Eleição na Argentina: quem é Javier Milei, o libertário que ameaça a elite política


Deputado do pequeno partido Liberdade Avança surpreendeu ao vencer as primárias argentinas e é líder nas pesquisas para eleições de outubro

Por Redação
Atualização:

O libertário Javier Milei surgiu como uma terceira força política, virou o jogo e virou o protagonista da eleição, marcada para 22 de outubro. O deputado do pequeno partido Liberdade Avança era um desconhecido até ser eleito para Câmara em 2021, mas logo chamou a atenção de eleitores frustrados com a política e surpreendeu com o primeiro lugar nas primárias.

Javier Milei é a mais nova expressão dos outsiders que irromperam na política nos anos recentes. O economista de 51 anos, autodenominado anarcocapitalista, disse que iria acabar com a classe dominante, reduzir o governo e fechar o banco central, cuja política monetária ruim, segundo ele, “rouba” dinheiro dos argentinos por meio da inflação.

Javier Milei, do Liberdade Avança, desfila entre apoiadores. Foto: AP / Natacha Pisarenko
continua após a publicidade

“Milei articula a raiva das pessoas melhor do que ninguém”, disse Lucas Romero, diretor da empresa de consultoria de Buenos Aires Synopsis. “Sua verbosidade contra a liderança política o ajuda a construir apoio baseado em resultados econômicos fracos na última década.”

As palavras fortes contra os políticos e a marca registrada do cabelo desordenado - que lhe rendeu comparações com o ex-premiê britânico Boris Johnson - conquistou um público que se viu representado em seu jeito mais próximo “do povo”.

continua após a publicidade

Mas foi seu diploma de economista que lhe rendeu a confiança de parte da população argentina de que ele saberia resolver o problema da inflação que se aproxima dos 140%. Ainda que seus planos fossem vagos ou radicais, como acabar com o Banco Central ou dolarizar a economia - em um cenário de fuga de dólares. A lista inclui ainda o fim da educação gratuita e obrigatória, que substituiria por um sistema de vouchers; e uma gradual privatização do sistema de saúde.

Outras propostas foram mais indigestas para os eleitores. É o caso desregulamentação do mercado de armas, que criou ruídos explorados pelos adversários de Javier Milei na campanha.

continua após a publicidade

O mesmo aconteceu com uma declaração sobre a venda órgãos. “Minha primeira propriedade é meu corpo. Por que não posso me livrar [de partes] do meu corpo? São 7.500 pessoas sofrendo, esperando por transplantes, alguma coisa não está indo bem. O que proponho é buscar mecanismos de mercado para resolver esse problema”, já defendeu.

Antes de chegar à política, Milei foi goleiro do clube de futebol argentino Chacarita Juniors, mas encerrou a carreira no começo dos anos 1990. Nascido no bairro portenho de Palermo, em 22 de outubro de 1970, Milei teve uma infância marcada por polêmicas em família. Ele mesmo reconhece que não se dava bem com a família, apenas com sua irmã, Karina Milei. Ele diz que ela é a pessoa que melhor o conhece e “a grande arquiteta” de seus acontecimentos políticos. Milei disse a diferentes meios de comunicação que, caso se torne presidente, ela desempenhará o papel de primeira-dama.

A ascensão do postulante a Casa Rosada começou em 2018 nos principais meios de comunicação argentinos, com a divulgação de seu discurso “liberal libertário”, como costuma chamar. Suas aparições no rádio e na televisão locais geraram polêmica, seja entre seus colegas economistas, jornalistas ou apresentadores.

continua após a publicidade

O grande salto em sua carreira política veio em 2020, quando anunciou sua candidatura à presidência nas eleições de 2023. Esse passo abriu caminho para que seu partido, La Libertad Avanza, conquistasse duas cadeiras na Câmara dos Deputados no ano seguinte, ocupados por ele e por sua candidata à vice-presidência, Victoria Villarruel.

