‘Digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo’, pediu Trump a procuradores após derrota


Comissão que investiga ataque ao Capitólio descobre bilhete do ex-presidente pressionando por reversão em resultado da eleição

Por Redação
Atualização:

A Comissão do Congresso americano que investiga o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro do ano passado divulgou nesta quinta-feira, 23, novos indícios de que o presidente Donald Trump agiu perante o Departamento de Justiça para alterar o resultado da eleição de 2020, vencida pelo democrata Joe Biden.

Em um deles, Trump escreveu um bilhete endereçado ao subprocurador-geral Richard Donoghue dizendo: “Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso”.

Os depoimentos de hoje, que reuniram ex-membros do Departamento de Justiça e ex-funcionários da Casa Branca, revelaram ainda que parte da cúpula do departamento - que equivale, no Brasil, ao Ministério da Justiça - resistiu aos apelos de Trump, ameaçando uma entrega em massa dos cargos e rejeitando as teorias das conspiração apresentadas como provas pelo presidente na tentativa de reverter sua derrota.

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Diante da negativa dos responsáveis pelo Departamento - Donaghue e o então procurador-geral interino Jeffrey Rosen - Trump começou a cogitar trocar a cúpula por alguém que fizesse sua vontade. Por intermédio de Scott Perry, um deputado republicano da Pensilvânia, a Casa Branca chegou a um procurador de nível intermediário no departamento, chamado Jeffrey Clark, assumisse o comando da pasta.

Em seu depoimento, Rosen, o procurador-geral interino, disse aos deputados que após ele e outros procuradores explicarem ao presidente que não havia fraudes na contagem dos votos da eleição de 2020, Trump lhe disse:

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“Bom, Rosen, já sabemos que você não vai fazer nada. Você nem mesmo concorda que houve uma fraude. Esse outro cara (Clark) pelo menos pode fazer alguma coisa.”

Trump e Pence durante a campanha à reeleição em 2020 Foto: SAUL LOEB / AFP)

Rosen então respondeu, secundado por Donaghue: " Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar.”

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Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso

Donald Trump, presidente americano

Deputados republicanos envolvidos

A comissão também apresentou evidências de que pelo menos cinco membros republicanos da Câmara pediram perdão presidencial após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio para evitar uma possível punição criminal.

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Durante os depoimentos, as testemunhas disseram que as atitudes de Trump poderiam ter levado o país a uma grave crise constitucional, já que Trump, mesmo informado que não havia um único indício de fraude na eleição, tentou intervir no Departamento de Justiça para se beneficiar politicamente.

“O presidente não pode e não deve usar o departamento para servir a seus próprios interesses pessoais”, disse o deputado Adam Kinzinger, republicano de Illinois, que liderou o interrogatório durante a audiência, a quinta audiência pública este mês para expor as conclusões do painel. “E ele não deve usar seu povo para fazer sua vontade política, especialmente quando o que ele quer que eles façam é subverter a democracia.”

Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar

Jeffrey Rosen, procurador-geral interino dos EUA

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“Eu queria tentar convencer o presidente a não seguir o caminho errado que Clark parecia estar defendendo”, disse Rosen. “Eu não queria que o Departamento de Justiça fosse colocado em uma postura em que estaria fazendo coisas que não eram consistentes com a verdade ou não consistentes com seu próprio papel apropriado ou não eram consistentes com a Constit

Depois de dias de impasse, entre o fim de 2020 e os primeiros dias de janeiro, Trump desistiu do plano de usar o Departamento de Justiça para desacreditar a eleição. Três dias depois, em 6 de janeiro, o Capitólio foi invadido e centena de apoiadores do presidente pressionaram o vice, Mike Pence, a não homologar a vitória de Biden. Após horas de violência e cinco mortes, Biden foi certificado presidente, apesar da tensão no local. /WP E NYT

A Comissão do Congresso americano que investiga o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro do ano passado divulgou nesta quinta-feira, 23, novos indícios de que o presidente Donald Trump agiu perante o Departamento de Justiça para alterar o resultado da eleição de 2020, vencida pelo democrata Joe Biden.

Em um deles, Trump escreveu um bilhete endereçado ao subprocurador-geral Richard Donoghue dizendo: “Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso”.

Os depoimentos de hoje, que reuniram ex-membros do Departamento de Justiça e ex-funcionários da Casa Branca, revelaram ainda que parte da cúpula do departamento - que equivale, no Brasil, ao Ministério da Justiça - resistiu aos apelos de Trump, ameaçando uma entrega em massa dos cargos e rejeitando as teorias das conspiração apresentadas como provas pelo presidente na tentativa de reverter sua derrota.

