De ponto de encontro a bunker, bar em Kiev ganha outro sentido em meio à guerra


Parovoz era lugar de hospitalidade e ponto de encontro da capital ucraniana; hoje, virou abrigo antibombas para os funcionários

Por Gilberto Amendola

Antes da invasão russa à Ucrânia, o bar estilo speakeasy (do tipo secretos ou escondidos) Parovoz era um lugar de hospitalidade e um ponto de encontro para os interessados em coquetelaria na capital Kiev.

Não à toa, nos últimos anos, o bar recebeu reconhecimento internacional – sendo citado como uma “descoberta” e “promessa” pelo The World’s 50 Best Bars (principal premiação de bares pelo mundo) e figurando também na lista criada pelo Top 500 Bars (que relaciona os bares mais comentados do planeta).

Bar de coquetelaria no 'radar' dos melhores do mundo é usado como bunker na Ucrânia Foto: Maksym Fesenko
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O seu fundador e chef de bar, Dmitro Shovkoplias, de 37 anos, também é uma figura atuante no mundo da coquetelaria e o responsável pela formação de novos bartenders em seu país.

Defesa

No entanto, há menos de duas semanas, a realidade do Parovoz (locomotiva antiga, em ucraniano) e de Dmitro mudou radicalmente. Escondido no porão de um dos cinemas mais antigos de Kiev, o bar deixou de ser um aconchegante e animado speakeasy para se transformar em um bunker.

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”Ele virou um abrigo antibombas natural, então é um lugar seguro. Metade da equipe do bar fica lá o tempo todo, protegendo-se da guerra ou se preparando para lutar. Pessoalmente, estou no oeste do país, mandando meus parentes para a Romênia”, contou Dmitro.

Desde o início da guerra, os bartenders não se ocupam com os drinques mais pedidos da casa, reconhecidamente o Oldfashioned e o Bloody Mary. Agora, de acordo com Dmitro, bartenders do Parovoz e da comunidade local estão fazendo coisas diferentes para ajudar a Ucrânia. “Estamos trabalhando na comunicação e como voluntários em logística e na própria defesa do país”, disse.

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Ataques

Dmitro afirmou que o povo ucraniano é corajoso e vencerá a guerra – mas que, neste momento, o cenário é “terrível”, com muitos civis morrendo e belas cidades sendo bombardeadas pelos russos. “São tempos loucos”, disse.

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Por mensagem de Instagram, Dmitro, que tem mais de 15 anos no mercado de bares e hospitalidade, contou conhecer um pouco do Brasil. Ele citou o bar Guilhotina, que já esteve entre os 15 melhores do mundo, de acordo com The World’s 50 Best Bars, e o bartender Márcio Silva, considerado uma das pessoas mais influentes no mundo da coquetelaria pela revista especializada Drinks International.

Antes da invasão russa à Ucrânia, o bar estilo speakeasy (do tipo secretos ou escondidos) Parovoz era um lugar de hospitalidade e um ponto de encontro para os interessados em coquetelaria na capital Kiev.

Não à toa, nos últimos anos, o bar recebeu reconhecimento internacional – sendo citado como uma “descoberta” e “promessa” pelo The World’s 50 Best Bars (principal premiação de bares pelo mundo) e figurando também na lista criada pelo Top 500 Bars (que relaciona os bares mais comentados do planeta).

Bar de coquetelaria no 'radar' dos melhores do mundo é usado como bunker na Ucrânia Foto: Maksym Fesenko

O seu fundador e chef de bar, Dmitro Shovkoplias, de 37 anos, também é uma figura atuante no mundo da coquetelaria e o responsável pela formação de novos bartenders em seu país.

Defesa

No entanto, há menos de duas semanas, a realidade do Parovoz (locomotiva antiga, em ucraniano) e de Dmitro mudou radicalmente. Escondido no porão de um dos cinemas mais antigos de Kiev, o bar deixou de ser um aconchegante e animado speakeasy para se transformar em um bunker.