O movimento também serviu para que Milei fosse o único nome certa na disputa nos meses anteriores à eleição enquanto as outras forças políticas ainda discutiam os possíveis candidatos à presidência. No caso da direita tradicional representada pela coalizão Juntos pela Mudança, essa definição só veio mesmo nas primárias, quando Patricia Bullrich venceu o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta./Washington Post, AFP, EFE, com Carolina Marins

O libertário Javier Milei surgiu como uma terceira força política, virou o jogo e virou o protagonista da eleição, marcada para 22 de outubro. O deputado do pequeno partido Liberdade Avança era um desconhecido até ser eleito para Câmara em 2021, mas logo chamou a atenção de eleitores frustrados com a política e surpreendeu com o primeiro lugar nas primárias.

Javier Milei é a mais nova expressão dos outsiders que irromperam na política nos anos recentes. O economista de 51 anos, autodenominado anarcocapitalista, disse que iria acabar com a classe dominante, reduzir o governo e fechar o banco central, cuja política monetária ruim, segundo ele, “rouba” dinheiro dos argentinos por meio da inflação.

Javier Milei, do Liberdade Avança, desfila entre apoiadores. Foto: AP / Natacha Pisarenko

“Milei articula a raiva das pessoas melhor do que ninguém”, disse Lucas Romero, diretor da empresa de consultoria de Buenos Aires Synopsis. “Sua verbosidade contra a liderança política o ajuda a construir apoio baseado em resultados econômicos fracos na última década.”

As palavras fortes contra os políticos e a marca registrada do cabelo desordenado - que lhe rendeu comparações com o ex-premiê britânico Boris Johnson - conquistou um público que se viu representado em seu jeito mais próximo “do povo”.

Mas foi seu diploma de economista que lhe rendeu a confiança de parte da população argentina de que ele saberia resolver o problema da inflação que se aproxima dos 140%. Ainda que seus planos fossem vagos ou radicais, como acabar com o Banco Central ou dolarizar a economia - em um cenário de fuga de dólares. A lista inclui ainda o fim da educação gratuita e obrigatória, que substituiria por um sistema de vouchers; e uma gradual privatização do sistema de saúde.

Outras propostas foram mais indigestas para os eleitores. É o caso desregulamentação do mercado de armas, que criou ruídos explorados pelos adversários de Javier Milei na campanha.

O mesmo aconteceu com uma declaração sobre a venda órgãos. “Minha primeira propriedade é meu corpo. Por que não posso me livrar [de partes] do meu corpo? São 7.500 pessoas sofrendo, esperando por transplantes, alguma coisa não está indo bem. O que proponho é buscar mecanismos de mercado para resolver esse problema”, já defendeu.

Antes de chegar à política, Milei foi goleiro do clube de futebol argentino Chacarita Juniors, mas encerrou a carreira no começo dos anos 1990. Nascido no bairro portenho de Palermo, em 22 de outubro de 1970, Milei teve uma infância marcada por polêmicas em família. Ele mesmo reconhece que não se dava bem com a família, apenas com sua irmã, Karina Milei. Ele diz que ela é a pessoa que melhor o conhece e “a grande arquiteta” de seus acontecimentos políticos. Milei disse a diferentes meios de comunicação que, caso se torne presidente, ela desempenhará o papel de primeira-dama.

A ascensão do postulante a Casa Rosada começou em 2018 nos principais meios de comunicação argentinos, com a divulgação de seu discurso “liberal libertário”, como costuma chamar. Suas aparições no rádio e na televisão locais geraram polêmica, seja entre seus colegas economistas, jornalistas ou apresentadores.

O grande salto em sua carreira política veio em 2020, quando anunciou sua candidatura à presidência nas eleições de 2023. Esse passo abriu caminho para que seu partido, La Libertad Avanza, conquistasse duas cadeiras na Câmara dos Deputados no ano seguinte, ocupados por ele e por sua candidata à vice-presidência, Victoria Villarruel.

