Carolina do Norte, swing state decisivo para eleição dos EUA, registra recorde no 1º dia de votação


Kamala Harris busca se tornar a primeira candidata presidencial democrata a vencer no Estado desde 2008

Por Redação

Mais de 353 mil votos foram depositados no Estado americano da Carolina do Norte na quinta-feira, 17, um recorde estadual para o primeiro dia de votação antecipada, sinalizando um entusiasmo em um Estado que deve ser decisivo para a definição das eleições presidenciais americanas e que ainda se recupera da devastação do furacão Helene.

O conselho eleitoral do Estado aprovou várias medidas de emergência após alguns locais de votação sofrerem danos por conta do furacão. Mais de 400 locais de votação antecipada foram abertos conforme programado na quinta-feira, incluindo 76 locais nos 25 condados mais atingidos pelo furacão Helene. Apenas quatro não conseguiram abrir.

O recorde anterior de primeiro dia de votação antecipada foi em 2020, quando foram depositados mais de 348 mil votos. A Carolina do Norte é um dos chamados swing states, Estados-pêndulo em português, definição dada aos Estados que não têm um comportamento eleitoral definido, podendo variar entre uma vitória democrata ou republicana, dependendo da eleição. Mas em 11 das últimas 13 eleições o Partido Republicano foi o vencedor. Em 2020, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esteve perto, perdendo para o ex-presidente Donald Trump por um pouco mais de 1% dos votos.

continua após a publicidade
Uma placa Vote Aqui é afixada entre placas políticas enquanto as pessoas chegam para votar no edifício anexo do condado de Rutherford, um local de votação antecipada, na quinta-feira, 17 de outubro de 2024 em Rutherford, Carolina do Norte Foto: Kathy Kmonicek/AP

A votação antecipada na Carolina do Norte termina no dia 2 de novembro às 15h. Os democratas investiram recursos no Estado, esperando que a vice-presidente e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, possa se tornar a primeira candidata presidencial democrata a vencer na Carolina do Norte desde 2008.

No pleito deste ano, mudanças demográficas que tendem a favorecer os democratas e uma disputa acirrada ao governo do Estado com um polêmico candidato republicano podem fazer a diferença para Kamala.

continua após a publicidade

Segundo estatísticas do governo estadual, 99 mil americanos se mudaram anualmente para a Carolina do Norte de outros Estados desde 2020. Em termos de população, a Carolina do Norte é o terceiro Estado americano que mais cresceu.

O aumento se tornou mais visível nas grandes cidades da Carolina do Norte, como Charlotte e Raleigh, capital do Estado. De acordo um estudo da Universidade da Carolina do Norte, as zonas metropolitanas destas duas cidades estão entre as 10 que mais crescem nos EUA. Outras cidades do sul do país como Atlanta, na Geórgia, e San Antonio, Austin, Dallas e Houston, no Texas, também estão na lista.

Segundo um balanço das últimas pesquisas, Trump lidera numericamente por uma margem estreita no Estado, com 48,2%, contra 47,4% de Kamala Harris.

continua após a publicidade
Apoiadores de Kamala Harris votam em Rutherdord, Carolina do Norte  Foto: Kathy Kmonicek/AP

Eleição para o governo

O pleito para o governo da Carolina do Norte também será decidido em novembro. O polêmico candidato republicano Mark Robinson, vice-governador do Estado, disputa a eleição contra o democrata Josh Stein, procurador-geral da Carolina do Norte.

continua após a publicidade

No pleito para o governo do Estado, os democratas se saem melhor do que a nível nacional, vencendo 7 das últimas 8 eleições. O atual governador da Carolina do Norte é Roy Cooper, que chegou a ser cotado para ser candidato a vice na chapa de Kamala Harris.

