Delação de ex-conselheiro da Casa Branca eleva riscos para Trump


Relatório de investigador indica que Flynn forneceu dados relevantes contra presidente

Atualização:

WASHINGTON - O gabinete do promotor especial Robert Mueller divulgou na terça-feira, 4, documento revelando que o ex-conselheiro de segurança da Casa Branca,Michael Flynn, cooperou “substancialmente” com a investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 e o suposto conluio entre agentes do governo russo e a campanha de Donald Trump. Por causa da cooperação, Mueller pediu à Justiça federal que não o condene à prisão.

Michael Flynn foi conselheiro de segurança nacional de Trump Foto: Chris Kleponis / AFP

Sem revelar pormenores sobre os 19 depoimentos de Flynn, por se tratar de “informação sensível sobre uma investigação em curso”, Mueller sublinhou que o ex-assessor forneceu “informações em primeira mão” e “particularmente valiosas” sobre o “conteúdo e o contexto das interações entre a equipe de transição de Trump e funcionários do governo russo”, bem como relativas às supostas “ligações e coordenações entre o governo russo e indivíduos associados à campanha presidencial de Trump”.

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Para especialistas ouvidos pela imprensa americana, apesar de haver poucas informações nas 13 páginas concisas divulgadas pelo gabinete de Mueller, há detalhes que devem preocupar os integrantes do grupo mais próximo de Trump, especialmente o genro do presidente e conselheiro sênior da Casa Branca, Jared Kushner.

A investigação sobre a interferência russa na eleição de 2016 descobriu que hackers russos dirigidos entraram nos computadores da campanha democrata em 2016 e deram as informações para o WikiLeaks disseminar como parte de um esforço para minar a candidatura presidencial de Hillary Clinton. Trump também estava fazendo negócios em Moscou em 2016 e teve outros projetos com presença russa. A investigação estaria interessada em saber se o Kremlin esperava em troca uma suspensão das sanções econômicas dos EUA.

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A Casa Branca informou nesta terça-feira que o presidente Donald Trump acredita ter o poder de demitir o procurador especial Robert Mueller, um dia depois de agentes do FBI realizarem uma batida nos escritórios do advogado pessoal do chefe de Estado.

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O FBI examinou as ações de Kushner, que teve várias reuniões com o embaixador da Rússia nos EUA, Serguei Kislyak, entre 2016 e 2017. A Casa Branca afirmou que as reuniões faziam parte dos deveres diplomáticos de Kushner. Em uma declaração após seu depoimento perante o Congresso em 2017, Kushner disse que suas interações com Flynn e Kislyak envolveram apenas discussões sobre a política da Síria, não sobre sanções econômicas à Rússia. 

“Se Flynn deu informações diferentes sobre o que foi discutido nas reuniões com Kislyak e quais assuntos Kushner tratou com o embaixador russo, isso poderia abrir novas linhas de frente com novos colaboradores”, afirmou ao Washington Post Matthew Miller, ex-funcionário do Departamento de Justiça no governo Obama. / NYT e W. POST

WASHINGTON - O gabinete do promotor especial Robert Mueller divulgou na terça-feira, 4, documento revelando que o ex-conselheiro de segurança da Casa Branca,Michael Flynn, cooperou “substancialmente” com a investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 e o suposto conluio entre agentes do governo russo e a campanha de Donald Trump. Por causa da cooperação, Mueller pediu à Justiça federal que não o condene à prisão.

Michael Flynn foi conselheiro de segurança nacional de Trump Foto: Chris Kleponis / AFP

Sem revelar pormenores sobre os 19 depoimentos de Flynn, por se tratar de “informação sensível sobre uma investigação em curso”, Mueller sublinhou que o ex-assessor forneceu “informações em primeira mão” e “particularmente valiosas” sobre o “conteúdo e o contexto das interações entre a equipe de transição de Trump e funcionários do governo russo”, bem como relativas às supostas “ligações e coordenações entre o governo russo e indivíduos associados à campanha presidencial de Trump”.

Para especialistas ouvidos pela imprensa americana, apesar de haver poucas informações nas 13 páginas concisas divulgadas pelo gabinete de Mueller, há detalhes que devem preocupar os integrantes do grupo mais próximo de Trump, especialmente o genro do presidente e conselheiro sênior da Casa Branca, Jared Kushner.

A investigação sobre a interferência russa na eleição de 2016 descobriu que hackers russos dirigidos entraram nos computadores da campanha democrata em 2016 e deram as informações para o WikiLeaks disseminar como parte de um esforço para minar a candidatura presidencial de Hillary Clinton. Trump também estava fazendo negócios em Moscou em 2016 e teve outros projetos com presença russa. A investigação estaria interessada em saber se o Kremlin esperava em troca uma suspensão das sanções econômicas dos EUA.

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A Casa Branca informou nesta terça-feira que o presidente Donald Trump acredita ter o poder de demitir o procurador especial Robert Mueller, um dia depois de agentes do FBI realizarem uma batida nos escritórios do advogado pessoal do chefe de Estado.

O FBI examinou as ações de Kushner, que teve várias reuniões com o embaixador da Rússia nos EUA, Serguei Kislyak, entre 2016 e 2017. A Casa Branca afirmou que as reuniões faziam parte dos deveres diplomáticos de Kushner. Em uma declaração após seu depoimento perante o Congresso em 2017, Kushner disse que suas interações com Flynn e Kislyak envolveram apenas discussões sobre a política da Síria, não sobre sanções econômicas à Rússia. 

