Cruz Vermelha cobra explicações da Rússia


Por Agencia Estado

O governo russo está ignorando o pedido de agências humanitárias para que seja esclarecida a origem do gás utilizado no teatro de Moscou para libertar os reféns do ataque de rebeldes chechenos. O uso do gás, porém, acabou gerando a morte de 170 pessoas, entre elas 120 reféns. A denúncia foi feita hoje, em Genebra, pela Cruz Vermelha, que anunciou que há dias pediu explicações a Moscou sobre a utilização do gás. "Até agora, o governo russo sequer nos informou se recebeu ou não nosso pedido", afirmou um representante da Cruz Vermelha. Segundo a Cruz Vermelha, um dos problemas envolvidos é que o uso de alguns gases é proibido por convenções internacionais. Um desses tratados é a Convenção de Genebra, que impede que governos usem alguns tipos de gás em locais onde civis poderiam estar expostos. Outro que não está conformado com a atitude internacional diante da iniciativa do governo russo é o brasileiro José Maurício Bustani, ex-diretor da Organização Para a Proibição de Armas Químicas (Opaq). Em declaração à Agência Estado, o embaixador garante que, se ainda ocupasse o cargo na agência da ONU, pediria uma explicação formal da Rússia, para assegurar que o produto usado não estava entre os itens proibidos pela entidade. A Opaq, porém, sequer se manifestou sobre o caso e, procurada pela AE, assessores se recusaram a comentar o evento em Moscou. O silêncio da organização foi repetido também nos Estados Unidos. Nos corredores da ONU, em Genebra, especialistas apontam que o silêncio da Casa Branca teria sido uma moeda de troca para conseguir garantir uma atitude mais dócil da Rússia com relação à resolução sobre o Iraque no Conselho de Segurança.

O governo russo está ignorando o pedido de agências humanitárias para que seja esclarecida a origem do gás utilizado no teatro de Moscou para libertar os reféns do ataque de rebeldes chechenos. O uso do gás, porém, acabou gerando a morte de 170 pessoas, entre elas 120 reféns. A denúncia foi feita hoje, em Genebra, pela Cruz Vermelha, que anunciou que há dias pediu explicações a Moscou sobre a utilização do gás. "Até agora, o governo russo sequer nos informou se recebeu ou não nosso pedido", afirmou um representante da Cruz Vermelha. Segundo a Cruz Vermelha, um dos problemas envolvidos é que o uso de alguns gases é proibido por convenções internacionais. Um desses tratados é a Convenção de Genebra, que impede que governos usem alguns tipos de gás em locais onde civis poderiam estar expostos. Outro que não está conformado com a atitude internacional diante da iniciativa do governo russo é o brasileiro José Maurício Bustani, ex-diretor da Organização Para a Proibição de Armas Químicas (Opaq). Em declaração à Agência Estado, o embaixador garante que, se ainda ocupasse o cargo na agência da ONU, pediria uma explicação formal da Rússia, para assegurar que o produto usado não estava entre os itens proibidos pela entidade. A Opaq, porém, sequer se manifestou sobre o caso e, procurada pela AE, assessores se recusaram a comentar o evento em Moscou. O silêncio da organização foi repetido também nos Estados Unidos. Nos corredores da ONU, em Genebra, especialistas apontam que o silêncio da Casa Branca teria sido uma moeda de troca para conseguir garantir uma atitude mais dócil da Rússia com relação à resolução sobre o Iraque no Conselho de Segurança.

O governo russo está ignorando o pedido de agências humanitárias para que seja esclarecida a origem do gás utilizado no teatro de Moscou para libertar os reféns do ataque de rebeldes chechenos. O uso do gás, porém, acabou gerando a morte de 170 pessoas, entre elas 120 reféns. A denúncia foi feita hoje, em Genebra, pela Cruz Vermelha, que anunciou que há dias pediu explicações a Moscou sobre a utilização do gás. "Até agora, o governo russo sequer nos informou se recebeu ou não nosso pedido", afirmou um representante da Cruz Vermelha. Segundo a Cruz Vermelha, um dos problemas envolvidos é que o uso de alguns gases é proibido por convenções internacionais. Um desses tratados é a Convenção de Genebra, que impede que governos usem alguns tipos de gás em locais onde civis poderiam estar expostos. Outro que não está conformado com a atitude internacional diante da iniciativa do governo russo é o brasileiro José Maurício Bustani, ex-diretor da Organização Para a Proibição de Armas Químicas (Opaq). Em declaração à Agência Estado, o embaixador garante que, se ainda ocupasse o cargo na agência da ONU, pediria uma explicação formal da Rússia, para assegurar que o produto usado não estava entre os itens proibidos pela entidade. A Opaq, porém, sequer se manifestou sobre o caso e, procurada pela AE, assessores se recusaram a comentar o evento em Moscou. O silêncio da organização foi repetido também nos Estados Unidos. Nos corredores da ONU, em Genebra, especialistas apontam que o silêncio da Casa Branca teria sido uma moeda de troca para conseguir garantir uma atitude mais dócil da Rússia com relação à resolução sobre o Iraque no Conselho de Segurança.

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