No último mês, Robinson foi duramente criticado por conta de uma série de publicações na rede social Facebook. Robinson negou a existência do Holocausto, chamou integrantes da comunidade LGBT de “sujos”, pediu a prisão de mulheres transexuais que usassem o banheiro feminino, disse que queria voltar ao tempo em que “mulheres não votavam” e que a “sociedade deve ser liderada por homens”.

continua após a publicidade

No dia 19 de setembro, uma reportagem da CNN americana noticiou que Robinson fez uma série de comentários perturbadores em um site pornografia ao longo dos últimos dez anos. Em um deles, Robinson se apelida de “negro nazista” e expressou apoio a volta da escravidão./com NYT

Mais de 353 mil votos foram depositados no Estado americano da Carolina do Norte na quinta-feira, 17, um recorde estadual para o primeiro dia de votação antecipada, sinalizando um entusiasmo em um Estado que deve ser decisivo para a definição das eleições presidenciais americanas e que ainda se recupera da devastação do furacão Helene.

O conselho eleitoral do Estado aprovou várias medidas de emergência após alguns locais de votação sofrerem danos por conta do furacão. Mais de 400 locais de votação antecipada foram abertos conforme programado na quinta-feira, incluindo 76 locais nos 25 condados mais atingidos pelo furacão Helene. Apenas quatro não conseguiram abrir.

O recorde anterior de primeiro dia de votação antecipada foi em 2020, quando foram depositados mais de 348 mil votos. A Carolina do Norte é um dos chamados swing states, Estados-pêndulo em português, definição dada aos Estados que não têm um comportamento eleitoral definido, podendo variar entre uma vitória democrata ou republicana, dependendo da eleição. Mas em 11 das últimas 13 eleições o Partido Republicano foi o vencedor. Em 2020, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esteve perto, perdendo para o ex-presidente Donald Trump por um pouco mais de 1% dos votos.

Uma placa Vote Aqui é afixada entre placas políticas enquanto as pessoas chegam para votar no edifício anexo do condado de Rutherford, um local de votação antecipada, na quinta-feira, 17 de outubro de 2024 em Rutherford, Carolina do Norte Foto: Kathy Kmonicek/AP

A votação antecipada na Carolina do Norte termina no dia 2 de novembro às 15h. Os democratas investiram recursos no Estado, esperando que a vice-presidente e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, possa se tornar a primeira candidata presidencial democrata a vencer na Carolina do Norte desde 2008.

No pleito deste ano, mudanças demográficas que tendem a favorecer os democratas e uma disputa acirrada ao governo do Estado com um polêmico candidato republicano podem fazer a diferença para Kamala.

Segundo estatísticas do governo estadual, 99 mil americanos se mudaram anualmente para a Carolina do Norte de outros Estados desde 2020. Em termos de população, a Carolina do Norte é o terceiro Estado americano que mais cresceu.

O aumento se tornou mais visível nas grandes cidades da Carolina do Norte, como Charlotte e Raleigh, capital do Estado. De acordo um estudo da Universidade da Carolina do Norte, as zonas metropolitanas destas duas cidades estão entre as 10 que mais crescem nos EUA. Outras cidades do sul do país como Atlanta, na Geórgia, e San Antonio, Austin, Dallas e Houston, no Texas, também estão na lista.

Segundo um balanço das últimas pesquisas, Trump lidera numericamente por uma margem estreita no Estado, com 48,2%, contra 47,4% de Kamala Harris.

Apoiadores de Kamala Harris votam em Rutherdord, Carolina do Norte  Foto: Kathy Kmonicek/AP

Eleição para o governo

O pleito para o governo da Carolina do Norte também será decidido em novembro. O polêmico candidato republicano Mark Robinson, vice-governador do Estado, disputa a eleição contra o democrata Josh Stein, procurador-geral da Carolina do Norte.

No pleito para o governo do Estado, os democratas se saem melhor do que a nível nacional, vencendo 7 das últimas 8 eleições. O atual governador da Carolina do Norte é Roy Cooper, que chegou a ser cotado para ser candidato a vice na chapa de Kamala Harris.

No último mês, Robinson foi duramente criticado por conta de uma série de publicações na rede social Facebook. Robinson negou a existência do Holocausto, chamou integrantes da comunidade LGBT de “sujos”, pediu a prisão de mulheres transexuais que usassem o banheiro feminino, disse que queria voltar ao tempo em que “mulheres não votavam” e que a “sociedade deve ser liderada por homens”.

