De volta a Caracas, Chávez aparece diante de multidão em palácio


Presidente promete vender 'batalha contra o câncer', mas pediu 'força e paciência'

Por Redação

Chávez ao lado das filhas Rosa e Maria Gabriela no balcão do palácio de Miraflores

 

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CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, apareceu na tarde desta segunda-feira, 4, na varanda do Palácio de Miraflores, na capital Caracas, diante de uma multidão. Foi a primeira aparição pública de Chávez desde o retorno de Cuba, onde esteve durante quase um mês.

 

Veja também:ANÁLISE: Volta à Venezuela fortalece Chávez, mas futuro é dúvida AO VIVO: Siga o discurso de Chávez pelo Twitter 

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"Viva a revolução bolivariana, viva a vida, viva Chávez'', disse o presidente, 56 anos, logo depois de sair ao balcão do palácio presidencial, vestindo uniforme militar e mais magro. O presidente prometeu que ganhará "a batalha contra o câncer". Ele anunciou na quinta-feira que foi tratado de um tumor cancerígeno.

 

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Chávez disse que a batalha contra o câncer "não está ganha" e pediu "força e paciência" aos milhares de pessoas que estavam diante da sede do governo. Ele afirmou, contudo, que começou "a vencer o mal".

 

"Tenho certeza de que vocês compreendem perfeitamente as dificuldades desta batalha. Não pensem que a minha presença neste 4 de julho significa que já ganhamos a batalha", disse. "Não. Nós começamos a subir a colina, a derrotar o mal que foi incubado no meu corpo por, quem sabe, quantas razões", disse.

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O presidente venezuelano disse ainda que precisará seguir um plano de saúde rigoroso, passo a passo. "E eu sei que vocês entende", afirmou, tirando reações da plateia, formada por apoiadores do regime.

 

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Como relata o enviado do jornal O Estado de S. Paulo a Caracas, Roberto Lameirinhas, Chávez agradeceu o apoio do povo, a Deus e a Fidel Castro. Revelou ter ficado seis horas na mesa durante a segunda cirurgia, feita no dia 20, e ter permanecido na UTI até o dia 24. Chávez também fez questão de saudar os militares venezuelanos e levantou um crucifixo que disse ter erguido no mesmo local em 14 de abril de 2002, depois de debelada a tentativa de golpe contra ele.

 

A palavra "retorno" foi repetida diversas vezes durante o discurso. A imagem do líder que sempre volta deve ser a tônica da estratégia até as eleições de novembro de 2012.

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Festejos

 

Mais cedo, Chávez havia anunciado que não participaria dos atos em comemoração aos 200 anos de independência, apesar de ter voltado em tempo. O país comemora o bicentenário na terça-feira.

 

No discurso, Chávez brincou com os populares, cantou o hino nacional venezuelano ao lado das filhas, Maria Gabriela e Rosa Virginia. Em um determinado momento, quando já havia começado a falar, Chávez notou que não estava sendo ouvido em um trecho da rua. Pediu então aos técnicos que arrumassem o problema.

Chávez ao lado das filhas Rosa e Maria Gabriela no balcão do palácio de Miraflores

 

CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, apareceu na tarde desta segunda-feira, 4, na varanda do Palácio de Miraflores, na capital Caracas, diante de uma multidão. Foi a primeira aparição pública de Chávez desde o retorno de Cuba, onde esteve durante quase um mês.

 

Veja também:ANÁLISE: Volta à Venezuela fortalece Chávez, mas futuro é dúvida AO VIVO: Siga o discurso de Chávez pelo Twitter 

 

"Viva a revolução bolivariana, viva a vida, viva Chávez'', disse o presidente, 56 anos, logo depois de sair ao balcão do palácio presidencial, vestindo uniforme militar e mais magro. O presidente prometeu que ganhará "a batalha contra o câncer". Ele anunciou na quinta-feira que foi tratado de um tumor cancerígeno.

 

Chávez disse que a batalha contra o câncer "não está ganha" e pediu "força e paciência" aos milhares de pessoas que estavam diante da sede do governo. Ele afirmou, contudo, que começou "a vencer o mal".

 

"Tenho certeza de que vocês compreendem perfeitamente as dificuldades desta batalha. Não pensem que a minha presença neste 4 de julho significa que já ganhamos a batalha", disse. "Não. Nós começamos a subir a colina, a derrotar o mal que foi incubado no meu corpo por, quem sabe, quantas razões", disse.

