Dois partidos reivindicam vitória nas eleições presidenciais do Haiti


Apesar de a contagem dos votos ainda estar longe de ser concluída, PHTK e FL alegam ter vencido primeiro turno da votação

Por Redação

PORTO PRÍNCIPE - O partido haitiano Tèt kale (PHTK) e os seguidores de seu adversário, Fanmi Lavalas (FL), proclamaram na segunda-feira separadamente a vitória de seus candidatos, no primeiro turno das eleições presidenciais no Haiti, embora a contagem de votos ainda esteja longe do fim. No entanto, somente o Conselho Eleitoral está habilitado a publicar os resultados.

O PHTK havia publicado anteriormente que seu candidato, Jovenel Moïse, era o "presidente eleito do Haiti". "O candidato Jovenel Moïse é o presidente eleito do Haiti", declarou Rudy Hérivaux, porta-voz do partido. "Sabemos oficialmente, o país sabe, o mundo inteiro sabe quem é o presidente eleito do Haiti e isto não é um mistério", acrescentou, durante coletiva de imprensa.

Funcionários trabalham com lanternas e velas para apurarvotos em locais sem energia elétrica no Haiti Foto: REUTERS/Jeanty Junior Augustin
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A poucos quilômetros dali, centenas de simpatizantes do partido FL saíram às ruas dos bairros mais pobres da capital para também reivindicar a vitória. "Nossa eleição foi clara, mas o PHTK tenta de tudo para desviar o voto das pessoas", denunciou Lucher Jean-Joseph, estudante de direito.

"Vamos ficar nas ruas até que nos entreguem o que depositamos nas urnas: votamos em Maryse Narcisse, ela venceu no primeiro turno" e se "quiserem a revolução, vamos dar a eles", acrescentou o estudante com um cartaz da candidata do FL na mão.

Cerca de 6,2 milhões de eleitores foram convocados no domingo no Haiti a irem às urnas para escolher seu futuro presidente, além de deputados e senadores. Disputa presidencial contou com 27 candidatos, e 4 deles têm pretensões de vencer no primeiro turno: Jovenel Moïse, afilhado político do ex-chefe de Estado Michel Martelly pelo partido PHTK; Jude Célestin, da Liga Alternativa para o Progresso e a Emancipação Haitiana (Lapeh); Moïse-Jean Charles, que encabeça o partido Pitit Dessalines; e Maryse Narcisse, porta-voz do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide e candidata pelo Fanmi Lavalas.

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Após um dia de votação que transcorreu sem grandes incidentes, o presidente do Conselho Eleitoral Provisório (CEP) pediu a todos os candidatos políticos que aguardassem os resultados, que devem ser divulgados dentro de oito dias.

População luta por comida e água no Haiti

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Foto: AFP PHOTO / HECTOR RETAMAL
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Foto: AP Photo/Rebecca Blackwell
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Foto: REUTERS/Andres Martinez Casares

"O decreto eleitoral não permite a ninguém dar os resultados no lugar do Conselho Eleitoral e pedimos que isso seja respeitado", afirmou Léopold Berlanger. Ao violar esta disposição, o PHTK declarou simplesmente que esperava a confirmação de sua vitória.

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Observadores internacionais expressaram sua preocupação de que eventuais atitudes agressivas pudessem provocar violência e comprometer a credibilidade do processo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, comemorou a realização pacífica da votação, mas pediu paciência. "O secretário-geral destacou que este processo eleitoral é crucial para colocar um fim ao atual vazio de governo no Haiti", informou o seu gabinete. / AFP

PORTO PRÍNCIPE - O partido haitiano Tèt kale (PHTK) e os seguidores de seu adversário, Fanmi Lavalas (FL), proclamaram na segunda-feira separadamente a vitória de seus candidatos, no primeiro turno das eleições presidenciais no Haiti, embora a contagem de votos ainda esteja longe do fim. No entanto, somente o Conselho Eleitoral está habilitado a publicar os resultados.

