Davos: Argentina se diz comprometida com o Mercosul e avalia que bloco precisa ser renovado


Ministros esperam avanços nas negociações para o acordo de livre comércio com a União Europeia este ano

Por João Caminoto
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A DAVOS, SUÍÇA - A Argentina está comprometida com o Mercosul e espera que surjam boas notícias ao longo de 2024 nas negociações por um tratado comercial do bloco sul-americano com a União Europeia. A afirmação foi feita durante uma conversa realizada nesta quarta-feira, 17, entre ministros argentinos e jornalistas estrangeiros, durante o Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Participaram da concorrida conversa o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, o chefe de gabinete da Presidência, Nicolas Posse, e a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino. O evento seguiu as regras da Chatham House (tradicional think-thank britânico), ou seja, os jornalistas não poderiam atribuir diretamente as declarações aos autores.

O governo argentino acredita que o Mercosul, um bloco de 30 anos, precisa ser renovado para o novo cenário global. Mas não cogita deixá-lo, contrariando o que o presidente recém-eleito Javier Milei declarou durante a campanha eleitoral.

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Presidente da Argentina, Javier Milei, participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, 17 de janeiro de 2024.  Foto: EFE/EPA/GIAN EHRENZELLER

Os ministros descartaram a possibilidade de um distanciamento comercial com o Brasil e a China, o que, segundo eles, seria um movimento “absurdo” dada a importância desses dois países no comércio bilateral. Salientaram que questões de comércio exterior devem ser gerenciadas pelo setor privado argentino, e não pelo governo.

No lado financeiro, descartaram uma dolarização da economia argentina no curto prazo, embora isso continue nos planos do governo. Antes disso, esperam estabilizar a economia argentina através de cortes radicais de gastos públicos, desregulamentação de setores sob forte intervenção do governo e a recuperação da confiança dos investidores.

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Após garantir um financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), num programa que já estava em negociação desde o governo anterior, os ministros sinalizaram que o país pode vir a negociar um novo programa, “com dinheiro novo”.

A inflação elevada deve continuar nestes primeiros meses deste ano, mas a expectativa é que com as reformas em curso, no final de 2024 ela esteja em “na parte de baixo da faixa de um dígito”.

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Sobre a dificuldades de aprovação das reformas, eles ressaltaram que 55% das mudanças não necessitam da aprovação do Congresso. Além disso, apostam num crescimento da popularidade de Milei como um fator de convencimento. Destacaram ainda que as manifestações contra as reformas foram pequenas e movidas “por aqueles que temem perder seus privilégios”.

A maior prioridade do governo Milei é “recuperar a credibilidade” junto aos argentinos e na comunidade internacional.

A presença de Milei em Davos gerou muita curiosidade entre os participantes, mas esteve distante do interesse despertado por outros chefes de Estado. A palestra do presidente argentino no principal plenário do Centro de Congressos, nesta quarta-feira, foi recebida de uma maneira morna pelos participantes, que não chegaram a lotar o local.

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Milei encerrou a sua fala com sua frase preferida: “Viva la libertad, carajo”, arrancando algumas risadas.

ENVIADO ESPECIAL A DAVOS, SUÍÇA - A Argentina está comprometida com o Mercosul e espera que surjam boas notícias ao longo de 2024 nas negociações por um tratado comercial do bloco sul-americano com a União Europeia. A afirmação foi feita durante uma conversa realizada nesta quarta-feira, 17, entre ministros argentinos e jornalistas estrangeiros, durante o Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Participaram da concorrida conversa o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, o chefe de gabinete da Presidência, Nicolas Posse, e a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino. O evento seguiu as regras da Chatham House (tradicional think-thank britânico), ou seja, os jornalistas não poderiam atribuir diretamente as declarações aos autores.

O governo argentino acredita que o Mercosul, um bloco de 30 anos, precisa ser renovado para o novo cenário global. Mas não cogita deixá-lo, contrariando o que o presidente recém-eleito Javier Milei declarou durante a campanha eleitoral.

Presidente da Argentina, Javier Milei, participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, 17 de janeiro de 2024.  Foto: EFE/EPA/GIAN EHRENZELLER

Os ministros descartaram a possibilidade de um distanciamento comercial com o Brasil e a China, o que, segundo eles, seria um movimento “absurdo” dada a importância desses dois países no comércio bilateral. Salientaram que questões de comércio exterior devem ser gerenciadas pelo setor privado argentino, e não pelo governo.

No lado financeiro, descartaram uma dolarização da economia argentina no curto prazo, embora isso continue nos planos do governo. Antes disso, esperam estabilizar a economia argentina através de cortes radicais de gastos públicos, desregulamentação de setores sob forte intervenção do governo e a recuperação da confiança dos investidores.

Após garantir um financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), num programa que já estava em negociação desde o governo anterior, os ministros sinalizaram que o país pode vir a negociar um novo programa, “com dinheiro novo”.

