Defesa do filho do Presidente da Colômbia critica “graves irregularidades” na prisão


Nicolás Petro Burgos é acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilegal

Por Redação
Atualização:

BOGOTÁ - A defesa de Nicolás Petro Burgos denunciou nesta segunda-feira, 31, o que chamou de “graves irregularidades” na prisão do filho mais velho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Nicolás foi detido no fim de semana acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

De acordo com o advogado Juan Trujillo a defesa não foi convocada na audiência em que Nicolás Petro Burgos e a ex-mulher Daysuris Vásquez foram formalmente detidos.

Foto mostra Nicolás Petro Burgos, filho do presidente colombiano, Gustavo Petro, ao lado da ex-mulher Daysuris Vásquez, 07 de agosto de 2022.  Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda/ARQUIVO
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“Apresentamos ao juiz algumas irregularidades graves que foram cometidas no processo de busca e apreensão”, disse em entrevista à Caracol Radio. “O juiz considerou que a questão era de fato grave, mas precisava de mais provas”, relatou o advogado.

O advogado Juan Trujillo afirma ainda que os agentes teriam entrado no apartamento de Nicolás de forma sigilosa sem bater na porta ou tocar a campainha e teriam filmado o filho do presidente nu, enquanto ele tomava banho.

Os vídeos, segundo o advogado, demonstrariam as “irregularidades graves” e foram solicitados ao Ministério Público, que a defesa acusa de “desproporcionalidade e excessividade”.

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Nicolás foi deputado pelo movimento político do presidente, o Pacto Histórico, no departamento de Atlântico. Ele foi detido em Barranquilla com base na investigação lançada pelo Ministério Público em março.

A ex-mulher Daysuris Vásquez, que também foi detida, acusou o filho do presidente de ter ligações com narcotraficantes e desviar recursos que seriam destinados para campanha de Gustavo Petro.

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De acordo com o relato de Vásquez, o narcotraficante Samuel Santander Lopesierra, teria dado a Nicolás Petro cerca de US$ 153 mil (R$ 723 mil) para a campanha do pai. O dinheiro, no entanto, teria ficado com o filho do presidente, disse ela.

“Isso nunca chegou legalmente à campanha porque ele guardou esse dinheiro”, afirmou Vásquez. Ainda de acordo com a ex-mulher, Nicolás Petro também teria desviado o equivalente a US$ 51 mil (R$ 241 mil)que teria recebido do empresário Alfonso “Turco” Hilsaca.

De acordo com a denúncia, Gustavo Petro não tinha conhecimento dos negócios do filho. Depois da prisão, o presidente colombiano lamentou o episódio e assegurou que o Ministério Público terá total independência para prosseguir com a investigação.

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“Como pessoa e como pai, me machuca muito tanta autodestruição e o fato de um dos meus filhos ir para a cadeia”, escreveu na rede social X, o antigo Twitter. “Como presidente da República, asseguro que o Ministério Público tem todas as garantias da minha parte para proceder nos termos da lei.”

Na terça-feira, a Procuradoria-Geral da República deve realizar uma audiência para acusar Nicolás Petro de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, e a sua ex-mulher de lavagem de dinheiro e violação de dados pessoais./EFE

BOGOTÁ - A defesa de Nicolás Petro Burgos denunciou nesta segunda-feira, 31, o que chamou de “graves irregularidades” na prisão do filho mais velho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Nicolás foi detido no fim de semana acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

De acordo com o advogado Juan Trujillo a defesa não foi convocada na audiência em que Nicolás Petro Burgos e a ex-mulher Daysuris Vásquez foram formalmente detidos.

Foto mostra Nicolás Petro Burgos, filho do presidente colombiano, Gustavo Petro, ao lado da ex-mulher Daysuris Vásquez, 07 de agosto de 2022.  Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda/ARQUIVO

“Apresentamos ao juiz algumas irregularidades graves que foram cometidas no processo de busca e apreensão”, disse em entrevista à Caracol Radio. “O juiz considerou que a questão era de fato grave, mas precisava de mais provas”, relatou o advogado.

