Rússia diz que quatro pessoas morreram após ataque ucraniano a seu território


As hostilidades se intensificaram nesta semana, com ataques contra Kiev e Crimeia, conforme a Rússia espera uma contraofensiva ucraniana

Por Redação
Atualização:

MOSCOU - Quatro pessoas morreram após um ataque de míssil que a Rússia diz ter partido da Ucrânia e atingido seu território neste domingo, 30. Os mísseis caíram na vila de Suzemka, localizada na região de Briansk, a poucos quilômetros do norte da Ucrânia. Moscou também culpou Kiev por ataques com drones à Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

O balanço inicial do governo russo indicava a morte de duas pessoas, o que foi atualizado mais tarde para quatro. “Quatro civis morreram”, disse o governador da região de Briansk, Alexander Bogomaz no Telegram. “Segundo informações preliminares, um edifício residencial ficou completamente destruído”, acrescentou. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o fogo se espalhando no local atingido.

As autoridades ucranianas não comentaram publicamente o ataque e as alegações russas não puderam ser verificar pela imprensa ocidental de forma independente. A região de Briansk faz fronteira com Belarus a oeste e a Ucrânia ao sul.

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As hostilidades se intensificaram nesta semana conforme a Rússia se prepara para uma contraofensiva ucraniana. A Rússia lançou um ataque maciço em vários territórios ucranianos na última sexta-feira, 28, matando ao menos 22 pessoas. As ofensivas ocorreram em Kiev, Dnipro, Kramatorsk, Uman e outras cidades.

Segundo o governo ucraniano, mais de 20 mísseis de cruzeiro e dois drones foram disparados contra a Ucrânia. A Força Aérea ainda conseguiu interceptar outros 11 mísseis. O presidente Volodmir Zelenski prometeu uma resposta ao “terror russso.”

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Ataque na Crimeia

Neste sábado, 29, as autoridades russas acusaram a Ucrânia de bombardear um depósito de petróleo na península anexada da Crimeia, bem como municípios em áreas ocupadas e dentro do território russo. Mikhail Razvozhayev, o governador instalado em Moscou da cidade portuária de Sevastopol, na península do Mar Negro, informou que o ataque foi causado por drones.

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Kiev disse ainda nesta semana que quase concluiu os preparativos para uma contraofensiva com a qual deseja expulsar as tropas de Moscou das áreas que controla no leste e no sul do país.

A Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014, uma medida que a maior parte do mundo considerou ilegal. O presidente ucraniano disse em uma entrevista esta semana que seu país tentará recuperar a península na próxima contraofensiva.

O presidente russo, Vladimir Putin, viajou para a Crimeia no mês passado para marcar o nono aniversário da anexação da península do Mar Negro da Ucrânia. A visita de Putin ocorreu um dia depois que o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o líder russo, acusando-o de crimes de guerra./AFP, AP e W.POST

MOSCOU - Quatro pessoas morreram após um ataque de míssil que a Rússia diz ter partido da Ucrânia e atingido seu território neste domingo, 30. Os mísseis caíram na vila de Suzemka, localizada na região de Briansk, a poucos quilômetros do norte da Ucrânia. Moscou também culpou Kiev por ataques com drones à Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

O balanço inicial do governo russo indicava a morte de duas pessoas, o que foi atualizado mais tarde para quatro. “Quatro civis morreram”, disse o governador da região de Briansk, Alexander Bogomaz no Telegram. “Segundo informações preliminares, um edifício residencial ficou completamente destruído”, acrescentou. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o fogo se espalhando no local atingido.

As autoridades ucranianas não comentaram publicamente o ataque e as alegações russas não puderam ser verificar pela imprensa ocidental de forma independente. A região de Briansk faz fronteira com Belarus a oeste e a Ucrânia ao sul.

As hostilidades se intensificaram nesta semana conforme a Rússia se prepara para uma contraofensiva ucraniana. A Rússia lançou um ataque maciço em vários territórios ucranianos na última sexta-feira, 28, matando ao menos 22 pessoas. As ofensivas ocorreram em Kiev, Dnipro, Kramatorsk, Uman e outras cidades.

