Dissidentes evidenciam fracasso de união do PSUV


Ex-chavistas procuram criar ?terceira via? para a esquerda venezuelana

Por Redação

Eles odeiam ser chamados de "oposição", apesar de em algumas regiões da Venezuela serem bastante críticos ao governo do presidente Hugo Chávez. Eles são os candidatos dissidentes, ou ex-chavistas, que nessas eleições desafiam os candidatos governistas em diversas cidades e Estados do país, num fenômeno que coloca em evidência o fracasso de Chávez em tentar unir a esquerda venezuelana em um partido único - o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). "Os líderes da oposição estiveram por muito tempo vinculados com a direita e são governos que se alternaram no poder sem promover melhorias na qualidade de vida da população", disse ao Estado Wilmer Azuaje, que militou no chavismo por sete anos e agora, como um dos líderes do recém-criado partido Gente Emergente, está disputando a prefeitura de Barinas com o candidato indicado pelo presidente, Abundio Sánchez. "Preferimos o termo dissidentes, ou independentes, porque somos de esquerda e queremos criar uma terceira via na Venezuela." Entre os principais partidos dissidentes estão o Pátria Para Todos (PPT), o Partido Comunista da Venezuela (PCV) e o Podemos, que romperam com Chávez na Assembléia Nacional logo depois de o presidente anunciar a criação do PSUV. O fato de que seus líderes teriam seu poder diluído em um partido único, encabeçado por Chávez, certamente contribuiu para a rejeição à agremiação chavista. Com o tempo, algumas figuras desses partidos passaram também a denunciar o que qualificam como um excesso de autoritarismo de Chávez: sua intolerância a qualquer tipo de crítica e as ameaças a opositores e dissidentes. Isso não quer dizer, porém, que todos estejam em total desacordo com o presidente venezuelano. "Ainda não podemos falar em ?terceira via? porque esses partidos não apresentaram uma proposta diferente", opina o cientista político Ricardo Sucre, da Universidade Central da Venezuela, em Caracas. "Por enquanto, muitos deles apenas escolheram um caminho alternativo porque achavam que podiam ganhar as eleições candidatando-se como independentes ou por qualquer outra razão que diz respeito a realidades locais." O editor de política do jornal Panorama, de Maracaibo, Heilet Morales concorda: "Ainda é cedo demais para saber o que vai acontecer com esses grupos quando terminarem as eleições - eles podem tanto se unir de novo ao PSUV como aproximar-se da oposição." Os Estados em que dissidentes têm chances de vencer são Barinas e Guárico, duas regiões agropecuárias. No primeiro, o ex-chavista Júlio César Reyes, também do Gente Emergente, está tecnicamente empatado com Adán Chávez, irmão do presidente. "Judas César" é o apelido que ele ganhou de seus ex-aliados. No segundo, o atual governador, Eduardo Manuitt, não acatou a decisão do PSUV de indicar o ex-ministro de Comunicação Willian Lara para concorrer a seu cargo e resolveu lançar a candidatura da filha Lenny. Manuitt foi expulso do PSUV e juntou-se ao PPT, onde agora defende um "socialismo produtivo", com parcerias com o capital privado.

