, segundo números fornecidos pelos Estados, publicados esta semana. Esses assassinatos, segundo a Cepal, são “a expressão extrema da desigualdade, discriminação e múltiplas formas de violência contra mulheres e meninas”.

No entanto, coletivos e entidades do 3º setor afirmam que esse número é maior do que evidenciam os dados oficiais.

Manifestantes protestam contra a violência de gênero em comemoração ao Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher no Rio de Janeiro. Foto: Silvia Izquierdo/AP

Neste sábado, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, manifestantes em todo o continente, marcharam expressando sua indignação e exigindo um fim à violência.

No Rio de Janeiro, os protestos se concentraram na praia de Cobacabana, com um grupo de mulheres protestando “pelo direito à vida de todas as mulheres”, e com intervenções com nomes de vítimas de feminicídio e sapatos doados.

Instalação composta pelos nomes das vítimas de violência de gênero e sapatos doados, exibida na praia de Copacabana  Foto: Silvia Izquierdo/AP

Na Argentina, as ruas foram tomadas por mulheres que afirmaram que não darão “um passo atrás” nos direitos que conseguiram, como o direito ao aborto, em uma resposta direta à vitória do libertário e conservador Javier Milei para a presidência.

Manifestante usa máscara com a frase "Nenhuma passo para trás" na Argentina.  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Os protestos também ocorreram no México, com a praça principal da Cidade do México transformada em um ‘cemitério’ de mulheres. Coletivos feministas cobriram parte do Zócalo, em frente à sede presidencial, com cartazes simulando lápides, lembrando as mulheres assassinadas no país.

Mulheres marcham em direção ao Zócalo para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, na Cidade do México. Foto: Aurea Del Rosario/AP

Em outras partes da América Latina, as manifestações foram igualmente intensas. As mulheres exigem não apenas um fim à violência, mas também mudanças estruturais e respostas estatais abrangentes e firmes. A ameaça da violência feminicida afeta milhões de mulheres com mais de 15 anos na América Latina e no Caribe, de acordo com a Cepal.

Na Venezuela, centenas de pessoas marcharam até a Praça Altamira, em Caracas, onde ativistas protestaram pelas vítimas que “não conseguiram levantar a voz para serem ouvidas e atendidas em seu clamor por justiça”, disse a ativista Anis López.

A violência contra as mulheres “é um problema de desenvolvimento” que dificulta o seu acesso aos estudos, ao trabalho e ao crescimento e é dever dos Estados “cuidar da prevenção desta violência”, observou./ COM EFE E AP

Há uma maior conscientização social, mais leis, mais estatísticas e uma presença do Estado mais presente, porém, a violência contra a mulher ainda persiste na região. É também por isso que há mais vozes atuando para aumentar a pressão para que essa situação pare.

Em seu último relatório, a Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL) da ONU revelou a persistência do problema em 26 países e territórios: uma mulher é assassinada por razões de gênero a cada duas horas.

Em 2022, as vítimas latino-americanas de feminicídios totalizaram 4.050, segundo números fornecidos pelos Estados, publicados esta semana. Esses assassinatos, segundo a Cepal, são “a expressão extrema da desigualdade, discriminação e múltiplas formas de violência contra mulheres e meninas”.

No entanto, coletivos e entidades do 3º setor afirmam que esse número é maior do que evidenciam os dados oficiais.

Manifestantes protestam contra a violência de gênero em comemoração ao Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher no Rio de Janeiro. Foto: Silvia Izquierdo/AP

Neste sábado, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, manifestantes em todo o continente, marcharam expressando sua indignação e exigindo um fim à violência.

No Rio de Janeiro, os protestos se concentraram na praia de Cobacabana, com um grupo de mulheres protestando “pelo direito à vida de todas as mulheres”, e com intervenções com nomes de vítimas de feminicídio e sapatos doados.

Instalação composta pelos nomes das vítimas de violência de gênero e sapatos doados, exibida na praia de Copacabana  Foto: Silvia Izquierdo/AP

Na Argentina, as ruas foram tomadas por mulheres que afirmaram que não darão “um passo atrás” nos direitos que conseguiram, como o direito ao aborto, em uma resposta direta à vitória do libertário e conservador Javier Milei para a presidência.

