Eleições no Uruguai terão 2º turno entre aliado de Mujica e governista


Candidato da esquerda, Yamandú Orsi, da Frente Ampla, enfrentará Álvaro Delgado, que é apoiado pelo atual presidente Luis Lacalle Pou

Por Redação
Atualização:

MONTEVIDÉU (URUGUAI) - Seguindo o que apontavam as projeções, o Uruguai confirmou que terá segundo turno nas eleições presidenciais. O candidato da Frente Ampla, Yamandú Orsi, apoiado pelo ex-presidente José “Pepe” Mujica, conquistou 43,94% dos votos e enfrentará o governista Álvaro Delgado, do Partido Nacional, apoiado pelo atual presidente Luis Lacalle Pou, que obteve 26,7%.

O resultado foi conhecido na madrugada desta segunda-feira, 28, quando por volta das 4h40 a apuração contava com 99,9% dos votos apurados. O sistema eleitoral uruguaio utiliza o voto impresso.

Dado que nenhum dos dois alcançou 50% dos votos, haverá segundo turno em 24 de novembro.

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O candidato da Frente Ampla, Yamandú Orsi, que enfrentará o nome da centro-direita Álvaro Delgado no segundo turn, no Uruguai Foto: Matilde Campodonico/AP

O pleito teve formalmente onze candidatos, mas só três despontaram entre os finalistas. Orsi, um professor de história de 57 anos, liderou as pesquisas durante toda a campanha eleitoral. Ao votar em Canelones, o departamento que governou por quase 10 anos, destacou a “saúde democrática” do Uruguai.

Seu adversário, Álvaro Delgado, é veterinário e tem 55 anos, foi secretário da presidência de Lacalle Pou durante todo o seu mandato.

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“Hoje começa a mudar o governo de alguma maneira”, disse o presidente Luis Lacalle Pou ao votar, mais cedo, prometendo uma transição “ordenada” e sem responder se assumirá a cadeira no Senado para a qual se candidata.

O governista Álvaro Delgado cumprimenta apoiadores após votar, neste domingo Foto: Natacha Pisarenko/AP

O terceiro na corrida foi o midiático advogado Andrés Ojeda, de 40 anos, do Partido Colorado, que se apresentou como uma alternativa à direita de Delgado e obteve 16% dos votos. Ele ganhou impulso com uma maneira pouco convencional de fazer política, pela qual é comparado ao presidente argentino, Javier Milei.

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Mujica afirma que este pode ter sido seu último voto

A segurança pública está no topo das preocupações dos uruguaios, um país com 3,4 milhões de habitantes, predominantemente agrícola, de alta renda per capita e baixos níveis de pobreza e desigualdade em relação aos vizinhos da região, mas afligido por um aumento da violência relacionada às drogas.

“Que (o próximo presidente) dê um pouco mais de empenho à segurança, não estamos tão mal, mas podemos estar melhores”, disse Juan Sunino, um comerciante de 65 anos.

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Aos 89 anos, Mujica se recupera de problemas decorrentes de um câncer de esôfago. Ele votou logo que os locais de votação foram abertos.

“Pode ser que seja o meu último voto”, disse, em cadeira de rodas e rodeado por câmeras de televisão. Questionado por jornalistas, apontou a segurança pública e o crescimento econômico como os principais desafios do próximo governo.

O ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica deposita voto na urna neste domingo, 27 Foto: Natacha Pisarenko/AP
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Além do presidente, deputados e senadores, os uruguaios votaram neste domingo em dois plebiscitos. O mais controverso, promovido pela central sindical única Pit-CNT com apoio de setores da Frente Ampla, propõe reduzir a idade mínima para aposentadoria de 65 para 60 anos e proibir os planos de pensão privados.

Os três principais candidatos presidenciais disseram que não votarão nele. Analistas alertam que essa emenda constitucional, que segundo o Pit-CNT custaria US$ 460 milhões de dólares por ano, poderia prejudicar as finanças do país. Seus detratores afirmam que o custo pode ser mais do que o dobro por ano.