O PHTK havia publicado anteriormente que seu candidato, Jovenel Moïse, era o "presidente eleito do Haiti". "O candidato Jovenel Moïse é o presidente eleito do Haiti", declarou Rudy Hérivaux, porta-voz do partido. "Sabemos oficialmente, o país sabe, o mundo inteiro sabe quem é o presidente eleito do Haiti e isto não é um mistério", acrescentou, durante coletiva de imprensa.

Funcionários trabalham com lanternas e velas para apurarvotos em locais sem energia elétrica no Haiti Foto: REUTERS/Jeanty Junior Augustin

A poucos quilômetros dali, centenas de simpatizantes do partido FL saíram às ruas dos bairros mais pobres da capital para também reivindicar a vitória. "Nossa eleição foi clara, mas o PHTK tenta de tudo para desviar o voto das pessoas", denunciou Lucher Jean-Joseph, estudante de direito.

"Vamos ficar nas ruas até que nos entreguem o que depositamos nas urnas: votamos em Maryse Narcisse, ela venceu no primeiro turno" e se "quiserem a revolução, vamos dar a eles", acrescentou o estudante com um cartaz da candidata do FL na mão.

Cerca de 6,2 milhões de eleitores foram convocados no domingo no Haiti a irem às urnas para escolher seu futuro presidente, além de deputados e senadores. Disputa presidencial contou com 27 candidatos, e 4 deles têm pretensões de vencer no primeiro turno: Jovenel Moïse, afilhado político do ex-chefe de Estado Michel Martelly pelo partido PHTK; Jude Célestin, da Liga Alternativa para o Progresso e a Emancipação Haitiana (Lapeh); Moïse-Jean Charles, que encabeça o partido Pitit Dessalines; e Maryse Narcisse, porta-voz do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide e candidata pelo Fanmi Lavalas.

Após um dia de votação que transcorreu sem grandes incidentes, o presidente do Conselho Eleitoral Provisório (CEP) pediu a todos os candidatos políticos que aguardassem os resultados, que devem ser divulgados dentro de oito dias.

População luta por comida e água no Haiti

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"O decreto eleitoral não permite a ninguém dar os resultados no lugar do Conselho Eleitoral e pedimos que isso seja respeitado", afirmou Léopold Berlanger. Ao violar esta disposição, o PHTK declarou simplesmente que esperava a confirmação de sua vitória.

Observadores internacionais expressaram sua preocupação de que eventuais atitudes agressivas pudessem provocar violência e comprometer a credibilidade do processo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, comemorou a realização pacífica da votação, mas pediu paciência. "O secretário-geral destacou que este processo eleitoral é crucial para colocar um fim ao atual vazio de governo no Haiti", informou o seu gabinete. / AFP

PORTO PRÍNCIPE - O partido haitiano Tèt kale (PHTK) e os seguidores de seu adversário, Fanmi Lavalas (FL), proclamaram na segunda-feira separadamente a vitória de seus candidatos, no primeiro turno das eleições presidenciais no Haiti, embora a contagem de votos ainda esteja longe do fim. No entanto, somente o Conselho Eleitoral está habilitado a publicar os resultados.

O PHTK havia publicado anteriormente que seu candidato, Jovenel Moïse, era o "presidente eleito do Haiti". "O candidato Jovenel Moïse é o presidente eleito do Haiti", declarou Rudy Hérivaux, porta-voz do partido. "Sabemos oficialmente, o país sabe, o mundo inteiro sabe quem é o presidente eleito do Haiti e isto não é um mistério", acrescentou, durante coletiva de imprensa.