Eles odeiam ser chamados de "oposição", apesar de em algumas regiões da Venezuela serem bastante críticos ao governo do presidente Hugo Chávez. Eles são os candidatos dissidentes, ou ex-chavistas, que nessas eleições desafiam os candidatos governistas em diversas cidades e Estados do país, num fenômeno que coloca em evidência o fracasso de Chávez em tentar unir a esquerda venezuelana em um partido único - o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). "Os líderes da oposição estiveram por muito tempo vinculados com a direita e são governos que se alternaram no poder sem promover melhorias na qualidade de vida da população", disse ao Estado Wilmer Azuaje, que militou no chavismo por sete anos e agora, como um dos líderes do recém-criado partido Gente Emergente, está disputando a prefeitura de Barinas com o candidato indicado pelo presidente, Abundio Sánchez. "Preferimos o termo dissidentes, ou independentes, porque somos de esquerda e queremos criar uma terceira via na Venezuela." Entre os principais partidos dissidentes estão o Pátria Para Todos (PPT), o Partido Comunista da Venezuela (PCV) e o Podemos, que romperam com Chávez na Assembléia Nacional logo depois de o presidente anunciar a criação do PSUV. O fato de que seus líderes teriam seu poder diluído em um partido único, encabeçado por Chávez, certamente contribuiu para a rejeição à agremiação chavista. Com o tempo, algumas figuras desses partidos passaram também a denunciar o que qualificam como um excesso de autoritarismo de Chávez: sua intolerância a qualquer tipo de crítica e as ameaças a opositores e dissidentes. Isso não quer dizer, porém, que todos estejam em total desacordo com o presidente venezuelano. "Ainda não podemos falar em ?terceira via? porque esses partidos não apresentaram uma proposta diferente", opina o cientista político Ricardo Sucre, da Universidade Central da Venezuela, em Caracas. "Por enquanto, muitos deles apenas escolheram um caminho alternativo porque achavam que podiam ganhar as eleições candidatando-se como independentes ou por qualquer outra razão que diz respeito a realidades locais." O editor de política do jornal Panorama, de Maracaibo, Heilet Morales concorda: "Ainda é cedo demais para saber o que vai acontecer com esses grupos quando terminarem as eleições - eles podem tanto se unir de novo ao PSUV como aproximar-se da oposição." Os Estados em que dissidentes têm chances de vencer são Barinas e Guárico, duas regiões agropecuárias. No primeiro, o ex-chavista Júlio César Reyes, também do Gente Emergente, está tecnicamente empatado com Adán Chávez, irmão do presidente. "Judas César" é o apelido que ele ganhou de seus ex-aliados. No segundo, o atual governador, Eduardo Manuitt, não acatou a decisão do PSUV de indicar o ex-ministro de Comunicação Willian Lara para concorrer a seu cargo e resolveu lançar a candidatura da filha Lenny. Manuitt foi expulso do PSUV e juntou-se ao PPT, onde agora defende um "socialismo produtivo", com parcerias com o capital privado.

Eles odeiam ser chamados de "oposição", apesar de em algumas regiões da Venezuela serem bastante críticos ao governo do presidente Hugo Chávez. Eles são os candidatos dissidentes, ou ex-chavistas, que nessas eleições desafiam os candidatos governistas em diversas cidades e Estados do país, num fenômeno que coloca em evidência o fracasso de Chávez em tentar unir a esquerda venezuelana em um partido único - o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). "Os líderes da oposição estiveram por muito tempo vinculados com a direita e são governos que se alternaram no poder sem promover melhorias na qualidade de vida da população", disse ao Estado Wilmer Azuaje, que militou no chavismo por sete anos e agora, como um dos líderes do recém-criado partido Gente Emergente, está disputando a prefeitura de Barinas com o candidato indicado pelo presidente, Abundio Sánchez. "Preferimos o termo dissidentes, ou independentes, porque somos de esquerda e queremos criar uma terceira via na Venezuela." Entre os principais partidos dissidentes estão o Pátria Para Todos (PPT), o Partido Comunista da Venezuela (PCV) e o Podemos, que romperam com Chávez na Assembléia Nacional logo depois de o presidente anunciar a criação do PSUV. O fato de que seus líderes teriam seu poder diluído em um partido único, encabeçado por Chávez, certamente contribuiu para a rejeição à agremiação chavista. Com o tempo, algumas figuras desses partidos passaram também a denunciar o que qualificam como um excesso de autoritarismo de Chávez: sua intolerância a qualquer tipo de crítica e as ameaças a opositores e dissidentes. Isso não quer dizer, porém, que todos estejam em total desacordo com o presidente venezuelano. "Ainda não podemos falar em ?terceira via? porque esses partidos não apresentaram uma proposta diferente", opina o cientista político Ricardo Sucre, da Universidade Central da Venezuela, em Caracas. "Por enquanto, muitos deles apenas escolheram um caminho alternativo porque achavam que podiam ganhar as eleições candidatando-se como independentes ou por qualquer outra razão que diz respeito a realidades locais." O editor de política do jornal Panorama, de Maracaibo, Heilet Morales concorda: "Ainda é cedo demais para saber o que vai acontecer com esses grupos quando terminarem as eleições - eles podem tanto se unir de novo ao PSUV como aproximar-se da oposição." Os Estados em que dissidentes têm chances de vencer são Barinas e Guárico, duas regiões agropecuárias. No primeiro, o ex-chavista Júlio César Reyes, também do Gente Emergente, está tecnicamente empatado com Adán Chávez, irmão do presidente. "Judas César" é o apelido que ele ganhou de seus ex-aliados. No segundo, o atual governador, Eduardo Manuitt, não acatou a decisão do PSUV de indicar o ex-ministro de Comunicação Willian Lara para concorrer a seu cargo e resolveu lançar a candidatura da filha Lenny. Manuitt foi expulso do PSUV e juntou-se ao PPT, onde agora defende um "socialismo produtivo", com parcerias com o capital privado.