O outro plebiscito, promovido pelo governo e rejeitado pela oposição, busca autorizar buscas policiais noturnas em residências. Tem o apoio de um pouco mais de 50%, segundo pesquisas./AFP

MONTEVIDÉU (URUGUAI) - Seguindo o que apontavam as projeções, o Uruguai confirmou que terá segundo turno nas eleições presidenciais. O candidato da Frente Ampla, Yamandú Orsi, apoiado pelo ex-presidente José “Pepe” Mujica, conquistou 43,94% dos votos e enfrentará o governista Álvaro Delgado, do Partido Nacional, apoiado pelo atual presidente Luis Lacalle Pou, que obteve 26,7%.

O resultado foi conhecido na madrugada desta segunda-feira, 28, quando por volta das 4h40 a apuração contava com 99,9% dos votos apurados. O sistema eleitoral uruguaio utiliza o voto impresso.

Dado que nenhum dos dois alcançou 50% dos votos, haverá segundo turno em 24 de novembro.

O candidato da Frente Ampla, Yamandú Orsi, que enfrentará o nome da centro-direita Álvaro Delgado no segundo turn, no Uruguai Foto: Matilde Campodonico/AP

O pleito teve formalmente onze candidatos, mas só três despontaram entre os finalistas. Orsi, um professor de história de 57 anos, liderou as pesquisas durante toda a campanha eleitoral. Ao votar em Canelones, o departamento que governou por quase 10 anos, destacou a “saúde democrática” do Uruguai.

Seu adversário, Álvaro Delgado, é veterinário e tem 55 anos, foi secretário da presidência de Lacalle Pou durante todo o seu mandato.

“Hoje começa a mudar o governo de alguma maneira”, disse o presidente Luis Lacalle Pou ao votar, mais cedo, prometendo uma transição “ordenada” e sem responder se assumirá a cadeira no Senado para a qual se candidata.

O governista Álvaro Delgado cumprimenta apoiadores após votar, neste domingo Foto: Natacha Pisarenko/AP

O terceiro na corrida foi o midiático advogado Andrés Ojeda, de 40 anos, do Partido Colorado, que se apresentou como uma alternativa à direita de Delgado e obteve 16% dos votos. Ele ganhou impulso com uma maneira pouco convencional de fazer política, pela qual é comparado ao presidente argentino, Javier Milei.

Mujica afirma que este pode ter sido seu último voto

A segurança pública está no topo das preocupações dos uruguaios, um país com 3,4 milhões de habitantes, predominantemente agrícola, de alta renda per capita e baixos níveis de pobreza e desigualdade em relação aos vizinhos da região, mas afligido por um aumento da violência relacionada às drogas.

“Que (o próximo presidente) dê um pouco mais de empenho à segurança, não estamos tão mal, mas podemos estar melhores”, disse Juan Sunino, um comerciante de 65 anos.

Aos 89 anos, Mujica se recupera de problemas decorrentes de um câncer de esôfago. Ele votou logo que os locais de votação foram abertos.

“Pode ser que seja o meu último voto”, disse, em cadeira de rodas e rodeado por câmeras de televisão. Questionado por jornalistas, apontou a segurança pública e o crescimento econômico como os principais desafios do próximo governo.

O ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica deposita voto na urna neste domingo, 27 Foto: Natacha Pisarenko/AP

Além do presidente, deputados e senadores, os uruguaios votaram neste domingo em dois plebiscitos. O mais controverso, promovido pela central sindical única Pit-CNT com apoio de setores da Frente Ampla, propõe reduzir a idade mínima para aposentadoria de 65 para 60 anos e proibir os planos de pensão privados.

Os três principais candidatos presidenciais disseram que não votarão nele. Analistas alertam que essa emenda constitucional, que segundo o Pit-CNT custaria US$ 460 milhões de dólares por ano, poderia prejudicar as finanças do país. Seus detratores afirmam que o custo pode ser mais do que o dobro por ano.