“Se Flynn deu informações diferentes sobre o que foi discutido nas reuniões com Kislyak e quais assuntos Kushner tratou com o embaixador russo, isso poderia abrir novas linhas de frente com novos colaboradores”, afirmou ao Washington Post Matthew Miller, ex-funcionário do Departamento de Justiça no governo Obama. / NYT e W. POST

WASHINGTON - O gabinete do promotor especial Robert Mueller divulgou na terça-feira, 4, documento revelando que o ex-conselheiro de segurança da Casa Branca,Michael Flynn, cooperou “substancialmente” com a investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 e o suposto conluio entre agentes do governo russo e a campanha de Donald Trump. Por causa da cooperação, Mueller pediu à Justiça federal que não o condene à prisão.

Michael Flynn foi conselheiro de segurança nacional de Trump Foto: Chris Kleponis / AFP

Sem revelar pormenores sobre os 19 depoimentos de Flynn, por se tratar de “informação sensível sobre uma investigação em curso”, Mueller sublinhou que o ex-assessor forneceu “informações em primeira mão” e “particularmente valiosas” sobre o “conteúdo e o contexto das interações entre a equipe de transição de Trump e funcionários do governo russo”, bem como relativas às supostas “ligações e coordenações entre o governo russo e indivíduos associados à campanha presidencial de Trump”.

Para especialistas ouvidos pela imprensa americana, apesar de haver poucas informações nas 13 páginas concisas divulgadas pelo gabinete de Mueller, há detalhes que devem preocupar os integrantes do grupo mais próximo de Trump, especialmente o genro do presidente e conselheiro sênior da Casa Branca, Jared Kushner.

A investigação sobre a interferência russa na eleição de 2016 descobriu que hackers russos dirigidos entraram nos computadores da campanha democrata em 2016 e deram as informações para o WikiLeaks disseminar como parte de um esforço para minar a candidatura presidencial de Hillary Clinton. Trump também estava fazendo negócios em Moscou em 2016 e teve outros projetos com presença russa. A investigação estaria interessada em saber se o Kremlin esperava em troca uma suspensão das sanções econômicas dos EUA.

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A Casa Branca informou nesta terça-feira que o presidente Donald Trump acredita ter o poder de demitir o procurador especial Robert Mueller, um dia depois de agentes do FBI realizarem uma batida nos escritórios do advogado pessoal do chefe de Estado.

O FBI examinou as ações de Kushner, que teve várias reuniões com o embaixador da Rússia nos EUA, Serguei Kislyak, entre 2016 e 2017. A Casa Branca afirmou que as reuniões faziam parte dos deveres diplomáticos de Kushner. Em uma declaração após seu depoimento perante o Congresso em 2017, Kushner disse que suas interações com Flynn e Kislyak envolveram apenas discussões sobre a política da Síria, não sobre sanções econômicas à Rússia. 

“Se Flynn deu informações diferentes sobre o que foi discutido nas reuniões com Kislyak e quais assuntos Kushner tratou com o embaixador russo, isso poderia abrir novas linhas de frente com novos colaboradores”, afirmou ao Washington Post Matthew Miller, ex-funcionário do Departamento de Justiça no governo Obama. / NYT e W. POST

WASHINGTON - O gabinete do promotor especial Robert Mueller divulgou na terça-feira, 4, documento revelando que o ex-conselheiro de segurança da Casa Branca,Michael Flynn, cooperou “substancialmente” com a investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 e o suposto conluio entre agentes do governo russo e a campanha de Donald Trump. Por causa da cooperação, Mueller pediu à Justiça federal que não o condene à prisão.

Michael Flynn foi conselheiro de segurança nacional de Trump Foto: Chris Kleponis / AFP

Sem revelar pormenores sobre os 19 depoimentos de Flynn, por se tratar de “informação sensível sobre uma investigação em curso”, Mueller sublinhou que o ex-assessor forneceu “informações em primeira mão” e “particularmente valiosas” sobre o “conteúdo e o contexto das interações entre a equipe de transição de Trump e funcionários do governo russo”, bem como relativas às supostas “ligações e coordenações entre o governo russo e indivíduos associados à campanha presidencial de Trump”.

Para especialistas ouvidos pela imprensa americana, apesar de haver poucas informações nas 13 páginas concisas divulgadas pelo gabinete de Mueller, há detalhes que devem preocupar os integrantes do grupo mais próximo de Trump, especialmente o genro do presidente e conselheiro sênior da Casa Branca, Jared Kushner.

A investigação sobre a interferência russa na eleição de 2016 descobriu que hackers russos dirigidos entraram nos computadores da campanha democrata em 2016 e deram as informações para o WikiLeaks disseminar como parte de um esforço para minar a candidatura presidencial de Hillary Clinton. Trump também estava fazendo negócios em Moscou em 2016 e teve outros projetos com presença russa. A investigação estaria interessada em saber se o Kremlin esperava em troca uma suspensão das sanções econômicas dos EUA.

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O FBI examinou as ações de Kushner, que teve várias reuniões com o embaixador da Rússia nos EUA, Serguei Kislyak, entre 2016 e 2017. A Casa Branca afirmou que as reuniões faziam parte dos deveres diplomáticos de Kushner. Em uma declaração após seu depoimento perante o Congresso em 2017, Kushner disse que suas interações com Flynn e Kislyak envolveram apenas discussões sobre a política da Síria, não sobre sanções econômicas à Rússia. 

“Se Flynn deu informações diferentes sobre o que foi discutido nas reuniões com Kislyak e quais assuntos Kushner tratou com o embaixador russo, isso poderia abrir novas linhas de frente com novos colaboradores”, afirmou ao Washington Post Matthew Miller, ex-funcionário do Departamento de Justiça no governo Obama. / NYT e W. POST

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