No dia 19 de setembro, uma reportagem da CNN americana noticiou que Robinson fez uma série de comentários perturbadores em um site pornografia ao longo dos últimos dez anos. Em um deles, Robinson se apelida de “negro nazista” e expressou apoio a volta da escravidão./com NYT

Mais de 353 mil votos foram depositados no Estado americano da Carolina do Norte na quinta-feira, 17, um recorde estadual para o primeiro dia de votação antecipada, sinalizando um entusiasmo em um Estado que deve ser decisivo para a definição das eleições presidenciais americanas e que ainda se recupera da devastação do furacão Helene.

O conselho eleitoral do Estado aprovou várias medidas de emergência após alguns locais de votação sofrerem danos por conta do furacão. Mais de 400 locais de votação antecipada foram abertos conforme programado na quinta-feira, incluindo 76 locais nos 25 condados mais atingidos pelo furacão Helene. Apenas quatro não conseguiram abrir.

O recorde anterior de primeiro dia de votação antecipada foi em 2020, quando foram depositados mais de 348 mil votos. A Carolina do Norte é um dos chamados swing states, Estados-pêndulo em português, definição dada aos Estados que não têm um comportamento eleitoral definido, podendo variar entre uma vitória democrata ou republicana, dependendo da eleição. Mas em 11 das últimas 13 eleições o Partido Republicano foi o vencedor. Em 2020, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esteve perto, perdendo para o ex-presidente Donald Trump por um pouco mais de 1% dos votos.

Uma placa Vote Aqui é afixada entre placas políticas enquanto as pessoas chegam para votar no edifício anexo do condado de Rutherford, um local de votação antecipada, na quinta-feira, 17 de outubro de 2024 em Rutherford, Carolina do Norte Foto: Kathy Kmonicek/AP

A votação antecipada na Carolina do Norte termina no dia 2 de novembro às 15h. Os democratas investiram recursos no Estado, esperando que a vice-presidente e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, possa se tornar a primeira candidata presidencial democrata a vencer na Carolina do Norte desde 2008.

No pleito deste ano, mudanças demográficas que tendem a favorecer os democratas e uma disputa acirrada ao governo do Estado com um polêmico candidato republicano podem fazer a diferença para Kamala.

Segundo estatísticas do governo estadual, 99 mil americanos se mudaram anualmente para a Carolina do Norte de outros Estados desde 2020. Em termos de população, a Carolina do Norte é o terceiro Estado americano que mais cresceu.

O aumento se tornou mais visível nas grandes cidades da Carolina do Norte, como Charlotte e Raleigh, capital do Estado. De acordo um estudo da Universidade da Carolina do Norte, as zonas metropolitanas destas duas cidades estão entre as 10 que mais crescem nos EUA. Outras cidades do sul do país como Atlanta, na Geórgia, e San Antonio, Austin, Dallas e Houston, no Texas, também estão na lista.

Segundo um balanço das últimas pesquisas, Trump lidera numericamente por uma margem estreita no Estado, com 48,2%, contra 47,4% de Kamala Harris.

Apoiadores de Kamala Harris votam em Rutherdord, Carolina do Norte  Foto: Kathy Kmonicek/AP

Eleição para o governo

O pleito para o governo da Carolina do Norte também será decidido em novembro. O polêmico candidato republicano Mark Robinson, vice-governador do Estado, disputa a eleição contra o democrata Josh Stein, procurador-geral da Carolina do Norte.

No pleito para o governo do Estado, os democratas se saem melhor do que a nível nacional, vencendo 7 das últimas 8 eleições. O atual governador da Carolina do Norte é Roy Cooper, que chegou a ser cotado para ser candidato a vice na chapa de Kamala Harris.

No último mês, Robinson foi duramente criticado por conta de uma série de publicações na rede social Facebook. Robinson negou a existência do Holocausto, chamou integrantes da comunidade LGBT de “sujos”, pediu a prisão de mulheres transexuais que usassem o banheiro feminino, disse que queria voltar ao tempo em que “mulheres não votavam” e que a “sociedade deve ser liderada por homens”.

