Dois anos após o Katrina, New Orleans exige assistência


População queixa-se da má vontade do governo de construir diques seguros

Por NYT e REUTERS E AP

New Orleans - A Dominion Tower, um luxuoso arranha-céu de 124 metros de altura, onde funcionava um conglomerado de 26 andares de escritórios, está completamente vazia. O Hotel Hyatt e os 40 mil metros quadrados do New Orleans Shopping Center, logo ao lado, estão desertos. New Orleans lembrou ontem com revolta e desconsolo os dois anos da tragédia do Katrina, um furacão de categoria 3, que rompeu os diques que continham as águas do Lago Pontchartrain e inundou 80% da cidade, deixando cerca de 1.500 mortos em todo o Estado da Louisiana. A região de New Orleans hoje é apenas uma sombra do que já foi. A população queixa-se da pouca vontade política em construir novos diques que impediriam outra catástrofe. O presidente americano, George W. Bush, prometeu US$ 114 bilhões, mas liberou apenas 80% da verba para a reconstrução. Autoridades municipais, do Estado de Louisiana e do governo federal até hoje não chegaram a uma conclusão sobre a aplicação dos fundos emergenciais. O prefeito Ray Nagin, a governadora Kathleen Blanco e o coordenador de recuperação da região, Don Powell, empurram, um para o outro, a responsabilidade pela inércia do poder público. Bush segue como um dos alvos preferidos da população. Ele acompanhou o desastre de sua fazenda, no Texas, e demorou a interromper suas férias. Quando decidiu voltar ao trabalho, preferiu voar direto para Washington e só apareceu na cidade dois dias depois. O presidente voltou a irritar os habitantes de New Orleans no discurso que fez ontem, em Saint Louis, ao referir-se três vezes à população local como "gente dessa parte do mundo" (veja box). Para completar o desconforto, esta semana o secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, considerado um dos maiores responsáveis pela lentidão do socorro às vítimas,tornou-se um dos nomes mais cotados para assumir a secretaria de Justiça após a renúncia de Alberto Gonzales, anunciada na segunda-feira. Ontem a insatisfação era nítida entre os milhares de moradores que promoveram uma passeata no bairro de Lower Ninth Ward, ainda em ruínas. A passagem do Katrina destruiu 200 mil casas e deixou um prejuízo estimado em US$ 100 bilhões. A cidade, de 450 mil habitantes, hoje tem menos de 270 mil. Boa parte dos que retornaram vive em casas subsidiadas pelo governo ou em trailers improvisados. Os únicos resquícios da velha New Orleans são o estádio Superdome, que chegou a receber 14 mil refugiados após o desastre. O estádio pertence ao Saints, time de futebol americano da cidade, e o histórico Quarteirão Francês, considerado o berço do jazz. Os bairros mais ricos, construídos em partes mais elevadas, também foram pouco atingidos. Pelas ruas, onde antes se via o frenético vaivém dos turistas, hoje passam carros blindados do Exército que patrulham bairros cada vez mais violentos. Em nenhuma outra cidade americana o número de homicídios é tão alto. Os estupros, em 2007, cresceram 44% em comparação com o ano passado. O turismo, grande fonte de receita, caiu 30%. Muitas escolas públicas, delegacias de polícia, quartéis do corpo de bombeiros e ruas permanecem fechadas. Os hospitais ainda não funcionam com capacidade normal. Os que estão abertos, reclamam que perdem milhões de dólares atendendo pobres. NÚMEROS DO KATRINA *US$ 114 bilhões foi o total de recursos prometidos pelo governo dos EUA para reconstrução da cidade de New Orleans. Até agora, US$ 96 bilhões foram liberados *270 mil é a população atual de New Orleans. Antes do Katrina, a cidade tinha 450 mil habitantes. Os que não voltaram vivem em casas do governo ou em trailers