Funcionários trabalham com lanternas e velas para apurarvotos em locais sem energia elétrica no Haiti Foto: REUTERS/Jeanty Junior Augustin

A poucos quilômetros dali, centenas de simpatizantes do partido FL saíram às ruas dos bairros mais pobres da capital para também reivindicar a vitória. "Nossa eleição foi clara, mas o PHTK tenta de tudo para desviar o voto das pessoas", denunciou Lucher Jean-Joseph, estudante de direito.

"Vamos ficar nas ruas até que nos entreguem o que depositamos nas urnas: votamos em Maryse Narcisse, ela venceu no primeiro turno" e se "quiserem a revolução, vamos dar a eles", acrescentou o estudante com um cartaz da candidata do FL na mão.

Cerca de 6,2 milhões de eleitores foram convocados no domingo no Haiti a irem às urnas para escolher seu futuro presidente, além de deputados e senadores. Disputa presidencial contou com 27 candidatos, e 4 deles têm pretensões de vencer no primeiro turno: Jovenel Moïse, afilhado político do ex-chefe de Estado Michel Martelly pelo partido PHTK; Jude Célestin, da Liga Alternativa para o Progresso e a Emancipação Haitiana (Lapeh); Moïse-Jean Charles, que encabeça o partido Pitit Dessalines; e Maryse Narcisse, porta-voz do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide e candidata pelo Fanmi Lavalas.

Após um dia de votação que transcorreu sem grandes incidentes, o presidente do Conselho Eleitoral Provisório (CEP) pediu a todos os candidatos políticos que aguardassem os resultados, que devem ser divulgados dentro de oito dias.

População luta por comida e água no Haiti

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"O decreto eleitoral não permite a ninguém dar os resultados no lugar do Conselho Eleitoral e pedimos que isso seja respeitado", afirmou Léopold Berlanger. Ao violar esta disposição, o PHTK declarou simplesmente que esperava a confirmação de sua vitória.

Observadores internacionais expressaram sua preocupação de que eventuais atitudes agressivas pudessem provocar violência e comprometer a credibilidade do processo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, comemorou a realização pacífica da votação, mas pediu paciência. "O secretário-geral destacou que este processo eleitoral é crucial para colocar um fim ao atual vazio de governo no Haiti", informou o seu gabinete. / AFP

PORTO PRÍNCIPE - O partido haitiano Tèt kale (PHTK) e os seguidores de seu adversário, Fanmi Lavalas (FL), proclamaram na segunda-feira separadamente a vitória de seus candidatos, no primeiro turno das eleições presidenciais no Haiti, embora a contagem de votos ainda esteja longe do fim. No entanto, somente o Conselho Eleitoral está habilitado a publicar os resultados.

O PHTK havia publicado anteriormente que seu candidato, Jovenel Moïse, era o "presidente eleito do Haiti". "O candidato Jovenel Moïse é o presidente eleito do Haiti", declarou Rudy Hérivaux, porta-voz do partido. "Sabemos oficialmente, o país sabe, o mundo inteiro sabe quem é o presidente eleito do Haiti e isto não é um mistério", acrescentou, durante coletiva de imprensa.

Funcionários trabalham com lanternas e velas para apurarvotos em locais sem energia elétrica no Haiti Foto: REUTERS/Jeanty Junior Augustin

A poucos quilômetros dali, centenas de simpatizantes do partido FL saíram às ruas dos bairros mais pobres da capital para também reivindicar a vitória. "Nossa eleição foi clara, mas o PHTK tenta de tudo para desviar o voto das pessoas", denunciou Lucher Jean-Joseph, estudante de direito.

"Vamos ficar nas ruas até que nos entreguem o que depositamos nas urnas: votamos em Maryse Narcisse, ela venceu no primeiro turno" e se "quiserem a revolução, vamos dar a eles", acrescentou o estudante com um cartaz da candidata do FL na mão.

