Em cem anos, Argentina vai de potência mundial a mais de 30% de pobreza


Entenda quais motivos ocorridos no século XX levaram a Argentina a uma das maiores crises política e econômica de sua história

Por Redação

Poucos viveram para contar a história, mas a Argentina já foi um dos países mais ricos do mundo. A bonança ocorreu na década de 20 do século passado, quando os argentinos eram apenas 8 milhões e tinham a sexta maior economia do planeta.

O impulso veio após a 1.ª Guerra, com o avanço da tecnologia de refrigeração. A Argentina cresceu à base da exportação de carne e grãos, servindo de fornecedora para países europeus no pós-guerra. 

População manifesta em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires para pressionar deputados para aprovação de projeto de lei de emergência alimentar Foto: Agustin Marcarian/Reuters
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A recessão econômica originária da crise de 1929, seguida dos choques do petróleo na década de 30 e da ascensão do protecionismo peronista e de bem-estar social assistencialista, nos anos 40, iniciou o processo de deterioração da economia argentina. 

O que seria determinante para a situação deficitária encontrada no fim do século XX é a sucessão de golpes militares, a partir da década de 50, que acabaram consolidando no período da ditadura militar, nos anos 70 e início dos anos 80.

Após a democratização, o governo argentino sempre teve dificuldade em adotar políticas de austeridade que se chocavam contra uma sociedade corporativa e um Estado de bem-estar social. 

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A paridade artificial entre o peso argentino e o dólar, na década de 90, trouxe certa prosperidade a princípio, camuflando o aumento da inflação e facilitando privatizações. A alta dos gastos públicos em conjunto com a paridade do dólar proporcionaram as importações e fragilizaram a produção nacional.

O auge da crise consolidou-se com o aumento dos gastos desenfreados e a recessão econômica, levando a Argentina a declarar o maior calote da história em 2001, avaliado em US$ 102 bilhões. 

No mesmo ano, para tentar manter regularidade nos cofres públicos, o governo implementou a política do "corralito", estabelecendo limites de saques de banco à população, que também deveriam ser feitos gradualmente. A medida até levou a mortes.

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Foi nesse contexto que foi aprovada a lei de Emergência Alimentar e Nutrição, no ano seguinte, para que fosse estipulado anualmente um orçamento a ser destinado envio de alimentos a refeitórios comunitários, garantindo o acesso a alimentação regular à população mais carente.

A lei foi suspensa em 2016, e teve seu retorno aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana. Agora, aguarda o aval do Senado Federal.

Ao assumir em 2015, o presidente Mauricio Macri prometeu a adoção gradual de medidas para melhorar a economia argentina, o que levou o país a aprofundar sua crise econômica. A inflação registrou 4% no mês de agosto, e 32% da população está no nível da pobreza. 

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Medidas como o aumento do salário mínimo e isenção de impostos foram utilizados por Macri após o resultado das primárias das eleições presidenciais, em agosto, que apontam sua derrota com larga vantagem para o candidato kirchnerista Alberto Fernández, o que gerou receio dos investidores e agravou a recessão no país. Sob a tentativa de ganhar popularidade e movimentar a moeda, o conservador tenta uma reeleição, pouco provável. 

Poucos viveram para contar a história, mas a Argentina já foi um dos países mais ricos do mundo. A bonança ocorreu na década de 20 do século passado, quando os argentinos eram apenas 8 milhões e tinham a sexta maior economia do planeta.

O impulso veio após a 1.ª Guerra, com o avanço da tecnologia de refrigeração. A Argentina cresceu à base da exportação de carne e grãos, servindo de fornecedora para países europeus no pós-guerra. 

População manifesta em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires para pressionar deputados para aprovação de projeto de lei de emergência alimentar Foto: Agustin Marcarian/Reuters

A recessão econômica originária da crise de 1929, seguida dos choques do petróleo na década de 30 e da ascensão do protecionismo peronista e de bem-estar social assistencialista, nos anos 40, iniciou o processo de deterioração da economia argentina. 

O que seria determinante para a situação deficitária encontrada no fim do século XX é a sucessão de golpes militares, a partir da década de 50, que acabaram consolidando no período da ditadura militar, nos anos 70 e início dos anos 80.

Após a democratização, o governo argentino sempre teve dificuldade em adotar políticas de austeridade que se chocavam contra uma sociedade corporativa e um Estado de bem-estar social. 

A paridade artificial entre o peso argentino e o dólar, na década de 90, trouxe certa prosperidade a princípio, camuflando o aumento da inflação e facilitando privatizações. A alta dos gastos públicos em conjunto com a paridade do dólar proporcionaram as importações e fragilizaram a produção nacional.

O auge da crise consolidou-se com o aumento dos gastos desenfreados e a recessão econômica, levando a Argentina a declarar o maior calote da história em 2001, avaliado em US$ 102 bilhões. 

No mesmo ano, para tentar manter regularidade nos cofres públicos, o governo implementou a política do "corralito", estabelecendo limites de saques de banco à população, que também deveriam ser feitos gradualmente. A medida até levou a mortes.

