Deputado britânico renuncia após admitir ter visto pornografia no Parlamento


Neil Parish anunciou sua decisão após pressão dos membros do Partido Conservador em meio a preocupações com as eleições de maio

Por Redação
Atualização:

LONDRES - Um parlamentar britânico do Partido Conservador renunciou neste sábado, 30, depois de admitir ter assistido pornografia em seu celular na Câmara dos Comuns, o Parlamento do Reino Unido. Neil Parish, membro do Parlamento desde 2010, anunciou sua decisão após pressão de membros de seu próprio partido que buscavam derrubar as alegações de desprezo antes das eleições locais em 5 de maio.

A votação é vista como fundamental para o primeiro-ministro conservador Boris Johnson, que já enfrenta uma reação furiosa dos eleitores por causa das festas que violaram as regras de quarentena em escritórios do governo durante a pandemia de covid-19.

Neil Parish, 65, renunciou após o que descreveu como um momento de “loucura”. Parish, presidente do Comitê de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais da casa, disse que estava tentando ver um site de tratores, mas tropeçou em um site pornô com um nome semelhante e assistiu “um pouco”.

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“Meu maior crime é que em outra ocasião eu fui [assistir] pela segunda vez”, disse ele à BBC. “E isso foi deliberado.’’

Relatos de que um legislador assistiu pornografia na Câmara dos Comuns provocaram uma enxurrada de queixas de mulheres no Parlamento sobre a misoginia e o assédio sexual que enfrentaram enquanto faziam seu trabalho.

Parlamentar conservador, Neil Parish, posando no retrato oficial do parlamento em Londres Foto: RICHARD TOWNSHEND
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Apontando como um ambiente majoritariamente masculino, o Parlamento britânico tem se tornado um lugar mais diversificado, com mulheres ocupando quase 40% dos assentos na Câmara dos Comuns. Mas legisladores e funcionários dizem que o assédio e o comportamento inadequado ainda são comuns sob um sistema que permite amplamente que os membros se policiem.

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse que a renúncia de Parish deve ser um momento para as pessoas em todo o Reino Unido dizerem “basta”.

“Eu não acho que poderia haver outro resultado para o que veio à tona sobre esse deputado em particular nos últimos dias”, disse ela enquanto fazia campanha em Fife, na Escócia. “Assistir pornografia em um celular na Câmara dos Comuns quando você está lá representando os eleitores é simplesmente inaceitável.”

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Parish rejeitou a noção de que ele pretendia intimidar alguém.

“Apesar de todos os meus acertos e erros, eu não estava orgulhoso do que estava fazendo”, disse ele. “E a única coisa que eu não estava fazendo, e que levarei para o túmulo como sendo verdade, é que eu não estava tentando fazer com que as pessoas vissem. Na verdade, eu estava tentando fazer exatamente o oposto.’’

O escândalo ocorre em um momento precário para Johnson, que enfrentará pressão para renunciar se os conservadores se saírem mal nas eleições locais.

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Em entrevista ao jornal The Times publicada antes de sua renúncia, a esposa de Parish disse que não sabia que seu marido havia feito algo semelhante antes e que seu marido era “uma pessoa adorável”.

“Foi tudo muito embaraçoso”, disse Sue Parish, segundo o jornal. “Fiquei sem ar, francamente.”/AP e REUTERS

LONDRES - Um parlamentar britânico do Partido Conservador renunciou neste sábado, 30, depois de admitir ter assistido pornografia em seu celular na Câmara dos Comuns, o Parlamento do Reino Unido. Neil Parish, membro do Parlamento desde 2010, anunciou sua decisão após pressão de membros de seu próprio partido que buscavam derrubar as alegações de desprezo antes das eleições locais em 5 de maio.

A votação é vista como fundamental para o primeiro-ministro conservador Boris Johnson, que já enfrenta uma reação furiosa dos eleitores por causa das festas que violaram as regras de quarentena em escritórios do governo durante a pandemia de covid-19.

Neil Parish, 65, renunciou após o que descreveu como um momento de “loucura”. Parish, presidente do Comitê de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais da casa, disse que estava tentando ver um site de tratores, mas tropeçou em um site pornô com um nome semelhante e assistiu “um pouco”.