O movimento também serviu para que Milei fosse o único nome certa na disputa nos meses anteriores à eleição enquanto as outras forças políticas ainda discutiam os possíveis candidatos à presidência. No caso da direita tradicional representada pela coalizão Juntos pela Mudança, essa definição só veio mesmo nas primárias, quando Patricia Bullrich venceu o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta./Washington Post, AFP, EFE, com Carolina Marins

O libertário Javier Milei surgiu como uma terceira força política, virou o jogo e virou o protagonista da eleição, marcada para 22 de outubro. O deputado do pequeno partido Liberdade Avança era um desconhecido até ser eleito para Câmara em 2021, mas logo chamou a atenção de eleitores frustrados com a política e surpreendeu com o primeiro lugar nas primárias.

Javier Milei é a mais nova expressão dos outsiders que irromperam na política nos anos recentes. O economista de 51 anos, autodenominado anarcocapitalista, disse que iria acabar com a classe dominante, reduzir o governo e fechar o banco central, cuja política monetária ruim, segundo ele, “rouba” dinheiro dos argentinos por meio da inflação.

Javier Milei, do Liberdade Avança, desfila entre apoiadores. Foto: AP / Natacha Pisarenko

“Milei articula a raiva das pessoas melhor do que ninguém”, disse Lucas Romero, diretor da empresa de consultoria de Buenos Aires Synopsis. “Sua verbosidade contra a liderança política o ajuda a construir apoio baseado em resultados econômicos fracos na última década.”

As palavras fortes contra os políticos e a marca registrada do cabelo desordenado - que lhe rendeu comparações com o ex-premiê britânico Boris Johnson - conquistou um público que se viu representado em seu jeito mais próximo “do povo”.

Mas foi seu diploma de economista que lhe rendeu a confiança de parte da população argentina de que ele saberia resolver o problema da inflação que se aproxima dos 140%. Ainda que seus planos fossem vagos ou radicais, como acabar com o Banco Central ou dolarizar a economia - em um cenário de fuga de dólares. A lista inclui ainda o fim da educação gratuita e obrigatória, que substituiria por um sistema de vouchers; e uma gradual privatização do sistema de saúde.

Outras propostas foram mais indigestas para os eleitores. É o caso desregulamentação do mercado de armas, que criou ruídos explorados pelos adversários de Javier Milei na campanha.

O mesmo aconteceu com uma declaração sobre a venda órgãos. “Minha primeira propriedade é meu corpo. Por que não posso me livrar [de partes] do meu corpo? São 7.500 pessoas sofrendo, esperando por transplantes, alguma coisa não está indo bem. O que proponho é buscar mecanismos de mercado para resolver esse problema”, já defendeu.

Antes de chegar à política, Milei foi goleiro do clube de futebol argentino Chacarita Juniors, mas encerrou a carreira no começo dos anos 1990. Nascido no bairro portenho de Palermo, em 22 de outubro de 1970, Milei teve uma infância marcada por polêmicas em família. Ele mesmo reconhece que não se dava bem com a família, apenas com sua irmã, Karina Milei. Ele diz que ela é a pessoa que melhor o conhece e “a grande arquiteta” de seus acontecimentos políticos. Milei disse a diferentes meios de comunicação que, caso se torne presidente, ela desempenhará o papel de primeira-dama.

A ascensão do postulante a Casa Rosada começou em 2018 nos principais meios de comunicação argentinos, com a divulgação de seu discurso “liberal libertário”, como costuma chamar. Suas aparições no rádio e na televisão locais geraram polêmica, seja entre seus colegas economistas, jornalistas ou apresentadores.

O grande salto em sua carreira política veio em 2020, quando anunciou sua candidatura à presidência nas eleições de 2023. Esse passo abriu caminho para que seu partido, La Libertad Avanza, conquistasse duas cadeiras na Câmara dos Deputados no ano seguinte, ocupados por ele e por sua candidata à vice-presidência, Victoria Villarruel.

