Dois russos fogem de barco para o Alasca e pedem asilo nos EUA para não serem recrutados na guerra


Rota utilizada pelos russos é incomum para a entrada nos EUA; senadores pedem reforço de guardas para ‘garantir a segurança nacional’

Por Redação
Atualização:

Dois cidadãos russos fugiram do país de barco e chegaram a uma praia do Alasca na terça-feira, 4, para evitar a convocação militar para lutar na guerra da Ucrânia, feita pelo presidente Vladimir Putin. Eles pediram asilo nos Estados Unidos, segundo informaram as autoridades americanas nesta quinta-feira, 6.

Segundo o gabinete da senadora Lisa Murkowski, do Alasca, os russos chegaram a uma praia da ilha localizada no município de Gambell e foram assistidos por moradores locais, até a chegada da Guarda Costeira no dia seguinte com funcionários da Alfândega e Proteção de Fronteiras.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que os dois “foram transportados para Anchorage para inspeção, que inclui um processo de triagem e verificação, e posteriormente processados de acordo com as leis de imigração dos EUA sob a Lei de Imigração e Nacionalidade”.

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Imagem mostra fila de veículos saindo da Rússia na fronteira do país com a Finlândia, em 25 de setembro. Êxodo começou após convocação de reservistas anunciada por Putin Foto: Jussi Nukari/Lehtikuva via AP

Outro senador do Alasca, Dan Sullivan, disse que cobrou das autoridades federais um plano para o caso de mais russos chegarem ao local. “Este incidente deixa duas coisas claras: primeiro, o povo russo não quer combater na guerra de agressão de Putin contra a Ucrânia. Segundo, dada a proximidade do Alasca com a Rússia, nosso Estado tem um papel vital a desempenhar para garantir a segurança nacional dos Estados Unidos”, observaram.

O próprio governador do Alasca, Mike Dunleavy, confirmou a notícia e disse que este é um caso “único”. “Não prevemos um fluxo de pessoas, não há indicação de que isso vá acontecer”, disse.

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Gambell fica a cerca de 320 quilômetros a sudoeste da comunidade de Nome, no oeste do Alasca, e a cerca de 58 quilômetros da Península de Chukotka, na Sibéria. A rota feita pelos dois russos, pelo Estreito de Bering, é incomum para quem tenta entrar nos EUA e costuma ter tempestades durante o outono do Hemisfério Norte.

Em agosto, as autoridades americanas registraram 42 tentativas de entrada nos EUA por russos, através do Canadá. Em julho, foram 15 tentativas; em agosto de 2021, 9.

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A rota mais comum para a entrada nos EUA é através do México, que não exige visto. Normalmente, os russos que fazem essa rota voam de Moscou para Cancún ou Cidade do México como turistas, antes de pegar um voo de conexão para a fronteira. No início deste ano, as autoridades dos EUA se depararam diversas vezes com russos que esperavam pedir asilo se chegassem a uma cabine de inspeção.

Fuga da Rússia

Desde que Vladimir Putin anunciou o plano de mobilizar 300 mil soldados reservistas para lutar na guerra da Ucrânia, em setembro, milhares de russos têm deixado o país. Imagens de satélite feitas pela empresa Maxar Technologies mostram que filas de até 16 quilômetros foram formadas nas fronteiras russas com a Geórgia e com a Mongólia depois da convocação. Passagens aéreas para o exterior da Rússia também se esgotaram e os preços explodiram.

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Cenas como as da fronteira da Rússia com a Geórgia e com a Mongólia também ocorreram nas divisas com o Casaquistão e a Finlândia; em Moscou, protestos também foram realizados. Militares foram enviados para essas regiões com a intenção de fazer a convocação na fronteira.

Segundo uma lei assinada por Putin após a convocação obrigatória, a rendição voluntária é punível com 15 anos de prisão e o soldado que desertar durante o período de mobilização ou de guerra (caso dos convocados agora), pode ser punido com até 10 anos de prisão. /AFP, AP, EFE

Dois cidadãos russos fugiram do país de barco e chegaram a uma praia do Alasca na terça-feira, 4, para evitar a convocação militar para lutar na guerra da Ucrânia, feita pelo presidente Vladimir Putin. Eles pediram asilo nos Estados Unidos, segundo informaram as autoridades americanas nesta quinta-feira, 6.

Segundo o gabinete da senadora Lisa Murkowski, do Alasca, os russos chegaram a uma praia da ilha localizada no município de Gambell e foram assistidos por moradores locais, até a chegada da Guarda Costeira no dia seguinte com funcionários da Alfândega e Proteção de Fronteiras.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que os dois “foram transportados para Anchorage para inspeção, que inclui um processo de triagem e verificação, e posteriormente processados de acordo com as leis de imigração dos EUA sob a Lei de Imigração e Nacionalidade”.