O advogado Juan Trujillo afirma ainda que os agentes teriam entrado no apartamento de Nicolás de forma sigilosa sem bater na porta ou tocar a campainha e teriam filmado o filho do presidente nu, enquanto ele tomava banho.

Os vídeos, segundo o advogado, demonstrariam as “irregularidades graves” e foram solicitados ao Ministério Público, que a defesa acusa de “desproporcionalidade e excessividade”.

Nicolás foi deputado pelo movimento político do presidente, o Pacto Histórico, no departamento de Atlântico. Ele foi detido em Barranquilla com base na investigação lançada pelo Ministério Público em março.

A ex-mulher Daysuris Vásquez, que também foi detida, acusou o filho do presidente de ter ligações com narcotraficantes e desviar recursos que seriam destinados para campanha de Gustavo Petro.

De acordo com o relato de Vásquez, o narcotraficante Samuel Santander Lopesierra, teria dado a Nicolás Petro cerca de US$ 153 mil (R$ 723 mil) para a campanha do pai. O dinheiro, no entanto, teria ficado com o filho do presidente, disse ela.

“Isso nunca chegou legalmente à campanha porque ele guardou esse dinheiro”, afirmou Vásquez. Ainda de acordo com a ex-mulher, Nicolás Petro também teria desviado o equivalente a US$ 51 mil (R$ 241 mil)que teria recebido do empresário Alfonso “Turco” Hilsaca.

De acordo com a denúncia, Gustavo Petro não tinha conhecimento dos negócios do filho. Depois da prisão, o presidente colombiano lamentou o episódio e assegurou que o Ministério Público terá total independência para prosseguir com a investigação.

“Como pessoa e como pai, me machuca muito tanta autodestruição e o fato de um dos meus filhos ir para a cadeia”, escreveu na rede social X, o antigo Twitter. “Como presidente da República, asseguro que o Ministério Público tem todas as garantias da minha parte para proceder nos termos da lei.”

Na terça-feira, a Procuradoria-Geral da República deve realizar uma audiência para acusar Nicolás Petro de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, e a sua ex-mulher de lavagem de dinheiro e violação de dados pessoais./EFE

BOGOTÁ - A defesa de Nicolás Petro Burgos denunciou nesta segunda-feira, 31, o que chamou de “graves irregularidades” na prisão do filho mais velho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Nicolás foi detido no fim de semana acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

De acordo com o advogado Juan Trujillo a defesa não foi convocada na audiência em que Nicolás Petro Burgos e a ex-mulher Daysuris Vásquez foram formalmente detidos.

Foto mostra Nicolás Petro Burgos, filho do presidente colombiano, Gustavo Petro, ao lado da ex-mulher Daysuris Vásquez, 07 de agosto de 2022.  Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda/ARQUIVO

“Apresentamos ao juiz algumas irregularidades graves que foram cometidas no processo de busca e apreensão”, disse em entrevista à Caracol Radio. “O juiz considerou que a questão era de fato grave, mas precisava de mais provas”, relatou o advogado.

O advogado Juan Trujillo afirma ainda que os agentes teriam entrado no apartamento de Nicolás de forma sigilosa sem bater na porta ou tocar a campainha e teriam filmado o filho do presidente nu, enquanto ele tomava banho.

Os vídeos, segundo o advogado, demonstrariam as “irregularidades graves” e foram solicitados ao Ministério Público, que a defesa acusa de “desproporcionalidade e excessividade”.

Nicolás foi deputado pelo movimento político do presidente, o Pacto Histórico, no departamento de Atlântico. Ele foi detido em Barranquilla com base na investigação lançada pelo Ministério Público em março.

A ex-mulher Daysuris Vásquez, que também foi detida, acusou o filho do presidente de ter ligações com narcotraficantes e desviar recursos que seriam destinados para campanha de Gustavo Petro.

De acordo com o relato de Vásquez, o narcotraficante Samuel Santander Lopesierra, teria dado a Nicolás Petro cerca de US$ 153 mil (R$ 723 mil) para a campanha do pai. O dinheiro, no entanto, teria ficado com o filho do presidente, disse ela.

