Deputado trumpista filho de brasileiros, George Santos admite ter mentido em biografia


Republicano afirmou ainda dever milhares de dólares em aluguéis não pagos e ter sido casado com uma mulher, mas disse que vai assumir o cargo no dia 3 de janeiro

Por Redação
Atualização:

O deputado americano filho de brasileiros George Santos, eleito para o Congresso dos Estados Unidos, admitiu ter mentido sobre seu currículo escolar e trabalhos durante a campanha eleitoral da qual saiu vitorioso. O caso foi relevado pelo jornal americano The New York Times, levando seu adversário a exigir sua renúncia antes mesmo de Santos assumir o cargo.

Após uma semana de silêncio, Santos afirmou na segunda-feira, 26, ter mentido sobre uma série de fatos de sua biografia escolar e profissional, mas garantiu estar determinado a jurar e assumir o cargo de deputado no dia 3 de janeiro. “Meus pecados aqui estão embelezando meu currículo”, afirmou o político trumpista ao jornal The New York Post na segunda.

continua após a publicidade

Santos, eleito para a Câmara dos Representantes pelo 3º distrito do Estado de Nova York e primeiro candidato republicano abertamente gay a vencer, derrotou o democrata Robert Zimmerman nas eleições de meio de mandato de 8 de novembro.

George Santos fala em evento de Las Vegas após vencer eleições de meio de mandato  Foto: Wade Vandervort / AFP

Mas o jornal NYT revelou que Santos, filho de imigrantes brasileiros nascido no Queens, mentiu em vários pontos de sua biografia, alegação que ele tachou de caluniosa. Na ocasião, Santos disse não ter ficado surpreso de ter “inimigos no New York Times tentando manchar seu bom nome com essas acusações difamatórias”, de acordo com nota divulgada por Joseph Murray, advogado do congressista eleito.

continua após a publicidade

Segundo a reportagem do NYT, Santos mentiu sobre uma licenciatura em finanças no Baruch College, de Nova York, em 2010, e sobre experiências profissionais no Citigroup Bank e no Goldman Sachs Investment Bank.

Porta-vozes dessas três organizações garantiram ao jornal que não encontraram registros de Santos, que deveria tomar posse em Washington no início de janeiro. O Baruch College confirmou à agência France-Press que não encontrou em seus arquivos um George Santos graduado por volta de 2010.

Além disso, o NYT colocou em dúvida o funcionamento da instituição de caridade Friends of Pets United, supostamente dirigida por Santos, e apontou que a Devolder Organization, sua consultora, “é um mistério”.

continua após a publicidade

No balanço financeiro apresentado à Câmara em setembro, o legislador eleito afirma que a empresa pagou a ele um salário de US$ 750 mil e dividendos entre um e cinco milhões de dólares. Porém, a reportagem indica que o formulário não inclui “qualquer informação sobre clientes que possam ter contribuído para essa quantia, uma aparente violação da exigência de divulgar qualquer compensação de mais de US$ 5 mil de uma única fonte”.

Vida pessoal

Em determinado momento da campanha, Santos chegou a falar que era proprietário, ao lado da família, de 13 propriedades. Na segunda, ele admitiu que isso também é mentira.

continua após a publicidade

Santos afirmou ainda estar devendo milhares de dólares em aluguéis que nunca pagou e ter sido casado com uma mulher. “Namorei mulheres no passado. Casei com uma mulher. Isso é pessoal”, disse ao jornal The Post, acrescentando estar “ok” com sua sexualidade. “As pessoas mudam”.

Reação

“A verdade é que Santos mentiu totalmente para os eleitores (...) e não merece representar Long Island e Queens”, reagiu Zimmerman.

continua após a publicidade

O democrata pediu a renúncia de Santos e uma “investigação imediata por parte da Comissão de Ética da Câmara dos Representantes e da Comissão Eleitoral Federal”.

No Estado de Nova York, considerado pró-democratas, várias cadeiras da Câmara passaram para os republicanos em novembro, contribuindo para sua apertada maioria. Os democratas, no entanto, mantiveram o controle do Senado. / AFP e NYT

O deputado americano filho de brasileiros George Santos, eleito para o Congresso dos Estados Unidos, admitiu ter mentido sobre seu currículo escolar e trabalhos durante a campanha eleitoral da qual saiu vitorioso. O caso foi relevado pelo jornal americano The New York Times, levando seu adversário a exigir sua renúncia antes mesmo de Santos assumir o cargo.

Após uma semana de silêncio, Santos afirmou na segunda-feira, 26, ter mentido sobre uma série de fatos de sua biografia escolar e profissional, mas garantiu estar determinado a jurar e assumir o cargo de deputado no dia 3 de janeiro. “Meus pecados aqui estão embelezando meu currículo”, afirmou o político trumpista ao jornal The New York Post na segunda.

