Partido de opositor de Netanyahu propõe dissolução do Parlamento israelense


Proposta é do ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, que entrou no governo de Binyamin Netanyahu no conflito com o Hamas, mas é o principal adversário do primeiro-ministro

Por Redação

O ministro do Gabinete de Guerra de Israel Benny Gantz, do partido centrista União Nacional, propôs a realização de uma votação para a dissolução do Parlamento israelense, segundo um comunicado de seu partido que foi publicado nesta quinta-feira, 30.

A proposta ocorre após uma pesquisa mostrar pela primeira vez em um ano que o atual primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, superou numericamente Gantz numa eventual disputa ao principal cargo político de Israel.

Segundo um levantamento feito pelo Canal 12 de Israel, Netanyahu tem a preferência de 38% dos israelenses contra 37% de Gantz. A mesma pesquisa mostra que, se a eleição ocorresse hoje, o partido União Nacional de Gantz conseguiria 25 assentos contra 21 do Likud, partido de Netanyahu.

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No começo da guerra contra o grupo terrorista Hamas, em outubro do ano passado, Gantz era o preferido dos israelenses para substituir Netanyahu. Ele entrou na coalizão de Netanyahu após o início da guerra para ressaltar que o establishment político de Israel estava unido após o ataque do Hamas.

O ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, participa de uma coletiva de imprensa de seu partido em Ramat Gan, Israel  Foto: Tsafrir Abayov/AP

Sem o partido centrista, o Likud seguiria com maioria no Parlamento, mas apenas com uma coalizão formada por partidos de extrema direita. Se todos os parlamentares da coalizão de Netanyahu votarem de acordo com a orientação de suas legendas, o Parlamento não deve ser dissolvido.

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Plano para Gaza

No dia 18 de maio, Gantz havia ameaçado deixar o seu posto no Gabinete de Guerra se o governo não aprovasse até 8 de junho um plano para a Faixa de Gaza após a guerra de Tel-Aviv contra o grupo terrorista Hamas.

Gantz apontou um plano de seis pontos que inclui o regresso dos reféns, o fim do domínio do grupo terrorista Hamas em Gaza, a desmilitarização do enclave palestino e o estabelecimento de uma administração internacional dos assuntos civis no território, com a cooperação americana, europeia, árabe e palestina.

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O plano também apoia os esforços para normalizar as relações com a Arábia Saudita e alargar o serviço militar a todos os israelenses.

Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra de Israel, participa de uma reunião com integrantes do Congresso americano, em Washington, Estados Unidos  Foto: Shuran Huang/NYT

Desafio para Netanyahu

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A possível saída de Gantz deixaria Netanyahu ainda mais em dívida com os aliados de extrema direita que adotam uma posição linha dura nas negociações sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns, e que acreditam que Israel deveria ocupar Gaza e construir assentamentos judaicos no enclave palestino.

Gantz é o segundo ministro do Gabinete de Guerra a ameaçar a saída do governo. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, apontou nesta semana que não permaneceria no cargo se Israel decidisse reocupar Gaza. Gallant também pediu ao governo que faça planos para a administração palestina do enclave.

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Os críticos de Netanyahu acusam o primeiro-ministro de tentar prolongar a guerra para evitar novas eleições, acusações que ele nega.

O ministro do Gabinete de Guerra de Israel Benny Gantz, do partido centrista União Nacional, propôs a realização de uma votação para a dissolução do Parlamento israelense, segundo um comunicado de seu partido que foi publicado nesta quinta-feira, 30.

A proposta ocorre após uma pesquisa mostrar pela primeira vez em um ano que o atual primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, superou numericamente Gantz numa eventual disputa ao principal cargo político de Israel.

Segundo um levantamento feito pelo Canal 12 de Israel, Netanyahu tem a preferência de 38% dos israelenses contra 37% de Gantz. A mesma pesquisa mostra que, se a eleição ocorresse hoje, o partido União Nacional de Gantz conseguiria 25 assentos contra 21 do Likud, partido de Netanyahu.

No começo da guerra contra o grupo terrorista Hamas, em outubro do ano passado, Gantz era o preferido dos israelenses para substituir Netanyahu. Ele entrou na coalizão de Netanyahu após o início da guerra para ressaltar que o establishment político de Israel estava unido após o ataque do Hamas.

O ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, participa de uma coletiva de imprensa de seu partido em Ramat Gan, Israel  Foto: Tsafrir Abayov/AP

Sem o partido centrista, o Likud seguiria com maioria no Parlamento, mas apenas com uma coalizão formada por partidos de extrema direita. Se todos os parlamentares da coalizão de Netanyahu votarem de acordo com a orientação de suas legendas, o Parlamento não deve ser dissolvido.

