Walkie-talkies do Hezbollah explodem e 20 pessoas morrem; milícia ataca Israel com mísseis


Segundo a agência ‘Reuters’, os dispositivos tinham sido comprados pela milícia xiita cinco meses atrás; mais de 450 ficaram feridas

Por Redação
Atualização:

BEIRUTE - Um dia depois de explosões simultâneas de pagers usados pelo grupo radical xiita Hezbollah terem explodido em vários pontos do Líbano, walkie-talkies usados pelos militantes do grupo também explodiram nesta quarta-feira, 18. As explosões feriram mais de 450 pessoas e o Ministério da Saúde do Líbano afirmou que 20 mortes foram confirmadas até o momento. Após as novas explosões, o Hezbollah atacou Israel com mísseis, que foram interceptados pelo sistema Domo de Ferro, das Forças de Defesa de Israel (FDI), segundo a agência Reuters.

Uma das explosões ocorreu nos funerais de três membros do Hezbollah e de uma criança que morreram na terça-feira, 17, na explosão dos pagers, que deixou 12 mortos e mais de 3 mil feridos. Após a explosão, as pessoas presentes no funeral foram solicitadas a retirar a bateria dos celulares. Outras diversas regiões do país tiveram explosões.

De acordo com a agência Reuters, os walkie-talkies, assim como os pagers, haviam sido comprados cinco meses atrás. O Hezbollah evita se comunicar por celular por medo de espionagem por parte de Israel e historicamente recorre a dispositivos com tecnologias offline.

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Libaneses se reúnem em hospital após explosões atingirem aparelhos de militantes do Hezbollah pelo segundo dia seguido Foto: AFP

A Cruz Vermelha Libanesa disse que 30 equipes de ambulância estavam respondendo a “múltiplas explosões” em diferentes áreas do Líbano, incluindo o sul e o leste do país.

Autoridades libanesas acreditam que a agência de espionagem israelense Mossad colocou explosivos dentro de pagers importados pelo Hezbollah meses antes das detonações. A agência tem um longo histórico de operações sofisticadas em solo estrangeiro.

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Os militares israelenses não realizaram comentários sobre o ataque. Autoridades libanesas, americanas e outras informadas sobre a operação também atribuem a responsabilidade ao Mossad na explosão dos pagers.

Mais cedo, o Hezbollah reivindicou seu primeiro ataque no território israelense desde a série de explosões de pagers, atingindo na tarde de quarta-feira o que disse serem posições de artilharia israelense com foguetes. Os ataques não pareciam fazer parte da retaliação esperada pelas explosões do dia anterior, e o grupo disse que foi em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

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Nova fase da guerra

A crise entre Israel e Hezbollah se agravou depois de que autoridades israelenses declararam na terça-feira que a milícia xiita tinha se tornado um alvo da guerra desencadeada pelos ataques do Hamas em 7 de outubro. No mesmo dia, os ataques contra os pagers foram lançados.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse nesta quarta-feira que o centro da guerra de Israel contra milícias islâmicas da região está em direção ao norte, referindo-se ao Líbano. Gallant disse que os países agora se encontram “no início de um novo período nesta guerra”, de acordo com um comunicado de seu gabinete, mas não mencionou explicitamente as explosões no Líbano nem reivindicou a responsabilidade.

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A crescente tensão no Líbano agrava o conflito regional, iniciado em 7 de outubro após os ataques terroristas do Hamas no território israelense. O Irã financia tanto o Hezbollah quanto o Hamas e já trocou disparos com Israel depois da morte de membros da Guarda Revolucionária na Síria.

O Conselho de Segurança da ONU convocará uma reunião de emergência para a tarde de sexta-feira para discutir a onda de ataques de Israel no Líbano, de acordo com a Eslovênia, país na presidência rotativa do Conselho neste mês. A reunião foi solicitada pela Argélia, o único país árabe no Conselho. /NYT, AP E AFP

BEIRUTE - Um dia depois de explosões simultâneas de pagers usados pelo grupo radical xiita Hezbollah terem explodido em vários pontos do Líbano, walkie-talkies usados pelos militantes do grupo também explodiram nesta quarta-feira, 18. As explosões feriram mais de 450 pessoas e o Ministério da Saúde do Líbano afirmou que 20 mortes foram confirmadas até o momento. Após as novas explosões, o Hezbollah atacou Israel com mísseis, que foram interceptados pelo sistema Domo de Ferro, das Forças de Defesa de Israel (FDI), segundo a agência Reuters.

Uma das explosões ocorreu nos funerais de três membros do Hezbollah e de uma criança que morreram na terça-feira, 17, na explosão dos pagers, que deixou 12 mortos e mais de 3 mil feridos. Após a explosão, as pessoas presentes no funeral foram solicitadas a retirar a bateria dos celulares. Outras diversas regiões do país tiveram explosões.