Cerca de 6,2 milhões de eleitores foram convocados no domingo no Haiti a irem às urnas para escolher seu futuro presidente, além de deputados e senadores. Disputa presidencial contou com 27 candidatos, e 4 deles têm pretensões de vencer no primeiro turno: Jovenel Moïse, afilhado político do ex-chefe de Estado Michel Martelly pelo partido PHTK; Jude Célestin, da Liga Alternativa para o Progresso e a Emancipação Haitiana (Lapeh); Moïse-Jean Charles, que encabeça o partido Pitit Dessalines; e Maryse Narcisse, porta-voz do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide e candidata pelo Fanmi Lavalas.

Após um dia de votação que transcorreu sem grandes incidentes, o presidente do Conselho Eleitoral Provisório (CEP) pediu a todos os candidatos políticos que aguardassem os resultados, que devem ser divulgados dentro de oito dias.

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Observadores internacionais expressaram sua preocupação de que eventuais atitudes agressivas pudessem provocar violência e comprometer a credibilidade do processo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, comemorou a realização pacífica da votação, mas pediu paciência. "O secretário-geral destacou que este processo eleitoral é crucial para colocar um fim ao atual vazio de governo no Haiti", informou o seu gabinete. / AFP

PORTO PRÍNCIPE - O partido haitiano Tèt kale (PHTK) e os seguidores de seu adversário, Fanmi Lavalas (FL), proclamaram na segunda-feira separadamente a vitória de seus candidatos, no primeiro turno das eleições presidenciais no Haiti, embora a contagem de votos ainda esteja longe do fim. No entanto, somente o Conselho Eleitoral está habilitado a publicar os resultados.

O PHTK havia publicado anteriormente que seu candidato, Jovenel Moïse, era o "presidente eleito do Haiti". "O candidato Jovenel Moïse é o presidente eleito do Haiti", declarou Rudy Hérivaux, porta-voz do partido. "Sabemos oficialmente, o país sabe, o mundo inteiro sabe quem é o presidente eleito do Haiti e isto não é um mistério", acrescentou, durante coletiva de imprensa.

Funcionários trabalham com lanternas e velas para apurarvotos em locais sem energia elétrica no Haiti Foto: REUTERS/Jeanty Junior Augustin

A poucos quilômetros dali, centenas de simpatizantes do partido FL saíram às ruas dos bairros mais pobres da capital para também reivindicar a vitória. "Nossa eleição foi clara, mas o PHTK tenta de tudo para desviar o voto das pessoas", denunciou Lucher Jean-Joseph, estudante de direito.

"Vamos ficar nas ruas até que nos entreguem o que depositamos nas urnas: votamos em Maryse Narcisse, ela venceu no primeiro turno" e se "quiserem a revolução, vamos dar a eles", acrescentou o estudante com um cartaz da candidata do FL na mão.

Cerca de 6,2 milhões de eleitores foram convocados no domingo no Haiti a irem às urnas para escolher seu futuro presidente, além de deputados e senadores. Disputa presidencial contou com 27 candidatos, e 4 deles têm pretensões de vencer no primeiro turno: Jovenel Moïse, afilhado político do ex-chefe de Estado Michel Martelly pelo partido PHTK; Jude Célestin, da Liga Alternativa para o Progresso e a Emancipação Haitiana (Lapeh); Moïse-Jean Charles, que encabeça o partido Pitit Dessalines; e Maryse Narcisse, porta-voz do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide e candidata pelo Fanmi Lavalas.

Após um dia de votação que transcorreu sem grandes incidentes, o presidente do Conselho Eleitoral Provisório (CEP) pediu a todos os candidatos políticos que aguardassem os resultados, que devem ser divulgados dentro de oito dias.

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Observadores internacionais expressaram sua preocupação de que eventuais atitudes agressivas pudessem provocar violência e comprometer a credibilidade do processo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, comemorou a realização pacífica da votação, mas pediu paciência. "O secretário-geral destacou que este processo eleitoral é crucial para colocar um fim ao atual vazio de governo no Haiti", informou o seu gabinete. / AFP

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