Segundo o governo ucraniano, mais de 20 mísseis de cruzeiro e dois drones foram disparados contra a Ucrânia. A Força Aérea ainda conseguiu interceptar outros 11 mísseis. O presidente Volodmir Zelenski prometeu uma resposta ao “terror russso.”

Ataque na Crimeia

Neste sábado, 29, as autoridades russas acusaram a Ucrânia de bombardear um depósito de petróleo na península anexada da Crimeia, bem como municípios em áreas ocupadas e dentro do território russo. Mikhail Razvozhayev, o governador instalado em Moscou da cidade portuária de Sevastopol, na península do Mar Negro, informou que o ataque foi causado por drones.

Kiev disse ainda nesta semana que quase concluiu os preparativos para uma contraofensiva com a qual deseja expulsar as tropas de Moscou das áreas que controla no leste e no sul do país.

A Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014, uma medida que a maior parte do mundo considerou ilegal. O presidente ucraniano disse em uma entrevista esta semana que seu país tentará recuperar a península na próxima contraofensiva.

O presidente russo, Vladimir Putin, viajou para a Crimeia no mês passado para marcar o nono aniversário da anexação da península do Mar Negro da Ucrânia. A visita de Putin ocorreu um dia depois que o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o líder russo, acusando-o de crimes de guerra./AFP, AP e W.POST

MOSCOU - Quatro pessoas morreram após um ataque de míssil que a Rússia diz ter partido da Ucrânia e atingido seu território neste domingo, 30. Os mísseis caíram na vila de Suzemka, localizada na região de Briansk, a poucos quilômetros do norte da Ucrânia. Moscou também culpou Kiev por ataques com drones à Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

O balanço inicial do governo russo indicava a morte de duas pessoas, o que foi atualizado mais tarde para quatro. “Quatro civis morreram”, disse o governador da região de Briansk, Alexander Bogomaz no Telegram. “Segundo informações preliminares, um edifício residencial ficou completamente destruído”, acrescentou. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o fogo se espalhando no local atingido.

As autoridades ucranianas não comentaram publicamente o ataque e as alegações russas não puderam ser verificar pela imprensa ocidental de forma independente. A região de Briansk faz fronteira com Belarus a oeste e a Ucrânia ao sul.

As hostilidades se intensificaram nesta semana conforme a Rússia se prepara para uma contraofensiva ucraniana. A Rússia lançou um ataque maciço em vários territórios ucranianos na última sexta-feira, 28, matando ao menos 22 pessoas. As ofensivas ocorreram em Kiev, Dnipro, Kramatorsk, Uman e outras cidades.

Segundo o governo ucraniano, mais de 20 mísseis de cruzeiro e dois drones foram disparados contra a Ucrânia. A Força Aérea ainda conseguiu interceptar outros 11 mísseis. O presidente Volodmir Zelenski prometeu uma resposta ao “terror russso.”

Ataque na Crimeia

Neste sábado, 29, as autoridades russas acusaram a Ucrânia de bombardear um depósito de petróleo na península anexada da Crimeia, bem como municípios em áreas ocupadas e dentro do território russo. Mikhail Razvozhayev, o governador instalado em Moscou da cidade portuária de Sevastopol, na península do Mar Negro, informou que o ataque foi causado por drones.

Kiev disse ainda nesta semana que quase concluiu os preparativos para uma contraofensiva com a qual deseja expulsar as tropas de Moscou das áreas que controla no leste e no sul do país.

A Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014, uma medida que a maior parte do mundo considerou ilegal. O presidente ucraniano disse em uma entrevista esta semana que seu país tentará recuperar a península na próxima contraofensiva.

O presidente russo, Vladimir Putin, viajou para a Crimeia no mês passado para marcar o nono aniversário da anexação da península do Mar Negro da Ucrânia. A visita de Putin ocorreu um dia depois que o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o líder russo, acusando-o de crimes de guerra./AFP, AP e W.POST

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