Santos, eleito para a Câmara dos Representantes pelo 3º distrito do Estado de Nova York e primeiro candidato republicano abertamente gay a vencer, derrotou o democrata Robert Zimmerman nas eleições de meio de mandato de 8 de novembro.

George Santos fala em evento de Las Vegas após vencer eleições de meio de mandato  Foto: Wade Vandervort / AFP

Mas o jornal NYT revelou que Santos, filho de imigrantes brasileiros nascido no Queens, mentiu em vários pontos de sua biografia, alegação que ele tachou de caluniosa. Na ocasião, Santos disse não ter ficado surpreso de ter “inimigos no New York Times tentando manchar seu bom nome com essas acusações difamatórias”, de acordo com nota divulgada por Joseph Murray, advogado do congressista eleito.

Segundo a reportagem do NYT, Santos mentiu sobre uma licenciatura em finanças no Baruch College, de Nova York, em 2010, e sobre experiências profissionais no Citigroup Bank e no Goldman Sachs Investment Bank.

Porta-vozes dessas três organizações garantiram ao jornal que não encontraram registros de Santos, que deveria tomar posse em Washington no início de janeiro. O Baruch College confirmou à agência France-Press que não encontrou em seus arquivos um George Santos graduado por volta de 2010.

Além disso, o NYT colocou em dúvida o funcionamento da instituição de caridade Friends of Pets United, supostamente dirigida por Santos, e apontou que a Devolder Organization, sua consultora, “é um mistério”.

No balanço financeiro apresentado à Câmara em setembro, o legislador eleito afirma que a empresa pagou a ele um salário de US$ 750 mil e dividendos entre um e cinco milhões de dólares. Porém, a reportagem indica que o formulário não inclui “qualquer informação sobre clientes que possam ter contribuído para essa quantia, uma aparente violação da exigência de divulgar qualquer compensação de mais de US$ 5 mil de uma única fonte”.

Vida pessoal

Em determinado momento da campanha, Santos chegou a falar que era proprietário, ao lado da família, de 13 propriedades. Na segunda, ele admitiu que isso também é mentira.

Santos afirmou ainda estar devendo milhares de dólares em aluguéis que nunca pagou e ter sido casado com uma mulher. “Namorei mulheres no passado. Casei com uma mulher. Isso é pessoal”, disse ao jornal The Post, acrescentando estar “ok” com sua sexualidade. “As pessoas mudam”.

Reação

“A verdade é que Santos mentiu totalmente para os eleitores (...) e não merece representar Long Island e Queens”, reagiu Zimmerman.

O democrata pediu a renúncia de Santos e uma “investigação imediata por parte da Comissão de Ética da Câmara dos Representantes e da Comissão Eleitoral Federal”.

No Estado de Nova York, considerado pró-democratas, várias cadeiras da Câmara passaram para os republicanos em novembro, contribuindo para sua apertada maioria. Os democratas, no entanto, mantiveram o controle do Senado. / AFP e NYT

O deputado americano filho de brasileiros George Santos, eleito para o Congresso dos Estados Unidos, admitiu ter mentido sobre seu currículo escolar e trabalhos durante a campanha eleitoral da qual saiu vitorioso. O caso foi relevado pelo jornal americano The New York Times, levando seu adversário a exigir sua renúncia antes mesmo de Santos assumir o cargo.

Após uma semana de silêncio, Santos afirmou na segunda-feira, 26, ter mentido sobre uma série de fatos de sua biografia escolar e profissional, mas garantiu estar determinado a jurar e assumir o cargo de deputado no dia 3 de janeiro. “Meus pecados aqui estão embelezando meu currículo”, afirmou o político trumpista ao jornal The New York Post na segunda.

Santos, eleito para a Câmara dos Representantes pelo 3º distrito do Estado de Nova York e primeiro candidato republicano abertamente gay a vencer, derrotou o democrata Robert Zimmerman nas eleições de meio de mandato de 8 de novembro.

George Santos fala em evento de Las Vegas após vencer eleições de meio de mandato  Foto: Wade Vandervort / AFP

Mas o jornal NYT revelou que Santos, filho de imigrantes brasileiros nascido no Queens, mentiu em vários pontos de sua biografia, alegação que ele tachou de caluniosa. Na ocasião, Santos disse não ter ficado surpreso de ter “inimigos no New York Times tentando manchar seu bom nome com essas acusações difamatórias”, de acordo com nota divulgada por Joseph Murray, advogado do congressista eleito.

Segundo a reportagem do NYT, Santos mentiu sobre uma licenciatura em finanças no Baruch College, de Nova York, em 2010, e sobre experiências profissionais no Citigroup Bank e no Goldman Sachs Investment Bank.