A inflação elevada deve continuar nestes primeiros meses deste ano, mas a expectativa é que com as reformas em curso, no final de 2024 ela esteja em “na parte de baixo da faixa de um dígito”.

Sobre a dificuldades de aprovação das reformas, eles ressaltaram que 55% das mudanças não necessitam da aprovação do Congresso. Além disso, apostam num crescimento da popularidade de Milei como um fator de convencimento. Destacaram ainda que as manifestações contra as reformas foram pequenas e movidas “por aqueles que temem perder seus privilégios”.

A maior prioridade do governo Milei é “recuperar a credibilidade” junto aos argentinos e na comunidade internacional.

A presença de Milei em Davos gerou muita curiosidade entre os participantes, mas esteve distante do interesse despertado por outros chefes de Estado. A palestra do presidente argentino no principal plenário do Centro de Congressos, nesta quarta-feira, foi recebida de uma maneira morna pelos participantes, que não chegaram a lotar o local.

Milei encerrou a sua fala com sua frase preferida: “Viva la libertad, carajo”, arrancando algumas risadas.

ENVIADO ESPECIAL A DAVOS, SUÍÇA - A Argentina está comprometida com o Mercosul e espera que surjam boas notícias ao longo de 2024 nas negociações por um tratado comercial do bloco sul-americano com a União Europeia. A afirmação foi feita durante uma conversa realizada nesta quarta-feira, 17, entre ministros argentinos e jornalistas estrangeiros, durante o Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Participaram da concorrida conversa o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, o chefe de gabinete da Presidência, Nicolas Posse, e a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino. O evento seguiu as regras da Chatham House (tradicional think-thank britânico), ou seja, os jornalistas não poderiam atribuir diretamente as declarações aos autores.

O governo argentino acredita que o Mercosul, um bloco de 30 anos, precisa ser renovado para o novo cenário global. Mas não cogita deixá-lo, contrariando o que o presidente recém-eleito Javier Milei declarou durante a campanha eleitoral.

Presidente da Argentina, Javier Milei, participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, 17 de janeiro de 2024.  Foto: EFE/EPA/GIAN EHRENZELLER

Os ministros descartaram a possibilidade de um distanciamento comercial com o Brasil e a China, o que, segundo eles, seria um movimento “absurdo” dada a importância desses dois países no comércio bilateral. Salientaram que questões de comércio exterior devem ser gerenciadas pelo setor privado argentino, e não pelo governo.

No lado financeiro, descartaram uma dolarização da economia argentina no curto prazo, embora isso continue nos planos do governo. Antes disso, esperam estabilizar a economia argentina através de cortes radicais de gastos públicos, desregulamentação de setores sob forte intervenção do governo e a recuperação da confiança dos investidores.

Após garantir um financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), num programa que já estava em negociação desde o governo anterior, os ministros sinalizaram que o país pode vir a negociar um novo programa, “com dinheiro novo”.

A inflação elevada deve continuar nestes primeiros meses deste ano, mas a expectativa é que com as reformas em curso, no final de 2024 ela esteja em “na parte de baixo da faixa de um dígito”.

Sobre a dificuldades de aprovação das reformas, eles ressaltaram que 55% das mudanças não necessitam da aprovação do Congresso. Além disso, apostam num crescimento da popularidade de Milei como um fator de convencimento. Destacaram ainda que as manifestações contra as reformas foram pequenas e movidas “por aqueles que temem perder seus privilégios”.

A maior prioridade do governo Milei é “recuperar a credibilidade” junto aos argentinos e na comunidade internacional.

A presença de Milei em Davos gerou muita curiosidade entre os participantes, mas esteve distante do interesse despertado por outros chefes de Estado. A palestra do presidente argentino no principal plenário do Centro de Congressos, nesta quarta-feira, foi recebida de uma maneira morna pelos participantes, que não chegaram a lotar o local.

Milei encerrou a sua fala com sua frase preferida: “Viva la libertad, carajo”, arrancando algumas risadas.

ENVIADO ESPECIAL A DAVOS, SUÍÇA - A Argentina está comprometida com o Mercosul e espera que surjam boas notícias ao longo de 2024 nas negociações por um tratado comercial do bloco sul-americano com a União Europeia. A afirmação foi feita durante uma conversa realizada nesta quarta-feira, 17, entre ministros argentinos e jornalistas estrangeiros, durante o Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Participaram da concorrida conversa o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, o chefe de gabinete da Presidência, Nicolas Posse, e a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino. O evento seguiu as regras da Chatham House (tradicional think-thank britânico), ou seja, os jornalistas não poderiam atribuir diretamente as declarações aos autores.

O governo argentino acredita que o Mercosul, um bloco de 30 anos, precisa ser renovado para o novo cenário global. Mas não cogita deixá-lo, contrariando o que o presidente recém-eleito Javier Milei declarou durante a campanha eleitoral.