New Orleans - A Dominion Tower, um luxuoso arranha-céu de 124 metros de altura, onde funcionava um conglomerado de 26 andares de escritórios, está completamente vazia. O Hotel Hyatt e os 40 mil metros quadrados do New Orleans Shopping Center, logo ao lado, estão desertos. New Orleans lembrou ontem com revolta e desconsolo os dois anos da tragédia do Katrina, um furacão de categoria 3, que rompeu os diques que continham as águas do Lago Pontchartrain e inundou 80% da cidade, deixando cerca de 1.500 mortos em todo o Estado da Louisiana. A região de New Orleans hoje é apenas uma sombra do que já foi. A população queixa-se da pouca vontade política em construir novos diques que impediriam outra catástrofe. O presidente americano, George W. Bush, prometeu US$ 114 bilhões, mas liberou apenas 80% da verba para a reconstrução. Autoridades municipais, do Estado de Louisiana e do governo federal até hoje não chegaram a uma conclusão sobre a aplicação dos fundos emergenciais. O prefeito Ray Nagin, a governadora Kathleen Blanco e o coordenador de recuperação da região, Don Powell, empurram, um para o outro, a responsabilidade pela inércia do poder público. Bush segue como um dos alvos preferidos da população. Ele acompanhou o desastre de sua fazenda, no Texas, e demorou a interromper suas férias. Quando decidiu voltar ao trabalho, preferiu voar direto para Washington e só apareceu na cidade dois dias depois. O presidente voltou a irritar os habitantes de New Orleans no discurso que fez ontem, em Saint Louis, ao referir-se três vezes à população local como "gente dessa parte do mundo" (veja box). Para completar o desconforto, esta semana o secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, considerado um dos maiores responsáveis pela lentidão do socorro às vítimas,tornou-se um dos nomes mais cotados para assumir a secretaria de Justiça após a renúncia de Alberto Gonzales, anunciada na segunda-feira. Ontem a insatisfação era nítida entre os milhares de moradores que promoveram uma passeata no bairro de Lower Ninth Ward, ainda em ruínas. A passagem do Katrina destruiu 200 mil casas e deixou um prejuízo estimado em US$ 100 bilhões. A cidade, de 450 mil habitantes, hoje tem menos de 270 mil. Boa parte dos que retornaram vive em casas subsidiadas pelo governo ou em trailers improvisados. Os únicos resquícios da velha New Orleans são o estádio Superdome, que chegou a receber 14 mil refugiados após o desastre. O estádio pertence ao Saints, time de futebol americano da cidade, e o histórico Quarteirão Francês, considerado o berço do jazz. Os bairros mais ricos, construídos em partes mais elevadas, também foram pouco atingidos. Pelas ruas, onde antes se via o frenético vaivém dos turistas, hoje passam carros blindados do Exército que patrulham bairros cada vez mais violentos. Em nenhuma outra cidade americana o número de homicídios é tão alto. Os estupros, em 2007, cresceram 44% em comparação com o ano passado. O turismo, grande fonte de receita, caiu 30%. Muitas escolas públicas, delegacias de polícia, quartéis do corpo de bombeiros e ruas permanecem fechadas. Os hospitais ainda não funcionam com capacidade normal. Os que estão abertos, reclamam que perdem milhões de dólares atendendo pobres. NÚMEROS DO KATRINA *US$ 114 bilhões foi o total de recursos prometidos pelo governo dos EUA para reconstrução da cidade de New Orleans. Até agora, US$ 96 bilhões foram liberados *270 mil é a população atual de New Orleans. Antes do Katrina, a cidade tinha 450 mil habitantes. Os que não voltaram vivem em casas do governo ou em trailers

