Diplomata venezuelano na ONU denuncia ações de Maduro e pede demissão


Diplomata acusa autoridades da Venezuela de 'reiteradas e sistemáticas violações aos direitos humanos' e de 'crimes contra a humanidade contra os civis durante os últimos cem dias'

NAÇÕES UNIDAS - O diplomata venezuelano Isaías Medina anunciou nesta quinta-feira, 20, que deixará seu cargo na missão do país na ONU por discordar das ações do governo de Nicolás Maduro, acusando o presidente de violar os direitos humanos.

Medina comunicou sua saída em uma carta, na qual expressou sua "divergência irreconciliável com as atuações do governo de Maduro". O diplomata acusa as autoridades da Venezuela de "reiteradas e sistemáticas violações aos direitos humanos" e de "crimes contra a humanidade contra os civis durante os últimos cem dias".

EUA, União Europeia e Brasil defendem o cancelamento da Constituinte Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Em entrevista à agência EFE, Medina explicou que era "completamente inviável" continuar trabalhando na missão da Venezuela na ONU devido às "evidentes violações de direitos humanos" que estão sendo cometidas no país.

"Existe um ataque progressivo e sistemático contra os cidadãos que deixou mais de 100 mortos", disse o diplomata, elogiando os protestos contra esse "governo ditatorial".

"O meu partido político se chama Venezuela. E como um venezuelano qualquer, vi a valentia dos jovens que deram a vida nas ruas lutando pelos nossos direitos e pela constituição nacional. O mínimo que eu poderia fazer era expressar minha solidariedade", indicou.

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O diplomata, que era conselheiro na missão do país na ONU, defendeu na carta que a Venezuela deve ser um país onde a vida, as garantias processuais e o devido processo penal sejam respeitados.

"Sem sectarismo, (um país) onde impere o Estado de direito, a honestidade, a transparência e o direito de ter opiniões diferentes. Um país livre de censuras, livre de presos políticos, com separação de poderes e alternância democrática", completou na carta.

No fim da carta, Medina ainda revela que não recebe da missão da Venezuela na ONU há três meses e diz que espera que o governo pague pelos custos de seu retorno para o país, incluindo pela passagem aérea e as bagagens, como manda a lei.

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O embaixador da Venezuela na ONU, Rafael Ramírez, condenou no Twitter a postura de Medina e a carta. "Imediatamente o substituiremos. Não nos representa. Atuou de maneira desonesta", indicou Ramírez.

Medina afirmou que tinha tomado a decisão de se demitir há algum tempo, mas estava com o passaporte vencido naquele momento. Por isso, decidiu esperar um novo documento para enviar a carta.

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Um amigo retirou o passaporte com validade na Venezuela e só então o diplomata renunciou ao cargo.

"Se eu tivesse manifestado minha opinião com antecedência, nunca teriam dado meu passaporte de volta", explicou./ EFE

NAÇÕES UNIDAS - O diplomata venezuelano Isaías Medina anunciou nesta quinta-feira, 20, que deixará seu cargo na missão do país na ONU por discordar das ações do governo de Nicolás Maduro, acusando o presidente de violar os direitos humanos.

Medina comunicou sua saída em uma carta, na qual expressou sua "divergência irreconciliável com as atuações do governo de Maduro". O diplomata acusa as autoridades da Venezuela de "reiteradas e sistemáticas violações aos direitos humanos" e de "crimes contra a humanidade contra os civis durante os últimos cem dias".

EUA, União Europeia e Brasil defendem o cancelamento da Constituinte Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Em entrevista à agência EFE, Medina explicou que era "completamente inviável" continuar trabalhando na missão da Venezuela na ONU devido às "evidentes violações de direitos humanos" que estão sendo cometidas no país.

"Existe um ataque progressivo e sistemático contra os cidadãos que deixou mais de 100 mortos", disse o diplomata, elogiando os protestos contra esse "governo ditatorial".

"O meu partido político se chama Venezuela. E como um venezuelano qualquer, vi a valentia dos jovens que deram a vida nas ruas lutando pelos nossos direitos e pela constituição nacional. O mínimo que eu poderia fazer era expressar minha solidariedade", indicou.

O diplomata, que era conselheiro na missão do país na ONU, defendeu na carta que a Venezuela deve ser um país onde a vida, as garantias processuais e o devido processo penal sejam respeitados.

"Sem sectarismo, (um país) onde impere o Estado de direito, a honestidade, a transparência e o direito de ter opiniões diferentes. Um país livre de censuras, livre de presos políticos, com separação de poderes e alternância democrática", completou na carta.

No fim da carta, Medina ainda revela que não recebe da missão da Venezuela na ONU há três meses e diz que espera que o governo pague pelos custos de seu retorno para o país, incluindo pela passagem aérea e as bagagens, como manda a lei.

O embaixador da Venezuela na ONU, Rafael Ramírez, condenou no Twitter a postura de Medina e a carta. "Imediatamente o substituiremos. Não nos representa. Atuou de maneira desonesta", indicou Ramírez.

Medina afirmou que tinha tomado a decisão de se demitir há algum tempo, mas estava com o passaporte vencido naquele momento. Por isso, decidiu esperar um novo documento para enviar a carta.

Um amigo retirou o passaporte com validade na Venezuela e só então o diplomata renunciou ao cargo.