Imagem mostra fila de veículos saindo da Rússia na fronteira do país com a Finlândia, em 25 de setembro. Êxodo começou após convocação de reservistas anunciada por Putin Foto: Jussi Nukari/Lehtikuva via AP

Outro senador do Alasca, Dan Sullivan, disse que cobrou das autoridades federais um plano para o caso de mais russos chegarem ao local. “Este incidente deixa duas coisas claras: primeiro, o povo russo não quer combater na guerra de agressão de Putin contra a Ucrânia. Segundo, dada a proximidade do Alasca com a Rússia, nosso Estado tem um papel vital a desempenhar para garantir a segurança nacional dos Estados Unidos”, observaram.

O próprio governador do Alasca, Mike Dunleavy, confirmou a notícia e disse que este é um caso “único”. “Não prevemos um fluxo de pessoas, não há indicação de que isso vá acontecer”, disse.

Gambell fica a cerca de 320 quilômetros a sudoeste da comunidade de Nome, no oeste do Alasca, e a cerca de 58 quilômetros da Península de Chukotka, na Sibéria. A rota feita pelos dois russos, pelo Estreito de Bering, é incomum para quem tenta entrar nos EUA e costuma ter tempestades durante o outono do Hemisfério Norte.

Em agosto, as autoridades americanas registraram 42 tentativas de entrada nos EUA por russos, através do Canadá. Em julho, foram 15 tentativas; em agosto de 2021, 9.

A rota mais comum para a entrada nos EUA é através do México, que não exige visto. Normalmente, os russos que fazem essa rota voam de Moscou para Cancún ou Cidade do México como turistas, antes de pegar um voo de conexão para a fronteira. No início deste ano, as autoridades dos EUA se depararam diversas vezes com russos que esperavam pedir asilo se chegassem a uma cabine de inspeção.

Fuga da Rússia

Desde que Vladimir Putin anunciou o plano de mobilizar 300 mil soldados reservistas para lutar na guerra da Ucrânia, em setembro, milhares de russos têm deixado o país. Imagens de satélite feitas pela empresa Maxar Technologies mostram que filas de até 16 quilômetros foram formadas nas fronteiras russas com a Geórgia e com a Mongólia depois da convocação. Passagens aéreas para o exterior da Rússia também se esgotaram e os preços explodiram.

Cenas como as da fronteira da Rússia com a Geórgia e com a Mongólia também ocorreram nas divisas com o Casaquistão e a Finlândia; em Moscou, protestos também foram realizados. Militares foram enviados para essas regiões com a intenção de fazer a convocação na fronteira.

Segundo uma lei assinada por Putin após a convocação obrigatória, a rendição voluntária é punível com 15 anos de prisão e o soldado que desertar durante o período de mobilização ou de guerra (caso dos convocados agora), pode ser punido com até 10 anos de prisão. /AFP, AP, EFE

Dois cidadãos russos fugiram do país de barco e chegaram a uma praia do Alasca na terça-feira, 4, para evitar a convocação militar para lutar na guerra da Ucrânia, feita pelo presidente Vladimir Putin. Eles pediram asilo nos Estados Unidos, segundo informaram as autoridades americanas nesta quinta-feira, 6.

Segundo o gabinete da senadora Lisa Murkowski, do Alasca, os russos chegaram a uma praia da ilha localizada no município de Gambell e foram assistidos por moradores locais, até a chegada da Guarda Costeira no dia seguinte com funcionários da Alfândega e Proteção de Fronteiras.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que os dois “foram transportados para Anchorage para inspeção, que inclui um processo de triagem e verificação, e posteriormente processados de acordo com as leis de imigração dos EUA sob a Lei de Imigração e Nacionalidade”.

Imagem mostra fila de veículos saindo da Rússia na fronteira do país com a Finlândia, em 25 de setembro. Êxodo começou após convocação de reservistas anunciada por Putin Foto: Jussi Nukari/Lehtikuva via AP

Outro senador do Alasca, Dan Sullivan, disse que cobrou das autoridades federais um plano para o caso de mais russos chegarem ao local. “Este incidente deixa duas coisas claras: primeiro, o povo russo não quer combater na guerra de agressão de Putin contra a Ucrânia. Segundo, dada a proximidade do Alasca com a Rússia, nosso Estado tem um papel vital a desempenhar para garantir a segurança nacional dos Estados Unidos”, observaram.

O próprio governador do Alasca, Mike Dunleavy, confirmou a notícia e disse que este é um caso “único”. “Não prevemos um fluxo de pessoas, não há indicação de que isso vá acontecer”, disse.

Gambell fica a cerca de 320 quilômetros a sudoeste da comunidade de Nome, no oeste do Alasca, e a cerca de 58 quilômetros da Península de Chukotka, na Sibéria. A rota feita pelos dois russos, pelo Estreito de Bering, é incomum para quem tenta entrar nos EUA e costuma ter tempestades durante o outono do Hemisfério Norte.

Em agosto, as autoridades americanas registraram 42 tentativas de entrada nos EUA por russos, através do Canadá. Em julho, foram 15 tentativas; em agosto de 2021, 9.

