Chavismo denuncia 'atentado' em discurso de Maduro interrompido às pressas


Segundo o governo venezuelano, drone com explosivos atingiu cerimônia de aniversário da Guarda Nacional; presidente está bem, mas sete policiais ficaram feridos

Atualização:

CARACAS - O governo da Venezuela denunciou neste sábado, 4, uma tentativa de atentado contra a comitiva do presidente Nicolás Maduro e afirmou que um drone carregado com explosivos atingiu um ato oficial comandado pelo líder chavista em Caracas. Ao menos sete policiais ficaram feridos, segundo o Ministério das Comunicações. Maduro, a primeira-dama Cília Flores e membros da cúpula militares foram retirados do local a salvo.

Em pronunciamento na noite deste sábado, o presidente venezuelano afirmou que o ataque foi uma tentativa de assassiná-lo. Segundo ele, evidências “apontam para a extrema direita”, que trabalha com colombianos no país vizinho. Maduro disse acreditar que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, também é responsável. 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresenta nova nota do bolívar, que vai perder cinco zeros e passar a se chamar bolívar soberano Foto: Reuters -25/7/2018
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Maduro ainda informou que envolvidos no incidente já estavam presos, mas não deu detalhes sobre suas identidades. Ele disse que os “financiadores” do ataque vivem na Flórida. “Espero que o presidente Donald Trump esteja disposto a lutar contra grupos terroristas”, afirmou o venezuelano.

Bombeiros no local da explosão contestaram a versão do governo. Sob condição de anonimato, três oficiais falaram que o incidente foi causado pela explosão de um tanque de gás em um apartamento próximo ao local em que Maduro estava. 

O presidente discursava sobre medidas para retirar o país da grave depressão econômica que já dura cinco anos quando o sinal da TV estatal foi interrompido. No vídeo, é possível ver que o líder chavista e sua mulher olham para cima antes de a transmissão ser cortada. Cília chega a se assustar e segurar o braço de um militar do seu lado.

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“Faço um chamado à Venezuela honesta e trabalhadora. Vamos apostar no bem do nosso país. Chegou a hora da recuperação econômica”, disse o presidente antes da interrupção. Na sequência, a câmera enquadra os soldados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que assistiam ao discurso. Alguns deles fugiram correndo do local. 

O grupo intitulado Soldados de Franelas, composto aparentemente por dissidentes militares, reivindicou o ataque. “Nosso objetivo era mandar dois drones com C4 no palco presidencial, mas eles foram abatidos por atiradores de elite”, disse o grupo no Twitter. “Demonstramos que são vulneráveis. É questão de tempo.” 

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Nesta semana, o país começou a fazer um censo dos proprietários de veículos, uma medida que, segundo o governo, ajudará a determinar o consumo “racional” de combustível. O governo anunciou que o subsídio ao combustível mais barato do mundo, que não seguiria no nível atual, estaria ligado a uma adesão à “carteira da pátria”.  A crise venezuelana se agravou desde meados do ano passado, quando o governo americano impôs sanções que dificultaram o acesso da estatal petroleira PDVSA a crédito e complicaram operações de embarque de petróleo. Com isso, a produção petroleira caiu aos menores níveis em 30 anos.

Sem dinheiro em caixa, o governo continua a imprimir dinheiro sem lastro para financiar o déficit fiscal, o que alimenta a espiral hiperinflacionária. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação neste ano no país deve chegar a 1 milhão por cento.  Além disso, o país sofre com a escassez crônica de remédios e alimentos e com um fluxo de refugiados que se espalha pela América Central e do Sul. 

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Em junho do ano passado, o ex-policial Oscar Pérez roubou um helicóptero e atacou com tiros a sede do Tribunal Supremo de Justiça em Caracas. A ação foi repelida na época pela GNB e terminou sem feridos. Pérez foi morto em uma operação militar em janeiro./ AP e REUTERS

CARACAS - O governo da Venezuela denunciou neste sábado, 4, uma tentativa de atentado contra a comitiva do presidente Nicolás Maduro e afirmou que um drone carregado com explosivos atingiu um ato oficial comandado pelo líder chavista em Caracas. Ao menos sete policiais ficaram feridos, segundo o Ministério das Comunicações. Maduro, a primeira-dama Cília Flores e membros da cúpula militares foram retirados do local a salvo.

Em pronunciamento na noite deste sábado, o presidente venezuelano afirmou que o ataque foi uma tentativa de assassiná-lo. Segundo ele, evidências “apontam para a extrema direita”, que trabalha com colombianos no país vizinho. Maduro disse acreditar que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, também é responsável. 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresenta nova nota do bolívar, que vai perder cinco zeros e passar a se chamar bolívar soberano Foto: Reuters -25/7/2018

Maduro ainda informou que envolvidos no incidente já estavam presos, mas não deu detalhes sobre suas identidades. Ele disse que os “financiadores” do ataque vivem na Flórida. “Espero que o presidente Donald Trump esteja disposto a lutar contra grupos terroristas”, afirmou o venezuelano.