Manifestante usa máscara com a frase "Nenhuma passo para trás" na Argentina.  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Os protestos também ocorreram no México, com a praça principal da Cidade do México transformada em um ‘cemitério’ de mulheres. Coletivos feministas cobriram parte do Zócalo, em frente à sede presidencial, com cartazes simulando lápides, lembrando as mulheres assassinadas no país.

Mulheres marcham em direção ao Zócalo para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, na Cidade do México. Foto: Aurea Del Rosario/AP

Em outras partes da América Latina, as manifestações foram igualmente intensas. As mulheres exigem não apenas um fim à violência, mas também mudanças estruturais e respostas estatais abrangentes e firmes. A ameaça da violência feminicida afeta milhões de mulheres com mais de 15 anos na América Latina e no Caribe, de acordo com a Cepal.

Na Venezuela, centenas de pessoas marcharam até a Praça Altamira, em Caracas, onde ativistas protestaram pelas vítimas que “não conseguiram levantar a voz para serem ouvidas e atendidas em seu clamor por justiça”, disse a ativista Anis López.

A violência contra as mulheres “é um problema de desenvolvimento” que dificulta o seu acesso aos estudos, ao trabalho e ao crescimento e é dever dos Estados “cuidar da prevenção desta violência”, observou./ COM EFE E AP

Há uma maior conscientização social, mais leis, mais estatísticas e uma presença do Estado mais presente, porém, a violência contra a mulher ainda persiste na região. É também por isso que há mais vozes atuando para aumentar a pressão para que essa situação pare.

Em seu último relatório, a Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL) da ONU revelou a persistência do problema em 26 países e territórios: uma mulher é assassinada por razões de gênero a cada duas horas.

Em 2022, as vítimas latino-americanas de feminicídios totalizaram 4.050, segundo números fornecidos pelos Estados, publicados esta semana. Esses assassinatos, segundo a Cepal, são “a expressão extrema da desigualdade, discriminação e múltiplas formas de violência contra mulheres e meninas”.

No entanto, coletivos e entidades do 3º setor afirmam que esse número é maior do que evidenciam os dados oficiais.

Manifestantes protestam contra a violência de gênero em comemoração ao Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher no Rio de Janeiro. Foto: Silvia Izquierdo/AP

Neste sábado, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, manifestantes em todo o continente, marcharam expressando sua indignação e exigindo um fim à violência.

No Rio de Janeiro, os protestos se concentraram na praia de Cobacabana, com um grupo de mulheres protestando “pelo direito à vida de todas as mulheres”, e com intervenções com nomes de vítimas de feminicídio e sapatos doados.

Instalação composta pelos nomes das vítimas de violência de gênero e sapatos doados, exibida na praia de Copacabana  Foto: Silvia Izquierdo/AP

Na Argentina, as ruas foram tomadas por mulheres que afirmaram que não darão “um passo atrás” nos direitos que conseguiram, como o direito ao aborto, em uma resposta direta à vitória do libertário e conservador Javier Milei para a presidência.

Manifestante usa máscara com a frase "Nenhuma passo para trás" na Argentina.  Foto: Natacha Pisarenko/AP

Os protestos também ocorreram no México, com a praça principal da Cidade do México transformada em um ‘cemitério’ de mulheres. Coletivos feministas cobriram parte do Zócalo, em frente à sede presidencial, com cartazes simulando lápides, lembrando as mulheres assassinadas no país.

Mulheres marcham em direção ao Zócalo para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, na Cidade do México. Foto: Aurea Del Rosario/AP

Em outras partes da América Latina, as manifestações foram igualmente intensas. As mulheres exigem não apenas um fim à violência, mas também mudanças estruturais e respostas estatais abrangentes e firmes. A ameaça da violência feminicida afeta milhões de mulheres com mais de 15 anos na América Latina e no Caribe, de acordo com a Cepal.

Na Venezuela, centenas de pessoas marcharam até a Praça Altamira, em Caracas, onde ativistas protestaram pelas vítimas que “não conseguiram levantar a voz para serem ouvidas e atendidas em seu clamor por justiça”, disse a ativista Anis López.

A violência contra as mulheres “é um problema de desenvolvimento” que dificulta o seu acesso aos estudos, ao trabalho e ao crescimento e é dever dos Estados “cuidar da prevenção desta violência”, observou./ COM EFE E AP

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