O movimento também serviu para que Milei fosse o único nome certa na disputa nos meses anteriores à eleição enquanto as outras forças políticas ainda discutiam os possíveis candidatos à presidência. No caso da direita tradicional representada pela coalizão Juntos pela Mudança, essa definição só veio mesmo nas primárias, quando Patricia Bullrich venceu o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta./Washington Post, AFP, EFE, com Carolina Marins

O libertário Javier Milei surgiu como uma terceira força política, virou o jogo e virou o protagonista da eleição, marcada para 22 de outubro. O deputado do pequeno partido Liberdade Avança era um desconhecido até ser eleito para Câmara em 2021, mas logo chamou a atenção de eleitores frustrados com a política e surpreendeu com o primeiro lugar nas primárias.

Javier Milei é a mais nova expressão dos outsiders que irromperam na política nos anos recentes. O economista de 51 anos, autodenominado anarcocapitalista, disse que iria acabar com a classe dominante, reduzir o governo e fechar o banco central, cuja política monetária ruim, segundo ele, “rouba” dinheiro dos argentinos por meio da inflação.

Javier Milei, do Liberdade Avança, desfila entre apoiadores. Foto: AP / Natacha Pisarenko

“Milei articula a raiva das pessoas melhor do que ninguém”, disse Lucas Romero, diretor da empresa de consultoria de Buenos Aires Synopsis. “Sua verbosidade contra a liderança política o ajuda a construir apoio baseado em resultados econômicos fracos na última década.”

As palavras fortes contra os políticos e a marca registrada do cabelo desordenado - que lhe rendeu comparações com o ex-premiê britânico Boris Johnson - conquistou um público que se viu representado em seu jeito mais próximo “do povo”.

Mas foi seu diploma de economista que lhe rendeu a confiança de parte da população argentina de que ele saberia resolver o problema da inflação que se aproxima dos 140%. Ainda que seus planos fossem vagos ou radicais, como acabar com o Banco Central ou dolarizar a economia - em um cenário de fuga de dólares. A lista inclui ainda o fim da educação gratuita e obrigatória, que substituiria por um sistema de vouchers; e uma gradual privatização do sistema de saúde.

Outras propostas foram mais indigestas para os eleitores. É o caso desregulamentação do mercado de armas, que criou ruídos explorados pelos adversários de Javier Milei na campanha.

O mesmo aconteceu com uma declaração sobre a venda órgãos. “Minha primeira propriedade é meu corpo. Por que não posso me livrar [de partes] do meu corpo? São 7.500 pessoas sofrendo, esperando por transplantes, alguma coisa não está indo bem. O que proponho é buscar mecanismos de mercado para resolver esse problema”, já defendeu.

Antes de chegar à política, Milei foi goleiro do clube de futebol argentino Chacarita Juniors, mas encerrou a carreira no começo dos anos 1990. Nascido no bairro portenho de Palermo, em 22 de outubro de 1970, Milei teve uma infância marcada por polêmicas em família. Ele mesmo reconhece que não se dava bem com a família, apenas com sua irmã, Karina Milei. Ele diz que ela é a pessoa que melhor o conhece e “a grande arquiteta” de seus acontecimentos políticos. Milei disse a diferentes meios de comunicação que, caso se torne presidente, ela desempenhará o papel de primeira-dama.

A ascensão do postulante a Casa Rosada começou em 2018 nos principais meios de comunicação argentinos, com a divulgação de seu discurso “liberal libertário”, como costuma chamar. Suas aparições no rádio e na televisão locais geraram polêmica, seja entre seus colegas economistas, jornalistas ou apresentadores.

O grande salto em sua carreira política veio em 2020, quando anunciou sua candidatura à presidência nas eleições de 2023. Esse passo abriu caminho para que seu partido, La Libertad Avanza, conquistasse duas cadeiras na Câmara dos Deputados no ano seguinte, ocupados por ele e por sua candidata à vice-presidência, Victoria Villarruel.