De acordo com a agência Reuters, os walkie-talkies, assim como os pagers, haviam sido comprados cinco meses atrás. O Hezbollah evita se comunicar por celular por medo de espionagem por parte de Israel e historicamente recorre a dispositivos com tecnologias offline.

Libaneses se reúnem em hospital após explosões atingirem aparelhos de militantes do Hezbollah pelo segundo dia seguido Foto: AFP

A Cruz Vermelha Libanesa disse que 30 equipes de ambulância estavam respondendo a “múltiplas explosões” em diferentes áreas do Líbano, incluindo o sul e o leste do país.

Autoridades libanesas acreditam que a agência de espionagem israelense Mossad colocou explosivos dentro de pagers importados pelo Hezbollah meses antes das detonações. A agência tem um longo histórico de operações sofisticadas em solo estrangeiro.

Os militares israelenses não realizaram comentários sobre o ataque. Autoridades libanesas, americanas e outras informadas sobre a operação também atribuem a responsabilidade ao Mossad na explosão dos pagers.

Mais cedo, o Hezbollah reivindicou seu primeiro ataque no território israelense desde a série de explosões de pagers, atingindo na tarde de quarta-feira o que disse serem posições de artilharia israelense com foguetes. Os ataques não pareciam fazer parte da retaliação esperada pelas explosões do dia anterior, e o grupo disse que foi em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

Nova fase da guerra

A crise entre Israel e Hezbollah se agravou depois de que autoridades israelenses declararam na terça-feira que a milícia xiita tinha se tornado um alvo da guerra desencadeada pelos ataques do Hamas em 7 de outubro. No mesmo dia, os ataques contra os pagers foram lançados.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse nesta quarta-feira que o centro da guerra de Israel contra milícias islâmicas da região está em direção ao norte, referindo-se ao Líbano. Gallant disse que os países agora se encontram “no início de um novo período nesta guerra”, de acordo com um comunicado de seu gabinete, mas não mencionou explicitamente as explosões no Líbano nem reivindicou a responsabilidade.

A crescente tensão no Líbano agrava o conflito regional, iniciado em 7 de outubro após os ataques terroristas do Hamas no território israelense. O Irã financia tanto o Hezbollah quanto o Hamas e já trocou disparos com Israel depois da morte de membros da Guarda Revolucionária na Síria.

O Conselho de Segurança da ONU convocará uma reunião de emergência para a tarde de sexta-feira para discutir a onda de ataques de Israel no Líbano, de acordo com a Eslovênia, país na presidência rotativa do Conselho neste mês. A reunião foi solicitada pela Argélia, o único país árabe no Conselho. /NYT, AP E AFP

BEIRUTE - Um dia depois de explosões simultâneas de pagers usados pelo grupo radical xiita Hezbollah terem explodido em vários pontos do Líbano, walkie-talkies usados pelos militantes do grupo também explodiram nesta quarta-feira, 18. As explosões feriram mais de 450 pessoas e o Ministério da Saúde do Líbano afirmou que 20 mortes foram confirmadas até o momento. Após as novas explosões, o Hezbollah atacou Israel com mísseis, que foram interceptados pelo sistema Domo de Ferro, das Forças de Defesa de Israel (FDI), segundo a agência Reuters.

Uma das explosões ocorreu nos funerais de três membros do Hezbollah e de uma criança que morreram na terça-feira, 17, na explosão dos pagers, que deixou 12 mortos e mais de 3 mil feridos. Após a explosão, as pessoas presentes no funeral foram solicitadas a retirar a bateria dos celulares. Outras diversas regiões do país tiveram explosões.

De acordo com a agência Reuters, os walkie-talkies, assim como os pagers, haviam sido comprados cinco meses atrás. O Hezbollah evita se comunicar por celular por medo de espionagem por parte de Israel e historicamente recorre a dispositivos com tecnologias offline.

Libaneses se reúnem em hospital após explosões atingirem aparelhos de militantes do Hezbollah pelo segundo dia seguido Foto: AFP

A Cruz Vermelha Libanesa disse que 30 equipes de ambulância estavam respondendo a “múltiplas explosões” em diferentes áreas do Líbano, incluindo o sul e o leste do país.

Autoridades libanesas acreditam que a agência de espionagem israelense Mossad colocou explosivos dentro de pagers importados pelo Hezbollah meses antes das detonações. A agência tem um longo histórico de operações sofisticadas em solo estrangeiro.

Os militares israelenses não realizaram comentários sobre o ataque. Autoridades libanesas, americanas e outras informadas sobre a operação também atribuem a responsabilidade ao Mossad na explosão dos pagers.