”Ele virou um abrigo antibombas natural, então é um lugar seguro. Metade da equipe do bar fica lá o tempo todo, protegendo-se da guerra ou se preparando para lutar. Pessoalmente, estou no oeste do país, mandando meus parentes para a Romênia”, contou Dmitro.

Desde o início da guerra, os bartenders não se ocupam com os drinques mais pedidos da casa, reconhecidamente o Oldfashioned e o Bloody Mary. Agora, de acordo com Dmitro, bartenders do Parovoz e da comunidade local estão fazendo coisas diferentes para ajudar a Ucrânia. “Estamos trabalhando na comunicação e como voluntários em logística e na própria defesa do país”, disse.

Ataques

Dmitro afirmou que o povo ucraniano é corajoso e vencerá a guerra – mas que, neste momento, o cenário é “terrível”, com muitos civis morrendo e belas cidades sendo bombardeadas pelos russos. “São tempos loucos”, disse.

Por mensagem de Instagram, Dmitro, que tem mais de 15 anos no mercado de bares e hospitalidade, contou conhecer um pouco do Brasil. Ele citou o bar Guilhotina, que já esteve entre os 15 melhores do mundo, de acordo com The World’s 50 Best Bars, e o bartender Márcio Silva, considerado uma das pessoas mais influentes no mundo da coquetelaria pela revista especializada Drinks International.

Antes da invasão russa à Ucrânia, o bar estilo speakeasy (do tipo secretos ou escondidos) Parovoz era um lugar de hospitalidade e um ponto de encontro para os interessados em coquetelaria na capital Kiev.

Não à toa, nos últimos anos, o bar recebeu reconhecimento internacional – sendo citado como uma “descoberta” e “promessa” pelo The World’s 50 Best Bars (principal premiação de bares pelo mundo) e figurando também na lista criada pelo Top 500 Bars (que relaciona os bares mais comentados do planeta).

Bar de coquetelaria no 'radar' dos melhores do mundo é usado como bunker na Ucrânia Foto: Maksym Fesenko

O seu fundador e chef de bar, Dmitro Shovkoplias, de 37 anos, também é uma figura atuante no mundo da coquetelaria e o responsável pela formação de novos bartenders em seu país.

Defesa

No entanto, há menos de duas semanas, a realidade do Parovoz (locomotiva antiga, em ucraniano) e de Dmitro mudou radicalmente. Escondido no porão de um dos cinemas mais antigos de Kiev, o bar deixou de ser um aconchegante e animado speakeasy para se transformar em um bunker.

”Ele virou um abrigo antibombas natural, então é um lugar seguro. Metade da equipe do bar fica lá o tempo todo, protegendo-se da guerra ou se preparando para lutar. Pessoalmente, estou no oeste do país, mandando meus parentes para a Romênia”, contou Dmitro.

Desde o início da guerra, os bartenders não se ocupam com os drinques mais pedidos da casa, reconhecidamente o Oldfashioned e o Bloody Mary. Agora, de acordo com Dmitro, bartenders do Parovoz e da comunidade local estão fazendo coisas diferentes para ajudar a Ucrânia. “Estamos trabalhando na comunicação e como voluntários em logística e na própria defesa do país”, disse.

Ataques

Dmitro afirmou que o povo ucraniano é corajoso e vencerá a guerra – mas que, neste momento, o cenário é “terrível”, com muitos civis morrendo e belas cidades sendo bombardeadas pelos russos. “São tempos loucos”, disse.

Por mensagem de Instagram, Dmitro, que tem mais de 15 anos no mercado de bares e hospitalidade, contou conhecer um pouco do Brasil. Ele citou o bar Guilhotina, que já esteve entre os 15 melhores do mundo, de acordo com The World’s 50 Best Bars, e o bartender Márcio Silva, considerado uma das pessoas mais influentes no mundo da coquetelaria pela revista especializada Drinks International.

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