New Orleans - A Dominion Tower, um luxuoso arranha-céu de 124 metros de altura, onde funcionava um conglomerado de 26 andares de escritórios, está completamente vazia. O Hotel Hyatt e os 40 mil metros quadrados do New Orleans Shopping Center, logo ao lado, estão desertos. New Orleans lembrou ontem com revolta e desconsolo os dois anos da tragédia do Katrina, um furacão de categoria 3, que rompeu os diques que continham as águas do Lago Pontchartrain e inundou 80% da cidade, deixando cerca de 1.500 mortos em todo o Estado da Louisiana. A região de New Orleans hoje é apenas uma sombra do que já foi. A população queixa-se da pouca vontade política em construir novos diques que impediriam outra catástrofe. O presidente americano, George W. Bush, prometeu US$ 114 bilhões, mas liberou apenas 80% da verba para a reconstrução. Autoridades municipais, do Estado de Louisiana e do governo federal até hoje não chegaram a uma conclusão sobre a aplicação dos fundos emergenciais. O prefeito Ray Nagin, a governadora Kathleen Blanco e o coordenador de recuperação da região, Don Powell, empurram, um para o outro, a responsabilidade pela inércia do poder público. Bush segue como um dos alvos preferidos da população. Ele acompanhou o desastre de sua fazenda, no Texas, e demorou a interromper suas férias. Quando decidiu voltar ao trabalho, preferiu voar direto para Washington e só apareceu na cidade dois dias depois. O presidente voltou a irritar os habitantes de New Orleans no discurso que fez ontem, em Saint Louis, ao referir-se três vezes à população local como "gente dessa parte do mundo" (veja box). Para completar o desconforto, esta semana o secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, considerado um dos maiores responsáveis pela lentidão do socorro às vítimas,tornou-se um dos nomes mais cotados para assumir a secretaria de Justiça após a renúncia de Alberto Gonzales, anunciada na segunda-feira. Ontem a insatisfação era nítida entre os milhares de moradores que promoveram uma passeata no bairro de Lower Ninth Ward, ainda em ruínas. A passagem do Katrina destruiu 200 mil casas e deixou um prejuízo estimado em US$ 100 bilhões. A cidade, de 450 mil habitantes, hoje tem menos de 270 mil. Boa parte dos que retornaram vive em casas subsidiadas pelo governo ou em trailers improvisados. Os únicos resquícios da velha New Orleans são o estádio Superdome, que chegou a receber 14 mil refugiados após o desastre. O estádio pertence ao Saints, time de futebol americano da cidade, e o histórico Quarteirão Francês, considerado o berço do jazz. Os bairros mais ricos, construídos em partes mais elevadas, também foram pouco atingidos. Pelas ruas, onde antes se via o frenético vaivém dos turistas, hoje passam carros blindados do Exército que patrulham bairros cada vez mais violentos. Em nenhuma outra cidade americana o número de homicídios é tão alto. Os estupros, em 2007, cresceram 44% em comparação com o ano passado. O turismo, grande fonte de receita, caiu 30%. Muitas escolas públicas, delegacias de polícia, quartéis do corpo de bombeiros e ruas permanecem fechadas. Os hospitais ainda não funcionam com capacidade normal. Os que estão abertos, reclamam que perdem milhões de dólares atendendo pobres. NÚMEROS DO KATRINA *US$ 114 bilhões foi o total de recursos prometidos pelo governo dos EUA para reconstrução da cidade de New Orleans. Até agora, US$ 96 bilhões foram liberados *270 mil é a população atual de New Orleans. Antes do Katrina, a cidade tinha 450 mil habitantes. Os que não voltaram vivem em casas do governo ou em trailers

New Orleans - A Dominion Tower, um luxuoso arranha-céu de 124 metros de altura, onde funcionava um conglomerado de 26 andares de escritórios, está completamente vazia. O Hotel Hyatt e os 40 mil metros quadrados do New Orleans Shopping Center, logo ao lado, estão desertos. New Orleans lembrou ontem com revolta e desconsolo os dois anos da tragédia do Katrina, um furacão de categoria 3, que rompeu os diques que continham as águas do Lago Pontchartrain e inundou 80% da cidade, deixando cerca de 1.500 mortos em todo o Estado da Louisiana. A região de New Orleans hoje é apenas uma sombra do que já foi. A população queixa-se da pouca vontade política em construir novos diques que impediriam outra catástrofe. O presidente americano, George W. Bush, prometeu US$ 114 bilhões, mas liberou apenas 80% da verba para a reconstrução. Autoridades municipais, do Estado de Louisiana e do governo federal até hoje não chegaram a uma conclusão sobre a aplicação dos fundos emergenciais. O prefeito Ray Nagin, a governadora Kathleen Blanco e o coordenador de recuperação da região, Don Powell, empurram, um para o outro, a responsabilidade pela inércia do poder público. Bush segue como um dos alvos preferidos da população. Ele acompanhou o desastre de sua fazenda, no Texas, e demorou a interromper suas férias. Quando decidiu voltar ao trabalho, preferiu voar direto para Washington e só apareceu na cidade dois dias depois. O presidente voltou a irritar os habitantes de New Orleans no discurso que fez ontem, em Saint Louis, ao referir-se três vezes à população local como "gente dessa parte do mundo" (veja box). Para completar o desconforto, esta semana o secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, considerado um dos maiores responsáveis pela lentidão do socorro às vítimas,tornou-se um dos nomes mais cotados para assumir a secretaria de Justiça após a renúncia de Alberto Gonzales, anunciada na segunda-feira. Ontem a insatisfação era nítida entre os milhares de moradores que promoveram uma passeata no bairro de Lower Ninth Ward, ainda em ruínas. A passagem do Katrina destruiu 200 mil casas e deixou um prejuízo estimado em US$ 100 bilhões. A cidade, de 450 mil habitantes, hoje tem menos de 270 mil. Boa parte dos que retornaram vive em casas subsidiadas pelo governo ou em trailers improvisados. Os únicos resquícios da velha New Orleans são o estádio Superdome, que chegou a receber 14 mil refugiados após o desastre. O estádio pertence ao Saints, time de futebol americano da cidade, e o histórico Quarteirão Francês, considerado o berço do jazz. Os bairros mais ricos, construídos em partes mais elevadas, também foram pouco atingidos. Pelas ruas, onde antes se via o frenético vaivém dos turistas, hoje passam carros blindados do Exército que patrulham bairros cada vez mais violentos. Em nenhuma outra cidade americana o número de homicídios é tão alto. Os estupros, em 2007, cresceram 44% em comparação com o ano passado. O turismo, grande fonte de receita, caiu 30%. Muitas escolas públicas, delegacias de polícia, quartéis do corpo de bombeiros e ruas permanecem fechadas. Os hospitais ainda não funcionam com capacidade normal. Os que estão abertos, reclamam que perdem milhões de dólares atendendo pobres. NÚMEROS DO KATRINA *US$ 114 bilhões foi o total de recursos prometidos pelo governo dos EUA para reconstrução da cidade de New Orleans. Até agora, US$ 96 bilhões foram liberados *270 mil é a população atual de New Orleans. Antes do Katrina, a cidade tinha 450 mil habitantes. Os que não voltaram vivem em casas do governo ou em trailers