Mais cedo, o Hezbollah reivindicou seu primeiro ataque no território israelense desde a série de explosões de pagers, atingindo na tarde de quarta-feira o que disse serem posições de artilharia israelense com foguetes. Os ataques não pareciam fazer parte da retaliação esperada pelas explosões do dia anterior, e o grupo disse que foi em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

Nova fase da guerra

A crise entre Israel e Hezbollah se agravou depois de que autoridades israelenses declararam na terça-feira que a milícia xiita tinha se tornado um alvo da guerra desencadeada pelos ataques do Hamas em 7 de outubro. No mesmo dia, os ataques contra os pagers foram lançados.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse nesta quarta-feira que o centro da guerra de Israel contra milícias islâmicas da região está em direção ao norte, referindo-se ao Líbano. Gallant disse que os países agora se encontram “no início de um novo período nesta guerra”, de acordo com um comunicado de seu gabinete, mas não mencionou explicitamente as explosões no Líbano nem reivindicou a responsabilidade.

A crescente tensão no Líbano agrava o conflito regional, iniciado em 7 de outubro após os ataques terroristas do Hamas no território israelense. O Irã financia tanto o Hezbollah quanto o Hamas e já trocou disparos com Israel depois da morte de membros da Guarda Revolucionária na Síria.

O Conselho de Segurança da ONU convocará uma reunião de emergência para a tarde de sexta-feira para discutir a onda de ataques de Israel no Líbano, de acordo com a Eslovênia, país na presidência rotativa do Conselho neste mês. A reunião foi solicitada pela Argélia, o único país árabe no Conselho. /NYT, AP E AFP

BEIRUTE - Um dia depois de explosões simultâneas de pagers usados pelo grupo radical xiita Hezbollah terem explodido em vários pontos do Líbano, walkie-talkies usados pelos militantes do grupo também explodiram nesta quarta-feira, 18. As explosões feriram mais de 450 pessoas e o Ministério da Saúde do Líbano afirmou que 20 mortes foram confirmadas até o momento. Após as novas explosões, o Hezbollah atacou Israel com mísseis, que foram interceptados pelo sistema Domo de Ferro, das Forças de Defesa de Israel (FDI), segundo a agência Reuters.

Uma das explosões ocorreu nos funerais de três membros do Hezbollah e de uma criança que morreram na terça-feira, 17, na explosão dos pagers, que deixou 12 mortos e mais de 3 mil feridos. Após a explosão, as pessoas presentes no funeral foram solicitadas a retirar a bateria dos celulares. Outras diversas regiões do país tiveram explosões.

De acordo com a agência Reuters, os walkie-talkies, assim como os pagers, haviam sido comprados cinco meses atrás. O Hezbollah evita se comunicar por celular por medo de espionagem por parte de Israel e historicamente recorre a dispositivos com tecnologias offline.

Libaneses se reúnem em hospital após explosões atingirem aparelhos de militantes do Hezbollah pelo segundo dia seguido Foto: AFP

A Cruz Vermelha Libanesa disse que 30 equipes de ambulância estavam respondendo a “múltiplas explosões” em diferentes áreas do Líbano, incluindo o sul e o leste do país.

Autoridades libanesas acreditam que a agência de espionagem israelense Mossad colocou explosivos dentro de pagers importados pelo Hezbollah meses antes das detonações. A agência tem um longo histórico de operações sofisticadas em solo estrangeiro.

Os militares israelenses não realizaram comentários sobre o ataque. Autoridades libanesas, americanas e outras informadas sobre a operação também atribuem a responsabilidade ao Mossad na explosão dos pagers.

Mais cedo, o Hezbollah reivindicou seu primeiro ataque no território israelense desde a série de explosões de pagers, atingindo na tarde de quarta-feira o que disse serem posições de artilharia israelense com foguetes. Os ataques não pareciam fazer parte da retaliação esperada pelas explosões do dia anterior, e o grupo disse que foi em resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano.

Nova fase da guerra

A crise entre Israel e Hezbollah se agravou depois de que autoridades israelenses declararam na terça-feira que a milícia xiita tinha se tornado um alvo da guerra desencadeada pelos ataques do Hamas em 7 de outubro. No mesmo dia, os ataques contra os pagers foram lançados.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse nesta quarta-feira que o centro da guerra de Israel contra milícias islâmicas da região está em direção ao norte, referindo-se ao Líbano. Gallant disse que os países agora se encontram “no início de um novo período nesta guerra”, de acordo com um comunicado de seu gabinete, mas não mencionou explicitamente as explosões no Líbano nem reivindicou a responsabilidade.

A crescente tensão no Líbano agrava o conflito regional, iniciado em 7 de outubro após os ataques terroristas do Hamas no território israelense. O Irã financia tanto o Hezbollah quanto o Hamas e já trocou disparos com Israel depois da morte de membros da Guarda Revolucionária na Síria.

O Conselho de Segurança da ONU convocará uma reunião de emergência para a tarde de sexta-feira para discutir a onda de ataques de Israel no Líbano, de acordo com a Eslovênia, país na presidência rotativa do Conselho neste mês. A reunião foi solicitada pela Argélia, o único país árabe no Conselho. /NYT, AP E AFP

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