Bombeiros no local da explosão contestaram a versão do governo. Sob condição de anonimato, três oficiais falaram que o incidente foi causado pela explosão de um tanque de gás em um apartamento próximo ao local em que Maduro estava. 

O presidente discursava sobre medidas para retirar o país da grave depressão econômica que já dura cinco anos quando o sinal da TV estatal foi interrompido. No vídeo, é possível ver que o líder chavista e sua mulher olham para cima antes de a transmissão ser cortada. Cília chega a se assustar e segurar o braço de um militar do seu lado.

“Faço um chamado à Venezuela honesta e trabalhadora. Vamos apostar no bem do nosso país. Chegou a hora da recuperação econômica”, disse o presidente antes da interrupção. Na sequência, a câmera enquadra os soldados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que assistiam ao discurso. Alguns deles fugiram correndo do local. 

O grupo intitulado Soldados de Franelas, composto aparentemente por dissidentes militares, reivindicou o ataque. “Nosso objetivo era mandar dois drones com C4 no palco presidencial, mas eles foram abatidos por atiradores de elite”, disse o grupo no Twitter. “Demonstramos que são vulneráveis. É questão de tempo.” 

Nesta semana, o país começou a fazer um censo dos proprietários de veículos, uma medida que, segundo o governo, ajudará a determinar o consumo “racional” de combustível. O governo anunciou que o subsídio ao combustível mais barato do mundo, que não seguiria no nível atual, estaria ligado a uma adesão à “carteira da pátria”.  A crise venezuelana se agravou desde meados do ano passado, quando o governo americano impôs sanções que dificultaram o acesso da estatal petroleira PDVSA a crédito e complicaram operações de embarque de petróleo. Com isso, a produção petroleira caiu aos menores níveis em 30 anos.

Sem dinheiro em caixa, o governo continua a imprimir dinheiro sem lastro para financiar o déficit fiscal, o que alimenta a espiral hiperinflacionária. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação neste ano no país deve chegar a 1 milhão por cento.  Além disso, o país sofre com a escassez crônica de remédios e alimentos e com um fluxo de refugiados que se espalha pela América Central e do Sul. 

Em junho do ano passado, o ex-policial Oscar Pérez roubou um helicóptero e atacou com tiros a sede do Tribunal Supremo de Justiça em Caracas. A ação foi repelida na época pela GNB e terminou sem feridos. Pérez foi morto em uma operação militar em janeiro./ AP e REUTERS

CARACAS - O governo da Venezuela denunciou neste sábado, 4, uma tentativa de atentado contra a comitiva do presidente Nicolás Maduro e afirmou que um drone carregado com explosivos atingiu um ato oficial comandado pelo líder chavista em Caracas. Ao menos sete policiais ficaram feridos, segundo o Ministério das Comunicações. Maduro, a primeira-dama Cília Flores e membros da cúpula militares foram retirados do local a salvo.

Em pronunciamento na noite deste sábado, o presidente venezuelano afirmou que o ataque foi uma tentativa de assassiná-lo. Segundo ele, evidências “apontam para a extrema direita”, que trabalha com colombianos no país vizinho. Maduro disse acreditar que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, também é responsável. 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresenta nova nota do bolívar, que vai perder cinco zeros e passar a se chamar bolívar soberano Foto: Reuters -25/7/2018

Maduro ainda informou que envolvidos no incidente já estavam presos, mas não deu detalhes sobre suas identidades. Ele disse que os “financiadores” do ataque vivem na Flórida. “Espero que o presidente Donald Trump esteja disposto a lutar contra grupos terroristas”, afirmou o venezuelano.

Bombeiros no local da explosão contestaram a versão do governo. Sob condição de anonimato, três oficiais falaram que o incidente foi causado pela explosão de um tanque de gás em um apartamento próximo ao local em que Maduro estava. 

O presidente discursava sobre medidas para retirar o país da grave depressão econômica que já dura cinco anos quando o sinal da TV estatal foi interrompido. No vídeo, é possível ver que o líder chavista e sua mulher olham para cima antes de a transmissão ser cortada. Cília chega a se assustar e segurar o braço de um militar do seu lado.

“Faço um chamado à Venezuela honesta e trabalhadora. Vamos apostar no bem do nosso país. Chegou a hora da recuperação econômica”, disse o presidente antes da interrupção. Na sequência, a câmera enquadra os soldados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que assistiam ao discurso. Alguns deles fugiram correndo do local. 

O grupo intitulado Soldados de Franelas, composto aparentemente por dissidentes militares, reivindicou o ataque. “Nosso objetivo era mandar dois drones com C4 no palco presidencial, mas eles foram abatidos por atiradores de elite”, disse o grupo no Twitter. “Demonstramos que são vulneráveis. É questão de tempo.” 