O outro plebiscito, promovido pelo governo e rejeitado pela oposição, busca autorizar buscas policiais noturnas em residências. Tem o apoio de um pouco mais de 50%, segundo pesquisas./AFP

MONTEVIDÉU (URUGUAI) - Seguindo o que apontavam as projeções, o Uruguai confirmou que terá segundo turno nas eleições presidenciais. O candidato da Frente Ampla, Yamandú Orsi, apoiado pelo ex-presidente José “Pepe” Mujica, conquistou 43,94% dos votos e enfrentará o governista Álvaro Delgado, do Partido Nacional, apoiado pelo atual presidente Luis Lacalle Pou, que obteve 26,7%.

O resultado foi conhecido na madrugada desta segunda-feira, 28, quando por volta das 4h40 a apuração contava com 99,9% dos votos apurados. O sistema eleitoral uruguaio utiliza o voto impresso.

Dado que nenhum dos dois alcançou 50% dos votos, haverá segundo turno em 24 de novembro.

O candidato da Frente Ampla, Yamandú Orsi, que enfrentará o nome da centro-direita Álvaro Delgado no segundo turn, no Uruguai Foto: Matilde Campodonico/AP

O pleito teve formalmente onze candidatos, mas só três despontaram entre os finalistas. Orsi, um professor de história de 57 anos, liderou as pesquisas durante toda a campanha eleitoral. Ao votar em Canelones, o departamento que governou por quase 10 anos, destacou a “saúde democrática” do Uruguai.

Seu adversário, Álvaro Delgado, é veterinário e tem 55 anos, foi secretário da presidência de Lacalle Pou durante todo o seu mandato.

“Hoje começa a mudar o governo de alguma maneira”, disse o presidente Luis Lacalle Pou ao votar, mais cedo, prometendo uma transição “ordenada” e sem responder se assumirá a cadeira no Senado para a qual se candidata.

O governista Álvaro Delgado cumprimenta apoiadores após votar, neste domingo Foto: Natacha Pisarenko/AP

O terceiro na corrida foi o midiático advogado Andrés Ojeda, de 40 anos, do Partido Colorado, que se apresentou como uma alternativa à direita de Delgado e obteve 16% dos votos. Ele ganhou impulso com uma maneira pouco convencional de fazer política, pela qual é comparado ao presidente argentino, Javier Milei.

Mujica afirma que este pode ter sido seu último voto

A segurança pública está no topo das preocupações dos uruguaios, um país com 3,4 milhões de habitantes, predominantemente agrícola, de alta renda per capita e baixos níveis de pobreza e desigualdade em relação aos vizinhos da região, mas afligido por um aumento da violência relacionada às drogas.

“Que (o próximo presidente) dê um pouco mais de empenho à segurança, não estamos tão mal, mas podemos estar melhores”, disse Juan Sunino, um comerciante de 65 anos.

Aos 89 anos, Mujica se recupera de problemas decorrentes de um câncer de esôfago. Ele votou logo que os locais de votação foram abertos.

“Pode ser que seja o meu último voto”, disse, em cadeira de rodas e rodeado por câmeras de televisão. Questionado por jornalistas, apontou a segurança pública e o crescimento econômico como os principais desafios do próximo governo.

O ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica deposita voto na urna neste domingo, 27 Foto: Natacha Pisarenko/AP

Além do presidente, deputados e senadores, os uruguaios votaram neste domingo em dois plebiscitos. O mais controverso, promovido pela central sindical única Pit-CNT com apoio de setores da Frente Ampla, propõe reduzir a idade mínima para aposentadoria de 65 para 60 anos e proibir os planos de pensão privados.

Os três principais candidatos presidenciais disseram que não votarão nele. Analistas alertam que essa emenda constitucional, que segundo o Pit-CNT custaria US$ 460 milhões de dólares por ano, poderia prejudicar as finanças do país. Seus detratores afirmam que o custo pode ser mais do que o dobro por ano.

