Designer dinamarquês usa desfile de moda para criticar a proibição da burca


Reza Etamadi apresentou modelos vestidas de policiais usando a burca; vestes muçulmanas que cobrem todo o corpo foram proibidas na Dinamarca no início de agosto

Por Redação

COPENHAGUE - O designer Reza Etamadi, nascido no Irã, fez mais do que uma declaração fashion na Semana de Moda de Copenhague nesta quarta-feira, 8. Ele exibiu modelos vestidas como policiais usando burca, dias depois que entrou em vigor na Dinamarca a lei proibindo a cobertura completa do rosto, vestimenta usada por algumas mulheres muçulmanas.

Reza Etamadi colocou na passarela modelos usando burca, vestidas como policiais. A coleção explorou o tema do uso do véu por mulheres muçulmanas, dias depois de a Dinamarca ter proibido o uso de tais vestes em locais públicos. Foto: Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP
Etamadi usou a nova coleção da marca MUF10 para criticar a proibição do uso de burca em locais públicos na Dinamarca. Foto: Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP
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"Tenho o dever de apoiar a liberdade de expressão e a liberdade de pensamento de todas as mulheres", disse o estilista, responsável pela marca MUF10. O banimento da burca foi amplamente discutido na Dinamarca. 

O país proibiu o uso de burca e niqab - vestimentas muçulmanas que deixam apenas os olhos à mostra - em lugares públicos desde o dia 1º de agosto, apesar de seu uso ser raro.

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Etamadi disse que, ao impor a proibição, as autoridades estão violando os direitos das mulheres e a "escolha livre pela qual nós, do mundo ocidental, somos conhecidos e nos orgulhamos de ter". / AP

COPENHAGUE - O designer Reza Etamadi, nascido no Irã, fez mais do que uma declaração fashion na Semana de Moda de Copenhague nesta quarta-feira, 8. Ele exibiu modelos vestidas como policiais usando burca, dias depois que entrou em vigor na Dinamarca a lei proibindo a cobertura completa do rosto, vestimenta usada por algumas mulheres muçulmanas.

Reza Etamadi colocou na passarela modelos usando burca, vestidas como policiais. A coleção explorou o tema do uso do véu por mulheres muçulmanas, dias depois de a Dinamarca ter proibido o uso de tais vestes em locais públicos. Foto: Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP
Etamadi usou a nova coleção da marca MUF10 para criticar a proibição do uso de burca em locais públicos na Dinamarca. Foto: Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP

"Tenho o dever de apoiar a liberdade de expressão e a liberdade de pensamento de todas as mulheres", disse o estilista, responsável pela marca MUF10. O banimento da burca foi amplamente discutido na Dinamarca. 

O país proibiu o uso de burca e niqab - vestimentas muçulmanas que deixam apenas os olhos à mostra - em lugares públicos desde o dia 1º de agosto, apesar de seu uso ser raro.

Etamadi disse que, ao impor a proibição, as autoridades estão violando os direitos das mulheres e a "escolha livre pela qual nós, do mundo ocidental, somos conhecidos e nos orgulhamos de ter". / AP

COPENHAGUE - O designer Reza Etamadi, nascido no Irã, fez mais do que uma declaração fashion na Semana de Moda de Copenhague nesta quarta-feira, 8. Ele exibiu modelos vestidas como policiais usando burca, dias depois que entrou em vigor na Dinamarca a lei proibindo a cobertura completa do rosto, vestimenta usada por algumas mulheres muçulmanas.

Reza Etamadi colocou na passarela modelos usando burca, vestidas como policiais. A coleção explorou o tema do uso do véu por mulheres muçulmanas, dias depois de a Dinamarca ter proibido o uso de tais vestes em locais públicos. Foto: Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP
Etamadi usou a nova coleção da marca MUF10 para criticar a proibição do uso de burca em locais públicos na Dinamarca. Foto: Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP

"Tenho o dever de apoiar a liberdade de expressão e a liberdade de pensamento de todas as mulheres", disse o estilista, responsável pela marca MUF10. O banimento da burca foi amplamente discutido na Dinamarca. 

O país proibiu o uso de burca e niqab - vestimentas muçulmanas que deixam apenas os olhos à mostra - em lugares públicos desde o dia 1º de agosto, apesar de seu uso ser raro.

Etamadi disse que, ao impor a proibição, as autoridades estão violando os direitos das mulheres e a "escolha livre pela qual nós, do mundo ocidental, somos conhecidos e nos orgulhamos de ter". / AP

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