“Isso nunca chegou legalmente à campanha porque ele guardou esse dinheiro”, afirmou Vásquez. Ainda de acordo com a ex-mulher, Nicolás Petro também teria desviado o equivalente a US$ 51 mil (R$ 241 mil)que teria recebido do empresário Alfonso “Turco” Hilsaca.

De acordo com a denúncia, Gustavo Petro não tinha conhecimento dos negócios do filho. Depois da prisão, o presidente colombiano lamentou o episódio e assegurou que o Ministério Público terá total independência para prosseguir com a investigação.

“Como pessoa e como pai, me machuca muito tanta autodestruição e o fato de um dos meus filhos ir para a cadeia”, escreveu na rede social X, o antigo Twitter. “Como presidente da República, asseguro que o Ministério Público tem todas as garantias da minha parte para proceder nos termos da lei.”

Na terça-feira, a Procuradoria-Geral da República deve realizar uma audiência para acusar Nicolás Petro de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, e a sua ex-mulher de lavagem de dinheiro e violação de dados pessoais./EFE

BOGOTÁ - A defesa de Nicolás Petro Burgos denunciou nesta segunda-feira, 31, o que chamou de “graves irregularidades” na prisão do filho mais velho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Nicolás foi detido no fim de semana acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

De acordo com o advogado Juan Trujillo a defesa não foi convocada na audiência em que Nicolás Petro Burgos e a ex-mulher Daysuris Vásquez foram formalmente detidos.

Foto mostra Nicolás Petro Burgos, filho do presidente colombiano, Gustavo Petro, ao lado da ex-mulher Daysuris Vásquez, 07 de agosto de 2022.  Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda/ARQUIVO

“Apresentamos ao juiz algumas irregularidades graves que foram cometidas no processo de busca e apreensão”, disse em entrevista à Caracol Radio. “O juiz considerou que a questão era de fato grave, mas precisava de mais provas”, relatou o advogado.

O advogado Juan Trujillo afirma ainda que os agentes teriam entrado no apartamento de Nicolás de forma sigilosa sem bater na porta ou tocar a campainha e teriam filmado o filho do presidente nu, enquanto ele tomava banho.

Os vídeos, segundo o advogado, demonstrariam as “irregularidades graves” e foram solicitados ao Ministério Público, que a defesa acusa de “desproporcionalidade e excessividade”.

Nicolás foi deputado pelo movimento político do presidente, o Pacto Histórico, no departamento de Atlântico. Ele foi detido em Barranquilla com base na investigação lançada pelo Ministério Público em março.

A ex-mulher Daysuris Vásquez, que também foi detida, acusou o filho do presidente de ter ligações com narcotraficantes e desviar recursos que seriam destinados para campanha de Gustavo Petro.

De acordo com o relato de Vásquez, o narcotraficante Samuel Santander Lopesierra, teria dado a Nicolás Petro cerca de US$ 153 mil (R$ 723 mil) para a campanha do pai. O dinheiro, no entanto, teria ficado com o filho do presidente, disse ela.

“Isso nunca chegou legalmente à campanha porque ele guardou esse dinheiro”, afirmou Vásquez. Ainda de acordo com a ex-mulher, Nicolás Petro também teria desviado o equivalente a US$ 51 mil (R$ 241 mil)que teria recebido do empresário Alfonso “Turco” Hilsaca.

De acordo com a denúncia, Gustavo Petro não tinha conhecimento dos negócios do filho. Depois da prisão, o presidente colombiano lamentou o episódio e assegurou que o Ministério Público terá total independência para prosseguir com a investigação.

“Como pessoa e como pai, me machuca muito tanta autodestruição e o fato de um dos meus filhos ir para a cadeia”, escreveu na rede social X, o antigo Twitter. “Como presidente da República, asseguro que o Ministério Público tem todas as garantias da minha parte para proceder nos termos da lei.”

Na terça-feira, a Procuradoria-Geral da República deve realizar uma audiência para acusar Nicolás Petro de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, e a sua ex-mulher de lavagem de dinheiro e violação de dados pessoais./EFE

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