Nesta semana, o país começou a fazer um censo dos proprietários de veículos, uma medida que, segundo o governo, ajudará a determinar o consumo “racional” de combustível. O governo anunciou que o subsídio ao combustível mais barato do mundo, que não seguiria no nível atual, estaria ligado a uma adesão à “carteira da pátria”.  A crise venezuelana se agravou desde meados do ano passado, quando o governo americano impôs sanções que dificultaram o acesso da estatal petroleira PDVSA a crédito e complicaram operações de embarque de petróleo. Com isso, a produção petroleira caiu aos menores níveis em 30 anos.

Sem dinheiro em caixa, o governo continua a imprimir dinheiro sem lastro para financiar o déficit fiscal, o que alimenta a espiral hiperinflacionária. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação neste ano no país deve chegar a 1 milhão por cento.  Além disso, o país sofre com a escassez crônica de remédios e alimentos e com um fluxo de refugiados que se espalha pela América Central e do Sul. 

Em junho do ano passado, o ex-policial Oscar Pérez roubou um helicóptero e atacou com tiros a sede do Tribunal Supremo de Justiça em Caracas. A ação foi repelida na época pela GNB e terminou sem feridos. Pérez foi morto em uma operação militar em janeiro./ AP e REUTERS

CARACAS - O governo da Venezuela denunciou neste sábado, 4, uma tentativa de atentado contra a comitiva do presidente Nicolás Maduro e afirmou que um drone carregado com explosivos atingiu um ato oficial comandado pelo líder chavista em Caracas. Ao menos sete policiais ficaram feridos, segundo o Ministério das Comunicações. Maduro, a primeira-dama Cília Flores e membros da cúpula militares foram retirados do local a salvo.

Em pronunciamento na noite deste sábado, o presidente venezuelano afirmou que o ataque foi uma tentativa de assassiná-lo. Segundo ele, evidências “apontam para a extrema direita”, que trabalha com colombianos no país vizinho. Maduro disse acreditar que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, também é responsável. 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresenta nova nota do bolívar, que vai perder cinco zeros e passar a se chamar bolívar soberano Foto: Reuters -25/7/2018

Maduro ainda informou que envolvidos no incidente já estavam presos, mas não deu detalhes sobre suas identidades. Ele disse que os “financiadores” do ataque vivem na Flórida. “Espero que o presidente Donald Trump esteja disposto a lutar contra grupos terroristas”, afirmou o venezuelano.

Bombeiros no local da explosão contestaram a versão do governo. Sob condição de anonimato, três oficiais falaram que o incidente foi causado pela explosão de um tanque de gás em um apartamento próximo ao local em que Maduro estava. 

O presidente discursava sobre medidas para retirar o país da grave depressão econômica que já dura cinco anos quando o sinal da TV estatal foi interrompido. No vídeo, é possível ver que o líder chavista e sua mulher olham para cima antes de a transmissão ser cortada. Cília chega a se assustar e segurar o braço de um militar do seu lado.

“Faço um chamado à Venezuela honesta e trabalhadora. Vamos apostar no bem do nosso país. Chegou a hora da recuperação econômica”, disse o presidente antes da interrupção. Na sequência, a câmera enquadra os soldados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que assistiam ao discurso. Alguns deles fugiram correndo do local. 

O grupo intitulado Soldados de Franelas, composto aparentemente por dissidentes militares, reivindicou o ataque. “Nosso objetivo era mandar dois drones com C4 no palco presidencial, mas eles foram abatidos por atiradores de elite”, disse o grupo no Twitter. “Demonstramos que são vulneráveis. É questão de tempo.” 

Nesta semana, o país começou a fazer um censo dos proprietários de veículos, uma medida que, segundo o governo, ajudará a determinar o consumo “racional” de combustível. O governo anunciou que o subsídio ao combustível mais barato do mundo, que não seguiria no nível atual, estaria ligado a uma adesão à “carteira da pátria”.  A crise venezuelana se agravou desde meados do ano passado, quando o governo americano impôs sanções que dificultaram o acesso da estatal petroleira PDVSA a crédito e complicaram operações de embarque de petróleo. Com isso, a produção petroleira caiu aos menores níveis em 30 anos.

Sem dinheiro em caixa, o governo continua a imprimir dinheiro sem lastro para financiar o déficit fiscal, o que alimenta a espiral hiperinflacionária. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação neste ano no país deve chegar a 1 milhão por cento.  Além disso, o país sofre com a escassez crônica de remédios e alimentos e com um fluxo de refugiados que se espalha pela América Central e do Sul. 

Em junho do ano passado, o ex-policial Oscar Pérez roubou um helicóptero e atacou com tiros a sede do Tribunal Supremo de Justiça em Caracas. A ação foi repelida na época pela GNB e terminou sem feridos. Pérez foi morto em uma operação militar em janeiro./ AP e REUTERS

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