Eles odeiam ser chamados de "oposição", apesar de em algumas regiões da Venezuela serem bastante críticos ao governo do presidente Hugo Chávez. Eles são os candidatos dissidentes, ou ex-chavistas, que nessas eleições desafiam os candidatos governistas em diversas cidades e Estados do país, num fenômeno que coloca em evidência o fracasso de Chávez em tentar unir a esquerda venezuelana em um partido único - o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). "Os líderes da oposição estiveram por muito tempo vinculados com a direita e são governos que se alternaram no poder sem promover melhorias na qualidade de vida da população", disse ao Estado Wilmer Azuaje, que militou no chavismo por sete anos e agora, como um dos líderes do recém-criado partido Gente Emergente, está disputando a prefeitura de Barinas com o candidato indicado pelo presidente, Abundio Sánchez. "Preferimos o termo dissidentes, ou independentes, porque somos de esquerda e queremos criar uma terceira via na Venezuela." Entre os principais partidos dissidentes estão o Pátria Para Todos (PPT), o Partido Comunista da Venezuela (PCV) e o Podemos, que romperam com Chávez na Assembléia Nacional logo depois de o presidente anunciar a criação do PSUV. O fato de que seus líderes teriam seu poder diluído em um partido único, encabeçado por Chávez, certamente contribuiu para a rejeição à agremiação chavista. Com o tempo, algumas figuras desses partidos passaram também a denunciar o que qualificam como um excesso de autoritarismo de Chávez: sua intolerância a qualquer tipo de crítica e as ameaças a opositores e dissidentes. Isso não quer dizer, porém, que todos estejam em total desacordo com o presidente venezuelano. "Ainda não podemos falar em ?terceira via? porque esses partidos não apresentaram uma proposta diferente", opina o cientista político Ricardo Sucre, da Universidade Central da Venezuela, em Caracas. "Por enquanto, muitos deles apenas escolheram um caminho alternativo porque achavam que podiam ganhar as eleições candidatando-se como independentes ou por qualquer outra razão que diz respeito a realidades locais." O editor de política do jornal Panorama, de Maracaibo, Heilet Morales concorda: "Ainda é cedo demais para saber o que vai acontecer com esses grupos quando terminarem as eleições - eles podem tanto se unir de novo ao PSUV como aproximar-se da oposição." Os Estados em que dissidentes têm chances de vencer são Barinas e Guárico, duas regiões agropecuárias. No primeiro, o ex-chavista Júlio César Reyes, também do Gente Emergente, está tecnicamente empatado com Adán Chávez, irmão do presidente. "Judas César" é o apelido que ele ganhou de seus ex-aliados. No segundo, o atual governador, Eduardo Manuitt, não acatou a decisão do PSUV de indicar o ex-ministro de Comunicação Willian Lara para concorrer a seu cargo e resolveu lançar a candidatura da filha Lenny. Manuitt foi expulso do PSUV e juntou-se ao PPT, onde agora defende um "socialismo produtivo", com parcerias com o capital privado.

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