O outro plebiscito, promovido pelo governo e rejeitado pela oposição, busca autorizar buscas policiais noturnas em residências. Tem o apoio de um pouco mais de 50%, segundo pesquisas./AFP

MONTEVIDÉU (URUGUAI) - Seguindo o que apontavam as projeções, o Uruguai confirmou que terá segundo turno nas eleições presidenciais. O candidato da Frente Ampla, Yamandú Orsi, apoiado pelo ex-presidente José “Pepe” Mujica, conquistou 43,94% dos votos e enfrentará o governista Álvaro Delgado, do Partido Nacional, apoiado pelo atual presidente Luis Lacalle Pou, que obteve 26,7%.

O resultado foi conhecido na madrugada desta segunda-feira, 28, quando por volta das 4h40 a apuração contava com 99,9% dos votos apurados. O sistema eleitoral uruguaio utiliza o voto impresso.

Dado que nenhum dos dois alcançou 50% dos votos, haverá segundo turno em 24 de novembro.

O candidato da Frente Ampla, Yamandú Orsi, que enfrentará o nome da centro-direita Álvaro Delgado no segundo turn, no Uruguai Foto: Matilde Campodonico/AP

O pleito teve formalmente onze candidatos, mas só três despontaram entre os finalistas. Orsi, um professor de história de 57 anos, liderou as pesquisas durante toda a campanha eleitoral. Ao votar em Canelones, o departamento que governou por quase 10 anos, destacou a “saúde democrática” do Uruguai.

Seu adversário, Álvaro Delgado, é veterinário e tem 55 anos, foi secretário da presidência de Lacalle Pou durante todo o seu mandato.

“Hoje começa a mudar o governo de alguma maneira”, disse o presidente Luis Lacalle Pou ao votar, mais cedo, prometendo uma transição “ordenada” e sem responder se assumirá a cadeira no Senado para a qual se candidata.

O governista Álvaro Delgado cumprimenta apoiadores após votar, neste domingo Foto: Natacha Pisarenko/AP

O terceiro na corrida foi o midiático advogado Andrés Ojeda, de 40 anos, do Partido Colorado, que se apresentou como uma alternativa à direita de Delgado e obteve 16% dos votos. Ele ganhou impulso com uma maneira pouco convencional de fazer política, pela qual é comparado ao presidente argentino, Javier Milei.

Mujica afirma que este pode ter sido seu último voto

A segurança pública está no topo das preocupações dos uruguaios, um país com 3,4 milhões de habitantes, predominantemente agrícola, de alta renda per capita e baixos níveis de pobreza e desigualdade em relação aos vizinhos da região, mas afligido por um aumento da violência relacionada às drogas.

“Que (o próximo presidente) dê um pouco mais de empenho à segurança, não estamos tão mal, mas podemos estar melhores”, disse Juan Sunino, um comerciante de 65 anos.

Aos 89 anos, Mujica se recupera de problemas decorrentes de um câncer de esôfago. Ele votou logo que os locais de votação foram abertos.

“Pode ser que seja o meu último voto”, disse, em cadeira de rodas e rodeado por câmeras de televisão. Questionado por jornalistas, apontou a segurança pública e o crescimento econômico como os principais desafios do próximo governo.

O ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica deposita voto na urna neste domingo, 27 Foto: Natacha Pisarenko/AP

Além do presidente, deputados e senadores, os uruguaios votaram neste domingo em dois plebiscitos. O mais controverso, promovido pela central sindical única Pit-CNT com apoio de setores da Frente Ampla, propõe reduzir a idade mínima para aposentadoria de 65 para 60 anos e proibir os planos de pensão privados.

Os três principais candidatos presidenciais disseram que não votarão nele. Analistas alertam que essa emenda constitucional, que segundo o Pit-CNT custaria US$ 460 milhões de dólares por ano, poderia prejudicar as finanças do país. Seus detratores afirmam que o custo pode ser mais do que o dobro por ano.

O outro plebiscito, promovido pelo governo e rejeitado pela oposição, busca autorizar buscas policiais noturnas em residências. Tem o apoio de um pouco mais de 50%, segundo pesquisas./AFP

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