“Meu maior crime é que em outra ocasião eu fui [assistir] pela segunda vez”, disse ele à BBC. “E isso foi deliberado.’’

Relatos de que um legislador assistiu pornografia na Câmara dos Comuns provocaram uma enxurrada de queixas de mulheres no Parlamento sobre a misoginia e o assédio sexual que enfrentaram enquanto faziam seu trabalho.

Parlamentar conservador, Neil Parish, posando no retrato oficial do parlamento em Londres Foto: RICHARD TOWNSHEND

Apontando como um ambiente majoritariamente masculino, o Parlamento britânico tem se tornado um lugar mais diversificado, com mulheres ocupando quase 40% dos assentos na Câmara dos Comuns. Mas legisladores e funcionários dizem que o assédio e o comportamento inadequado ainda são comuns sob um sistema que permite amplamente que os membros se policiem.

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse que a renúncia de Parish deve ser um momento para as pessoas em todo o Reino Unido dizerem “basta”.

“Eu não acho que poderia haver outro resultado para o que veio à tona sobre esse deputado em particular nos últimos dias”, disse ela enquanto fazia campanha em Fife, na Escócia. “Assistir pornografia em um celular na Câmara dos Comuns quando você está lá representando os eleitores é simplesmente inaceitável.”

Parish rejeitou a noção de que ele pretendia intimidar alguém.

“Apesar de todos os meus acertos e erros, eu não estava orgulhoso do que estava fazendo”, disse ele. “E a única coisa que eu não estava fazendo, e que levarei para o túmulo como sendo verdade, é que eu não estava tentando fazer com que as pessoas vissem. Na verdade, eu estava tentando fazer exatamente o oposto.’’

O escândalo ocorre em um momento precário para Johnson, que enfrentará pressão para renunciar se os conservadores se saírem mal nas eleições locais.

Em entrevista ao jornal The Times publicada antes de sua renúncia, a esposa de Parish disse que não sabia que seu marido havia feito algo semelhante antes e que seu marido era “uma pessoa adorável”.

“Foi tudo muito embaraçoso”, disse Sue Parish, segundo o jornal. “Fiquei sem ar, francamente.”/AP e REUTERS

LONDRES - Um parlamentar britânico do Partido Conservador renunciou neste sábado, 30, depois de admitir ter assistido pornografia em seu celular na Câmara dos Comuns, o Parlamento do Reino Unido. Neil Parish, membro do Parlamento desde 2010, anunciou sua decisão após pressão de membros de seu próprio partido que buscavam derrubar as alegações de desprezo antes das eleições locais em 5 de maio.

A votação é vista como fundamental para o primeiro-ministro conservador Boris Johnson, que já enfrenta uma reação furiosa dos eleitores por causa das festas que violaram as regras de quarentena em escritórios do governo durante a pandemia de covid-19.

Neil Parish, 65, renunciou após o que descreveu como um momento de “loucura”. Parish, presidente do Comitê de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais da casa, disse que estava tentando ver um site de tratores, mas tropeçou em um site pornô com um nome semelhante e assistiu “um pouco”.

“Meu maior crime é que em outra ocasião eu fui [assistir] pela segunda vez”, disse ele à BBC. “E isso foi deliberado.’’

Relatos de que um legislador assistiu pornografia na Câmara dos Comuns provocaram uma enxurrada de queixas de mulheres no Parlamento sobre a misoginia e o assédio sexual que enfrentaram enquanto faziam seu trabalho.

Parlamentar conservador, Neil Parish, posando no retrato oficial do parlamento em Londres Foto: RICHARD TOWNSHEND

Apontando como um ambiente majoritariamente masculino, o Parlamento britânico tem se tornado um lugar mais diversificado, com mulheres ocupando quase 40% dos assentos na Câmara dos Comuns. Mas legisladores e funcionários dizem que o assédio e o comportamento inadequado ainda são comuns sob um sistema que permite amplamente que os membros se policiem.

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse que a renúncia de Parish deve ser um momento para as pessoas em todo o Reino Unido dizerem “basta”.