Diante da negativa dos responsáveis pelo Departamento - Donaghue e o então procurador-geral interino Jeffrey Rosen - Trump começou a cogitar trocar a cúpula por alguém que fizesse sua vontade. Por intermédio de Scott Perry, um deputado republicano da Pensilvânia, a Casa Branca chegou a um procurador de nível intermediário no departamento, chamado Jeffrey Clark, assumisse o comando da pasta.

Em seu depoimento, Rosen, o procurador-geral interino, disse aos deputados que após ele e outros procuradores explicarem ao presidente que não havia fraudes na contagem dos votos da eleição de 2020, Trump lhe disse:

“Bom, Rosen, já sabemos que você não vai fazer nada. Você nem mesmo concorda que houve uma fraude. Esse outro cara (Clark) pelo menos pode fazer alguma coisa.”

Trump e Pence durante a campanha à reeleição em 2020 Foto: SAUL LOEB / AFP)

Rosen então respondeu, secundado por Donaghue: " Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar.”

Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso

Donald Trump, presidente americano

Deputados republicanos envolvidos

A comissão também apresentou evidências de que pelo menos cinco membros republicanos da Câmara pediram perdão presidencial após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio para evitar uma possível punição criminal.

Durante os depoimentos, as testemunhas disseram que as atitudes de Trump poderiam ter levado o país a uma grave crise constitucional, já que Trump, mesmo informado que não havia um único indício de fraude na eleição, tentou intervir no Departamento de Justiça para se beneficiar politicamente.

“O presidente não pode e não deve usar o departamento para servir a seus próprios interesses pessoais”, disse o deputado Adam Kinzinger, republicano de Illinois, que liderou o interrogatório durante a audiência, a quinta audiência pública este mês para expor as conclusões do painel. “E ele não deve usar seu povo para fazer sua vontade política, especialmente quando o que ele quer que eles façam é subverter a democracia.”

Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar

Jeffrey Rosen, procurador-geral interino dos EUA

“Eu queria tentar convencer o presidente a não seguir o caminho errado que Clark parecia estar defendendo”, disse Rosen. “Eu não queria que o Departamento de Justiça fosse colocado em uma postura em que estaria fazendo coisas que não eram consistentes com a verdade ou não consistentes com seu próprio papel apropriado ou não eram consistentes com a Constit

Depois de dias de impasse, entre o fim de 2020 e os primeiros dias de janeiro, Trump desistiu do plano de usar o Departamento de Justiça para desacreditar a eleição. Três dias depois, em 6 de janeiro, o Capitólio foi invadido e centena de apoiadores do presidente pressionaram o vice, Mike Pence, a não homologar a vitória de Biden. Após horas de violência e cinco mortes, Biden foi certificado presidente, apesar da tensão no local. /WP E NYT

A Comissão do Congresso americano que investiga o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro do ano passado divulgou nesta quinta-feira, 23, novos indícios de que o presidente Donald Trump agiu perante o Departamento de Justiça para alterar o resultado da eleição de 2020, vencida pelo democrata Joe Biden.

Em um deles, Trump escreveu um bilhete endereçado ao subprocurador-geral Richard Donoghue dizendo: “Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso”.

Os depoimentos de hoje, que reuniram ex-membros do Departamento de Justiça e ex-funcionários da Casa Branca, revelaram ainda que parte da cúpula do departamento - que equivale, no Brasil, ao Ministério da Justiça - resistiu aos apelos de Trump, ameaçando uma entrega em massa dos cargos e rejeitando as teorias das conspiração apresentadas como provas pelo presidente na tentativa de reverter sua derrota.

Diante da negativa dos responsáveis pelo Departamento - Donaghue e o então procurador-geral interino Jeffrey Rosen - Trump começou a cogitar trocar a cúpula por alguém que fizesse sua vontade. Por intermédio de Scott Perry, um deputado republicano da Pensilvânia, a Casa Branca chegou a um procurador de nível intermediário no departamento, chamado Jeffrey Clark, assumisse o comando da pasta.

Em seu depoimento, Rosen, o procurador-geral interino, disse aos deputados que após ele e outros procuradores explicarem ao presidente que não havia fraudes na contagem dos votos da eleição de 2020, Trump lhe disse:

“Bom, Rosen, já sabemos que você não vai fazer nada. Você nem mesmo concorda que houve uma fraude. Esse outro cara (Clark) pelo menos pode fazer alguma coisa.”

Trump e Pence durante a campanha à reeleição em 2020 Foto: SAUL LOEB / AFP)

Rosen então respondeu, secundado por Donaghue: " Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar.”

Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso

Donald Trump, presidente americano

Deputados republicanos envolvidos

A comissão também apresentou evidências de que pelo menos cinco membros republicanos da Câmara pediram perdão presidencial após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio para evitar uma possível punição criminal.

Durante os depoimentos, as testemunhas disseram que as atitudes de Trump poderiam ter levado o país a uma grave crise constitucional, já que Trump, mesmo informado que não havia um único indício de fraude na eleição, tentou intervir no Departamento de Justiça para se beneficiar politicamente.

“O presidente não pode e não deve usar o departamento para servir a seus próprios interesses pessoais”, disse o deputado Adam Kinzinger, republicano de Illinois, que liderou o interrogatório durante a audiência, a quinta audiência pública este mês para expor as conclusões do painel. “E ele não deve usar seu povo para fazer sua vontade política, especialmente quando o que ele quer que eles façam é subverter a democracia.”

Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar

Jeffrey Rosen, procurador-geral interino dos EUA

“Eu queria tentar convencer o presidente a não seguir o caminho errado que Clark parecia estar defendendo”, disse Rosen. “Eu não queria que o Departamento de Justiça fosse colocado em uma postura em que estaria fazendo coisas que não eram consistentes com a verdade ou não consistentes com seu próprio papel apropriado ou não eram consistentes com a Constit

Depois de dias de impasse, entre o fim de 2020 e os primeiros dias de janeiro, Trump desistiu do plano de usar o Departamento de Justiça para desacreditar a eleição. Três dias depois, em 6 de janeiro, o Capitólio foi invadido e centena de apoiadores do presidente pressionaram o vice, Mike Pence, a não homologar a vitória de Biden. Após horas de violência e cinco mortes, Biden foi certificado presidente, apesar da tensão no local. /WP E NYT

A Comissão do Congresso americano que investiga o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro do ano passado divulgou nesta quinta-feira, 23, novos indícios de que o presidente Donald Trump agiu perante o Departamento de Justiça para alterar o resultado da eleição de 2020, vencida pelo democrata Joe Biden.

Em um deles, Trump escreveu um bilhete endereçado ao subprocurador-geral Richard Donoghue dizendo: “Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso”.

Os depoimentos de hoje, que reuniram ex-membros do Departamento de Justiça e ex-funcionários da Casa Branca, revelaram ainda que parte da cúpula do departamento - que equivale, no Brasil, ao Ministério da Justiça - resistiu aos apelos de Trump, ameaçando uma entrega em massa dos cargos e rejeitando as teorias das conspiração apresentadas como provas pelo presidente na tentativa de reverter sua derrota.

Diante da negativa dos responsáveis pelo Departamento - Donaghue e o então procurador-geral interino Jeffrey Rosen - Trump começou a cogitar trocar a cúpula por alguém que fizesse sua vontade. Por intermédio de Scott Perry, um deputado republicano da Pensilvânia, a Casa Branca chegou a um procurador de nível intermediário no departamento, chamado Jeffrey Clark, assumisse o comando da pasta.

Em seu depoimento, Rosen, o procurador-geral interino, disse aos deputados que após ele e outros procuradores explicarem ao presidente que não havia fraudes na contagem dos votos da eleição de 2020, Trump lhe disse:

“Bom, Rosen, já sabemos que você não vai fazer nada. Você nem mesmo concorda que houve uma fraude. Esse outro cara (Clark) pelo menos pode fazer alguma coisa.”

Trump e Pence durante a campanha à reeleição em 2020 Foto: SAUL LOEB / AFP)

Rosen então respondeu, secundado por Donaghue: " Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar.”

Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso

Donald Trump, presidente americano

Deputados republicanos envolvidos

A comissão também apresentou evidências de que pelo menos cinco membros republicanos da Câmara pediram perdão presidencial após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio para evitar uma possível punição criminal.

Durante os depoimentos, as testemunhas disseram que as atitudes de Trump poderiam ter levado o país a uma grave crise constitucional, já que Trump, mesmo informado que não havia um único indício de fraude na eleição, tentou intervir no Departamento de Justiça para se beneficiar politicamente.

“O presidente não pode e não deve usar o departamento para servir a seus próprios interesses pessoais”, disse o deputado Adam Kinzinger, republicano de Illinois, que liderou o interrogatório durante a audiência, a quinta audiência pública este mês para expor as conclusões do painel. “E ele não deve usar seu povo para fazer sua vontade política, especialmente quando o que ele quer que eles façam é subverter a democracia.”

Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar

Jeffrey Rosen, procurador-geral interino dos EUA

“Eu queria tentar convencer o presidente a não seguir o caminho errado que Clark parecia estar defendendo”, disse Rosen. “Eu não queria que o Departamento de Justiça fosse colocado em uma postura em que estaria fazendo coisas que não eram consistentes com a verdade ou não consistentes com seu próprio papel apropriado ou não eram consistentes com a Constit

Depois de dias de impasse, entre o fim de 2020 e os primeiros dias de janeiro, Trump desistiu do plano de usar o Departamento de Justiça para desacreditar a eleição. Três dias depois, em 6 de janeiro, o Capitólio foi invadido e centena de apoiadores do presidente pressionaram o vice, Mike Pence, a não homologar a vitória de Biden. Após horas de violência e cinco mortes, Biden foi certificado presidente, apesar da tensão no local. /WP E NYT

A Comissão do Congresso americano que investiga o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro do ano passado divulgou nesta quinta-feira, 23, novos indícios de que o presidente Donald Trump agiu perante o Departamento de Justiça para alterar o resultado da eleição de 2020, vencida pelo democrata Joe Biden.

Em um deles, Trump escreveu um bilhete endereçado ao subprocurador-geral Richard Donoghue dizendo: “Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso”.

Os depoimentos de hoje, que reuniram ex-membros do Departamento de Justiça e ex-funcionários da Casa Branca, revelaram ainda que parte da cúpula do departamento - que equivale, no Brasil, ao Ministério da Justiça - resistiu aos apelos de Trump, ameaçando uma entrega em massa dos cargos e rejeitando as teorias das conspiração apresentadas como provas pelo presidente na tentativa de reverter sua derrota.

Diante da negativa dos responsáveis pelo Departamento - Donaghue e o então procurador-geral interino Jeffrey Rosen - Trump começou a cogitar trocar a cúpula por alguém que fizesse sua vontade. Por intermédio de Scott Perry, um deputado republicano da Pensilvânia, a Casa Branca chegou a um procurador de nível intermediário no departamento, chamado Jeffrey Clark, assumisse o comando da pasta.

Em seu depoimento, Rosen, o procurador-geral interino, disse aos deputados que após ele e outros procuradores explicarem ao presidente que não havia fraudes na contagem dos votos da eleição de 2020, Trump lhe disse:

“Bom, Rosen, já sabemos que você não vai fazer nada. Você nem mesmo concorda que houve uma fraude. Esse outro cara (Clark) pelo menos pode fazer alguma coisa.”

Trump e Pence durante a campanha à reeleição em 2020 Foto: SAUL LOEB / AFP)

Rosen então respondeu, secundado por Donaghue: " Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar.”

Só digam que a eleição foi fraudada e deixem o resto comigo e os republicanos no Congresso

Donald Trump, presidente americano

Deputados republicanos envolvidos

A comissão também apresentou evidências de que pelo menos cinco membros republicanos da Câmara pediram perdão presidencial após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio para evitar uma possível punição criminal.

Durante os depoimentos, as testemunhas disseram que as atitudes de Trump poderiam ter levado o país a uma grave crise constitucional, já que Trump, mesmo informado que não havia um único indício de fraude na eleição, tentou intervir no Departamento de Justiça para se beneficiar politicamente.

“O presidente não pode e não deve usar o departamento para servir a seus próprios interesses pessoais”, disse o deputado Adam Kinzinger, republicano de Illinois, que liderou o interrogatório durante a audiência, a quinta audiência pública este mês para expor as conclusões do painel. “E ele não deve usar seu povo para fazer sua vontade política, especialmente quando o que ele quer que eles façam é subverter a democracia.”

Bem, senhor presidente, o senhor pode ter o procurador-geral que quiser. Mas entenda que o Departamento de Justiça funciona com base em fatos, provas e na lei. E isso não vai mudar

Jeffrey Rosen, procurador-geral interino dos EUA

“Eu queria tentar convencer o presidente a não seguir o caminho errado que Clark parecia estar defendendo”, disse Rosen. “Eu não queria que o Departamento de Justiça fosse colocado em uma postura em que estaria fazendo coisas que não eram consistentes com a verdade ou não consistentes com seu próprio papel apropriado ou não eram consistentes com a Constit

Depois de dias de impasse, entre o fim de 2020 e os primeiros dias de janeiro, Trump desistiu do plano de usar o Departamento de Justiça para desacreditar a eleição. Três dias depois, em 6 de janeiro, o Capitólio foi invadido e centena de apoiadores do presidente pressionaram o vice, Mike Pence, a não homologar a vitória de Biden. Após horas de violência e cinco mortes, Biden foi certificado presidente, apesar da tensão no local. /WP E NYT

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