Foi nesse contexto que foi aprovada a lei de Emergência Alimentar e Nutrição, no ano seguinte, para que fosse estipulado anualmente um orçamento a ser destinado envio de alimentos a refeitórios comunitários, garantindo o acesso a alimentação regular à população mais carente.

A lei foi suspensa em 2016, e teve seu retorno aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana. Agora, aguarda o aval do Senado Federal.

Ao assumir em 2015, o presidente Mauricio Macri prometeu a adoção gradual de medidas para melhorar a economia argentina, o que levou o país a aprofundar sua crise econômica. A inflação registrou 4% no mês de agosto, e 32% da população está no nível da pobreza. 

Medidas como o aumento do salário mínimo e isenção de impostos foram utilizados por Macri após o resultado das primárias das eleições presidenciais, em agosto, que apontam sua derrota com larga vantagem para o candidato kirchnerista Alberto Fernández, o que gerou receio dos investidores e agravou a recessão no país. Sob a tentativa de ganhar popularidade e movimentar a moeda, o conservador tenta uma reeleição, pouco provável. 

Poucos viveram para contar a história, mas a Argentina já foi um dos países mais ricos do mundo. A bonança ocorreu na década de 20 do século passado, quando os argentinos eram apenas 8 milhões e tinham a sexta maior economia do planeta.

O impulso veio após a 1.ª Guerra, com o avanço da tecnologia de refrigeração. A Argentina cresceu à base da exportação de carne e grãos, servindo de fornecedora para países europeus no pós-guerra. 

População manifesta em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires para pressionar deputados para aprovação de projeto de lei de emergência alimentar Foto: Agustin Marcarian/Reuters

A recessão econômica originária da crise de 1929, seguida dos choques do petróleo na década de 30 e da ascensão do protecionismo peronista e de bem-estar social assistencialista, nos anos 40, iniciou o processo de deterioração da economia argentina. 

O que seria determinante para a situação deficitária encontrada no fim do século XX é a sucessão de golpes militares, a partir da década de 50, que acabaram consolidando no período da ditadura militar, nos anos 70 e início dos anos 80.

Após a democratização, o governo argentino sempre teve dificuldade em adotar políticas de austeridade que se chocavam contra uma sociedade corporativa e um Estado de bem-estar social. 

A paridade artificial entre o peso argentino e o dólar, na década de 90, trouxe certa prosperidade a princípio, camuflando o aumento da inflação e facilitando privatizações. A alta dos gastos públicos em conjunto com a paridade do dólar proporcionaram as importações e fragilizaram a produção nacional.

O auge da crise consolidou-se com o aumento dos gastos desenfreados e a recessão econômica, levando a Argentina a declarar o maior calote da história em 2001, avaliado em US$ 102 bilhões. 

No mesmo ano, para tentar manter regularidade nos cofres públicos, o governo implementou a política do "corralito", estabelecendo limites de saques de banco à população, que também deveriam ser feitos gradualmente. A medida até levou a mortes.

Foi nesse contexto que foi aprovada a lei de Emergência Alimentar e Nutrição, no ano seguinte, para que fosse estipulado anualmente um orçamento a ser destinado envio de alimentos a refeitórios comunitários, garantindo o acesso a alimentação regular à população mais carente.

A lei foi suspensa em 2016, e teve seu retorno aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana. Agora, aguarda o aval do Senado Federal.

Ao assumir em 2015, o presidente Mauricio Macri prometeu a adoção gradual de medidas para melhorar a economia argentina, o que levou o país a aprofundar sua crise econômica. A inflação registrou 4% no mês de agosto, e 32% da população está no nível da pobreza. 

Medidas como o aumento do salário mínimo e isenção de impostos foram utilizados por Macri após o resultado das primárias das eleições presidenciais, em agosto, que apontam sua derrota com larga vantagem para o candidato kirchnerista Alberto Fernández, o que gerou receio dos investidores e agravou a recessão no país. Sob a tentativa de ganhar popularidade e movimentar a moeda, o conservador tenta uma reeleição, pouco provável. 

Poucos viveram para contar a história, mas a Argentina já foi um dos países mais ricos do mundo. A bonança ocorreu na década de 20 do século passado, quando os argentinos eram apenas 8 milhões e tinham a sexta maior economia do planeta.

O impulso veio após a 1.ª Guerra, com o avanço da tecnologia de refrigeração. A Argentina cresceu à base da exportação de carne e grãos, servindo de fornecedora para países europeus no pós-guerra. 

População manifesta em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires para pressionar deputados para aprovação de projeto de lei de emergência alimentar Foto: Agustin Marcarian/Reuters

A recessão econômica originária da crise de 1929, seguida dos choques do petróleo na década de 30 e da ascensão do protecionismo peronista e de bem-estar social assistencialista, nos anos 40, iniciou o processo de deterioração da economia argentina. 

