Ditadura de Maduro prende às vésperas da posse candidato que concorreu nas eleições de julho


Enrique Márquez disputou a corrida presidencial como um ‘plano B’ para uma eventual desqualificação do candidato majoritário Edmundo González Urrutia; Ministério Público ainda não confirmou a prisão

Por Redação

Enrique Márquez, candidato minoritário da oposição nas eleições de 28 de julho na Venezuela, foi “detido arbitrariamente”, denunciou nesta quarta-feira, 8, uma coalizão política da qual faz parte, que chamou a ação de “sequestro”.

“Informamos que ontem, 07/01/25, Enrique Márquez foi detido arbitrariamente”, indicou a Frente Democrática Popular (FDP). “Foi sequestrado por grupos parapoliciais que, usando a força como lei, pretendem calar e intimidar aqueles que desejam um país melhor e têm uma visão diferente”, disse posteriormente sua esposa, Sonia Lugo de Márquez, na conta do dirigente no X.

Ex-candidato presidencial venezuelano Enrique Márquez. A Frente Democrática Popular (Frente Democrática Popular) à qual Márquez pertence disse que ele foi 'detido arbitrariamente'. Foto: Federico Parra/AFP
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“Este ataque contra Enrique e nossa família pode ser percebido como mais uma ação que viola os direitos humanos de tantos”, declarou a esposta. “Isso representa uma perigosa demonstração do fechamento total da liberdade na Venezuela”. O Ministério Público ainda não confirmou a prisão.

Desde a noite de terça-feira, foi registrada uma onda de denúncias de detenções, com pelo menos uma dezena de prisões a pouco mais de 48 horas da posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato de seis anos, após uma reeleição contestada.

Na terça-feira, Maduro anunciou que sete “mercenários” estrangeiros, dois dos Estados Unidos, dois da Colômbia e três da Ucrânia, foram capturados numa conspiração pela qual culpa Washington. Sem apresentar provas, nesta quarta-feira, ele disse que um dos dois “mercenários” norte-americanos detidos na véspera no país caribenho é “um alto funcionário do FBI”.

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Márquez foi diretor do Conselho Nacional Eleitoral entre 2021 e 2023 como representante da oposição, e sua candidatura nas eleições de 28 de julho foi vista como uma alternativa, um plano B, para uma eventual desqualificação do candidato majoritário Edmundo González Urrutia, que hoje reivindica a vitória. Entretanto, Maduro foi proclamado reeleito e o resultado foi validado pela Suprema Corte, controlada pelo chavismo.

Em sua mensagem mais recente publicada no X na terça-feira, o líder da oposição questionou a “intimidação” Juan Barreto, ex-prefeito de Caracas, que no início do dia relatou que agentes de inteligência usando capuzes e portando armas longas estavam estacionados em frente à sua residência.

“A paz não pode ser imposta pela força, com intimidação e ilegalidade. Cada passo dado fora da Constituição nos afasta da paz”, disse Márquez na mensagem./AFP.

Enrique Márquez, candidato minoritário da oposição nas eleições de 28 de julho na Venezuela, foi “detido arbitrariamente”, denunciou nesta quarta-feira, 8, uma coalizão política da qual faz parte, que chamou a ação de “sequestro”.

“Informamos que ontem, 07/01/25, Enrique Márquez foi detido arbitrariamente”, indicou a Frente Democrática Popular (FDP). “Foi sequestrado por grupos parapoliciais que, usando a força como lei, pretendem calar e intimidar aqueles que desejam um país melhor e têm uma visão diferente”, disse posteriormente sua esposa, Sonia Lugo de Márquez, na conta do dirigente no X.

Ex-candidato presidencial venezuelano Enrique Márquez. A Frente Democrática Popular (Frente Democrática Popular) à qual Márquez pertence disse que ele foi 'detido arbitrariamente'. Foto: Federico Parra/AFP

“Este ataque contra Enrique e nossa família pode ser percebido como mais uma ação que viola os direitos humanos de tantos”, declarou a esposta. “Isso representa uma perigosa demonstração do fechamento total da liberdade na Venezuela”. O Ministério Público ainda não confirmou a prisão.