O movimento também serviu para que Milei fosse o único nome certa na disputa nos meses anteriores à eleição enquanto as outras forças políticas ainda discutiam os possíveis candidatos à presidência. No caso da direita tradicional representada pela coalizão Juntos pela Mudança, essa definição só veio mesmo nas primárias, quando Patricia Bullrich venceu o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta./Washington Post, AFP, EFE, com Carolina Marins

O libertário Javier Milei surgiu como uma terceira força política, virou o jogo e virou o protagonista da eleição, marcada para 22 de outubro. O deputado do pequeno partido Liberdade Avança era um desconhecido até ser eleito para Câmara em 2021, mas logo chamou a atenção de eleitores frustrados com a política e surpreendeu com o primeiro lugar nas primárias.

Javier Milei é a mais nova expressão dos outsiders que irromperam na política nos anos recentes. O economista de 51 anos, autodenominado anarcocapitalista, disse que iria acabar com a classe dominante, reduzir o governo e fechar o banco central, cuja política monetária ruim, segundo ele, “rouba” dinheiro dos argentinos por meio da inflação.

Javier Milei, do Liberdade Avança, desfila entre apoiadores. Foto: AP / Natacha Pisarenko

“Milei articula a raiva das pessoas melhor do que ninguém”, disse Lucas Romero, diretor da empresa de consultoria de Buenos Aires Synopsis. “Sua verbosidade contra a liderança política o ajuda a construir apoio baseado em resultados econômicos fracos na última década.”

As palavras fortes contra os políticos e a marca registrada do cabelo desordenado - que lhe rendeu comparações com o ex-premiê britânico Boris Johnson - conquistou um público que se viu representado em seu jeito mais próximo “do povo”.

Mas foi seu diploma de economista que lhe rendeu a confiança de parte da população argentina de que ele saberia resolver o problema da inflação que se aproxima dos 140%. Ainda que seus planos fossem vagos ou radicais, como acabar com o Banco Central ou dolarizar a economia - em um cenário de fuga de dólares. A lista inclui ainda o fim da educação gratuita e obrigatória, que substituiria por um sistema de vouchers; e uma gradual privatização do sistema de saúde.

Outras propostas foram mais indigestas para os eleitores. É o caso desregulamentação do mercado de armas, que criou ruídos explorados pelos adversários de Javier Milei na campanha.

O mesmo aconteceu com uma declaração sobre a venda órgãos. “Minha primeira propriedade é meu corpo. Por que não posso me livrar [de partes] do meu corpo? São 7.500 pessoas sofrendo, esperando por transplantes, alguma coisa não está indo bem. O que proponho é buscar mecanismos de mercado para resolver esse problema”, já defendeu.

Antes de chegar à política, Milei foi goleiro do clube de futebol argentino Chacarita Juniors, mas encerrou a carreira no começo dos anos 1990. Nascido no bairro portenho de Palermo, em 22 de outubro de 1970, Milei teve uma infância marcada por polêmicas em família. Ele mesmo reconhece que não se dava bem com a família, apenas com sua irmã, Karina Milei. Ele diz que ela é a pessoa que melhor o conhece e “a grande arquiteta” de seus acontecimentos políticos. Milei disse a diferentes meios de comunicação que, caso se torne presidente, ela desempenhará o papel de primeira-dama.

A ascensão do postulante a Casa Rosada começou em 2018 nos principais meios de comunicação argentinos, com a divulgação de seu discurso “liberal libertário”, como costuma chamar. Suas aparições no rádio e na televisão locais geraram polêmica, seja entre seus colegas economistas, jornalistas ou apresentadores.

O grande salto em sua carreira política veio em 2020, quando anunciou sua candidatura à presidência nas eleições de 2023. Esse passo abriu caminho para que seu partido, La Libertad Avanza, conquistasse duas cadeiras na Câmara dos Deputados no ano seguinte, ocupados por ele e por sua candidata à vice-presidência, Victoria Villarruel.

O movimento também serviu para que Milei fosse o único nome certa na disputa nos meses anteriores à eleição enquanto as outras forças políticas ainda discutiam os possíveis candidatos à presidência. No caso da direita tradicional representada pela coalizão Juntos pela Mudança, essa definição só veio mesmo nas primárias, quando Patricia Bullrich venceu o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta./Washington Post, AFP, EFE, com Carolina Marins

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.