No dia 19 de setembro, uma reportagem da CNN americana noticiou que Robinson fez uma série de comentários perturbadores em um site pornografia ao longo dos últimos dez anos. Em um deles, Robinson se apelida de “negro nazista” e expressou apoio a volta da escravidão./com NYT

Mais de 353 mil votos foram depositados no Estado americano da Carolina do Norte na quinta-feira, 17, um recorde estadual para o primeiro dia de votação antecipada, sinalizando um entusiasmo em um Estado que deve ser decisivo para a definição das eleições presidenciais americanas e que ainda se recupera da devastação do furacão Helene.

O conselho eleitoral do Estado aprovou várias medidas de emergência após alguns locais de votação sofrerem danos por conta do furacão. Mais de 400 locais de votação antecipada foram abertos conforme programado na quinta-feira, incluindo 76 locais nos 25 condados mais atingidos pelo furacão Helene. Apenas quatro não conseguiram abrir.

O recorde anterior de primeiro dia de votação antecipada foi em 2020, quando foram depositados mais de 348 mil votos. A Carolina do Norte é um dos chamados swing states, Estados-pêndulo em português, definição dada aos Estados que não têm um comportamento eleitoral definido, podendo variar entre uma vitória democrata ou republicana, dependendo da eleição. Mas em 11 das últimas 13 eleições o Partido Republicano foi o vencedor. Em 2020, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esteve perto, perdendo para o ex-presidente Donald Trump por um pouco mais de 1% dos votos.

Uma placa Vote Aqui é afixada entre placas políticas enquanto as pessoas chegam para votar no edifício anexo do condado de Rutherford, um local de votação antecipada, na quinta-feira, 17 de outubro de 2024 em Rutherford, Carolina do Norte Foto: Kathy Kmonicek/AP

A votação antecipada na Carolina do Norte termina no dia 2 de novembro às 15h. Os democratas investiram recursos no Estado, esperando que a vice-presidente e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, possa se tornar a primeira candidata presidencial democrata a vencer na Carolina do Norte desde 2008.

No pleito deste ano, mudanças demográficas que tendem a favorecer os democratas e uma disputa acirrada ao governo do Estado com um polêmico candidato republicano podem fazer a diferença para Kamala.

Segundo estatísticas do governo estadual, 99 mil americanos se mudaram anualmente para a Carolina do Norte de outros Estados desde 2020. Em termos de população, a Carolina do Norte é o terceiro Estado americano que mais cresceu.

O aumento se tornou mais visível nas grandes cidades da Carolina do Norte, como Charlotte e Raleigh, capital do Estado. De acordo um estudo da Universidade da Carolina do Norte, as zonas metropolitanas destas duas cidades estão entre as 10 que mais crescem nos EUA. Outras cidades do sul do país como Atlanta, na Geórgia, e San Antonio, Austin, Dallas e Houston, no Texas, também estão na lista.

Segundo um balanço das últimas pesquisas, Trump lidera numericamente por uma margem estreita no Estado, com 48,2%, contra 47,4% de Kamala Harris.

Apoiadores de Kamala Harris votam em Rutherdord, Carolina do Norte  Foto: Kathy Kmonicek/AP

Eleição para o governo

O pleito para o governo da Carolina do Norte também será decidido em novembro. O polêmico candidato republicano Mark Robinson, vice-governador do Estado, disputa a eleição contra o democrata Josh Stein, procurador-geral da Carolina do Norte.

No pleito para o governo do Estado, os democratas se saem melhor do que a nível nacional, vencendo 7 das últimas 8 eleições. O atual governador da Carolina do Norte é Roy Cooper, que chegou a ser cotado para ser candidato a vice na chapa de Kamala Harris.

No último mês, Robinson foi duramente criticado por conta de uma série de publicações na rede social Facebook. Robinson negou a existência do Holocausto, chamou integrantes da comunidade LGBT de “sujos”, pediu a prisão de mulheres transexuais que usassem o banheiro feminino, disse que queria voltar ao tempo em que “mulheres não votavam” e que a “sociedade deve ser liderada por homens”.

No dia 19 de setembro, uma reportagem da CNN americana noticiou que Robinson fez uma série de comentários perturbadores em um site pornografia ao longo dos últimos dez anos. Em um deles, Robinson se apelida de “negro nazista” e expressou apoio a volta da escravidão./com NYT

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.