A rota mais comum para a entrada nos EUA é através do México, que não exige visto. Normalmente, os russos que fazem essa rota voam de Moscou para Cancún ou Cidade do México como turistas, antes de pegar um voo de conexão para a fronteira. No início deste ano, as autoridades dos EUA se depararam diversas vezes com russos que esperavam pedir asilo se chegassem a uma cabine de inspeção.

Fuga da Rússia

Desde que Vladimir Putin anunciou o plano de mobilizar 300 mil soldados reservistas para lutar na guerra da Ucrânia, em setembro, milhares de russos têm deixado o país. Imagens de satélite feitas pela empresa Maxar Technologies mostram que filas de até 16 quilômetros foram formadas nas fronteiras russas com a Geórgia e com a Mongólia depois da convocação. Passagens aéreas para o exterior da Rússia também se esgotaram e os preços explodiram.

Cenas como as da fronteira da Rússia com a Geórgia e com a Mongólia também ocorreram nas divisas com o Casaquistão e a Finlândia; em Moscou, protestos também foram realizados. Militares foram enviados para essas regiões com a intenção de fazer a convocação na fronteira.

Segundo uma lei assinada por Putin após a convocação obrigatória, a rendição voluntária é punível com 15 anos de prisão e o soldado que desertar durante o período de mobilização ou de guerra (caso dos convocados agora), pode ser punido com até 10 anos de prisão. /AFP, AP, EFE

Dois cidadãos russos fugiram do país de barco e chegaram a uma praia do Alasca na terça-feira, 4, para evitar a convocação militar para lutar na guerra da Ucrânia, feita pelo presidente Vladimir Putin. Eles pediram asilo nos Estados Unidos, segundo informaram as autoridades americanas nesta quinta-feira, 6.

Segundo o gabinete da senadora Lisa Murkowski, do Alasca, os russos chegaram a uma praia da ilha localizada no município de Gambell e foram assistidos por moradores locais, até a chegada da Guarda Costeira no dia seguinte com funcionários da Alfândega e Proteção de Fronteiras.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que os dois “foram transportados para Anchorage para inspeção, que inclui um processo de triagem e verificação, e posteriormente processados de acordo com as leis de imigração dos EUA sob a Lei de Imigração e Nacionalidade”.

Imagem mostra fila de veículos saindo da Rússia na fronteira do país com a Finlândia, em 25 de setembro. Êxodo começou após convocação de reservistas anunciada por Putin Foto: Jussi Nukari/Lehtikuva via AP

Outro senador do Alasca, Dan Sullivan, disse que cobrou das autoridades federais um plano para o caso de mais russos chegarem ao local. “Este incidente deixa duas coisas claras: primeiro, o povo russo não quer combater na guerra de agressão de Putin contra a Ucrânia. Segundo, dada a proximidade do Alasca com a Rússia, nosso Estado tem um papel vital a desempenhar para garantir a segurança nacional dos Estados Unidos”, observaram.

O próprio governador do Alasca, Mike Dunleavy, confirmou a notícia e disse que este é um caso “único”. “Não prevemos um fluxo de pessoas, não há indicação de que isso vá acontecer”, disse.

Gambell fica a cerca de 320 quilômetros a sudoeste da comunidade de Nome, no oeste do Alasca, e a cerca de 58 quilômetros da Península de Chukotka, na Sibéria. A rota feita pelos dois russos, pelo Estreito de Bering, é incomum para quem tenta entrar nos EUA e costuma ter tempestades durante o outono do Hemisfério Norte.

Em agosto, as autoridades americanas registraram 42 tentativas de entrada nos EUA por russos, através do Canadá. Em julho, foram 15 tentativas; em agosto de 2021, 9.

A rota mais comum para a entrada nos EUA é através do México, que não exige visto. Normalmente, os russos que fazem essa rota voam de Moscou para Cancún ou Cidade do México como turistas, antes de pegar um voo de conexão para a fronteira. No início deste ano, as autoridades dos EUA se depararam diversas vezes com russos que esperavam pedir asilo se chegassem a uma cabine de inspeção.

Fuga da Rússia

Desde que Vladimir Putin anunciou o plano de mobilizar 300 mil soldados reservistas para lutar na guerra da Ucrânia, em setembro, milhares de russos têm deixado o país. Imagens de satélite feitas pela empresa Maxar Technologies mostram que filas de até 16 quilômetros foram formadas nas fronteiras russas com a Geórgia e com a Mongólia depois da convocação. Passagens aéreas para o exterior da Rússia também se esgotaram e os preços explodiram.

Cenas como as da fronteira da Rússia com a Geórgia e com a Mongólia também ocorreram nas divisas com o Casaquistão e a Finlândia; em Moscou, protestos também foram realizados. Militares foram enviados para essas regiões com a intenção de fazer a convocação na fronteira.

Segundo uma lei assinada por Putin após a convocação obrigatória, a rendição voluntária é punível com 15 anos de prisão e o soldado que desertar durante o período de mobilização ou de guerra (caso dos convocados agora), pode ser punido com até 10 anos de prisão. /AFP, AP, EFE

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