“Eu não acho que poderia haver outro resultado para o que veio à tona sobre esse deputado em particular nos últimos dias”, disse ela enquanto fazia campanha em Fife, na Escócia. “Assistir pornografia em um celular na Câmara dos Comuns quando você está lá representando os eleitores é simplesmente inaceitável.”

Parish rejeitou a noção de que ele pretendia intimidar alguém.

“Apesar de todos os meus acertos e erros, eu não estava orgulhoso do que estava fazendo”, disse ele. “E a única coisa que eu não estava fazendo, e que levarei para o túmulo como sendo verdade, é que eu não estava tentando fazer com que as pessoas vissem. Na verdade, eu estava tentando fazer exatamente o oposto.’’

O escândalo ocorre em um momento precário para Johnson, que enfrentará pressão para renunciar se os conservadores se saírem mal nas eleições locais.

Em entrevista ao jornal The Times publicada antes de sua renúncia, a esposa de Parish disse que não sabia que seu marido havia feito algo semelhante antes e que seu marido era “uma pessoa adorável”.

“Foi tudo muito embaraçoso”, disse Sue Parish, segundo o jornal. “Fiquei sem ar, francamente.”/AP e REUTERS

LONDRES - Um parlamentar britânico do Partido Conservador renunciou neste sábado, 30, depois de admitir ter assistido pornografia em seu celular na Câmara dos Comuns, o Parlamento do Reino Unido. Neil Parish, membro do Parlamento desde 2010, anunciou sua decisão após pressão de membros de seu próprio partido que buscavam derrubar as alegações de desprezo antes das eleições locais em 5 de maio.

A votação é vista como fundamental para o primeiro-ministro conservador Boris Johnson, que já enfrenta uma reação furiosa dos eleitores por causa das festas que violaram as regras de quarentena em escritórios do governo durante a pandemia de covid-19.

Neil Parish, 65, renunciou após o que descreveu como um momento de “loucura”. Parish, presidente do Comitê de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais da casa, disse que estava tentando ver um site de tratores, mas tropeçou em um site pornô com um nome semelhante e assistiu “um pouco”.

“Meu maior crime é que em outra ocasião eu fui [assistir] pela segunda vez”, disse ele à BBC. “E isso foi deliberado.’’

Relatos de que um legislador assistiu pornografia na Câmara dos Comuns provocaram uma enxurrada de queixas de mulheres no Parlamento sobre a misoginia e o assédio sexual que enfrentaram enquanto faziam seu trabalho.

Parlamentar conservador, Neil Parish, posando no retrato oficial do parlamento em Londres Foto: RICHARD TOWNSHEND

Apontando como um ambiente majoritariamente masculino, o Parlamento britânico tem se tornado um lugar mais diversificado, com mulheres ocupando quase 40% dos assentos na Câmara dos Comuns. Mas legisladores e funcionários dizem que o assédio e o comportamento inadequado ainda são comuns sob um sistema que permite amplamente que os membros se policiem.

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse que a renúncia de Parish deve ser um momento para as pessoas em todo o Reino Unido dizerem “basta”.

“Eu não acho que poderia haver outro resultado para o que veio à tona sobre esse deputado em particular nos últimos dias”, disse ela enquanto fazia campanha em Fife, na Escócia. “Assistir pornografia em um celular na Câmara dos Comuns quando você está lá representando os eleitores é simplesmente inaceitável.”

Parish rejeitou a noção de que ele pretendia intimidar alguém.

“Apesar de todos os meus acertos e erros, eu não estava orgulhoso do que estava fazendo”, disse ele. “E a única coisa que eu não estava fazendo, e que levarei para o túmulo como sendo verdade, é que eu não estava tentando fazer com que as pessoas vissem. Na verdade, eu estava tentando fazer exatamente o oposto.’’

O escândalo ocorre em um momento precário para Johnson, que enfrentará pressão para renunciar se os conservadores se saírem mal nas eleições locais.

Em entrevista ao jornal The Times publicada antes de sua renúncia, a esposa de Parish disse que não sabia que seu marido havia feito algo semelhante antes e que seu marido era “uma pessoa adorável”.

“Foi tudo muito embaraçoso”, disse Sue Parish, segundo o jornal. “Fiquei sem ar, francamente.”/AP e REUTERS

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