O que seria determinante para a situação deficitária encontrada no fim do século XX é a sucessão de golpes militares, a partir da década de 50, que acabaram consolidando no período da ditadura militar, nos anos 70 e início dos anos 80.

Após a democratização, o governo argentino sempre teve dificuldade em adotar políticas de austeridade que se chocavam contra uma sociedade corporativa e um Estado de bem-estar social. 

A paridade artificial entre o peso argentino e o dólar, na década de 90, trouxe certa prosperidade a princípio, camuflando o aumento da inflação e facilitando privatizações. A alta dos gastos públicos em conjunto com a paridade do dólar proporcionaram as importações e fragilizaram a produção nacional.

O auge da crise consolidou-se com o aumento dos gastos desenfreados e a recessão econômica, levando a Argentina a declarar o maior calote da história em 2001, avaliado em US$ 102 bilhões. 

No mesmo ano, para tentar manter regularidade nos cofres públicos, o governo implementou a política do "corralito", estabelecendo limites de saques de banco à população, que também deveriam ser feitos gradualmente. A medida até levou a mortes.

Foi nesse contexto que foi aprovada a lei de Emergência Alimentar e Nutrição, no ano seguinte, para que fosse estipulado anualmente um orçamento a ser destinado envio de alimentos a refeitórios comunitários, garantindo o acesso a alimentação regular à população mais carente.

A lei foi suspensa em 2016, e teve seu retorno aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana. Agora, aguarda o aval do Senado Federal.

Ao assumir em 2015, o presidente Mauricio Macri prometeu a adoção gradual de medidas para melhorar a economia argentina, o que levou o país a aprofundar sua crise econômica. A inflação registrou 4% no mês de agosto, e 32% da população está no nível da pobreza. 

Medidas como o aumento do salário mínimo e isenção de impostos foram utilizados por Macri após o resultado das primárias das eleições presidenciais, em agosto, que apontam sua derrota com larga vantagem para o candidato kirchnerista Alberto Fernández, o que gerou receio dos investidores e agravou a recessão no país. Sob a tentativa de ganhar popularidade e movimentar a moeda, o conservador tenta uma reeleição, pouco provável. 

Poucos viveram para contar a história, mas a Argentina já foi um dos países mais ricos do mundo. A bonança ocorreu na década de 20 do século passado, quando os argentinos eram apenas 8 milhões e tinham a sexta maior economia do planeta.

O impulso veio após a 1.ª Guerra, com o avanço da tecnologia de refrigeração. A Argentina cresceu à base da exportação de carne e grãos, servindo de fornecedora para países europeus no pós-guerra. 

População manifesta em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires para pressionar deputados para aprovação de projeto de lei de emergência alimentar Foto: Agustin Marcarian/Reuters

A recessão econômica originária da crise de 1929, seguida dos choques do petróleo na década de 30 e da ascensão do protecionismo peronista e de bem-estar social assistencialista, nos anos 40, iniciou o processo de deterioração da economia argentina. 

O que seria determinante para a situação deficitária encontrada no fim do século XX é a sucessão de golpes militares, a partir da década de 50, que acabaram consolidando no período da ditadura militar, nos anos 70 e início dos anos 80.

Após a democratização, o governo argentino sempre teve dificuldade em adotar políticas de austeridade que se chocavam contra uma sociedade corporativa e um Estado de bem-estar social. 

A paridade artificial entre o peso argentino e o dólar, na década de 90, trouxe certa prosperidade a princípio, camuflando o aumento da inflação e facilitando privatizações. A alta dos gastos públicos em conjunto com a paridade do dólar proporcionaram as importações e fragilizaram a produção nacional.

O auge da crise consolidou-se com o aumento dos gastos desenfreados e a recessão econômica, levando a Argentina a declarar o maior calote da história em 2001, avaliado em US$ 102 bilhões. 

No mesmo ano, para tentar manter regularidade nos cofres públicos, o governo implementou a política do "corralito", estabelecendo limites de saques de banco à população, que também deveriam ser feitos gradualmente. A medida até levou a mortes.

Foi nesse contexto que foi aprovada a lei de Emergência Alimentar e Nutrição, no ano seguinte, para que fosse estipulado anualmente um orçamento a ser destinado envio de alimentos a refeitórios comunitários, garantindo o acesso a alimentação regular à população mais carente.

A lei foi suspensa em 2016, e teve seu retorno aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana. Agora, aguarda o aval do Senado Federal.

Ao assumir em 2015, o presidente Mauricio Macri prometeu a adoção gradual de medidas para melhorar a economia argentina, o que levou o país a aprofundar sua crise econômica. A inflação registrou 4% no mês de agosto, e 32% da população está no nível da pobreza. 

Medidas como o aumento do salário mínimo e isenção de impostos foram utilizados por Macri após o resultado das primárias das eleições presidenciais, em agosto, que apontam sua derrota com larga vantagem para o candidato kirchnerista Alberto Fernández, o que gerou receio dos investidores e agravou a recessão no país. Sob a tentativa de ganhar popularidade e movimentar a moeda, o conservador tenta uma reeleição, pouco provável. 

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