Porta-vozes dessas três organizações garantiram ao jornal que não encontraram registros de Santos, que deveria tomar posse em Washington no início de janeiro. O Baruch College confirmou à agência France-Press que não encontrou em seus arquivos um George Santos graduado por volta de 2010.

Além disso, o NYT colocou em dúvida o funcionamento da instituição de caridade Friends of Pets United, supostamente dirigida por Santos, e apontou que a Devolder Organization, sua consultora, “é um mistério”.

No balanço financeiro apresentado à Câmara em setembro, o legislador eleito afirma que a empresa pagou a ele um salário de US$ 750 mil e dividendos entre um e cinco milhões de dólares. Porém, a reportagem indica que o formulário não inclui “qualquer informação sobre clientes que possam ter contribuído para essa quantia, uma aparente violação da exigência de divulgar qualquer compensação de mais de US$ 5 mil de uma única fonte”.

Vida pessoal

Em determinado momento da campanha, Santos chegou a falar que era proprietário, ao lado da família, de 13 propriedades. Na segunda, ele admitiu que isso também é mentira.

Santos afirmou ainda estar devendo milhares de dólares em aluguéis que nunca pagou e ter sido casado com uma mulher. “Namorei mulheres no passado. Casei com uma mulher. Isso é pessoal”, disse ao jornal The Post, acrescentando estar “ok” com sua sexualidade. “As pessoas mudam”.

Reação

“A verdade é que Santos mentiu totalmente para os eleitores (...) e não merece representar Long Island e Queens”, reagiu Zimmerman.

O democrata pediu a renúncia de Santos e uma “investigação imediata por parte da Comissão de Ética da Câmara dos Representantes e da Comissão Eleitoral Federal”.

No Estado de Nova York, considerado pró-democratas, várias cadeiras da Câmara passaram para os republicanos em novembro, contribuindo para sua apertada maioria. Os democratas, no entanto, mantiveram o controle do Senado. / AFP e NYT

O deputado americano filho de brasileiros George Santos, eleito para o Congresso dos Estados Unidos, admitiu ter mentido sobre seu currículo escolar e trabalhos durante a campanha eleitoral da qual saiu vitorioso. O caso foi relevado pelo jornal americano The New York Times, levando seu adversário a exigir sua renúncia antes mesmo de Santos assumir o cargo.

Após uma semana de silêncio, Santos afirmou na segunda-feira, 26, ter mentido sobre uma série de fatos de sua biografia escolar e profissional, mas garantiu estar determinado a jurar e assumir o cargo de deputado no dia 3 de janeiro. “Meus pecados aqui estão embelezando meu currículo”, afirmou o político trumpista ao jornal The New York Post na segunda.

Santos, eleito para a Câmara dos Representantes pelo 3º distrito do Estado de Nova York e primeiro candidato republicano abertamente gay a vencer, derrotou o democrata Robert Zimmerman nas eleições de meio de mandato de 8 de novembro.

George Santos fala em evento de Las Vegas após vencer eleições de meio de mandato  Foto: Wade Vandervort / AFP

Mas o jornal NYT revelou que Santos, filho de imigrantes brasileiros nascido no Queens, mentiu em vários pontos de sua biografia, alegação que ele tachou de caluniosa. Na ocasião, Santos disse não ter ficado surpreso de ter “inimigos no New York Times tentando manchar seu bom nome com essas acusações difamatórias”, de acordo com nota divulgada por Joseph Murray, advogado do congressista eleito.

Segundo a reportagem do NYT, Santos mentiu sobre uma licenciatura em finanças no Baruch College, de Nova York, em 2010, e sobre experiências profissionais no Citigroup Bank e no Goldman Sachs Investment Bank.

Porta-vozes dessas três organizações garantiram ao jornal que não encontraram registros de Santos, que deveria tomar posse em Washington no início de janeiro. O Baruch College confirmou à agência France-Press que não encontrou em seus arquivos um George Santos graduado por volta de 2010.

Além disso, o NYT colocou em dúvida o funcionamento da instituição de caridade Friends of Pets United, supostamente dirigida por Santos, e apontou que a Devolder Organization, sua consultora, “é um mistério”.

No balanço financeiro apresentado à Câmara em setembro, o legislador eleito afirma que a empresa pagou a ele um salário de US$ 750 mil e dividendos entre um e cinco milhões de dólares. Porém, a reportagem indica que o formulário não inclui “qualquer informação sobre clientes que possam ter contribuído para essa quantia, uma aparente violação da exigência de divulgar qualquer compensação de mais de US$ 5 mil de uma única fonte”.

