De Harley contra o crime: como uma ONG de motoqueiros de NY protege crianças de abusos


Conhecidos por sua abordagem singular, os motoqueiros voluntários trabalham em grupos grandes e ameaçadores para proteger crianças em risco

Por Redação
Atualização:

As instalações da ONG Bikers Against Child Abuse (“Motoqueiros contra o abuso infantil”), em Staten Island, têm oito bandeiras dos EUA, dois retratos de Cristóvão Colombo e uma pilha de porta-cartões com a imagem da Virgem Maria. No último verão, Billyjoe Contreras conduziu uma reunião no local com lágrimas nos olhos. “Vejam este e-mail que acabo de receber. É de uma mãe solo com dois filhos que foram abusados sexualmente.”

Em silêncio, uma plateia de pessoas trajando coletes de couro e bandanas, com braços tatuados, assistia Contreras. Conhecidos por sua abordagem singular, os motoqueiros voluntários trabalham em grupos grandes e ameaçadores para proteger crianças em risco.

continua após a publicidade

A Bikers foi fundada há quase 30 anos em Provo, Utah. Atualmente, possui 220 escritórios nos EUA. Seus membros respondem a chamadas de emergência, arrecadam fundos para sessões de terapia e escoltam crianças vulneráveis até tribunais.

Serviço social

Contreras é presidente do braço do grupo em Staten Island, cujo escritório dá apoio a cerca de 20 menores com idades a partir de 2 anos. Ele nasceu no Brooklyn e se juntou aos Bikers Against Child Abuse em 2016.

continua após a publicidade

Quando Contreras tinha 4 anos, seu pai foi embora, abandonando a mãe e seus sete irmãos. Ele se recorda do serviço de proteção infantil da cidade aparecendo no apartamento às 2 horas para checar se alguma criança tinha hematomas, após receber uma ligação de um vizinho preocupado. Ele também se lembra de se esconder atrás de um fogão enquanto o namorado de sua mãe a espancava. Anos depois, ele sofreu abuso sexual na igreja que frequentava.

Em anos recentes, a região de North Shore, em Staten Island, registrou um dos índices mais altos de maus tratos a menores de Nova York, com 25 vítimas de abuso ou negligência a cada mil crianças em 2019, quase três vezes a média nacional, segundo o Departamento de Saúde dos EUA.

Quando guardiões legais telefonam para a hotline dos Bikers para relatar que uma criança está em perigo, os motoqueiros acionam um esforço coordenado. Eles começam a se encontrar com a família e designam dois membros principais da entidade para cuidar de seu caso, que ficam disponíveis 24 horas ao dia.

continua após a publicidade

Membros dos Bikers de Staten Island – professores, engenheiros, apresentadores de rádio e até policiais – passam por um rígido processo de triagem, que inclui buscas de digitais pelo FBI, 12 meses de treinamento e 3 meses de observação.

O grupo levanta dinheiro de maneiras comuns, por meio de jarras de moedas em supermercados, e de maneiras incomuns, em festas de arrecadação com strippers masculinos. Seu orçamento anual, de poucos milhares de dólares, é destinado diretamente para as crianças. /NYT, TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

As instalações da ONG Bikers Against Child Abuse (“Motoqueiros contra o abuso infantil”), em Staten Island, têm oito bandeiras dos EUA, dois retratos de Cristóvão Colombo e uma pilha de porta-cartões com a imagem da Virgem Maria. No último verão, Billyjoe Contreras conduziu uma reunião no local com lágrimas nos olhos. “Vejam este e-mail que acabo de receber. É de uma mãe solo com dois filhos que foram abusados sexualmente.”

Em silêncio, uma plateia de pessoas trajando coletes de couro e bandanas, com braços tatuados, assistia Contreras. Conhecidos por sua abordagem singular, os motoqueiros voluntários trabalham em grupos grandes e ameaçadores para proteger crianças em risco.

A Bikers foi fundada há quase 30 anos em Provo, Utah. Atualmente, possui 220 escritórios nos EUA. Seus membros respondem a chamadas de emergência, arrecadam fundos para sessões de terapia e escoltam crianças vulneráveis até tribunais.

Serviço social

Contreras é presidente do braço do grupo em Staten Island, cujo escritório dá apoio a cerca de 20 menores com idades a partir de 2 anos. Ele nasceu no Brooklyn e se juntou aos Bikers Against Child Abuse em 2016.

Quando Contreras tinha 4 anos, seu pai foi embora, abandonando a mãe e seus sete irmãos. Ele se recorda do serviço de proteção infantil da cidade aparecendo no apartamento às 2 horas para checar se alguma criança tinha hematomas, após receber uma ligação de um vizinho preocupado. Ele também se lembra de se esconder atrás de um fogão enquanto o namorado de sua mãe a espancava. Anos depois, ele sofreu abuso sexual na igreja que frequentava.

Em anos recentes, a região de North Shore, em Staten Island, registrou um dos índices mais altos de maus tratos a menores de Nova York, com 25 vítimas de abuso ou negligência a cada mil crianças em 2019, quase três vezes a média nacional, segundo o Departamento de Saúde dos EUA.

Quando guardiões legais telefonam para a hotline dos Bikers para relatar que uma criança está em perigo, os motoqueiros acionam um esforço coordenado. Eles começam a se encontrar com a família e designam dois membros principais da entidade para cuidar de seu caso, que ficam disponíveis 24 horas ao dia.

Membros dos Bikers de Staten Island – professores, engenheiros, apresentadores de rádio e até policiais – passam por um rígido processo de triagem, que inclui buscas de digitais pelo FBI, 12 meses de treinamento e 3 meses de observação.