New Orleans - A Dominion Tower, um luxuoso arranha-céu de 124 metros de altura, onde funcionava um conglomerado de 26 andares de escritórios, está completamente vazia. O Hotel Hyatt e os 40 mil metros quadrados do New Orleans Shopping Center, logo ao lado, estão desertos. New Orleans lembrou ontem com revolta e desconsolo os dois anos da tragédia do Katrina, um furacão de categoria 3, que rompeu os diques que continham as águas do Lago Pontchartrain e inundou 80% da cidade, deixando cerca de 1.500 mortos em todo o Estado da Louisiana. A região de New Orleans hoje é apenas uma sombra do que já foi. A população queixa-se da pouca vontade política em construir novos diques que impediriam outra catástrofe. O presidente americano, George W. Bush, prometeu US$ 114 bilhões, mas liberou apenas 80% da verba para a reconstrução. Autoridades municipais, do Estado de Louisiana e do governo federal até hoje não chegaram a uma conclusão sobre a aplicação dos fundos emergenciais. O prefeito Ray Nagin, a governadora Kathleen Blanco e o coordenador de recuperação da região, Don Powell, empurram, um para o outro, a responsabilidade pela inércia do poder público. Bush segue como um dos alvos preferidos da população. Ele acompanhou o desastre de sua fazenda, no Texas, e demorou a interromper suas férias. Quando decidiu voltar ao trabalho, preferiu voar direto para Washington e só apareceu na cidade dois dias depois. O presidente voltou a irritar os habitantes de New Orleans no discurso que fez ontem, em Saint Louis, ao referir-se três vezes à população local como "gente dessa parte do mundo" (veja box). Para completar o desconforto, esta semana o secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, considerado um dos maiores responsáveis pela lentidão do socorro às vítimas,tornou-se um dos nomes mais cotados para assumir a secretaria de Justiça após a renúncia de Alberto Gonzales, anunciada na segunda-feira. Ontem a insatisfação era nítida entre os milhares de moradores que promoveram uma passeata no bairro de Lower Ninth Ward, ainda em ruínas. A passagem do Katrina destruiu 200 mil casas e deixou um prejuízo estimado em US$ 100 bilhões. A cidade, de 450 mil habitantes, hoje tem menos de 270 mil. Boa parte dos que retornaram vive em casas subsidiadas pelo governo ou em trailers improvisados. Os únicos resquícios da velha New Orleans são o estádio Superdome, que chegou a receber 14 mil refugiados após o desastre. O estádio pertence ao Saints, time de futebol americano da cidade, e o histórico Quarteirão Francês, considerado o berço do jazz. Os bairros mais ricos, construídos em partes mais elevadas, também foram pouco atingidos. Pelas ruas, onde antes se via o frenético vaivém dos turistas, hoje passam carros blindados do Exército que patrulham bairros cada vez mais violentos. Em nenhuma outra cidade americana o número de homicídios é tão alto. Os estupros, em 2007, cresceram 44% em comparação com o ano passado. O turismo, grande fonte de receita, caiu 30%. Muitas escolas públicas, delegacias de polícia, quartéis do corpo de bombeiros e ruas permanecem fechadas. Os hospitais ainda não funcionam com capacidade normal. Os que estão abertos, reclamam que perdem milhões de dólares atendendo pobres. NÚMEROS DO KATRINA *US$ 114 bilhões foi o total de recursos prometidos pelo governo dos EUA para reconstrução da cidade de New Orleans. Até agora, US$ 96 bilhões foram liberados *270 mil é a população atual de New Orleans. Antes do Katrina, a cidade tinha 450 mil habitantes. Os que não voltaram vivem em casas do governo ou em trailers

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