Vida pessoal

Em determinado momento da campanha, Santos chegou a falar que era proprietário, ao lado da família, de 13 propriedades. Na segunda, ele admitiu que isso também é mentira.

Santos afirmou ainda estar devendo milhares de dólares em aluguéis que nunca pagou e ter sido casado com uma mulher. “Namorei mulheres no passado. Casei com uma mulher. Isso é pessoal”, disse ao jornal The Post, acrescentando estar “ok” com sua sexualidade. “As pessoas mudam”.

Reação

“A verdade é que Santos mentiu totalmente para os eleitores (...) e não merece representar Long Island e Queens”, reagiu Zimmerman.

O democrata pediu a renúncia de Santos e uma “investigação imediata por parte da Comissão de Ética da Câmara dos Representantes e da Comissão Eleitoral Federal”.

No Estado de Nova York, considerado pró-democratas, várias cadeiras da Câmara passaram para os republicanos em novembro, contribuindo para sua apertada maioria. Os democratas, no entanto, mantiveram o controle do Senado. / AFP e NYT

O deputado americano filho de brasileiros George Santos, eleito para o Congresso dos Estados Unidos, admitiu ter mentido sobre seu currículo escolar e trabalhos durante a campanha eleitoral da qual saiu vitorioso. O caso foi relevado pelo jornal americano The New York Times, levando seu adversário a exigir sua renúncia antes mesmo de Santos assumir o cargo.

Após uma semana de silêncio, Santos afirmou na segunda-feira, 26, ter mentido sobre uma série de fatos de sua biografia escolar e profissional, mas garantiu estar determinado a jurar e assumir o cargo de deputado no dia 3 de janeiro. “Meus pecados aqui estão embelezando meu currículo”, afirmou o político trumpista ao jornal The New York Post na segunda.

Santos, eleito para a Câmara dos Representantes pelo 3º distrito do Estado de Nova York e primeiro candidato republicano abertamente gay a vencer, derrotou o democrata Robert Zimmerman nas eleições de meio de mandato de 8 de novembro.

George Santos fala em evento de Las Vegas após vencer eleições de meio de mandato  Foto: Wade Vandervort / AFP

Mas o jornal NYT revelou que Santos, filho de imigrantes brasileiros nascido no Queens, mentiu em vários pontos de sua biografia, alegação que ele tachou de caluniosa. Na ocasião, Santos disse não ter ficado surpreso de ter “inimigos no New York Times tentando manchar seu bom nome com essas acusações difamatórias”, de acordo com nota divulgada por Joseph Murray, advogado do congressista eleito.

Segundo a reportagem do NYT, Santos mentiu sobre uma licenciatura em finanças no Baruch College, de Nova York, em 2010, e sobre experiências profissionais no Citigroup Bank e no Goldman Sachs Investment Bank.

Porta-vozes dessas três organizações garantiram ao jornal que não encontraram registros de Santos, que deveria tomar posse em Washington no início de janeiro. O Baruch College confirmou à agência France-Press que não encontrou em seus arquivos um George Santos graduado por volta de 2010.

Além disso, o NYT colocou em dúvida o funcionamento da instituição de caridade Friends of Pets United, supostamente dirigida por Santos, e apontou que a Devolder Organization, sua consultora, “é um mistério”.

No balanço financeiro apresentado à Câmara em setembro, o legislador eleito afirma que a empresa pagou a ele um salário de US$ 750 mil e dividendos entre um e cinco milhões de dólares. Porém, a reportagem indica que o formulário não inclui “qualquer informação sobre clientes que possam ter contribuído para essa quantia, uma aparente violação da exigência de divulgar qualquer compensação de mais de US$ 5 mil de uma única fonte”.

Vida pessoal

Em determinado momento da campanha, Santos chegou a falar que era proprietário, ao lado da família, de 13 propriedades. Na segunda, ele admitiu que isso também é mentira.

Santos afirmou ainda estar devendo milhares de dólares em aluguéis que nunca pagou e ter sido casado com uma mulher. “Namorei mulheres no passado. Casei com uma mulher. Isso é pessoal”, disse ao jornal The Post, acrescentando estar “ok” com sua sexualidade. “As pessoas mudam”.

Reação

“A verdade é que Santos mentiu totalmente para os eleitores (...) e não merece representar Long Island e Queens”, reagiu Zimmerman.

O democrata pediu a renúncia de Santos e uma “investigação imediata por parte da Comissão de Ética da Câmara dos Representantes e da Comissão Eleitoral Federal”.

No Estado de Nova York, considerado pró-democratas, várias cadeiras da Câmara passaram para os republicanos em novembro, contribuindo para sua apertada maioria. Os democratas, no entanto, mantiveram o controle do Senado. / AFP e NYT

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.