Cúpula do Mercosul começa sem ministros da Economia de Brasil e Argentina


Às vésperas da troca na Casa Rosada e sem acordo com União Europeia, encontro no Rio dá sinais de esvaziamento

Por Jéssica Petrovna

ENVIADA ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO - O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, e da Economia da Argentina, Sergio Massa, não participam do encontro do Mercosul nesta quarta-feira, 6, no Rio de Janeiro. As reuniões antecedem o encontro de chefes de Estado, ato final da presidência do Brasil à frente do bloco sul-americano.

O governo brasileiro será representado hoje pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ministra do Planejamento, Simone Tebet, e ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira. Antes do encontro, o chanceler disse à agência Reuters que não vê risco de conflito entre a Venezuela e a Guiana. Na noite de ontem, o ditador Nicolás Maduro ordenou a criação do Estado da Guiana Essequiba no território que corresponde a 75% do país vizinho e designou o o general Alexis Rodríguez Cabello como interventor.

63ª Cúpula de Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados realizada no Museu de Arte do Rio, no centro da cidade. Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO
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O presidente Lula já chegou ao Rio de Janeiro e tem agenda no BNDES, mas sem relação com o Mercosul.

A Argentina, por sua vez, será representada pela secretária de Relações Econômicas Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, Cecília Todesca Bocco. O ministro da Economia Sergio Massa concorreu à presidência da Argentina este ano e foi derrotado pelo libertário Javier Milei. Após o resultado, Massa cogitou se licenciar do cargo até a posse, marcada para 10 de dezembro, mas desistiu da ideia. Por isso, havia a expectativa de que ele participasse do encontro de ministros da Fazendo e presidentes dos Bancos Centrais.

Ministros Fernando Haddad e Sergio Massa no Palácio do Planalto em Brasília, em 28 de agosto de 2023.  Foto: EFE / Andre Borges
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A Bolívia, que está formalizando o processo de adesão ao bloco, também participa do encontro com os ministros da Economia e das Relações Exteriores. E o presidente Luis Arce é esperado para a Cúpula de amanhã.

A reunião de chefes de Estado da quinta-feira, 7, encerra a presidência brasileira no Mercosul. O presidente Lula pretendia anunciar a conclusão do acordo com a União Europeia esta semana, mas a ideia foi descartada nos bastidores. O problema é que a Argentina resiste em assinar o livre comércio com a UE nos últimos dias do governo peronista, que será substituído pelo libertário Javier Milei no domingo, 10.

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Sem o acordo, a Cúpula dá sinais de esvaziamento. Ainda é esperada uma declaração final para informar o avanço das negociações com os europeus nas últimas semanas e o anúncio do livre comércio com Singapura - o primeiro acordo fora do bloco em 12 anos.

ENVIADA ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO - O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, e da Economia da Argentina, Sergio Massa, não participam do encontro do Mercosul nesta quarta-feira, 6, no Rio de Janeiro. As reuniões antecedem o encontro de chefes de Estado, ato final da presidência do Brasil à frente do bloco sul-americano.

O governo brasileiro será representado hoje pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ministra do Planejamento, Simone Tebet, e ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira. Antes do encontro, o chanceler disse à agência Reuters que não vê risco de conflito entre a Venezuela e a Guiana. Na noite de ontem, o ditador Nicolás Maduro ordenou a criação do Estado da Guiana Essequiba no território que corresponde a 75% do país vizinho e designou o o general Alexis Rodríguez Cabello como interventor.

63ª Cúpula de Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados realizada no Museu de Arte do Rio, no centro da cidade. Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

O presidente Lula já chegou ao Rio de Janeiro e tem agenda no BNDES, mas sem relação com o Mercosul.

A Argentina, por sua vez, será representada pela secretária de Relações Econômicas Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, Cecília Todesca Bocco. O ministro da Economia Sergio Massa concorreu à presidência da Argentina este ano e foi derrotado pelo libertário Javier Milei. Após o resultado, Massa cogitou se licenciar do cargo até a posse, marcada para 10 de dezembro, mas desistiu da ideia. Por isso, havia a expectativa de que ele participasse do encontro de ministros da Fazendo e presidentes dos Bancos Centrais.

Ministros Fernando Haddad e Sergio Massa no Palácio do Planalto em Brasília, em 28 de agosto de 2023.  Foto: EFE / Andre Borges

A Bolívia, que está formalizando o processo de adesão ao bloco, também participa do encontro com os ministros da Economia e das Relações Exteriores. E o presidente Luis Arce é esperado para a Cúpula de amanhã.

A reunião de chefes de Estado da quinta-feira, 7, encerra a presidência brasileira no Mercosul. O presidente Lula pretendia anunciar a conclusão do acordo com a União Europeia esta semana, mas a ideia foi descartada nos bastidores. O problema é que a Argentina resiste em assinar o livre comércio com a UE nos últimos dias do governo peronista, que será substituído pelo libertário Javier Milei no domingo, 10.

Sem o acordo, a Cúpula dá sinais de esvaziamento. Ainda é esperada uma declaração final para informar o avanço das negociações com os europeus nas últimas semanas e o anúncio do livre comércio com Singapura - o primeiro acordo fora do bloco em 12 anos.