Presidente da Argentina, Javier Milei, participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, 17 de janeiro de 2024.  Foto: EFE/EPA/GIAN EHRENZELLER

Os ministros descartaram a possibilidade de um distanciamento comercial com o Brasil e a China, o que, segundo eles, seria um movimento “absurdo” dada a importância desses dois países no comércio bilateral. Salientaram que questões de comércio exterior devem ser gerenciadas pelo setor privado argentino, e não pelo governo.

No lado financeiro, descartaram uma dolarização da economia argentina no curto prazo, embora isso continue nos planos do governo. Antes disso, esperam estabilizar a economia argentina através de cortes radicais de gastos públicos, desregulamentação de setores sob forte intervenção do governo e a recuperação da confiança dos investidores.

Após garantir um financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), num programa que já estava em negociação desde o governo anterior, os ministros sinalizaram que o país pode vir a negociar um novo programa, “com dinheiro novo”.

A inflação elevada deve continuar nestes primeiros meses deste ano, mas a expectativa é que com as reformas em curso, no final de 2024 ela esteja em “na parte de baixo da faixa de um dígito”.

Sobre a dificuldades de aprovação das reformas, eles ressaltaram que 55% das mudanças não necessitam da aprovação do Congresso. Além disso, apostam num crescimento da popularidade de Milei como um fator de convencimento. Destacaram ainda que as manifestações contra as reformas foram pequenas e movidas “por aqueles que temem perder seus privilégios”.

A maior prioridade do governo Milei é “recuperar a credibilidade” junto aos argentinos e na comunidade internacional.

A presença de Milei em Davos gerou muita curiosidade entre os participantes, mas esteve distante do interesse despertado por outros chefes de Estado. A palestra do presidente argentino no principal plenário do Centro de Congressos, nesta quarta-feira, foi recebida de uma maneira morna pelos participantes, que não chegaram a lotar o local.

Milei encerrou a sua fala com sua frase preferida: “Viva la libertad, carajo”, arrancando algumas risadas.

ENVIADO ESPECIAL A DAVOS, SUÍÇA - A Argentina está comprometida com o Mercosul e espera que surjam boas notícias ao longo de 2024 nas negociações por um tratado comercial do bloco sul-americano com a União Europeia. A afirmação foi feita durante uma conversa realizada nesta quarta-feira, 17, entre ministros argentinos e jornalistas estrangeiros, durante o Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Participaram da concorrida conversa o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, o chefe de gabinete da Presidência, Nicolas Posse, e a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino. O evento seguiu as regras da Chatham House (tradicional think-thank britânico), ou seja, os jornalistas não poderiam atribuir diretamente as declarações aos autores.

O governo argentino acredita que o Mercosul, um bloco de 30 anos, precisa ser renovado para o novo cenário global. Mas não cogita deixá-lo, contrariando o que o presidente recém-eleito Javier Milei declarou durante a campanha eleitoral.

Presidente da Argentina, Javier Milei, participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, 17 de janeiro de 2024.  Foto: EFE/EPA/GIAN EHRENZELLER

Os ministros descartaram a possibilidade de um distanciamento comercial com o Brasil e a China, o que, segundo eles, seria um movimento “absurdo” dada a importância desses dois países no comércio bilateral. Salientaram que questões de comércio exterior devem ser gerenciadas pelo setor privado argentino, e não pelo governo.

No lado financeiro, descartaram uma dolarização da economia argentina no curto prazo, embora isso continue nos planos do governo. Antes disso, esperam estabilizar a economia argentina através de cortes radicais de gastos públicos, desregulamentação de setores sob forte intervenção do governo e a recuperação da confiança dos investidores.

Após garantir um financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), num programa que já estava em negociação desde o governo anterior, os ministros sinalizaram que o país pode vir a negociar um novo programa, “com dinheiro novo”.

A inflação elevada deve continuar nestes primeiros meses deste ano, mas a expectativa é que com as reformas em curso, no final de 2024 ela esteja em “na parte de baixo da faixa de um dígito”.

Sobre a dificuldades de aprovação das reformas, eles ressaltaram que 55% das mudanças não necessitam da aprovação do Congresso. Além disso, apostam num crescimento da popularidade de Milei como um fator de convencimento. Destacaram ainda que as manifestações contra as reformas foram pequenas e movidas “por aqueles que temem perder seus privilégios”.

A maior prioridade do governo Milei é “recuperar a credibilidade” junto aos argentinos e na comunidade internacional.

A presença de Milei em Davos gerou muita curiosidade entre os participantes, mas esteve distante do interesse despertado por outros chefes de Estado. A palestra do presidente argentino no principal plenário do Centro de Congressos, nesta quarta-feira, foi recebida de uma maneira morna pelos participantes, que não chegaram a lotar o local.

Milei encerrou a sua fala com sua frase preferida: “Viva la libertad, carajo”, arrancando algumas risadas.

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