O grupo levanta dinheiro de maneiras comuns, por meio de jarras de moedas em supermercados, e de maneiras incomuns, em festas de arrecadação com strippers masculinos. Seu orçamento anual, de poucos milhares de dólares, é destinado diretamente para as crianças. /NYT, TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

As instalações da ONG Bikers Against Child Abuse (“Motoqueiros contra o abuso infantil”), em Staten Island, têm oito bandeiras dos EUA, dois retratos de Cristóvão Colombo e uma pilha de porta-cartões com a imagem da Virgem Maria. No último verão, Billyjoe Contreras conduziu uma reunião no local com lágrimas nos olhos. “Vejam este e-mail que acabo de receber. É de uma mãe solo com dois filhos que foram abusados sexualmente.”

Em silêncio, uma plateia de pessoas trajando coletes de couro e bandanas, com braços tatuados, assistia Contreras. Conhecidos por sua abordagem singular, os motoqueiros voluntários trabalham em grupos grandes e ameaçadores para proteger crianças em risco.

A Bikers foi fundada há quase 30 anos em Provo, Utah. Atualmente, possui 220 escritórios nos EUA. Seus membros respondem a chamadas de emergência, arrecadam fundos para sessões de terapia e escoltam crianças vulneráveis até tribunais.

Serviço social

Contreras é presidente do braço do grupo em Staten Island, cujo escritório dá apoio a cerca de 20 menores com idades a partir de 2 anos. Ele nasceu no Brooklyn e se juntou aos Bikers Against Child Abuse em 2016.

Quando Contreras tinha 4 anos, seu pai foi embora, abandonando a mãe e seus sete irmãos. Ele se recorda do serviço de proteção infantil da cidade aparecendo no apartamento às 2 horas para checar se alguma criança tinha hematomas, após receber uma ligação de um vizinho preocupado. Ele também se lembra de se esconder atrás de um fogão enquanto o namorado de sua mãe a espancava. Anos depois, ele sofreu abuso sexual na igreja que frequentava.

Em anos recentes, a região de North Shore, em Staten Island, registrou um dos índices mais altos de maus tratos a menores de Nova York, com 25 vítimas de abuso ou negligência a cada mil crianças em 2019, quase três vezes a média nacional, segundo o Departamento de Saúde dos EUA.

Quando guardiões legais telefonam para a hotline dos Bikers para relatar que uma criança está em perigo, os motoqueiros acionam um esforço coordenado. Eles começam a se encontrar com a família e designam dois membros principais da entidade para cuidar de seu caso, que ficam disponíveis 24 horas ao dia.

Membros dos Bikers de Staten Island – professores, engenheiros, apresentadores de rádio e até policiais – passam por um rígido processo de triagem, que inclui buscas de digitais pelo FBI, 12 meses de treinamento e 3 meses de observação.

O grupo levanta dinheiro de maneiras comuns, por meio de jarras de moedas em supermercados, e de maneiras incomuns, em festas de arrecadação com strippers masculinos. Seu orçamento anual, de poucos milhares de dólares, é destinado diretamente para as crianças. /NYT, TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

As instalações da ONG Bikers Against Child Abuse (“Motoqueiros contra o abuso infantil”), em Staten Island, têm oito bandeiras dos EUA, dois retratos de Cristóvão Colombo e uma pilha de porta-cartões com a imagem da Virgem Maria. No último verão, Billyjoe Contreras conduziu uma reunião no local com lágrimas nos olhos. “Vejam este e-mail que acabo de receber. É de uma mãe solo com dois filhos que foram abusados sexualmente.”

Em silêncio, uma plateia de pessoas trajando coletes de couro e bandanas, com braços tatuados, assistia Contreras. Conhecidos por sua abordagem singular, os motoqueiros voluntários trabalham em grupos grandes e ameaçadores para proteger crianças em risco.

A Bikers foi fundada há quase 30 anos em Provo, Utah. Atualmente, possui 220 escritórios nos EUA. Seus membros respondem a chamadas de emergência, arrecadam fundos para sessões de terapia e escoltam crianças vulneráveis até tribunais.

Serviço social

Contreras é presidente do braço do grupo em Staten Island, cujo escritório dá apoio a cerca de 20 menores com idades a partir de 2 anos. Ele nasceu no Brooklyn e se juntou aos Bikers Against Child Abuse em 2016.

Quando Contreras tinha 4 anos, seu pai foi embora, abandonando a mãe e seus sete irmãos. Ele se recorda do serviço de proteção infantil da cidade aparecendo no apartamento às 2 horas para checar se alguma criança tinha hematomas, após receber uma ligação de um vizinho preocupado. Ele também se lembra de se esconder atrás de um fogão enquanto o namorado de sua mãe a espancava. Anos depois, ele sofreu abuso sexual na igreja que frequentava.

Em anos recentes, a região de North Shore, em Staten Island, registrou um dos índices mais altos de maus tratos a menores de Nova York, com 25 vítimas de abuso ou negligência a cada mil crianças em 2019, quase três vezes a média nacional, segundo o Departamento de Saúde dos EUA.

Quando guardiões legais telefonam para a hotline dos Bikers para relatar que uma criança está em perigo, os motoqueiros acionam um esforço coordenado. Eles começam a se encontrar com a família e designam dois membros principais da entidade para cuidar de seu caso, que ficam disponíveis 24 horas ao dia.

Membros dos Bikers de Staten Island – professores, engenheiros, apresentadores de rádio e até policiais – passam por um rígido processo de triagem, que inclui buscas de digitais pelo FBI, 12 meses de treinamento e 3 meses de observação.

O grupo levanta dinheiro de maneiras comuns, por meio de jarras de moedas em supermercados, e de maneiras incomuns, em festas de arrecadação com strippers masculinos. Seu orçamento anual, de poucos milhares de dólares, é destinado diretamente para as crianças. /NYT, TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.