 

O presidente venezuelano disse ainda que precisará seguir um plano de saúde rigoroso, passo a passo. "E eu sei que vocês entende", afirmou, tirando reações da plateia, formada por apoiadores do regime.

 

Como relata o enviado do jornal O Estado de S. Paulo a Caracas, Roberto Lameirinhas, Chávez agradeceu o apoio do povo, a Deus e a Fidel Castro. Revelou ter ficado seis horas na mesa durante a segunda cirurgia, feita no dia 20, e ter permanecido na UTI até o dia 24. Chávez também fez questão de saudar os militares venezuelanos e levantou um crucifixo que disse ter erguido no mesmo local em 14 de abril de 2002, depois de debelada a tentativa de golpe contra ele.

 

A palavra "retorno" foi repetida diversas vezes durante o discurso. A imagem do líder que sempre volta deve ser a tônica da estratégia até as eleições de novembro de 2012.

 

Festejos

 

Mais cedo, Chávez havia anunciado que não participaria dos atos em comemoração aos 200 anos de independência, apesar de ter voltado em tempo. O país comemora o bicentenário na terça-feira.

 

No discurso, Chávez brincou com os populares, cantou o hino nacional venezuelano ao lado das filhas, Maria Gabriela e Rosa Virginia. Em um determinado momento, quando já havia começado a falar, Chávez notou que não estava sendo ouvido em um trecho da rua. Pediu então aos técnicos que arrumassem o problema.

Chávez ao lado das filhas Rosa e Maria Gabriela no balcão do palácio de Miraflores

 

CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, apareceu na tarde desta segunda-feira, 4, na varanda do Palácio de Miraflores, na capital Caracas, diante de uma multidão. Foi a primeira aparição pública de Chávez desde o retorno de Cuba, onde esteve durante quase um mês.

 

Veja também:ANÁLISE: Volta à Venezuela fortalece Chávez, mas futuro é dúvida AO VIVO: Siga o discurso de Chávez pelo Twitter 

 

"Viva a revolução bolivariana, viva a vida, viva Chávez'', disse o presidente, 56 anos, logo depois de sair ao balcão do palácio presidencial, vestindo uniforme militar e mais magro. O presidente prometeu que ganhará "a batalha contra o câncer". Ele anunciou na quinta-feira que foi tratado de um tumor cancerígeno.

 

Chávez disse que a batalha contra o câncer "não está ganha" e pediu "força e paciência" aos milhares de pessoas que estavam diante da sede do governo. Ele afirmou, contudo, que começou "a vencer o mal".

 

"Tenho certeza de que vocês compreendem perfeitamente as dificuldades desta batalha. Não pensem que a minha presença neste 4 de julho significa que já ganhamos a batalha", disse. "Não. Nós começamos a subir a colina, a derrotar o mal que foi incubado no meu corpo por, quem sabe, quantas razões", disse.

 

O presidente venezuelano disse ainda que precisará seguir um plano de saúde rigoroso, passo a passo. "E eu sei que vocês entende", afirmou, tirando reações da plateia, formada por apoiadores do regime.

 

Como relata o enviado do jornal O Estado de S. Paulo a Caracas, Roberto Lameirinhas, Chávez agradeceu o apoio do povo, a Deus e a Fidel Castro. Revelou ter ficado seis horas na mesa durante a segunda cirurgia, feita no dia 20, e ter permanecido na UTI até o dia 24. Chávez também fez questão de saudar os militares venezuelanos e levantou um crucifixo que disse ter erguido no mesmo local em 14 de abril de 2002, depois de debelada a tentativa de golpe contra ele.

 

A palavra "retorno" foi repetida diversas vezes durante o discurso. A imagem do líder que sempre volta deve ser a tônica da estratégia até as eleições de novembro de 2012.

 

Festejos

 

Mais cedo, Chávez havia anunciado que não participaria dos atos em comemoração aos 200 anos de independência, apesar de ter voltado em tempo. O país comemora o bicentenário na terça-feira.

 

No discurso, Chávez brincou com os populares, cantou o hino nacional venezuelano ao lado das filhas, Maria Gabriela e Rosa Virginia. Em um determinado momento, quando já havia começado a falar, Chávez notou que não estava sendo ouvido em um trecho da rua. Pediu então aos técnicos que arrumassem o problema.

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