ENVIADA ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO - O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, e da Economia da Argentina, Sergio Massa, não participam do encontro do Mercosul nesta quarta-feira, 6, no Rio de Janeiro. As reuniões antecedem o encontro de chefes de Estado, ato final da presidência do Brasil à frente do bloco sul-americano.

O governo brasileiro será representado hoje pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ministra do Planejamento, Simone Tebet, e ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira. Antes do encontro, o chanceler disse à agência Reuters que não vê risco de conflito entre a Venezuela e a Guiana. Na noite de ontem, o ditador Nicolás Maduro ordenou a criação do Estado da Guiana Essequiba no território que corresponde a 75% do país vizinho e designou o o general Alexis Rodríguez Cabello como interventor.

63ª Cúpula de Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados realizada no Museu de Arte do Rio, no centro da cidade. Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

O presidente Lula já chegou ao Rio de Janeiro e tem agenda no BNDES, mas sem relação com o Mercosul.

A Argentina, por sua vez, será representada pela secretária de Relações Econômicas Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, Cecília Todesca Bocco. O ministro da Economia Sergio Massa concorreu à presidência da Argentina este ano e foi derrotado pelo libertário Javier Milei. Após o resultado, Massa cogitou se licenciar do cargo até a posse, marcada para 10 de dezembro, mas desistiu da ideia. Por isso, havia a expectativa de que ele participasse do encontro de ministros da Fazendo e presidentes dos Bancos Centrais.

Ministros Fernando Haddad e Sergio Massa no Palácio do Planalto em Brasília, em 28 de agosto de 2023.  Foto: EFE / Andre Borges

A Bolívia, que está formalizando o processo de adesão ao bloco, também participa do encontro com os ministros da Economia e das Relações Exteriores. E o presidente Luis Arce é esperado para a Cúpula de amanhã.

A reunião de chefes de Estado da quinta-feira, 7, encerra a presidência brasileira no Mercosul. O presidente Lula pretendia anunciar a conclusão do acordo com a União Europeia esta semana, mas a ideia foi descartada nos bastidores. O problema é que a Argentina resiste em assinar o livre comércio com a UE nos últimos dias do governo peronista, que será substituído pelo libertário Javier Milei no domingo, 10.

Sem o acordo, a Cúpula dá sinais de esvaziamento. Ainda é esperada uma declaração final para informar o avanço das negociações com os europeus nas últimas semanas e o anúncio do livre comércio com Singapura - o primeiro acordo fora do bloco em 12 anos.

ENVIADA ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO - O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, e da Economia da Argentina, Sergio Massa, não participam do encontro do Mercosul nesta quarta-feira, 6, no Rio de Janeiro. As reuniões antecedem o encontro de chefes de Estado, ato final da presidência do Brasil à frente do bloco sul-americano.

O governo brasileiro será representado hoje pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ministra do Planejamento, Simone Tebet, e ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira. Antes do encontro, o chanceler disse à agência Reuters que não vê risco de conflito entre a Venezuela e a Guiana. Na noite de ontem, o ditador Nicolás Maduro ordenou a criação do Estado da Guiana Essequiba no território que corresponde a 75% do país vizinho e designou o o general Alexis Rodríguez Cabello como interventor.

63ª Cúpula de Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados realizada no Museu de Arte do Rio, no centro da cidade. Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

O presidente Lula já chegou ao Rio de Janeiro e tem agenda no BNDES, mas sem relação com o Mercosul.

A Argentina, por sua vez, será representada pela secretária de Relações Econômicas Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, Cecília Todesca Bocco. O ministro da Economia Sergio Massa concorreu à presidência da Argentina este ano e foi derrotado pelo libertário Javier Milei. Após o resultado, Massa cogitou se licenciar do cargo até a posse, marcada para 10 de dezembro, mas desistiu da ideia. Por isso, havia a expectativa de que ele participasse do encontro de ministros da Fazendo e presidentes dos Bancos Centrais.

Ministros Fernando Haddad e Sergio Massa no Palácio do Planalto em Brasília, em 28 de agosto de 2023.  Foto: EFE / Andre Borges

A Bolívia, que está formalizando o processo de adesão ao bloco, também participa do encontro com os ministros da Economia e das Relações Exteriores. E o presidente Luis Arce é esperado para a Cúpula de amanhã.

A reunião de chefes de Estado da quinta-feira, 7, encerra a presidência brasileira no Mercosul. O presidente Lula pretendia anunciar a conclusão do acordo com a União Europeia esta semana, mas a ideia foi descartada nos bastidores. O problema é que a Argentina resiste em assinar o livre comércio com a UE nos últimos dias do governo peronista, que será substituído pelo libertário Javier Milei no domingo, 10.

Sem o acordo, a Cúpula dá sinais de esvaziamento. Ainda é esperada uma declaração final para informar o avanço das negociações com os europeus nas últimas semanas e o anúncio do livre comércio com Singapura - o primeiro acordo fora do bloco em 12 anos.

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