Plano para Gaza

No dia 18 de maio, Gantz havia ameaçado deixar o seu posto no Gabinete de Guerra se o governo não aprovasse até 8 de junho um plano para a Faixa de Gaza após a guerra de Tel-Aviv contra o grupo terrorista Hamas.

Gantz apontou um plano de seis pontos que inclui o regresso dos reféns, o fim do domínio do grupo terrorista Hamas em Gaza, a desmilitarização do enclave palestino e o estabelecimento de uma administração internacional dos assuntos civis no território, com a cooperação americana, europeia, árabe e palestina.

O plano também apoia os esforços para normalizar as relações com a Arábia Saudita e alargar o serviço militar a todos os israelenses.

Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra de Israel, participa de uma reunião com integrantes do Congresso americano, em Washington, Estados Unidos  Foto: Shuran Huang/NYT

Desafio para Netanyahu

A possível saída de Gantz deixaria Netanyahu ainda mais em dívida com os aliados de extrema direita que adotam uma posição linha dura nas negociações sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns, e que acreditam que Israel deveria ocupar Gaza e construir assentamentos judaicos no enclave palestino.

Gantz é o segundo ministro do Gabinete de Guerra a ameaçar a saída do governo. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, apontou nesta semana que não permaneceria no cargo se Israel decidisse reocupar Gaza. Gallant também pediu ao governo que faça planos para a administração palestina do enclave.

Os críticos de Netanyahu acusam o primeiro-ministro de tentar prolongar a guerra para evitar novas eleições, acusações que ele nega.

O ministro do Gabinete de Guerra de Israel Benny Gantz, do partido centrista União Nacional, propôs a realização de uma votação para a dissolução do Parlamento israelense, segundo um comunicado de seu partido que foi publicado nesta quinta-feira, 30.

A proposta ocorre após uma pesquisa mostrar pela primeira vez em um ano que o atual primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, superou numericamente Gantz numa eventual disputa ao principal cargo político de Israel.

Segundo um levantamento feito pelo Canal 12 de Israel, Netanyahu tem a preferência de 38% dos israelenses contra 37% de Gantz. A mesma pesquisa mostra que, se a eleição ocorresse hoje, o partido União Nacional de Gantz conseguiria 25 assentos contra 21 do Likud, partido de Netanyahu.

No começo da guerra contra o grupo terrorista Hamas, em outubro do ano passado, Gantz era o preferido dos israelenses para substituir Netanyahu. Ele entrou na coalizão de Netanyahu após o início da guerra para ressaltar que o establishment político de Israel estava unido após o ataque do Hamas.

O ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, participa de uma coletiva de imprensa de seu partido em Ramat Gan, Israel  Foto: Tsafrir Abayov/AP

Sem o partido centrista, o Likud seguiria com maioria no Parlamento, mas apenas com uma coalizão formada por partidos de extrema direita. Se todos os parlamentares da coalizão de Netanyahu votarem de acordo com a orientação de suas legendas, o Parlamento não deve ser dissolvido.

Plano para Gaza

No dia 18 de maio, Gantz havia ameaçado deixar o seu posto no Gabinete de Guerra se o governo não aprovasse até 8 de junho um plano para a Faixa de Gaza após a guerra de Tel-Aviv contra o grupo terrorista Hamas.

Gantz apontou um plano de seis pontos que inclui o regresso dos reféns, o fim do domínio do grupo terrorista Hamas em Gaza, a desmilitarização do enclave palestino e o estabelecimento de uma administração internacional dos assuntos civis no território, com a cooperação americana, europeia, árabe e palestina.

O plano também apoia os esforços para normalizar as relações com a Arábia Saudita e alargar o serviço militar a todos os israelenses.

Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra de Israel, participa de uma reunião com integrantes do Congresso americano, em Washington, Estados Unidos  Foto: Shuran Huang/NYT

Desafio para Netanyahu

A possível saída de Gantz deixaria Netanyahu ainda mais em dívida com os aliados de extrema direita que adotam uma posição linha dura nas negociações sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns, e que acreditam que Israel deveria ocupar Gaza e construir assentamentos judaicos no enclave palestino.

Gantz é o segundo ministro do Gabinete de Guerra a ameaçar a saída do governo. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, apontou nesta semana que não permaneceria no cargo se Israel decidisse reocupar Gaza. Gallant também pediu ao governo que faça planos para a administração palestina do enclave.

Os críticos de Netanyahu acusam o primeiro-ministro de tentar prolongar a guerra para evitar novas eleições, acusações que ele nega.

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