"Se eu tivesse manifestado minha opinião com antecedência, nunca teriam dado meu passaporte de volta", explicou./ EFE

NAÇÕES UNIDAS - O diplomata venezuelano Isaías Medina anunciou nesta quinta-feira, 20, que deixará seu cargo na missão do país na ONU por discordar das ações do governo de Nicolás Maduro, acusando o presidente de violar os direitos humanos.

Medina comunicou sua saída em uma carta, na qual expressou sua "divergência irreconciliável com as atuações do governo de Maduro". O diplomata acusa as autoridades da Venezuela de "reiteradas e sistemáticas violações aos direitos humanos" e de "crimes contra a humanidade contra os civis durante os últimos cem dias".

EUA, União Europeia e Brasil defendem o cancelamento da Constituinte Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Em entrevista à agência EFE, Medina explicou que era "completamente inviável" continuar trabalhando na missão da Venezuela na ONU devido às "evidentes violações de direitos humanos" que estão sendo cometidas no país.

"Existe um ataque progressivo e sistemático contra os cidadãos que deixou mais de 100 mortos", disse o diplomata, elogiando os protestos contra esse "governo ditatorial".

"O meu partido político se chama Venezuela. E como um venezuelano qualquer, vi a valentia dos jovens que deram a vida nas ruas lutando pelos nossos direitos e pela constituição nacional. O mínimo que eu poderia fazer era expressar minha solidariedade", indicou.

O diplomata, que era conselheiro na missão do país na ONU, defendeu na carta que a Venezuela deve ser um país onde a vida, as garantias processuais e o devido processo penal sejam respeitados.

"Sem sectarismo, (um país) onde impere o Estado de direito, a honestidade, a transparência e o direito de ter opiniões diferentes. Um país livre de censuras, livre de presos políticos, com separação de poderes e alternância democrática", completou na carta.

No fim da carta, Medina ainda revela que não recebe da missão da Venezuela na ONU há três meses e diz que espera que o governo pague pelos custos de seu retorno para o país, incluindo pela passagem aérea e as bagagens, como manda a lei.

O embaixador da Venezuela na ONU, Rafael Ramírez, condenou no Twitter a postura de Medina e a carta. "Imediatamente o substituiremos. Não nos representa. Atuou de maneira desonesta", indicou Ramírez.

Medina afirmou que tinha tomado a decisão de se demitir há algum tempo, mas estava com o passaporte vencido naquele momento. Por isso, decidiu esperar um novo documento para enviar a carta.

Um amigo retirou o passaporte com validade na Venezuela e só então o diplomata renunciou ao cargo.

"Se eu tivesse manifestado minha opinião com antecedência, nunca teriam dado meu passaporte de volta", explicou./ EFE

NAÇÕES UNIDAS - O diplomata venezuelano Isaías Medina anunciou nesta quinta-feira, 20, que deixará seu cargo na missão do país na ONU por discordar das ações do governo de Nicolás Maduro, acusando o presidente de violar os direitos humanos.

Medina comunicou sua saída em uma carta, na qual expressou sua "divergência irreconciliável com as atuações do governo de Maduro". O diplomata acusa as autoridades da Venezuela de "reiteradas e sistemáticas violações aos direitos humanos" e de "crimes contra a humanidade contra os civis durante os últimos cem dias".

EUA, União Europeia e Brasil defendem o cancelamento da Constituinte Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Em entrevista à agência EFE, Medina explicou que era "completamente inviável" continuar trabalhando na missão da Venezuela na ONU devido às "evidentes violações de direitos humanos" que estão sendo cometidas no país.

"Existe um ataque progressivo e sistemático contra os cidadãos que deixou mais de 100 mortos", disse o diplomata, elogiando os protestos contra esse "governo ditatorial".

"O meu partido político se chama Venezuela. E como um venezuelano qualquer, vi a valentia dos jovens que deram a vida nas ruas lutando pelos nossos direitos e pela constituição nacional. O mínimo que eu poderia fazer era expressar minha solidariedade", indicou.

O diplomata, que era conselheiro na missão do país na ONU, defendeu na carta que a Venezuela deve ser um país onde a vida, as garantias processuais e o devido processo penal sejam respeitados.

"Sem sectarismo, (um país) onde impere o Estado de direito, a honestidade, a transparência e o direito de ter opiniões diferentes. Um país livre de censuras, livre de presos políticos, com separação de poderes e alternância democrática", completou na carta.

No fim da carta, Medina ainda revela que não recebe da missão da Venezuela na ONU há três meses e diz que espera que o governo pague pelos custos de seu retorno para o país, incluindo pela passagem aérea e as bagagens, como manda a lei.

O embaixador da Venezuela na ONU, Rafael Ramírez, condenou no Twitter a postura de Medina e a carta. "Imediatamente o substituiremos. Não nos representa. Atuou de maneira desonesta", indicou Ramírez.

Medina afirmou que tinha tomado a decisão de se demitir há algum tempo, mas estava com o passaporte vencido naquele momento. Por isso, decidiu esperar um novo documento para enviar a carta.

Um amigo retirou o passaporte com validade na Venezuela e só então o diplomata renunciou ao cargo.

"Se eu tivesse manifestado minha opinião com antecedência, nunca teriam dado meu passaporte de volta", explicou./ EFE

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