Desde a noite de terça-feira, foi registrada uma onda de denúncias de detenções, com pelo menos uma dezena de prisões a pouco mais de 48 horas da posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato de seis anos, após uma reeleição contestada.

Na terça-feira, Maduro anunciou que sete “mercenários” estrangeiros, dois dos Estados Unidos, dois da Colômbia e três da Ucrânia, foram capturados numa conspiração pela qual culpa Washington. Sem apresentar provas, nesta quarta-feira, ele disse que um dos dois “mercenários” norte-americanos detidos na véspera no país caribenho é “um alto funcionário do FBI”.

Márquez foi diretor do Conselho Nacional Eleitoral entre 2021 e 2023 como representante da oposição, e sua candidatura nas eleições de 28 de julho foi vista como uma alternativa, um plano B, para uma eventual desqualificação do candidato majoritário Edmundo González Urrutia, que hoje reivindica a vitória. Entretanto, Maduro foi proclamado reeleito e o resultado foi validado pela Suprema Corte, controlada pelo chavismo.

Em sua mensagem mais recente publicada no X na terça-feira, o líder da oposição questionou a “intimidação” Juan Barreto, ex-prefeito de Caracas, que no início do dia relatou que agentes de inteligência usando capuzes e portando armas longas estavam estacionados em frente à sua residência.

“A paz não pode ser imposta pela força, com intimidação e ilegalidade. Cada passo dado fora da Constituição nos afasta da paz”, disse Márquez na mensagem./AFP.

Enrique Márquez, candidato minoritário da oposição nas eleições de 28 de julho na Venezuela, foi “detido arbitrariamente”, denunciou nesta quarta-feira, 8, uma coalizão política da qual faz parte, que chamou a ação de “sequestro”.

“Informamos que ontem, 07/01/25, Enrique Márquez foi detido arbitrariamente”, indicou a Frente Democrática Popular (FDP). “Foi sequestrado por grupos parapoliciais que, usando a força como lei, pretendem calar e intimidar aqueles que desejam um país melhor e têm uma visão diferente”, disse posteriormente sua esposa, Sonia Lugo de Márquez, na conta do dirigente no X.

Ex-candidato presidencial venezuelano Enrique Márquez. A Frente Democrática Popular (Frente Democrática Popular) à qual Márquez pertence disse que ele foi 'detido arbitrariamente'. Foto: Federico Parra/AFP

“Este ataque contra Enrique e nossa família pode ser percebido como mais uma ação que viola os direitos humanos de tantos”, declarou a esposta. “Isso representa uma perigosa demonstração do fechamento total da liberdade na Venezuela”. O Ministério Público ainda não confirmou a prisão.

Desde a noite de terça-feira, foi registrada uma onda de denúncias de detenções, com pelo menos uma dezena de prisões a pouco mais de 48 horas da posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato de seis anos, após uma reeleição contestada.

Na terça-feira, Maduro anunciou que sete “mercenários” estrangeiros, dois dos Estados Unidos, dois da Colômbia e três da Ucrânia, foram capturados numa conspiração pela qual culpa Washington. Sem apresentar provas, nesta quarta-feira, ele disse que um dos dois “mercenários” norte-americanos detidos na véspera no país caribenho é “um alto funcionário do FBI”.

Márquez foi diretor do Conselho Nacional Eleitoral entre 2021 e 2023 como representante da oposição, e sua candidatura nas eleições de 28 de julho foi vista como uma alternativa, um plano B, para uma eventual desqualificação do candidato majoritário Edmundo González Urrutia, que hoje reivindica a vitória. Entretanto, Maduro foi proclamado reeleito e o resultado foi validado pela Suprema Corte, controlada pelo chavismo.

Em sua mensagem mais recente publicada no X na terça-feira, o líder da oposição questionou a “intimidação” Juan Barreto, ex-prefeito de Caracas, que no início do dia relatou que agentes de inteligência usando capuzes e portando armas longas estavam estacionados em frente à sua residência.

“A paz não pode ser imposta pela força, com intimidação e ilegalidade. Cada passo dado fora da Constituição nos afasta da paz”, disse Márquez na mensagem./AFP.

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